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História Love Issues - Complicated


Escrita por: fckzcam

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 15 - Complicated


Fanfic / Fanfiction Love Issues - Complicated

Jack

Desci as escadas um tanto sonolento, eram duas da manhã quando ouvi a campainha tocar. Se eu não estivesse completamente exausto, poderia me dar o trabalho de me perguntar quem era. Apenas abri a porta, dando de cara com Nina. Meu sono pareceu sumir no mesmo instante que meus olhos se encontraram com suas íris tempestuosas. Seus olhos estavam cheios de água e sua boca vermelha por conta do frio que fazia nessa madrugada. Ela vestia um short jeans claro um tanto curto com um cinto preto e fivela prateada. Sua blusa também não era muito comprida, ou seja, ela realmente devia estar com muito frio.

Eu estava imóvel e completamente sem reação. Não esperava que ela tivesse coragem de aparecer em minha casa depois de ter terminado comigo, achei que ela fosse até mesmo faltar das minhas aulas.

- Eu... – começou a dizer – Eu fiz merda.

- Entra – eu disse ríspido.

Sem pensar duas vezes, ela adentrou minha casa. Fechei a porta e voltei a olhar para ela, que me encarava sem saber o que fazer. Gesticulei para o sofá e nos sentamos. Levantei as sobrancelhas, indicando que era para ela continuar a falar.

- Eu errei em terminar com você - respirou fundo – Agi sem pensar e estraguei tudo. Com as ameaças de Quinn e o fato de você ser amigo do meu irmão, eu entrei em pânico – desviou o olhar – Eu só fiz merda hoje – secou as lágrimas que escorriam em sua bochecha – Beijei o Nash porque ele me disse coisas bonitas – fechei os olhos, tentando controlar minha raiva – Mas isso não é a pior parte – abri os olhos novamente e encarei-a – Depois que eu terminei com você, Melanie me ligou e pediu que eu fosse até a casa de Sam para checar se ele estava muito bravo, porque ela contou a ele que está com meu irmão. Quando cheguei lá, Samuel tinha destruído praticamente a sala inteira dele e eu comecei a discutir com ele... Foi tudo muito rápido e quando eu fui me tocar já estávamos no quarto dele. Não consegui parar, eu não queria parar. Eu...

- Chega – a interrompi.

- Jack...

- Vai embora – falei alto.

- Desculpe, sei que fiz errado. Eu me sinto uma vagabunda por ter transado com seu melhor amigo – ela deu passo na minha direção, recuei.

- Não se atreva a dar mais um passo! – eu disse. Ela me olhou e mexeu o pé – Nina, eu juro por Deus, se você der mais um passo eu vou te agarrar aqui mesmo e te foder aqui mesmo.

Minhas palavras fizeram com que ela arregalasse os olhos e isso me fez pensar que isso a faria ir embora. Um sorrisinho se formou no canto de seus lábios e então, ela deu um passo. Respirei fundo e dei passos rápidos e pesados até ela. Com um movimento brusco, puxei-a pela cintura e colei nossas bocas. Suas mãos foram rapidamente para o meu rosto e as minhas para sua bunda, apertando-as com força e sem dó. Joguei-a no sofá e tirei minha camisa, logo voltando para cima dela e beijando-a.

Suas mãos começaram a arranhar toda a extensão de minhas costas, enquanto as minhas tiravam o cinto de seu short e tiravam a peça em seguida. Comecei a acariciar sua intimidade por cima da calcinha, fazendo-a gemer contra os meus lábios e jogar a cabeça para trás. Desci meus lábios para seu pescoço e passei a língua em seu maxilar. Envolvi a pele de seu pescoço em meus dentes e Nina gemeu ainda mais. Sua calcinha já estava molhada, apenas a movi para o lado e introduzi um dedo. Comecei a masturba-la e isso fez com que a mesma cravasse suas unhas em minhas costas.

Subi sua blusa e seu sutiã e comecei a sugar seu peito. Olhei para seu rosto, ela possuía os olhos fechados e algumas gotículas de suor começavam a surgir em sua testa. Seu corpo começou a estremecer e senti que ela iria gozar. Tirei meu dedo, arrancando um gemido frustrado dela. Parei de sugar seu peito e voltei a beija-la. Suas mãos desceram minha calça de pijama e ela agarrou meu membro. Soltei um gemido em seu ouvido e notei os pelos de seu corpo se arrepiarem. Talvez eu estivesse indo rápido demais, mas eu não me importava. Tirei sua calcinha rapidamente e a penetrei. Quando eu entrei por completo dentro dela, lembrei que eu não estava usando camisinha. Mas seu eu parasse agora, provavelmente iria me quebrar em dois. Comecei a dar estocadas rápidas e desesperadas, ela mordia meu lábio inferior para conter alguns gemidos. Suas unhas arranhavam de uma forma brusca minhas costas. Nina não demorou para chegar ao ápice.

Assim que senti que eu estava quase lá, tirei de dentro dela e comecei a me masturbar. Gionina me encarava atentamente e com os olhos cansados por causa de seu orgasmo. Me derramei em sua barriga.

Peguei minha blusa do chão e limpei o líquido que estava em sua pele.

- Nina, isso não muda nada. Só quero que saiba que...

- Merda! A Melanie! – ela se levantou e começou a vestir suas roupas desesperadamente.

Sentei no sofá com as sobrancelhas arqueadas, observando-a passar o cinto pelo short. Nina botou o tênis, quase caindo no chão.

- Preciso ir, deixei Melanie esperando – disse. Assenti, mas ainda tinha uma expressão confusa.

Gionina me deu um selinho e saiu correndo da casa, como se o que acabamos de fazer fosse normal.

Nina

- Desculpa, desculpa – eu disse fechando a porta do carro com força. Melanie deu um pulo por conta do susto e parou de olhar para a frente.

- A Jasmine é lésbica – disse ainda chocada. Arregalei os olhos.

- Quê? – eu perguntei surpresa.

- Ela me disse hoje na festa e depois tentou me beijar – começou a contar – Mas eu recuei e fui embora.

- O Nash me disse que ela não gosta de mim porque ela acha que você é muito dependente de mim – coloquei o cinto.

- Isso não é verdade! – cerrou o cenho.

- Foi o que eu disse... Mas agora se pararmos pra pensar, a Jasmine na verdade tem ciúmes.

- Como assim? – parou na garagem do prédio.

- Ela tem ciúmes de você, Melanie – apertei o número do meu andar.

- Mudando de assunto, o que você e o Jack fizeram hoje? – dei um sorrisinho – E eu esperando lá no carro.

- Desculpa, eu esqueci – sorri.

- Talvez você tenha que explicar para o Sam que você e o Jack voltaram.

- Por quê? Não devo explicações pra ele, e outra, não voltamos.

- Mas vocês...

- Sim, nós transamos. Mas isso não quer dizer que voltamos – saímos do elevador.

- Você transou com o Sam ontem e com o Gilinsky hoje? Queria ser assim.

- Eu me sinto péssima por isso, sério – entramos no meu apartamento – Onde você vai dormir?

- Acho que Nate está dormindo, então vou dormir com você mesmo.

- Tudo bem.

**

Olhei-me no espelho pela quinta vez aquela manhã. E dei um sorrisinho, finalmente escolhendo minha roupa. Um cropped preto com uma saia cintura alta florida, com um cinto marrom claro. E nos pés, minha bota preferida, a preta com salto e cadarço.

Peguei minha bolsa e a coloquei no ombro. Sai de meu quarto e Nathan estava sentado na bancada comendo cereal e mexendo no celular. Ele me olhou e franziu o cenho.

- Achei que você já tinha saído – disse.

- Tive que escolher minha roupa – dei de ombros – Vou chegar pra segunda aula, não tem problema. Odeio física, então estou tranquila – meu irmão sorriu.

- Você é mesmo minha irmã – sorri de volta pra ele.

- Tchau.

- Tchau.

Chegando na escola, o corredor estava vazio e faltavam cinco minutos para tocar o sinal. Comecei a andar pelo corredor devagar, até que ouvi a voz de Gilinsky. Tirei os olhos do chão e olhei para a frente, tendo a visão dele conversando com uma loira. Eles estavam próximos e ele estava com a mão em sua cintura. Franzi as sobrancelhas e fiquei os encarando.

Jack olhou para mim por cima do ombro da mulher e me lançou um sorrisinho, logo em seguida voltando a conversar com ela. O sinal tocou e as pessoas saindo de suas salas fez com que os dois se separassem. Gilinsky começou a andar em direção, porém uma silhueta atrapalhou minha visão. Olhei para seu rosto, era Nash.

- Nada legal você ter simplesmente corrido e depois ignorar minhas ligações – passou o braço em meu ombro – Temos muito para conversar.

Olhei para trás, e vi Gilinsky me encarando. Dei o mesmo sorrisinho que ele me deu e me encostei no armário ao lado do de Nash. Grier colocou sua mão acima de minha cabeça e deixou nossos rostos próximos, dei um sorriso de canto para ele e voltei a olhar para Jack que possuía uma expressão fechada.

- Por que me ignorou? – meu melhor amigo perguntou.

- Fim de semana estressante. Nathan e eu saímos para a praia e voltamos só de noite.

- Você deixou seu celular em casa? – assenti.

- Desculpe – dei um sorriso sem graça – O que posso fazer pra te compensar?

- Posso fazer uma lista – brincou. Mostrei a língua para ele – Vou pensar e te falo no final do dia.

- Fechado – sorri. O sinal tocou – Te vejo no intervalo.

Nash saiu andando em direção a sua próxima sala e eu fiz o mesmo.

Encontrei Melanie sentada na penúltima carteira da fileira da parede. Me sentei atrás dela e começamos a conversar.

Fui a última a sair da sala, já que a velha da professora de inglês pediu que eu fizesse o trabalho em sua sala, pois não entreguei o último que ela passou.

O corredor estava vazio. Suspirei e abri meu armário, socando meu material lá dentro. O barulho de meu salto alto ecoava pelo corredor.

- Nina.

Vire-me para ver quem me chamara, deparando-me com Sam. Franzi o cenho.

- Podemos conversar? – perguntou. Dei um passo para trás.

- Não tenho certeza.

- Nina, por favor.

- Sam, preciso ter uma conversa sério com Gionina – Gilinsky se intrometeu – Vocês podem conversar depois...

- Quem disse que eu quero conversar com um de vocês – me manifestei.

- Vamos, Gionina – Jack me pegou pelo braço e me arrastou até sua sala. O observei fechar as portas.

- O que você quer? – cruzei os braços.

- Achei que você se arrependesse de ter ficado com Hamilton – disse ríspido. Soltei uma risada sarcástica.

- E o que você tem a ver com isso?

- Nada.

- Então porque devo satisfações a você? – o desafiei. Gilinsky sorriu.

- Isso é porque você me viu com Quinn? – cruzou os braços – Está com ciúmes, Nina? – andou em minha direção e dirigiu sua mão em meu rosto.

Assim que Gilinsky aproximou nossos rostos, virei a cara.

- É isso que eu disse ao senhor, diretor Monte.


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
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