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História Love In The Dark - Chapter 03 - Disappointed


Escrita por: takeabow

Notas do Autor


AAAAAAAAA primeiramente: Desculpa por demorar tanto mas nessa ultima semana tive que escrever duas historias diferentes para a aula de ingles (e uma delas foi jaty sim me julguem)

Segundamente: Eu esy=tou meio adiantada segundo o meu cronograma então de duas uma, ou a historia fica mais curta ou tem mais bla bla bla só pra encher linguiça antes dos acontecimentos de verdade (que vão ser no minimo uma surpresa)

Terceiramente: Era só isso, divirtam-se e deixem aqui do fundo do coraçãozinho sofrido de vocês o que vocês acham

Capítulo 3 - Chapter 03 - Disappointed


Me lembrar da noite anterior era o que mantinha acordada. Por mais que eu estivesse de volta à minha rotina, de volta aos braços calorosos que me receberam nos últimos meses, tudo que me vinha a cabeça eram as noites árduas que havia passado com meu amor proibido.

 Orlando, há muito adormecido a meu lado, mal se movia. Sua respiração profunda ardia contra a minha pele. Havia se passado pouco menos de uma semana desde que decidi manter um relacionamento em segredo. A noite em eu tomei uma das decisões mais importantes da minha vida. Quando estava ao seu lado me sentia viva, me sentia bem. Sua companhia acalmava meus temores. Limpava a minha alma. Meu corpo e meu coração lutavam para continuar ao seu lado, para sempre, mas minha mente sempre me levava de volta no final. As noites mais gloriosas eram as quais eu conseguia escapar, cair em seus braços proibidos. As noites ardentes que passávamos juntos, madrugada a dentro explorando a necessidade crua do amor, nosso suor se misturando e o odor que cobria todo o apartamento logo em seguida. Acordar na manhã seguinte, ainda um tanto apressada para evitar ser pega por alguém de vigia, tornava tudo mais interessante, o prazer do proibido, a excitação de correr riscos, o problema que se escondia a cada esquina.

Voltar para casa no entanto, era como acordar de um sonho em seu ápice. viver uma rotina pacata que estava a se tornar cada vez mais remota e estagnada, a rotina que nos engolia e sufocava para dentro de um relacionamento que vinha se tornando cada vez mais sério. Eu há muito havia perdido as rédeas da situação e não sabia como controlar. Tentava escapar de certas situações mas aos poucos vinham se tornando inevitáveis, ele havia mencionado tornar tudo mais sério, oficial, e eu desviava incessantemente buscando uma saída, sem querer, cavando mais e mais e me enterrando no desespero. Eu estava perdida, e a única luz no fim do túnel de mentiras que eu havia cavado com as minhas próprias mãos, era encontrar com meu verdadeiro amor, mesmo que sob a escuridão das madrugadas.

 

- John... – eu respirei fundo quando acordei naquela manhã, para em seguia me dar conta de que estava em casa novamente, que o corpo quente que eu sentia contra o meu era real mas não o que meu corpo ansiava. Agradeci internamente por seu sono profundo e me recompus. – Bom dia – acariciei seus cabelos e expus meu sorriso mais convincente. Beijei-lhe a bochecha rapidamente e me levantei.

- Bom dia – ele acordou em um sobressalto – aonde você vai? – ele me analisava com um semblante confuso e interessado.

- Vou resolver algumas coisas – involuntariamente mordi-me os lábios tentando conter o sorriso inibido que estava por surgir em meus lábios – as chaves estão no balcão da cozinha. Vou me encontrar com as meninas em seguida e vamos sair. Não sei se volto para casa.

 

Voltei ligeiramente até a beirada da cama onde ele agora se encontrava sentado, e me despedi. Deixando para trás um rastro sujo de mentiras brancas. Olhar para o seu rosto por muito tempo ainda me trazia de volta o sentimento de remorso, ainda que incerta pelo motivo.

Sentei-me em silencio por longos minutos, sentindo o couro frio do assento roçar contra a minha pele sensível. Minha mente vagava para longe, planejando a manhã entediante que eu teria pela frente, até a noite extasiante que viria a me encontrar, e como ela faria com que tudo valesse a pena.

 

“Estou ansiosa para nosso jantar. Minha casa vai estar vazia. Te encontro às 9H na beira da piscina

               XO, Katheryn”

 

Afastei-me alguns metros, enquanto via o sedan deixar minha garagem. Em um átimo respirei e enviei-lhe a mensagem. Tudo que me preocupava deixou minha mente por um instante e fui tomada por um momento de confiança. Eu havia planejado a noite perfeita, como nos bons velhos tempos, quando passávamos horas a conversar, submersos na agua morna. As luzes piscavam ao nosso redor e o cheiro impecável de um jantar caseiro pairando no ar.

 

 

Foi apenas após horas incessantes e sacais de números e contratos que deixei mais um dia na produtora. Ainda me restava algum tempo escarço para me premeditar. As velas acesas, o jantar pronto, tudo estava impecável. O aroma que pairava no ar apenas enaltecia o ambiente. Eu estava pronta para tê-lo novamente.

O som da campainha me deixou alerta. Ele não deveria tocar a campainha, ou deveria? Apreensiva, caminhei até a porta da frente onde congelei por um segundo. Ele estava a me esperar, com seu traje despojado e olhar confiante, no batente de minha porta. Girei a maçaneta apressada e em seguida já estava jogada em seus lábios. Seu gosto me levava a loucura, e seu toque avido me trazia de volta a realidade.

 

- Pensei que não fosse chegar nunca – mordi meus lábios avermelhados

 

Ele olhava tudo ao nosso redor, olhava desde a cozinha até o jardim, onde uma toalha estendida sobre as pedras, entregava meus planos antecipadamente.

 

- Como nos velhos tempos – ele sussurrou ao descansar sua mão em minha cintura, me trazendo para perto.  – Tudo está perfeito. – Sua outra mão acariciava gentilmente meu rosto.

 

Era reconfortante sentir sua proximidade. Suas mãos ríspidas contra minha pele aveludada me causava arrepios. Seus lábios viciantes me mantendo em transe. A luz que irradiava da lua cheia e brilhava no céu daquela noite era estonteante.

No final da noite, estávamos ambos sentados, pacificamente, com os pés mergulhados na imensidão de agua morna. Um show de luzes e cores se passava sob a agua e o silencio que havia se instalado no ambiente apenas complementavam a noite saborosa. Era um silencio de efeito calmante, não haviam palavras o suficiente para descrever a sua companhia. Suas mãos familiares desciam lentamente escorregavam pelas alças finas que prendiam o vestido de tecido floram ao meu corpo. Seus dedos ásperos traçavam sua trilha até minhas costas e voltavam a me despir lenta e tortuosamente. Meus suspiros volta e meia ecoavam pelo céu noturno.

Estar nua em sua frente, exposta à luz do luar, era extasiante. Seus dedos ásperos me penetrando avidamente e me levando a loucura. Espasmos e sons involuntários escapavam e eu podia sentis seu sorriso de satisfação contra o meu sexo. Eu estava exalando sexualidade. A cada movimento seu eu atingia um nível de satisfação inexplorado. Seus lábios exploravam minha vulva. Eu implorava inquietamente por mais. E sem hesitar ele atendia meu pedido. Mais rápido. Mais forte. Mais intenso. Foi com tal sequência que eu cheguei ao meu deleite. Meu clímax.

 

- Talvez você possa passar a noite, afinal – sussurrei ainda ofegante, meu rosto avermelhado e a adrenalina ainda corria em minhas veias – Algumas coisas valem o risco

- Parece uma boa ideia – ele sussurrou contra meus lábios

 

Beijei-lhe apaixonadamente, mais uma vez, antes de me levantar fazendo meu caminho até o escasso foco de luz em frente a porta da varanda. Esperei alguns segundos, analisando minha nudez contra o vidro espelhado que nos trancava do lado de fora e senti o peso de seu corpo chegar por trás de mim. Sem olhar para trás, sem hesitação eu entrei, e lentamente fiz meu caminho até o andar superior. Seria uma noite longa e gratificante. Ardente com a paixão em sua forma mais pura e adrenalina. Impecável.

Acordei na manhã seguinte com o som estridente da campainha. Ainda perdida, olhei ao redor e subitamente parei em seu rosto. Sua feição angelical e doce dormia ao meu lado. Por um momento me esqueci da situação, mas a insistência da campainha me trouxe de volta à realidade abruptamente. Enrolei-me em meu roupão e desci as escadas às pressas, me esforçando ao máximo para atender a porta apresentavelmente. Meus cabelos rebeldes rapidamente foram contidos em um coque mal feito enquanto esfregava meu rosto insistentemente, tentado me livrar da expressão de que havia pulado da cama. Do outro lado da porta me aguardava uma surpresa, um tanto que agradável, se não fosse pela péssima hora.

 

- Angie – sorri surpresa, tentando disfarçar o tom de preocupação em minha voz. Meus olhos ainda arregalados com o susto a analisaram de cima a baixo – Que... surpresa...

- Cheguei em um mal momento, não é? Eu posso voltar outra hora... – ela ressaltou embaraçada. – você e o Orlando precisam desses momentos de privacidade – ambas evitávamos contato visual, mas como era inevitável, assim que nossos olhares se encontraram ela percebeu que algo estava errado. – Em que tipo de problema você se meteu agora, Katheryn?

 

Eu não tive tempo o suficiente para responder, segundos antes que ela pudesse ao menos terminar sua frase, sua voz rouca ecoou através da sala. Ela me olhava surpresa, eu podia sentir o peso do seu olhar me julgando sob cada centímetro do meu corpo. Ela estava decepcionada.

 

- Eu posso explicar – eu tentei retrucar, cabisbaixa. Ela tinha toda a razão, mas de alguma maneira, meu coração me dizia o contrário. Aquilo pra mim era certo. Eu iria contra tudo e todos para conquistá-lo novamente. Mas isso não viria a acontecer tão cedo.

 

Abri a porta lentamente analisando seus movimentos em busca de algum sinal, e quando finalmente ela se moveu, deixei-a entrar. 


Notas Finais


Primeiramente o nome do capitulo não é por causa das irmãs decepcionadas e sim por causa das famosas decepções que a gente passa com o otp

segundamente que eu sou mó otaria e vocês vão aprender o porque cedo ou tarde


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