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História Love in Darkness - O sacríficio de Andrômeda


Escrita por: pqplaris

Capítulo 17 - O sacríficio de Andrômeda


Draco a olhava chocado, ficava vermelha a cada segundo. Ginny cautelosa com a reação do namorado foi até a amiga e a abraçou á parabenizando.
   - Você só pode ter enlouquecido... - Draco disse rindo. - Não sei se te mato ou se deixo pra tia Bella.
      Ele andava de um lado para outro, enquanto ria, mas parou ao ver as lágrimas que caiam do rosto dela. Ele suspirou indo abraçar a prima que chorou mais ainda no abraço dele.
   - Calma, Herms... Vai ficar tudo bem.
   - Não, Draco, não vai. Eu não posso estar gravida, não agora... Eu nem terminei Hogwarts, temos uma guerra pela frente ... Estamos ferrados.
   - Vamos voltar para Hogwarts, e você vai ficar bem. Hogwarts é segura. - Ginny disse.
   - Não ousem dizer uma palavra há ninguém. Principalmente a Tom e minha mãe, pelo menos até tomarmos o ministério... Nem ao menos temos certeza.
   - Mas Herms ...
   - Não Draco, não tem mas. Tom vai querer me impedir de lutar e eu não vou ficar aqui sentada tomando chá com tia Cissa enquanto vocês se arriscam lá fora.
   - Mas Herms, é perigoso. Você é um dos principais alvos deles. - Draco contestou.
   - Eu sei me cuidar Draco.- Ela disse saindo do quarto.
      Ao descer as escadas ela viu Bella, Narcisa e Andrômeda rindo e conversando sentadas no sofá. Ela revirou os olhos e ignorou o olhar de censura da mãe, indo para os jardins da mansão.
   -Não foi com a cara de sua tia Andrômeda ? - Ela se virou e viu seu pai sorrindo para ela, caminhando lentamente em sua direção.
   - Não acho que ela seja confiável.
   - Você protege Draco demais Hermione.
   - Ele é meu primo, e não se esqueça de que ele matou Tonks para me proteger.
   - Será uma ótima mãe. - Ela olhou para ele surpresa. - Eu estava passando e não pude deixar de ouvir, querida.
   - Não conte.
   - Eles tem direito de saber Hermione.
   - Só até tomarmos o ministério.
   - Você se parece mais com sua mãe do que imagina. - Ele disse sorrindo e ela suspirou, revirando os olhos.
   - Eu sei, eu sei, ja me falaram isso. Vai contar a eles ?
   - Não, mas quero que tenha cuidado. Não se arrisque a toa.
   - Não irei. - Hermione sorriu para ele e o abraçou. - Obrigada pai.
   - Não faça eu me arrepender.

As semanas se passaram sem que Hermione contasse á ninguém. Estavam no final de julho. Faltavam algumas horas para Harry Potter fazer 17 anos e eles tentariam captura-lo.
      Narcisa estava em cima da sobrinha, desconfiada, pois havia notado que o apetite dela havia aumentado e que ela saiá algumas vezes acompanhada de Ginny para ir ao banheiro.
   - Eu sei o que está escondendo Hermione. - Ela disse entrando no quarto da sobrinha que se preparava para o ataque a Potter. - Não pode ir com eles, é perigoso.
   - Eu não estou escondendo nada tia Cissa. - Ela disse lentamente, enquanto olhava para a tia.
   - Não perca seu tempo mentindo para mim.
   - E não me faça te azarar se tentar contar a alguém.
   - Por Salazar, Hermione ! Não acredito que vai atrás de Potter assim...
   - Gravidez não é doença, e eu sei que sou mais parecida com minha mãe do que eu imagino antes que diga.
      Narcisa sorriu para a sobrinha mal humorada, lembrando-se da época que ela e Bella estavam grávidas.
   - Sabe que é perigoso querida.
   - Não pretendo me jogar na frente de um feitiço, tia Cissa. Eu sei me cuidar.
   - Andrômeda vai com vocês.
   - Era só o que me faltava. Agora que vou mesmo, Draco estará lá, não vou deixa-lo com aquela traidora do sangue. - Hermione resmungou.
   - Você e Draco são dois cabeças dura. Dromeda não vai nos trair.
   - Como podem saber ?
   - Somos a única família que resta a ela. Nymphadora e o trouxa estão mortos. Dê uma chance a ela Hermione, por favor.
   - Eu vou fazer o possível tia Cissa. Mas não me peça para confiar nela.
      Narcisa assentiu, agradecendo com o olhar. E saiu do quarto, deixando Hermione sozinha com seus pensamentos.
      Ela pegou a varinha enegrescendo seus cabelos mais uma vez. Se olhou no espelho, eles estavam soltos e os cachos revoltosos, a capa negra fazia contraste com sua pele branca. Ela achava incrível o quão parecida com Bellatrix ela ficava com seus cabelos pretos. Ela sorriu, decidindo os deixar assim permanentemente.
      Assim que chegou no andar de baixo viu Tom, dando as últimas ordem. Os informantes que tinha na Ordem da Fênix haviam dito que esta noite, quando o rastreador de Potter parace de funcionar a Ordem o tiraria da casa dos tios. Ela caminhou até Tom que ao ve-la dispensou os comensais e sorriu para ela.
   - Devo dizer que está linda com os cabelos negros Srta. Lestrange.
   - Muito obrigada Sr. Riddle - Ela disse rindo.
      Tom a beijou, e ela se sentiu segura nos braços dele. Assim que se separaram ela viu Draco a olhando torto. Sabia que ele não concordava em ela esconder a gravidez e se expor ao perigo, mas ela não podia ficar esperando em casa. Hermione olhou no relógio e faltava apenas uma hora para meia noite.
      Draco deu uma vassoura a Hermione, e eles se prepararam a sair. Tom deu um ultímo beijo em Hermione e se afastou se transfigurando na fumaça negra e saindo a frente.
   - Odeio voar nessa coisa - Ela resmungou. E viu Draco e Ginny rir.
   - VAMOS - Bella gritou e eles subiram na vassoura, a caminho da casa dos Dursley.

      Os comensais atacaram assim que a Ordem subiu no céu. Haviam sete Potter's mais eles já sabiam que o verdadeiro era o que estava junto de Hagrid. Hermione duelava com Lupin, odiava voar, mas tinha que admitir que era mais facíl desviar dos feitiços.
      Ela viu o verdadeiro Potter tentando derrubar sua mãe da vassoura, e deixou Lupin para trás, duelando com Potter enquanto Tom não aparecia.
   - OLA LESTRANGE.
   - POTTER.
   - O QUE FIZERAM COM ANDRÔMEDA ? MALDIÇÃO IMPERIUS ?
   - ACHO QUE ELA NÃO AGUENTOU ATURAR VOCÊ POTTERZINHO.
      Ela olhou para trás e viu a mãe duelando com Lupin. Tudo aconteceu rápido demais. Moody ergueu a varinha para Bellatrix, Hermione gritou ao ouvir o ex-auror pronunciar a maldição da morte. Em um segundo o feitiço passou por Hermione atingindo, não Bellatrix, mas sim Andrômeda que havia se jogado na frente da irmã.
   - NÃÃÃÃO! - Bella gritou, largando a vassoura e se transfigurando na fumaça negra, descendo atrás do corpo de Andrômeda que havia caido.
      Hermione procurou Draco que olhava para direção em que a Bella havia ido horrorizado. Ao encontrar o olhar de Hermione ele assentiu para ela, e os dois voaram até Moody o encurralando.
   - AVADA KEDAVRA - Hermione berrou e sorriu com satisfação ao ver o corpo do ex-auror cair da vassoura.
      O "Potter" que estava com ele, lançou feitiços mudos na direção dela, mais ela bloqueou todos. Ao seu lado Ginny duelava com outro "Potter". Olhou para Draco a tempo de ver ele matar a coruja do Potter e Tom aparecer.
   - VAMOS ATRÁS DA TIA BELLA. - Draco gritou, fazendo Hermione parar e voltar na direção onde a mãe havia ido.
      Voaram por algum tempo, até verem Bella jogada ao chão, chorando desesperada e abraçada ao corpo de Andrômeda.
   - Me perdoa Dromeda. - Bella dizia. - Me perdoa por não te deixar voltar. Eu sinto tanto, irmã. Era meu papel lhe proteger. Proteger você e Cissa. Não ao contrário.
      Draco e Hermione se entreolharam sem saber o que fazer ou dizer. A culpa por não ter confiado nela estava clara no rosto de ambos, pois naquela noite Andrômeda havia dado a vida, pela irmã.
   - Mãe, vamos. - Hermione disse. - Vamos leva-la para casa. Vamos mãe, antes que a Ordem nos ache aqui.
   - Vão vocês. Me deixem ficar com Dromeda.
   - NÃO! - Hermione arfou, ao entender o que Bella dizia. - Eu preciso de você, mãe.
   - Você ja cresceu princesa. Eu não pude cuidar de Andrômeda, nem de Narcisa, nem mesmo de você.
   - Cuide do seu neto então.
      Bellatrix levantou os olhos cheio de lagrimas para Hermione. Ao contrário da bronca que esperava, ela viu Bella a abraçar e chorar ainda mais. Draco encarou as duas incrédulas.
   - Vamos embora mãe, por favor. - Bella assentiu.
      Draco pegou o corpo de Andrômeda no colo e aparatou, seguido por Bella e Hermione.

Ao ouvir a agitação do lado de fora, Narcisa correu para ver o que acontecia. Ao abrir a porta viu Draco carregando um corpo e Bellatrix chorando, agarrada a Hermione. Quando viu que era a irma Narcisa, correu até Bellatrix a abraçando.
   - A culpa foi minha Cissa. Ela morreu para me salvar.
   - Não foi sua culpa Bella. Foi o jeito dela de demonstrar que a família ainda era importante e que voltou para nós. Não se culpe, irma.
      Hermione chorava no peito de Draco. A culpa a consumia. Tonks havia morrido por culpa dela, e agora Andrômeda havia dado a vida por sua mãe.
   - Calma, Herms - Draco disse tentando acalma-la.
   - Hermione... - Tom a chamou, não havia visto o que tinha acontecido a Andrômeda e ficou confuso ao chegar e ver os quatro chorando e Andrômeda morta.
      Ao ouvir a voz dele, Hermione correu para abraça-lo, se soltando de Draco. Novamente a sensação de segurança chegou até ela.
   - O que aconteceu ?
   - Moody. Ele ia matar tia Bella. Ela estava duelando com Lupin e não o tinha visto. Eu estava longe e não conseguiria chegar a tempo, Hermione estava com o Potter e gritou ao ver Moody erguer a varinha, Andrômeda ouviu e como estava perto da Tia Bella ela se jogou na frente da maldição. - Draco respondeu, ao ver que nem Bellatrix nem Hermione falariam algo.
   - Está tudo bem, meu amor - Tom disse. - Eu estou aqui agora.
   - Não esta nada bem Tom. - Hermione suspirou, secou as lágrimas e olhou para Tom. - Precisamos conversar.

Hermione e Tom entraram no escritório. Ele se sentou de frente para ela e gesticulou para ela se sentar, porém ela se manteve em pé.
   - Eu estou grávida - Ela disse lentamente.
      Tom nada disse apenas continua a olha-la com uma sobrancelha erguida.
   - É isso que vem me escondendo durante todo esse tempo ? Por isso anda estranha e usando a oclumencia contra mim ?
   - Desde quando tenta entrar em minha cabeça ?
   - Não mude o assunto da conversa.
   - Não estou mudando.
   - Sente-se. - Ela mandou.
   - Não me trate como se eu fosse um de seus comensais. - Ela disse ríspida.
   - A marca negra em seu braço diz ao contrário.
      Hermione riu, e virou as costas para ele. Estava irritada, furiosa para dizer a verdade. Se perguntassem a ela o por que, ela não saberia responder. Ela concluiu que fossem os hormônios mexendo com ela.
   - Desde quando sabia ?
   - Desde que voltamos do funeral de Dumbledore. - Ela disse virando-se para ele.
   - E ainda vem se colocando em perigo como essa noite, duelando com a Ordem.
   - Gravidez não é doença.
   - Eu sei, mas a partir de hoje você não sairá mas em nenhuma missão.
   - E quem vai me impedir ? - Ela disse arqueando as sobrancelhas.
   - Eu. - Ele disse enquanto ela ria e virava as costas para ele mas uma vez. - É MEU FILHO TAMBÉM HERMIONE, NÃO VOU DEIXAR VOCÊ O COLOCA-LO EM PERIGO.
   - NÃO OUSE INSINUAR QUE EU COLOCARIA A VIDA DO MEU PRÓPRIO FILHO EM RISCO. - Ela berrou se virando para ele. Hermione respirou fundo, lutando para se acalmar. - Acabamos aqui, se me da licença Milord.
   - Hermione, volte aqui. - Ele disse se levantando e indo atrás dela. - Não vire as costas para mim.
      Ela o ignorou, passando direto por todos que observavam Hermione saindo com uma expressão furiosa e Tom indo atrás dela.
   - Não venha atrás de mim - Ela disse para Draco que fez menção de segui-la.
   - HERMIONE VOLTE AQUI - Tom gritou, mas ela o ignorou aparatando assim que saiu da Mansão.

      Ela aparatou em frente ao Caldeirão Furado, entrando e pedindo uma dose de firewhisky. Ela estava furiosa com Tom. Sabia que tinha exagerado um pouco, mas o fato de ter sido tratada como uma comensal qualquer a deixou furiosa.
   - Vê mais uma dose para mim e minha amiga aqui. - Ela ouviu uma voz conhecida e ao se virar deu de cara com Theodore Nott sorrindo para ela. - Não comprimenta mais os amigos Hermione ?
   - Theo. - Ela disse sorrindo. - Não havia lhe visto.
   - Onde está Draco ? Ele está sempre com você.
   - Está com Ginny, em casa. Eu precisava de uma bebida.
   - Problemas no paraíso ? - Ele disse debochado.
   - Parece que sim. - Ela disse, virando todo o conteúdo de seu copo.
      As horas passaram voando, e eles continuavam bebendo e conversando. Difícil ver quem estava mais bebâdo, Theo ou Hermione. Ela olhou para o garoto a sua frente, se lembrando do que Draco havia lhe contado.
      Hermione observou que Theo era muito bonito, e tinha um sorriso encantador. Sem pensar muito no depois, ou se o ato haveria consequencias, ela beijou Theo que mesmo surpreso correspondeu o beijo.
      Logo os dois ja haviam pedido um quarto, e estavam tirando as roupas um do outro. Theo ao contrário de Tom não era nada carinhoso o que deixava Hermione mais excitada. Ela riu quando ele desabotoou o sutiã dela e a jogou na cama com certa violência, subindo em cima dela e a beijando.
      As mãos de Hermione abriram o zíper da calça de Theo, que gemeu ao sentir a mão da morena se fechar em seu membro. Ele se livrou da calça e deu atenção aos seios dela que gemia conforme ele ia sugando e mordiscando a ponta de seus mamilos.
      Theo trilhou uma trilha de beijos até a intimidade da garota que gemeu alto quando a lingua dele tocou seu clitóris. Ele abocanhou a intimidade dela enquanto a penetrava com dois de seus dedos logo colocando um terceiro a levando a um orgasmo.
      Hermione o virou, se colocando por cima dele, ambos se olhavam com certa luxuria enquanto ela levava seu membro a sua boca. Theo prendeu seus dedos no cabelo de Hermione, a puxando para um beijo quando estava perto de chegar ao seu ápice.
      Sem interromper o beijo ele a penetrou rapido e com força, a fazendo gemer de prazer. Hermione rebolava em seu colo o deixando cada vez mais excitado, o que o fazia estocar ainda mais fundo dentro dela. Não aguentando mais segurar ela chegou ao seu ápice, sendo seguida por ele segundos depois.
      Exaustos de tanto prazer, os dois continuaram deitados um do lado do outro até adormecerem ali, juntos.



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