História Love in Medicine - Capitulo 53

POV. DEBORA

Assim que Pierre e a Carol sai de nossas vistas fomos ver o Marcos. Chegamos lá e dava pra ver que o vírus já estava começando a fazer efeito. Pode de trás da janela ele nos lançou um sorriso triste.

-Tudo bem ai meninas?-diz ele.

-Eu que pergunto? Como vai a vida ai no confinamento?-diz Lety em tom de brincadeira e ele ri.

-É da pra levar-diz ele- E a Carol?-pergunta.

-Ta com o Pierre, foi comer alguma coisa-diz Annie.

-Ah sim- diz ele, mas deu pra perceber a tristeza ao perceber que ela não estava ali conosco.

-Daniel já  trouxe os resultados?-pergunto.

-Ainda não- diz ele pegando a prancheta- mas preciso que uma de vocês levem isso para o Daniel no laboratório, acho que descobri umas coisas- diz ele mexendo no tablet.-Já mandei no email de vocês-diz ele, mas ao virar para nós ele quase cai.

-Marcos porque você não esta deitado?-pergunto preocupada.

-Perderia muito tempo deitado, aqui tenho mais utilidade-diz ele.

-Vai pra deitar um pouco pra descansar-digo- estamos todas aqui já, não precisa se forçar.

-Sim eu preciso-dizia ele.

-Você vai sim ou eu vou ter que ir ai dentro e te colocar pra dormir?-diz l a Lety já se preparando pra  sair.

-ta bom mandonas to indo já- diz ele indo em direção a uma maca que tinha ali.

-Bom acho que vou ir lá ver o Daniel e as pesquisas- diz Annie.

-  eu vou dar uma olhada nos meus pacientes e na minha irma, já que me encontro com você no laboratório- digo a Annie.

-Eu vou ficar aqui de babá dele- diz lety sentando numa cadeira que tinha ali- Qualquer coisa me chamem-diz ela.

Assim que saímos da ala de isolamento seguimos juntas ate a metade do corredor. Annie anda em silencio, mas pude perceber que algo estava errado. Ela estava tensa demais.

- Annie?- a chamo e ela se vira pera mim-Tudo bem?-pergunto.

-Não, não ta tudo bem- diz ela se segurando pra chorar- Eu não quero perder ele, eu quero achar logo achar uma cura ou um antídoto pra esse vírus. Quero ver ele e a Carol juntos, mesmo os dois sendo cabeças duras - diz ela rindo.

-Eu também quero, vou rapidinho olhar eles e já que eu te encontro no laboratório  ta bom- digo saindo as pressas.

Entro nos quartos dos meus pacientes verifico que estão todos bem, vou andando pelo corredor ate entrar no quarto da minha irmã. O namorado da minha irma estava ao lado dela, e o Mark  e o Adam estavam falando algum procedimento. Provavelmente nenhum deles sabiam ainda da situação, já que ambos estavam no andar da maternidade que ficava a no 4º andar do hospital.

-Deby- diz Ale  quando me vê e sorri- Querido deixa eu te apresentar essa é a minha irma Débora, e Débora esse é meu  namorado Lucas-diz ela sorrindo olhando pra ele.

-Prazer- diz ele estendendo a mao- Ouvir falar muito de você-diz ele.

-Espero que bem- digo sorrindo- Bom eu só vim aqui ver como você estava e já estou saindo- então eu olho pro Mark pra me acompanhar- Foi bom te conhecer Lucas- digo sorrindo ao ver os dois felizes.

-O que houve?-pergunta Mark preocupado ao olhar minha expressão, como suspeitei a maioria ainda não sabe do ocorrido.

-Tenho que te avisar sobre uma coisa- digo e ele já me olha preocupado- Temos uma paciente que esta com algum tipo de vírus contagioso, muitas pessoas do outro hospital se encontra infectado e muitas outras já morreram-digo tristemente- e uma dessas pessoas é o Marcos, então estou te alertando para tomar cuidado quando for descer para ajudar.

-Nossa amor- diz ele me abraçando- eu sinto muito pelo Marcos,  eu quero ajudar no que  for ...-somos interrompidos pelo barulho dos nossos bips.-Bom acho que temos uma reunião.- então ele entrelaça nossos dedos  e seguimos em frente.

Assim que chegamos observos os rostos conhecidos e não conhecidos. Pude perceber que falta três pessoas conhecidas para essa reunião. Carol, Pierre e Lety me viram e se aproximaram. Será que a Annie ainda esta com o Daniel.

-Como a maioria sabe, temos uma paciente que é portadora de um vírus muito raro.  Esse vírus também conhecido como Vírus Marburg. Ninguém ainda sabe como surgiu, mas alguns sintomas já podemos identificar como febre alta, palidez, tonturas, batimentos acelerados e convulsões. O vírus é passado através do contato - diz ela tomando fôlego- conseguimos identificar o nome com ajuda do pessoal do laboratório, mas infelizmente eles foram expostos ao vírus e também estão em quarentena.

-Quantas pessoas já estao em isolamento?-pergunta alguem que não consigo identificar.

-Tivemos até agora 6 pessoas incluindo o Dr Avery-diz ela nervosa quando nos encara.

Algo me diz que tem mais alguma coisa que ela esta escondendo. Sinto as maos do Mark na minha me dando conforto.

-E quais os procedimentos para encontrar o antídoto?-pergunta Adam que eu nem percebi que estava do lado do Mark.

-Está a caminho uma  equipe especializada, para criar o antiduto e uma vacina, ao que tudo indica eles já estão estudando o caso.-diz ela- Agora peço para que voltem para ajudar com os feridos, e tomem precações ao irem a ala de isolamento, principalmente aqueles que irão trabalhar  nessa área.-diz ela e a maioria se retira.

-Tessa - chamo ela se vira pra mim- Alem do Marcos , mais alguém que nós conhecemos?-pergunto nervosa.

-Eu vou dizer a você, mas só não espalhe para causar pânico- diz ela nervosa- quem estava no laboratório, não sabemos ainda como, mas acabou sendo infectado e dentre elas esta a Annie, Daniel , André, Luanna e a Vanessa, sem contar com o Marcos.-diz ela.

-Ai meu Deus a Annie também- digo segurando minhas lagrimas- Era pra mim estar com ela no laboratório- digo começando a chorar.-Tem alguma coisa em que eu possa ajudar? Essa equipe eles vão demorar muito?-pergunto a ela.

-Eu temo que sim, esses pesquisadores demorraram pra descobrir o nome do vírus.-diz ela.

-E se aplicarmos um anticorpos?-pergunto.

-Eu não sei Débora, teria que ver isso com algum biomédico formado, somente eles poderiam ajudar.

-Eu sei uma pessoa perfeita pra ajudar-diz Letícia se aproximando- e Antes que diga alguma coisa eu ouvi toda a conversa, tenho um professor do lado da minha casa provavelmente ele conhece alguém que pode ajudar-diz ela- Posso entrar em contato agora mesmo-diz ela pegando o celular.

-Otimo façam isso- diz tessa- Vou ligar pro pessoal que esta pesquisando, assim que você conseguir me passe o contato da pessoa urgentemente- diz ela pra Letícia- Eu quero encontrar uma cura o mais rápido possível- diz ela pra mim.

-Nós vamos encontrar, a esperança é a ultima que morre- digo confiante.

-Eu espero-diz ela saindo.

Vou ate o Mark buscar algum conforto em seus braços e talvez assim pensando que de alguma forma isso seja somente um terrível engano. Que dois dos meus melhores amigos não estejam realmente infectados.

-Calma tudo vai dar certo nós vamos conseguir-diz Mark sussurrando em meu ouvido.

-Eu sei, só espero que não tenha mais mortes.-digo.

-Ah eu quero-diz Carol fazendo todos a encararem- Eu quero que a Vanessa morra, não o marcos nem a Annie- diz ela, percebendo que todos encaravam ela chocados- Calma gente, falei brincando, não quero que ninguém morra não- diz ela.

-Apesar que ela não ira fazer falta- diz Lety se aproximando da gente.

-E então conseguiu?-Pergunto esperançosa.

-Sim, o Miguel disse que essa tal de Megan é especialista nisso- diz ela mostrando o numero pra nós- Eu só não gostei do tom que ele usou pra descrever ela- diz ela em voz alta nos fazendo rir- Que foi? Eu sou ciumenta com minhas amizades- diz ela.

-Sei amizades- diz Pierre.

-Voces são muito maliciosos, veem malicias em tudo- diz ela- Se for pra pensar assim eu to afim de todos meus amigos- diz ela

-Ta bom, e o que mais ele falou da Megan? –pergunto.

-Ele disse que se tem alguém que pode solucionar isso é ela-diz ela- Bom eu vou lá levar o papel pra Tessa o mais rápido possível-diz ela saindo.

-E eu vou lá ver a Annie, pra saber se ela ta bem- diz Carol- se afastando.

-Vou junto vai que da a louca nela e queira disputar o lugar com a Vanessa- diz Pierre me fazendo rir, seguindo a Carol.

-E você? Vai me abandonar aqui também?-digo ao Mark que esta parado me olhando.

-Nunca minha linda-diz ele se aproximando de mim me abraçando- Na alegria e na Tristeza- diz ele me beijando.

-Mas esses são votos de casamento- digo a ele que sorri.

-Eu sei, mas enquanto não somos casados ele esta valendo pro nosso relacionamento- diz me puxando para seus lábios.

-Eu... te... amo- digo entre selinhos.

-Eu também te amo- diz selando nossos lábios, nos separamos por falta de ar.