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História Love Issues - Birthday Party


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 9 - Birthday Party


Fanfic / Fanfiction Love Issues - Birthday Party

Nina

Nathan estava sentado no sofá com os olhos fixos em qualquer ponto da sala, para não precisar olhar em meus olhos. Eu estava com os braços cruzados parada em sua frente e posso jurar que faltava pouco para sair raio-laser de meus olhos. Pigarreei e isso fez meu irmão olhar para mim rapidamente, mas logo desviou.

- Que merda você fez? – perguntei quebrando o silencio.

- Eu fiz merda – disse.

- Eu sei que você fez merda, Nathan – respondi brava – Mesmo eu te alertando para não fazer merda com uma das únicas pessoas que eu realmente me importo.

- Meu objetivo não era machuca-la – falou baixo – Mas também não queria ter algo sério.

- Eu te disse quando descobri que vocês dois estavam ficando que ela queria algo sério e que se você não quisesse, dissesse para ela. E o que você disse?

- Eu gosto de Melanie, não pretendo machuca-la – repetiu.

- E o que você fez? Machucou-a! – exclamei.

- Você não precisa jogar ainda mais na minha cara que eu sou um babaca.

- Preciso sim. Por que você precisa saber que é um babaca!

- Nina...

- Nathan, você me decepcionou – balancei a cabeça – Foi você quem me ensinou que a frase “nenhum homem presta” é mentira, mas agora você está mostrando que faz parte da grande maioria. Qual o seu problema?

- Eu...

Sei que estava agindo errado por estar extremamente puta com meu irmão, mas não consegui me controlar. Ao ver o estado que Melanie saiu de meu quarto ao contar à ela sobre minha conversa com Nate, pude ter uma noção do quão arrasada ela estava.

(...)

Subi as escadas e abri a janela do quarto de Melanie. Ela havia dito que iriamos à uma boate para fazê-la tirar a cabeça de tudo que havia acontecido ontem. Eu estava com um vestido preto curta e a mesma bota cano curto preta com cadarços que eu usara ontem na escola. Entrei no quarto e nenhum sinal dela. Dei de ombros e abri a porta do quarto, indo em direção a cozinha.

Estranhei o escuro e acendi a luz sem pensar duas vezes. E então tive a visão de várias pessoas me encarando com sorrisos enormes no rosto. Eu estava sem entender até Melanie – que se destacava na frente daquele monte de gente – gritar, assim como todo mundo:

- SURPRESA!

Soltei uma risada alta e fui abraçar Nash, Jasmine e Mel.

Assim que todos me desejaram parabéns e me abraçaram, fiz uma rodinha com meus três amigos e começamos a conversar. Eu possuía um copo vermelho com gim tônica em mãos. Um ar frio passou por nós, fazendo os pelos de meu corpo se eriçarem.

- Vou descer e pegar uma blusa – falei.

- Não precisa – Nash tirou sua jaqueta de couro preta – Toma! – me entregou.

- Nash...

- Pega logo senão eu mesmo coloco em você – ameaçou. Dei um sorrisinho para ele e coloquei a blusa.

- Obrigada – agradeci após vestir sua jaqueta.

- Nina – Mel me chamou. Olhei para ela, que apontava para um lugar com a cabeça. Um lugar não, alguém.

Arregalei os olhos ao ver sua silhueta. Ela convidou Gilinsky? Percebi que algumas pessoas começaram a olhar para ele. Algumas meninas que não estudavam na escola o olhavam como se fossem o atacar.

- O que o nosso professor de literatura faz aqui? – perguntou Jasmine. Encarei Melanie, que se segurava para não rir.

Jack parecia um tanto perdido, olhando para todos os lados. Assim que nossos olhares se cruzaram, ele acenou para mim.

- Vou dar oi para ele – eu disse. Antes que Nash e Jas pudessem protestar, deixei nossa roda.

Trombar com algumas pessoas era inevitável, já que o lugar estava completamente lotado e era quase impossível se movimentar. Assim que fiquei na frente de Jack, ele franziu o cenho. Fiquei sem entender.

- De quem é esse blusa? – perguntou enciumado.

- De Nash – respondi como se não fosse nada demais. Na verdade, realmente não era.

- Por que você está usando a jaqueta de Hamilton? – soltei um risinho quando o ouvi chamando Nash pelo seu verdadeiro nome.

- Eu estava com frio e ele me emprestou – dei de ombros.

- Você deveria estar usando minha blusa – murmurou. Sorri sem mostrar os dentes.

- E mostrar para a escola inteira que namoro meu professor gostoso de literatura? Por mim tudo bem.

- Tem razão... Eu sou mesmo gostoso – disse convencido. Ri.

Jack olhou para os lado e pegou em minha mão e sorrateiramente, me arrastou para dentro do quarto da mãe de Melanie. Ouvi-o trancar a porta e a luz foi acessa.

- Por que trancou a porta? – perguntei fingindo-me desentendida.

- Não acabamos o que começamos em minha sala – disse, caminhando em minha direção.

Dirigi minha mão em seu ombro e o empurrei, fazendo-o cair sentado na cama. Gilinsky bateu em seu colo com um sorriso malicioso em seu rosto. Sentei em cima de seu membro e fiquei encarando seus olhos castanhos. Minhas pernas estavam cada uma de um lado de seu corpo. Jack se inclinou seu rosto e beijou minha boca. Suas mãos começaram a subir meu vestido vagarosamente, enquanto eu rebolava em seu colo em um ritmo lento e provavelmente torturante. Senti seus dedos apertarem minhas coxas, provavelmente achando ruim o jeito que eu estava me movimentando.

Comecei a me mover um pouco mais rápido, enquanto eu sentia suas mãos deixando possíveis marcas de dedos em minha bunda por baixo do vestido. Parei de dar atenção em sua boca e comecei a descer os beijos até seu pescoço. Envolvi sua pele entre meus dentes e o ouvi soltar um gemido baixo.

- Tem alguém ai? – ouvimos alguém falar do outro lado da porta.

Olhei para meu namorado com os olhos arregalados e sai de seu colo.

- Eu preciso usar o banheiro – era Melanie.

Soltei um suspiro aliviado e destranquei a porta, puxando-a rapidamente e logo girando a chave novamente.

- Nina? – perguntou com as sobrancelhas arqueadas. Ela olhou para trás e viu Jack sentado na cama – Sério? Na cama de minha mãe? – soltei um risinho, enquanto Gilinsky possuía uma expressão preocupada.

Agachei-me em sua frente.

- O que foi? – sussurrei em seu ouvido. Ele pegou em minha mão e apertou.

- Não me sinto seguro com pessoas sabendo sobre nós ainda – sussurrou de volta.

- Fique tranquilo – Mel disse – Eu nunca faria nada que prejudicasse Nina – olhei para Jack com um sorrisinho, tentando tranquiliza-lo também.

Minha melhor amiga entrou no banheiro.

- Você não vai fechar a porta? – perguntei – Não tenho muita certeza se quero te ouvir enquanto faz suas necessidades.

- Eu só queria lavar a mão – ela saiu do banheiro com uma toalha – Sabe quem está aqui na festa? – olhei curiosa para ela – O Samuel.

- Sam? – Jack apertou minhas mãos – O nosso professor de matemática?

- Sim.

- Eu convidei ele – Gilinsky disse. Ambas olhamos para ele.

- Por quê?

- Ele perguntou o que eu ia fazer hoje e eu disse que iria à uma festa, e então o convidei para não ficar sem-graça.

Olhei para Jack com um sorrisinho.

- Vamos pra lá cumprimentar o novo professor então – eu disse. Gilinsky me olhou feio – O quê?

- Não gosto de você falando desse jeito sobre Sam – ele possuía uma expressão fechada.

- Desculpe, vou ser mais carinhosa com minhas palavras. Não precisa ficar com ciúmes, não vou roubar Samuel de você – sorri – Melanie vai.

Ambos arregalaram os olhos para mim, como se tivessem sido pegos de surpresa.

- Agora vamos, quero colocar meu plano em ação.

Melanie

Assim que saímos do quarto, encontramos nosso professor de matemática sendo rodeado por um grupo de garotas. Nina revirou os olhos e andou até lá, se colocando no meio daquela roda. Soltei um risinho e fiquei observando o que iria acontecer. Ela falou algo para as meninas e puxou Samuel pelo braço, trazendo-o até onde eu estava.

- Qual sua explicação? – perguntou para Nina com um sorriso no rosto.

- Não gosto do jeito que essas meninas ficam se jogando nos professores – deu de ombros.

- Onde está Gilinsky? – Sam mudou completamente de assunto.

- Aqui – Jack colocou a mão no ombro do amigo e sorriu – Que bom que veio.

- Eu não perderia uma festa de aniversário, principalmente uma que me daria a chance de me aproximar de minhas alunas – sorriu para minha melhor amiga. Nina parecia não estar ligando muito para o que estava acontecendo.

Ele está mesmo dando em cima de Nina na frente de Gilinsky?

Meu professor de literatura se segurava para não tomar uma atitude possessiva ou confessar sobre seu relacionamento com Gionina. Eu tinha de fazer algo e rápido.

- Sam – eu disse, atraindo a atenção dos três -, o que acha de irmos pegar algo para você beber?

Samuel assentiu e me seguiu. Empurrei a porta da cozinha e peguei uma cerveja na geladeira, entregando a ele.

- Então... Melanie, não é? – assenti – Você não é daqui, é? – franzi o cenho – De Los Angeles.

- Não sou nem sequer americana – soltei um risinho – Sou australiana.

- Percebi pelo seu sotaque. De que cidade você é?

- Melbourne – sorri – E você? É de Los Angeles? – balançou a cabeça negativamente.

- Sou de Omaha, Nebraska – sorriu – Você e Nina namoram? – arqueei as sobrancelhas.

- Se nós temos um relacionamento lésbico?

- Não! – ele pareceu entrar em pânico. Ri.

- Tudo bem. Eu estava brincando – pensei um pouco – Nina namora, eu não – lembrei de minha briga com Nate.

- Ele está aqui? – perguntou - O namorado de Nina?

Abri e fechei a boca algumas vezes enquanto pensava no que falar. Se eu dissesse que ele está, Sam iria desconfiar. Mas se eu dissesse que não, a possibilidade de ele ir lá e dar em cima dela na frente de seu real namorado era enorme.

- Acho que ele ainda não chegou – respondi.

Essa foi a melhor resposta que eu consegui pensar? Sério mesmo?

- Entendi – suspirou.

- Você e Jack já se conheciam?

- Nos conhecemos desde criança. Moramos em Omaha até a faculdade.

- Você fez faculdade onde?

- Los Angeles – sorriu.

Que sorriso maravilhoso, puta que pariu.

- E você, Mel?

Mel.

- Pretende fazer faculdade do que?

- Não sei ainda... – olhei para a garrafa recém aberta de cerveja que eu tinha em mãos – Tenho mais um ano para pensar. Mas eu me interesso muito por administração – voltei a olhar em seus olhos castanhos.

- Você sempre precisa ter um plano B, qual seria o seu?

- Não sei. Psicologia talvez – sorri – Mas ainda tenho um tempo. Talvez eu volte para Austrália – decidi mudar de assunto – Você não se incomoda com essas alunas dando em cima de você?

- Não – deu de ombros – Não vejo problema em meninas mais novas – notei um sorriso malicioso se formar em seu rosto.

Antes mesmo que eu pudesse conseguir raciocinar, a boca de meu professor de matemática havia sido colada na minha. Meus olhos estavam arregalados e minha mão apertou a garrafa de cerveja, deixando as pontas de meus dedos brancas. Uma de suas mãos estava em minha cintura, enquanto a outra segurava a cerveja. Senti minhas pálpebras se fechando e logo comecei a corresponder o beijo. Deixei a garrafa em cima do balcão e coloquei minhas mãos em seu rosto. E ele fez o mesmo, puxando-me para si pela cintura. Comecei a envolver meus dedos em seus fios de cabelo, bagunçando-os. Senti um aperto em minha bunda e um sorriso durante o beijo.

Talvez no fundo – bem no fundo mesmo – eu estivesse desejando ter uma relação como Nina. Escondida e perigosa. Ok, eu deveria parar de ver Pretty Little Liars. Se bem que, um Ezra em minha vida não seria pedir demais. Ou seria?

Voltei para a realidade quando senti seus dedos apertarem minha cintura. Droga, que beijo bom.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
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