Turim, Itália.
Sophia Martins
Eu terminava de assistir Querido John entre uma cochilada e outro. Paulo já tinha dormido, acordado e dormido novamente. Ele tinha uma extrema facilidade para dormir, era impressionante.
-Esse filme ainda não acabou? -Paulo perguntou sonolento e se ajeitou na cama ficando sentado. - Você tá chorando, Soph? - Ele conferiu e caiu na gargalhada
-Shiu. Vai acordar o Lorenzo. - Dei um tapa fraco nele e limpei as lágrimas. Esse filme sempre me fazia refletir as voltas que a vida dá, principalmente pois me lembrava eu e Dybala.
-To com fome. - Paulo reclamou passando a mão na barriga - Vem me fazer companhia na cozinha? - ele faz beicinho
-Preciso tomar um banho. - Eu aperto suas bochechas e ele me olha feio.
-Vai comigo, depois a gente toma um banho juntos. - ele me lança um sorriso malicioso - Vem, Soph.
Resolvo ceder e vou com ele até a cozinha. Faço um sanduíche para ele enquanto ele faz um suco.
-Vai fazer o que amanhã? - Pergunto olhando para ele e sentando na bancada
- Tenho o último treino antes da final. E amanhã à noite talvez eu tenha que entrar em concentração. - Ele me serve suco e se concentra em seu sanduíche.
-Esse suco ficou muito bom. - Eu falo saboreando. Tava bom mesmo. - Nós ainda mandamos bem de dupla na cozinha.
-Nós damos bem de dupla em tudo. - Ele arqueia as sobrancelha fazendo uma dancinha com elas e eu caio na risada e ele me acompanha.
-To com sono - eu reclamo e ele me encara incrédulo
-Não é possível, Sophia. Você dormiu muito já. Agora nós vamos nos curtir um pouquinho enquanto nosso filhinho dorme porque com ele acordado não podemos fazer um irmãozinho para ele. - Paulo fala e eu dou risada mais uma vez.
-Irmãozinho?
-Você não quer dar um irmãozinho pro Lorenzo? - Ele sussurra questionando enquanto me conduz pro quarto com as mãos em minha cintura.
-Eu quero, Paulo. Não é isso. Você não acha muito cedo? - Eu sussurro de volto
-Não acho não. Sinceramente. - Ele me vira rápido para ele quando já estamos no banheiro da suíte. - Não vai demorar, linda. To há muito tempo sem - Eu gargalho e ele avança sobre mim.
Paulo sobe a blusa dele que eu usava, revelando que eu usava somente ela e uma calcinha. Ele me encara com desejo e sorri. Ele trilha beijos de minha bochecha até meu pescoço, do pescoço até minhas costas. Eu abaixo seu short e sinto minha calcinha molhada somente por ver a boxer branca de Paulo marcada pela sua excitação. Ele me encara e eu voo sobre seus lábios e ele prontamente corresponde, dando início a um beijo com muito desejo. Paulo movia sua mão por toda extensão de meu corpo enquanto eu dava leves arranhões em seu lindo tanquinho. Ele me senta na pia do banheiro e começa a trilhar beijos pelo meu corpo. Eu alternava entre arranhar as costas de Paulo e apertar seu membro, enquanto ele gemia ou falava coisas indecentes em meu ouvido.
Ele me pega e nos guia até o box, ligando o chuveiro. Sinto minhas costas baterem contra a parede gélida, xingo e ao mesmo tempo gemo pois Paulo, que ri, deixava um chupão em meu pescoço.
-Preciso de você. Preciso estar dentro de você. - Paulo dizia colando sua testa na minha.
-Entao faz! - respondo provocativa mordendo seu lábio inferior
Paulo massageava meus seios e não demorou muito a entrar em mim. Suspirei gemendo a sensação de tê-lo para mim.
-Geme para mim, Soph. - Ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido e eu não consegui controlar meus gemidos. A água caía sobre nós e os cabelos de Dybala estavam grudados em sua testa, ele me olhava com tesão. Eu rebolava involuntariamente enquanto o tinha dentro de mim. Paulo sempre foi muito bom de cama. Ele falava coisas nada decentes em meu ouvido enquanto me imprensava contra a parede e eu respondia coisas sem nexos e gemia loucamente, Paulo também não estava diferente, as vezes chegávamos até a esquecer que Lorenzo estava em casa. Eu subia e descia em seu colo conforme ele fazia, ele tinha um preparo físico que Jesus!
Dybala vai fundo e com mais força e me desmancho sobre ele, que aumenta a velocidade e logo sinto seu líquido quente me preencher.
-Linda. - Paulo beija demoradamente minha testa e me coloca de pé no chão.
Demos início a um banho com nada mais que carícias e elogios. Ele lavou meus cabelos, minhas costas, meus braços. Dybala sempre fez essa linha romântico, carinhoso, eu amava esse homem e amava o fato de ele ser pai do meu filho.
Já se passava da 3h da madrugada quando eu e Paulo deitamos para dormir e dessa vez, eu quem adormeci antes, deitada no peito de Paulo e ganhando um bom cafuné.
-Te amo, princesa. - ele beija minha testa e eu não consigo responder por perder para o cansaço.
(...)
-Mamãe. Mamãe. - Eu senti uma mãozinha fazendo um carinho em meu rosto e quando abri os olhos pude ver meu príncipe. A cópia fiel de seu pai.
-Oi, meu amor. Você já acordou! - Ele assente sapeca e sobe em cima de mim ficando deitado de bruços em meu tronco.
-Papai. - ele sorri
-É o seu papai, filho. Acorda ele. - Eu faço um carinho em seus cabelos. Lorenzo passa suas mãozinhas pelas costas de Paulo que estava de bruços e vestia somente uma boxer preta.
-Bom dia, meus amores. - Paulo coçou os olhos e se sentou abraçando Lorenzo - Que família mais linda eu tenho. - Ele me deu um selinho e Lorenzo voou em meu colo
-É minha - Ele me agarrou e nós ficamos até assustados. Mas depois caímos a risada.
-Ah, filho, divide a mamãe comigo! - Paulo fala e me abraça. Lorenzo empurra ele com as suas mãozinhas e Dybala começa a fazer cócegas nele.
Ficamos um bom tempo assim, só nos três, sem nenhuma preocupação, sem ninguém de fora, sem nenhuma mentira. Tudo ali era verdadeiro, nossos sentimentos e nossa família finalmente era real.
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