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História Love me again - Capítulo um


Escrita por: MoonSM

Notas do Autor


AVISOS

- Não é recomendado para menores de dezoito anos;

- Contém linguagem imprópria, violência, drogas lícitas e ilícitas, e detalhamento sobre sexo;

- O gênero é possessivo/obsessivo, se não gosta, não leia;

- Caso não goste de algo sobre o que está escrito aqui e não aguenta ignorar e procurar outra estória do seu agrado, venha conversar comigo no privado;

- Eu não sou profissional na área, então haverá erros ortográficos;

- Não envolva as minhas leitoras, eu as defendo e sempre defenderei;

- Os meus personagens não sofrerão aborto ou abuso sexual;

- Eu postarei capítulo ao menos uma vez na semana;

- Eu não me responsabilizo, cada um sabe o que lê;

- Tomem cuidado com quem vocês se relacionam, as minhas estórias são sobre ciúmes excessivos e doentios, mas são apenas ilusórias. O decorrer e os finais aqui são felizes, mas não é assim na vida real. Não confundam as coisas e estejam sempre seguros;

Música inspiração: Love Me Again - John Newman;

- Sejam todos bem vindos!

Capítulo 1 - Capítulo um


Fanfic / Fanfiction Love me again - Capítulo um

Maya

__ Bom dia querida! - Rose, minha chefe, me dá um sorriso simpático e eu retribuo.

__ Bom dia senhora Rose.

__ Não me chame de senhora, eu ainda tenho vinte anos! - ela brinca e eu sorrio.

__ Certo! - eu assinto e pego o meu bloquinho com a caneta.

__ Vá se trocar que você atenderá as mesas junto com a Bea - faço o que ela manda e avisto a Bea que me dá um aceno. Ela foi a primeira e única amiga que fiz assim que cheguei aos Estados Unidos. Estou sozinha aqui para realizar o meu sonho de cursar Moda. Consegui uma bolsa na faculdade então tive que deixar os meus pais e o meu irmão Peter de cinco anos no Brasil. Confesso que está sendo um pouco difícil me acostumar, mas nada que seja impossível. Para uma menina de dezenove anos até que estou me saindo bem.

Faço uma prece mentalmente para que o dia seja bom e começo o trabalho.

O dia passa rapidamente e quando paro para olhar no relógio, vejo que já são sete e cinquenta da noite e a cafeteria fecha ás oito. Escuto o barulho do sino da porta e acho estranho ter algum cliente neste horário. Não me dou o trabalho de atender, pois Bea está perto da porta limpando as mesas.

__ Meu Deus! – eu a escuto dizer e um forte barulho ecoa. Levanto a cabeça assustada e vejo um homem muito bonito na porta de entrada. Seus olhos azuis se encontram com os meus me fazendo arrepiar. Engulo em seco e desvio o olhar me lembrando da Bea, a vejo caída no chão e corro em sua direção.

__ Bea? - eu a chacoalho - Bea, acorda! - dou um leve tapa em sua bochecha.

__ Ela não vai acordar assim - escuto uma voz rouca ao pé do meu ouvido e minhas mãos suam. O homem que antes estava á alguns passos de mim, se encontra agora agachado ao meu lado. O seu cheiro de colônia é tão bom que me sinto tonta por um momento. Repreendo os meus pensamentos e tento focar no que está acontecendo. Ele se levanta e pega um copo com água em cima da mesa jogando o líquido no rosto da Bea. Eu paro para observá-lo melhor e sinto sensações totalmente desconhecidas por mim.

__ Quer que eu jogue um pouco de água no seu rosto também? – eu o olho incrédula pelo o seu atrevimento e me sinto extremamente envergonhada por ter sido pega o olhando. Quando penso em rebater, Bea solta um grito chamando nossa atenção.

__ Maya, eu sonhei que o gostosão do Robert Miller estava aqui... Por que estou no chão e com o rosto molhado? - ela abre os olhos arregalando-os em seguida - Ele está aqui mesmo!

__ Será que posso fazer o meu pedido? - Robert diz rudemente.

__ Claro, o que vai querer? - Bea se levanta ajeitando seu decote e corre para perto dele.

__ De você nada! - ele mal olha pra ela a deixando sem graça - Você pode me atender? - pede pra mim e eu assinto indo ao balcão pegar o meu bloquinho com a caneta.

__ Eu já volto - Bea diz e sai pela porta do fundo. Sei que ficou chateada, ela não está acostumada a ser tratada assim pelo sexo masculino.

__ O que o senhor deseja? - murmuro olhando pra baixo.

__ Um café breve, para viagem.

__ Qual o tamanho?

__ Grande, bem grande! - coro com suas palavras e anoto seu pedido.

__ Algo mais? - sinto seus dedos no meu queixo levantando minha cabeça me fazendo olhá-lo. Mordo o lábio inferior em sinal de nervosismo e os seus olhos acompanham o meu ato.

__ Apenas isso! - ele esfrega seu dedão no canto da minha boca e o solta em seguida me fazendo suspirar. Viro-me rapidamente e coloco o pedido na janelinha que dá acesso á cozinha. Tento normalizar minha respiração e limpo o balcão - Nunca te vi por aqui...

__ Eu me mudei faz pouco tempo - murmuro.

__ De onde era?

__ Por que quer saber? - pergunto curiosa.

__ Você é muito linda! - seus olhos parecem querer enxergar minha alma, e isso me assusta.

__ Obrigada - não sou acostumada a receber elogios, principalmente vindo de homens com o porte do Robert. Posso arriscar a dizer que ele é alguém muito importante na sociedade.

__ Você está com alguém? - olho-o confusa.

__ O que?

__ Está transando ou saindo com alguém?

__ Não – eu sussurro.

__ Não? - ele pergunta e eu nego - Você é maior de idade? - assinto e ele abre um sorriso que faz minhas pernas fraquejarem.

__ Não acredito nisso! - Bea grita me assustando e nota a proximidade que o Robert está de mim - Você viu como ele me tratou? - me olha e eu não a respondo me sentindo constrangida.

__ Está pronto! - escuto o cozinheiro dizer e me afasto do Robert pegando seu pedido e o entrego. Ele joga o dinheiro no balcão e lança um olhar raivoso para Bea antes de sair.

Uma semana havia se passado desde o ocorrido na cafeteria. Bea não para de falar sobre e, eu fujo sempre do assunto.

__ Maya? - escuto Dona Rose me chamar - Está tudo bem?

__ Sim.

__ Vá ao mercado comprar açúcar mascavo e toalhinhas - ela me entrega o dinheiro e eu tiro o meu avental. Assim que saio da cafeteria olho para o céu e vejo como o tempo está fechado. Apresso os meus passos, pois não peguei guarda-chuva. Em poucos minutos chego ao mercado e o encontro fechado.

__ Boa tarde, pode-me dizer onde tem um mercado mais próximo? – pergunto ao segurança.

__ O mais próximo é sete quarteirões daqui - suspiro frustrada e o agradeço.

Depois de uns dez minutos andando chego em um mercadinho simples, mas aconchegante. Pego o que preciso e vou á fila, que pra constar está grande.

__ Ouvi dizer que vem um temporal - me viro e vejo que quem disse foi uma senhora - Tome cuidado, Maya! - arregalo os olhos e meu coração já começa acelerar.

__ Como sabe o meu nome? - o medo se apossa de mim.

__ Você é uma menina com um coração raro. Cuidado em quem confia! - ela se aproxima e eu me encolho - Não precisa ter medo, ele irá te pegar pra si!

__ Por que está dizendo isso? - choramingo.

__ Você é a única que pode ajudá-lo.

__ Ajudar quem?

__ Senhorita? - a moça do caixa me chama e eu lhe entrego as compras. Quando me viro para falar com a senhora ela não se encontra mais do meu lado - A senhorita está bem? Quer um copo de água? - limpo as lágrimas do meu rosto e nego.

__ Estou bem, obrigada – Pago o que comprei e saio correndo daquele lugar. Sinto pingos de chuvas e começo a andar rápido. Observo a rua e está praticamente vazia, me sinto sendo observada e me sobe um frio na espinha. Respiro fundo e digo mentalmente que é coisa da minha cabeça. Olho pra frente e vejo um homem parado – Droga! - murmuro e atravesso a rua, olho de canto e, eu o vejo começar a andar na minha direção, o desespero e a vontade de chorar apertam. Não vejo outra saída a não ser correr, quanto mais corro mais perto os passos parecem estar.

__Por que está correndo gatinha? - Meu braço é puxado com força. Olho para o homem á minha frente e o cheiro de bebida se alastra fazendo o meu estômago embrulhar.

__ Me solta! - tento me soltar, mas ele me empurra, bato a costas na parede e gemo de dor. Penso em me levantar, mas é tarde demais, ele já está em cima de mim - Me solta seu nojento! - sinto um tapa no meu rosto e mexo minhas pernas para chutá-lo, mas é em vão.

__ Fica quieta vadia! - ele tenta me beijar e viro o rosto começando a gritar.

__ Socorro, alguém me ajuda! - grito - Por favor! - minha vista está embaçada por causa das lágrimas. Suas mãos vão de encontro a minha intimidade e eu me desespero - Pare! - me debato e sinto outro tapa ser depositado no meu rosto.

__ Eu ia devagar, mas você me irritou - ele abre seu zíper e coloca seu pênis perto da minha boca – Chupa! - viro o meu rosto e tento gritar o mais alto que posso. Suas mãos nojentas seguram minha boca, mas antes que algo aconteça uma forte luz entra no meu campo de visão. Uma onda de alívio me atinge e não sinto o homem mais em cima de mim. Me encolho na parede e vejo Robert socando aquele velho nojento. Meu corpo todo treme e fica cada vez mais difícil de respirar. Me sinto cansada e meus olhos pesam me levando á escuridão.



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