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História Love me again - Você realmente acredita que eu traí você?


Escrita por: Sunshine_Sun

Notas do Autor


Ei meus amores, apareci com mais um capítulo para vocês, espero que gostem e não me matem, pleeease.

Como foi o dia de vcs? Mais um aninho da saida do nosso baby da 1D.

Sem mais delongas, espero que gostem e boa leitura meus amores.

Capítulo 30 - Você realmente acredita que eu traí você?


POV Laura

- Não sei porque isso está acontecendo com a gente, Laura – me vi desacordada em uma cama de hospital, ligada a diversos fios que me mantinham viva. Meu braço esquerdo espetado por agulha que injetava remédio direto em minha veia. E o Zayn debruçado sobre mim, chorando enquanto se lamentava – De repente eu perdi você – ele dizia enquanto segurava minha mão. – De novo não, Laura – ele dizia entre soluços – Pelo amor de Deus, isso de novo não

- Como isso aconteceu seu desgraçado? - ouvi um estrondo com a porta se abrindo e o Louis entrando no quarto em seguida, ele não parecia nada bem. Seu rosto molhado, uma expressão de desespero, e ao mesmo tempo raiva. – O que você fez com ela? – ele foi em direção ao Zayn o pegando pela gola da camisa, fazendo-o se levantar de onde estava sentado. – Você a tirou de lá a força, dizendo que a levaria para casa e agora recebo a notícia de que ela está entre a vida e a morte, outra vez Malik – Louis gritava para o Zayn

- Isso não é culpa minha Caralho – Zayn gritou empurrando o Louis, se desvencilhando dele - Você acha que eu queria que isso acontecesse outra vez? Porra, Louis, você está desconfiando de mim? Logo eu? Eu amo essa mulher, você acha que eu fiz isso com ela? Eu estou tão sem chão quanto você, talvez até pior - dissera passando as costas da mão no nariz – eu sei que errei cacete. Maldição! – Ele exclamou nervoso, com as mãos segurando na beira da cama – Eu a amo, Louis. Isso não deveria estar acontecendo, de novo não. Eu não quero perdê-la, eu não posso perdê-la

Olhei para o meu corpo imóvel deitado sobre a cama. Mas como isso pode acontecer? Eu ver meu corpo logo ali, praticamente sendo velado. O que aconteceu? Na verdade, o que está acontecendo? Eu morri?

Me aproximei do Louis, direcionei minha mão, para alcançar a dele, mas não consegui toca-lo, ela passou por ele direto, como se fosse fumaça. O desespero começou a assolar meu pensamento. Corri em direção ao Zayn, antes que eu pudesse parar, o atravessei como se eu fosse poeira.

- Laura, não me deixa, pelo amor de Deus – olhei para o Zayn, ele implorava debruçado sobre meu corpo, acariciando meu cabelo – eu te amo meu amor. Eu te juro que não fiz nada daquilo – ele encostou a testa na minha – Não me deixa assim, eu não sei viver sem você, Laura – ele chorava enquanto resmungava baixo.

Olhei para o Louis no canto da sala, suas mãos apoiada na cabeça, chorando, enquanto resmunga algo do tipo, “como isso foi acontecer.” Senti algo macio tocar meus lábios, os toquei com o dedo indicador, fechei os olhos, sentindo um aperto no peito, não pude segurar as lágrimas. Me virei para o Zayn e ele me beijava, ou melhor, beijava meu corpo enfermo na cama.

- Você está chorando, meu amor – senti uma pontada no peito ao ouvi-lo dizer. Louis se virou instantaneamente, olhei para o meu corpo deitado na cama, sim, eu estava chorando fisicamente. Por um segundo cheguei a pensar que Zayn estava me vendo, por um momento senti esperança. – Você está me ouvindo, Laura? Você está me ouvindo meu amor – ele deitou a cabeça sobre meu corpo, desmoronando em lágrimas. Me aproximei da cama apreensiva, é extremamente estranho ver o seu corpo, falecido em uma cama. Isso era impensável até esse momento em minha vida - Louis, chame o médico, por favor. Ele tem saber que ela está demonstrando sinais– Zayn disse ao Louis, ele apenas assentiu saindo em silêncio do pequeno quarto.

“ O que está acontecendo?” Sussurrei para mim mesma. Passei a mão sobre meu corpo deitado. Eu preciso voltar para dentro dele, aliás porque estou aqui fora? O que aconteceu? E porque meu corpo está todo machucado? Com o único intuito de acordar desse inferno, subi na cama e me deitei sobre meu corpo, fechei os olhos, na tentativa de abri-los para acordar disso tudo.

Ouvi beeps vindo dos aparelhos ligados à mim, olhei para o monitor e havia uma luz piscando. Me levantei da cama e me posicionei no meio do quarto.

- Laura, não me deixa não, não me deixa meu amor – Me virei para o Zayn, ele desesperado tentava me acordar, balançava meu corpo delicadamente, mas eu não dava sinais de vida – Laura, pelo amor de Deus. Fica comigo, fica comigo, fica comigo – ele sentou meu corpo na cama, o abraçando – Fica comigo, Laura. Fica comigooo – dissera com a voz rouca, em meio ao choro, com os barulhos dos beeps.

A porta se abriu em um estrondo, médicos e enfermeiros adentrando no quarto, um deles trazia consigo um outro aparelho médico que acredito que seja um desfibrilador cardíaco.

- Tire-o daqui, rápido – um dos médicos disse já preparando O desfibrilador cardíaco.

- Eu não quero sair, quero ficar com ela– Zayn disse tentando se desvencilhar dos enfermeiros que o puxava para fora do quarto – Lauraaaa – ele estendeu a mão em minha direção – Laura, fica comigo, fica comigooo – ele se debatia na tentativa de se soltar.

Vendo a cena o desespero começou a me atingir, me virei para os médicos e enfermeiros envolta da cama, todos agitados, o monitor com luzes piscando e os beeps sonoros que não cessavam, o Zayn do lado de fora do quarto, chamava pelo meu nome enquanto batia desesperadamente em uma espécie de janela vidro.

- 1, 2, 3 e...– o médico disse colocando em meu peito o desfibrilador cardíaco, me dando choques, olhei para o Zayn, ele chorando batia no vidro desesperadamente do lado de fora.

Comecei a sentir meu coração acelerar, a cada segundo ia apertando como se ele estivesse se sucumbindo, sensações de sufocamento, minha cabeça zonza e ao mesmo tempo leve como papel. Ouvi os beeps se tornaram um único ruído. De repente tudo a minha volta ficou mudo, as pessoas falavam a minha volta e eu não ouvia, o monitor com luzes piscando, os médicos e enfermeiros inquietos falavam entre si, iam se movendo rápido em volta da cama, o Zayn, batendo no vidro, gritando desesperadamente. E então vi uma escuridão se aproximando, me puxando para dentro como se eu estivesse sendo puxada para dentro de um túnel.

Tudo que eu conseguia pensar é em como isso aconteceu? Será assim que é a morte, tudo ao redor fica mudo, e a escuridão nos consome. Será esse o meu fim?

Olhei para o Zayn atrás do vidro

- Laura eu te amo, não me deixa. Lauraaaa – ele gritava mas não saia som.

A escuridão começou a tomar conta de mim, ela me puxava para dentro de si, tentei escapar, mas é impossível, tudo ao meu redor ia sumindo

- Zaaaaaaayn – gritei antes que ele pudesse sumir em meio a escuridão.

E tudo a minha volta se tornou um verdadeiro breu, um escuro sem fim. De repente fui puxada para baixo, comecei a cair em queda livre.

- Zayn – acordei assustada, Coloquei a mão no peito, meu coração acelerado, respiração pesada, suando frio, tive a sensação de ter caído de um penhasco e despencado no meu próprio corpo.

“ Ótimo, foi só um sonho”

Olhei ao redor do quarto, tudo em silêncio, meio escuro a minha volta, logo a minha frente vi a silhueta de alguém sentado em uma pequena poltrona frente a cama.

- Você está bem? - reconheci a voz do Zayn, me levantei da cama rápido ao vê-lo ficar de pé. Arrependi amargamente, devido sentir uma forte dor na cabeça, e uma leve tontura, me segurei ao móvel ao lado para eu não cair – Você sonhou comigo? Você acordou me chamando – seu tom de voz extremamente rouco e fraco, o entregando que estava chorando.

- Sonhar com você não é um sonho, é um pesadelo – disse apoiando minhas duas mãos no móvel, tentando me equilibrar por causa da tontura. – O que estou fazendo aqui? – disse confusa não me lembrando de como vim parar nesse lugar

- Eu vou te explicar, mas antes vamos conversar sobre o que aconteceu ontem, meu amor? Pelo amor de Deus, não estou me sentindo bem em saber que você está achando que eu faria aquilo com você – olhei para ele incrédula, vendo apenas uma silhueta alta em meio ao escuro

Ouvi passos no quarto, apenas me certifiquei dele não estar vindo em minha direção, me tranquilizei ao vê-lo caminhar em direção à janela, abrindo a longa cortina branca, adentrando luz no quarto.

- Laura – dissera se virando para mim, mas do outro lado do quarto

Então pude ver seu estado atual. Fisicamente parece um moribundo, morto vivo, envolta dos olhos com olheiras profundas, olhar caído, olhos inchados, cabelo bagunçado, uma marca avermelhada, quase em um tom de roxo abaixo de seus olhos, um pequeno inchaço em seu queixo esquerdo e um corte em seus lábios, sua bochecha esquerda com um hematoma em tom avermelhado passando pro roxo. Dei uma visão geral no ser a minha frente, só então percebi que ele está usando apenas uma bermuda preta, deixando a mostra uma parte de sua cueca branca. Desviei o olhar para não olhar muito para o corpo desse cretino, pois já olhei demais.

- Eu recebi uma mensagem sua no meu celular, dizendo que você estava lá naquele lugar e que precisava de ajuda – ele começou a se explicar – eu fui correndo achando que você estava em perigo – ele passou a mão no rosto – quando entrei na sala, tinha uma garota virada de costas para mim, eu sabia que não era você, mas ela, não, não parecia bem, ela não parecia estar bem – ele começou a ficar nervoso, se embolando nas palavras – eu entrei na sala para ver como ela estava, quando entrei a porta trancou e não conseguimos mais abrir, pedimos socorro. Quando recebi a mensagem eu...eu tive medo, Laura – ele disse em um tom alterado – Eu tive medo de que alguém te fizesse mal ...eu, eu fiquei louco – ele disse vindo em minha direção.

- Teve medo dela me contar que vocês estavam tendo um caso? – disse me afastando do móvel onde estava me apoiando, fiquei feliz ao sentir que a tontura passou

- Não - dissera como se o que eu disse fosse um absurdo - eu não fiquei com medo disso, porque eu não tenho e não tive um caso com aquela mulher e nem com qualquer outra – Ele deu mais dois passos a frente, mas não recuei - Atrás daquele sofá encostado na parede em frente a porta, tem uma janela, eu e a Elisabeth estávamos tentando sair por ela.

- Ok, Não estou afim em saber como você tentará limpar a sua barra - tudo o que quero é não perder mais meu tempo ouvindo as justificativas dele, pois para mim não importa o que ele irá dizer, eu não acredito em nem uma vírgula em suas palavras 

- Laura, eu não estou tentando... – ele se interrompeu soltando um riso sem humor – eu não acredito, você, você realmente acredita que eu traí você?


Notas Finais


Ei amores, quem acreditou no Zayn? Comenteeeem
Dei um sustinho em vcs, né? Não me matem, por favor. Shuashuashua...Até O próximo capítulo... bjos amoras.


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