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História Love Me Like You Do - Difícil de escutar


Escrita por: PotterHead96

Notas do Autor


Olá de novo pessoas!! Espero que estejam bem, e que tenham saudades minhas ehehehe (eu sei que não têm ehehe)

Bem aqui vos presenteio com um cap novo!!

Espero que gostem :)

Capítulo 18 - Difícil de escutar


Fanfic / Fanfiction Love Me Like You Do - Difícil de escutar



Ginny teria de encontrar coragem para contar a Draco os seus pesadelos, o que vinha acontecendo todas as noites.
A ruiva tinha medo da reação do jovem loiro, não sabia como lhe iria contar, como lhe dizer que nos seus pesadelos o pai de seu namorado a tentava estuprar, o que era realmente difícil de contar.
O jantar tinha sido como tantos outros, Ginny nem tinha olhado na cara de Draco.
Os amigos de Ginny estavam realmente preocupados com a jovem Weasley.

Ron - Não consigo perceber, a minha irmã está muito estranha mesmo, nem a reconheço.
Hermione – Estranho, muito estranho!
Harry – Com certeza que o Draco já deve estar desesperado, tentando descobrir o que se passa, e sem sucesso.
Ron – Eu que sou irmão dela não consigo quanto mais o Draco, namorado dela.
Blaise – Esse ponto de vista não está muito certo. Pelo menos para mim!
Pansy – Visto que a partir de certa altura são os namorados que passam a estar mais próximos das garotas.
Ron – Hum, ok,ok, já entendi. Obrigado!
Blaise – O mais importante agora é descobrir o que se passa com a ruiva.
Harry – Temos de descobrir, mas como?
Hermione - Não sei é como.
Pansy – Tu és a melhor amiga dela, pode ser que ela fale contigo.
Hermione – Ainda não tinha pensado nisso.

Estavam todos a falar, e Draco estava no alto da torre da Astronomia, o seu refúgio desde que entrara em Hogwarts.
Ginny estava isolada no seu quarto, pensando em como contar a Draco o que se estava passando todas as noites.

“Como vou contar a Draco o que se passa? Que seu pai tenta me estuprar. Seu próprio pai, se ele o odeia, então vai odiar ainda mais. Por Merlin, o que irei fazer?” - Ginny se interrogava.

“Onde será que eu errei? Será que continuo a ser uma pessoa que não é digna de amar nem ser amado? Que mal fiz eu, agora? Se calhar não sou bom o suficiente para a Ginny, se calhar irei sempre falhar com ela, mesmo sem querer ou sem me aperceber. Que irei eu fazer sem ela? A minha vida não tem valor sem a ruivinha. Oh por Merlin, me ajuda, vai!” - Draco se perdia em pensamentos.

…. - Pensando na ruivinha?
Draco – O que fazes aqui? Tu devias estar morto?
….. - Parece que não saio da tua mente meu filho.
Draco – Que filho o quê? Que queres daqui? Já não fizeste merda suficiente?
….... - Tu que és legilimente, não consegues ler o que vai na mente da tua querida?
Draco – O que queres dizer com isso?
…... - Há coisas que passam na cabeça da tua queridinha que tu nem sonhas. Acho que lhe devias perguntar o que se passa? Será que ela duvida de ti? Será que ela duvida das tuas intenções? E será que ela te ama mesmo? Devias lhe perguntar essas coisas.
Draco – Cala a boca! Tu nem sequer estás aqui de verdade! Vaza!

Draco não percebeu que estava simplesmente a falar com uma memória de seu pai, e que tinha a seu lado uma pessoa que não entendera nada do que se passava....

Blaise – Hey calma! Sei que estás irritado, mas não precisas falar assim comigo!
Draco – Blaise?
Blaise – Eu sei que estás a ficar doido por não saberes o que se passa com a Ginny, mas não sou eu o culpado só te quero ajudar!
Draco – Eu sei, desculpa! Os meus pensamentos é que não me deixam em paz!
Blaise – Eu sei que está a ser difícil, mas encontraremos o porquê disto!
Draco – Eu sinto que estou a chegar ao ponto de a perder e nem sei porquê!
Blaise – Calma, vamos lá chegar!

Hermione ia agora ao dormitório de Ginny e Draco para tentar perceber o que se estava a passar com sua amiga.

Hermione – Ginny? Estás aí?
Ginny – No quarto!

Hermione então subiu as escadas até ao quarto da ruiva.

Hermione – Posso entrar?
Ginny – Sim!
Hermione – O que se passa contigo, é agora que me vais dizer o que se passa?
Ginny – Eu nem sei como falar sobre isto.
Hermione - Começando por me dizeres se é algo contra o Draco?
Ginny - Não é contra ele, mas tem a ver com ele. - Respondeu com uma lágrima no canto do olho.
Hermione – O que se passa? Estou a ficar mesmo preocupada contigo.
Ginny – Na última noite do ano, eu sei que nos divertimos, mas a minha mente me pregou uma partida.
Hermione – Como assim?
Ginny – Tive um pesadelo.
Hermione – Esse pesadelo tem a ver com o Draco?
Ginny – Sim tem!
Hermione - Então, mas ele morre ou abandona-te de alguma forma nesse pesadelo?
Ginny - Não!
Hermione - Então o que se passa?
Ginny – Eu tenho pesadelos com Lucius Malfoy!
Hermione – O quê? - Arregalou os olhos.
Ginny – E é sempre o mesmo!
Hermione – Do que se trata?

Ginny não respondeu, simplesmente começou a chorar.

Hermione - Não chora amiga, desabafa comigo!

Ginny se acalmou, limpou as lágrimas.

Hermione - Já se acalmou? Agora me conta como é o pesadelo.

Ginny contou todo o pesadelo que tinha todas as noites.
Hermione ficou em choque, não queria acreditar no que tinha ouvido.

Hermione – Por isso foges do Draco. Por isso ages de maneira diferente com ele. Ele está super preocupado, eu acredito que ele comece a pensar que a culpa é dele. Tens de lhe contar Ginny.
Ginny – Como conto para meu namorado, isso se ele ainda for meu namorado, que tenho pesadelos com seu pai tentando me estuprar, me diz Mione!
Hermione – Eu sei que é complicado lhe contar uma coisa dessas, mas por favor lhe conta ele está na pior, ele acha que ele é culpado.
Ginny – Ele não tem culpa de nada.
Hermione – Ele não sabe disso Gin. E o coitado já desespera sem saber o que se passa.
Ginny – Eu prometo lhe contar.
Hermione - Não demora Gin, porque ele está preocupado de verdade. E não sabe o que se passa com você.
Ginny – Tenho de encontrar coragem para isso!
Hermione – E tu és uma pessoa corajosa.
Ginny – Vou tentar! - Disse dando um pequeno sorriso.

Hermione deu um beijo no topo da testa de sua amiga e saiu.
Draco ainda estava na torre de Astronomia com Blaise, olhando o céu.

Blaise – Bom lugar para refletir.
Draco – Eu sempre venho aqui quando algo me incomoda, ou simplesmente estar sozinho comigo mesmo.
Blaise – Eu sei que esta noite é um desses momentos, mas não podia te deixar sozinho sendo eu teu melhor amigo.
Draco – Eu sei, e muito obrigado por isso bro!
Blaise - Já está é ficando tarde.
Draco – Sim vamo nessa!

E os dois seguiram para seus dormitórios.
Quando Draco entrou no seu dormitório Ginny estava sentada no sofá olhando para a porta.

Draco – Pensei que estivesse dormindo já! - Disse num tom frio.
Ginny - Não! Preciso conversar contigo, uma conversa que já devia ter tido antes.
Draco - Já imagino o que vem por aí!
Ginny – Nada disso que possa ter passado pela tua cabeça não!
Draco - E é o quê então?
Ginny - É complicado, nem sei como começar.
Draco - Começa pelo início!
Ginny – Eu sei que tenho andado estranha contigo, mas a culpa não é tua.
Draco – Tem a ver comigo quase de certeza, e o que é?
Ginny – Na última noite do ano sei que tivemos uma noite muito divertida, mas a partir dessa noite, todas as noites a minha mente me prega uma partida horrível.
Draco - Não estou a perceber! - Disse confuso.
Ginny – Eu tenho tido pesadelos!
Draco – Certo, e o que isso tem a ver comigo? Eu morro ou desapareço em algum deles? De alguma maneira?
Ginny - Não! É pior!
Draco – O que é então?
Ginny – Nesses pesadelos aparece seu pai!
Draco – O quê? Fazendo o quê? Algo simpático é que não é de certeza.
Ginny – Nos meus pesadelos seu pai tenta me estuprar!
Draco – Como é? - Perguntou em choque. - Meu...Lucius sempre foi mau, mas não sabia que chegaria a esse ponto.
Ginny – Eu sei que devia ter contado antes, mas não conseguia te encarar, era mau demais te olhar e me lembrar daqueles malditos pesadelos, me sentia enojada, suja.
Draco - Até em pesadelos aquele filho de uma égua, é mau! Devias ter me contado sim.
Ginny – Eu sei que deve ser difícil de escutar uma coisa dessas, mas não podia continuar fugindo.
Draco - É difícil sim, mas vindo desse escroque, tudo se espera.
Ginny – Me perdoa não ter contado antes.
Draco - Não precisa pedir desculpa, eu entendo.
Ginny – Até me sinto mais aliviada.
Draco – Acredito que sim! 
Ginny – Espero ainda ter namorado como é obvio. - Disse sorrindo.
Draco – Claro que sim tonta. Não podia ser de outra forma.

Os dois se abraçaram, ficaram um tempo assim, até que...

Ginny – Podias era dormir comigo hoje. - Disse olhando de soslaio com medo da resposta.
Draco – Convite aceite.

Os dois foram se trocar, e se deitaram.

Ginny deitou sua cabeça no peito de Draco, e o jovem fazia cafune nos cabelos de Ginny.

E assim os dois adormeceram, mesmo que se esperasse uma outra noite de pesadelos.
 


Notas Finais


Espero que tenham gostado ;)

Nos vemos num próximo capitulo :) E desculpem pela existência ou provável existência de erros ortográficos eheheh


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