História Love Me Like You Do 2 - My Angel

​Leiam as notas iniciais e finais!!

My Angel
          Acordei cedo aquela manhã, aproveitando isso, me levantei e fui tomar logo um banho.
          Entrei na cozinha encontrando tudo arrumado, o que era uma surpresa já que depois que viemos morar com ____(eu, Jimin, Jin, Hoseok, Yoongi,Taehyung, JungKook, e mais uma amiga de ____) a cozinha era sempre "destruída" por nós(mais especificamente, eu, Jimin e Hoseok). Fui até o armário, peguei as panelas e os ingredientes que iria precisar indo em seguida ao fogão. Não sei por que ainda tento, Jin diz que eu ainda ia por fogo na casa, e isso teria realmente acontecido se ____ nao tivesse chegado a tempo, pegado as panelas e as jogado na pia. Vi minha pequena suspirar e me olhar de lado com alívio e preocupação.
          - O que aconteceu? - Jin entrou as pressas na cozinha.
          - Acho que foi o Namjoon tentando cozinhar de novo - Jimin Jimin comentou ao entrar no recinto junto com os outros(com exceção da amiga da minha pequena).
          - Deixa eu adivinhar, vai ter que comprar panelas novas - virei o rosto ja um pouco irritado.
          - Cala a boca, Yoongi - ____ o repreendeu - senão faço com você o mesmo que fiz com o Jimin quando ele quebrou meu notebook - vi o Suga estremecer de medo.
          - Nao ta mais aqui que falou - voltou pro quarto dele.
          - Ok, nao sei se perceberam, mas vocês, ou a maioria, esta so de cueca - eles para si e entre si surpresos - lezados... - suspirou - saim ja daqui e vão se vestir! - praticamente os expulsou daqui, contive o riso.
          ____ suspirou, olhou pra min e sorriu. Ela passou por mim, ficou de frente pra pia e começou a lavar as panelas. Me aproximei e a envolvi por trás. Puxei sua cintura contra a minha, encaixei minha cabeça em seu pescoço.
          - Desculpe, tentei fazer algo pra você mas... - olhei com desgosto as panelas com comida queimada dentro.
          - Tudo bem - esticou o pescoço para me dar um beijo - você tentou não tentou? É isso que vale pra mim.
          - Eu que devia esta lavando essas panelas, não você - ela lavou a mão ao terminar.
          - Já disse antes e vou dizer de novo - se virou ficando de frente pra mim, envolveu meu pescoço com seus braços - eu gosto de cozinhar pra você e também gosto de lhe ajudar sempre que possível, então para de frescura e aproveita, não é toda mulher que pensa como eu - bufei indignado, ela riu da minha birra e me deu um selinho.
          - Argh! Ta cedo demais pra tanto doce - deixei escapar uma risada.
          - Bom dia pra você também, Nia - falei rindo depois de beijar minha pequena só pra ver hilária cara de nojo dela.
          - De boa, vão se pegar no quarto de vocês, caso contrário, cadê o café da manhã? - ____ riu se soltando de mim.
          - Não vamos tomar café aqui - olhou pra pia, dei um cutucão nela - você comer no Café hoje.
          - Uhu! - rimos os três juntos.

          Acho que ja estou com uma ano de namoro, o melhor ano que ja tive, mesmo com as brigas de vez em quando, mas isso é normal. Lembra daquele Café simples do qual ____ era dona? Pois bem, ele ja não era mais tão simples, nesse ano conseguimos um ótimo patrocinador(por conta do maravilhoso café e das receitas incríveis da minha namorada e da família dela) que investiu nele, nisso, o Café cresceu.
          Nós tínhamos acabado de chegar ao Café, estávamos todos acomodados, minha pequena e Nia(que era também uma das funcionárias) adentraram à cozinha.
          O crescimento do Café teve seu lado bom(crescimento financeiro ocasionado pelo aumento do tamanho do local, pela contratação de novos funcionários e pelo aumento de clientes) e teve seu lado ruim(aumento de trabalho para ____, tendo quase todo seu tempo ocupado) e esse lado ruim estava me afetando também. Um mês, faz um mês que eu e minha namorada não nos tocamos, isso é angustiante, ficar sem toca-la, sem senti-la debaixo de mim, sem ouvir seus gemidos... Isso é tortura! Suspirei tateando minha calça em busca do meu celular.
          - O que ouve? - Nia apareceu com uma bandeja cheia com o nosso café da manhã.
          - Acho que esqueci meu celular...
          - Quer que eu vá buscar? - ____ perguntou.
          - Faria isso por mim? É só um celular, eu mesmo posso ir buscar - ela riu.
          - Eu vou, não se preocupe. Nia, deixo com você, beleza? Ah, e nada de faltar o trabalho hoje com desculpinha besta - Nia fez um joinha.
          - Beleza, vai na paz - ____ rolou os olhos.
          - Ok - beijou minha bochecha - já volto.
          Saiu com o capacete ja em mãos. Depois que ela foi, eu e os outros ainda esperamos ela voltar logo, mas quando ficou claro que ia demorar resolvemos comer. Já fazia uns vinte e cinco minutos desde que minha pequena tinha saído, estava preocupado, ela estava demorando demais pra quem só tinha ido buscar um celular. Tentei ser otimista quanto a demora dela, inventei mil e uma desculpas na minha cabeça pra justificar, mas já ia fazer meia hora que ela tinha saído, e eu já estava deixando a Nia puta de raiva de tanto que eu andava de um lado para o outro.
          - Porra, Namjoon! Vai logo atrás dela! - Nia gritou ja perdendo a paciência.
          - Apesar da "gentileza" das palavras da Nia - JungKook se pronunciou[N/A:finalmente né] - eu concordo, estamos todos preocupados.
          - Toma - Jimin jogou a chave da moto dele, a peguei no ar - vai primeiro em casa, se ela não tiver lá, é chamar a polícia.
          - Ok - Nia sentou no colo de Jungkook, que corou com tal ato.
          - E não me apareça sem a minha amiga - gritou antes que eu sumisse da sua vista.
          Botei o capacete, liguei a moto. O caminho todo fui tentando me acalmar(ate por que se não o fizesse acabaria no meio de um acidente) e torcendo para que nada demais tivesse acontecido. Entrei em casa logo me deparando com ____ sentada no sofá vendo algo no meu celular, senti um grande alívio, mas ao mesmo tempo uma sensação de perigo. Ela percebeu minha presença, levantou os olhos sérios. Ela se levantou se levantou deixando meu celular no sofá, passou por mim em um silêncio incomodo e saiu dizendo "Volto mais tarde, não se preocupe", mas por algum motivo eu não conseguia não me preocupar. Aliás, o que ela estava vendo no meu celular? Peguei o mesmo, estava ligado e um video rolava, olhei curioso e entrei em pânico quando vi do que se tratava. Larguei o celular, corri corri com esperanças de encontra-la ainda na garagem, mas nao a encontrei. Suspirei, voltei pra dentro, sentei no sofá desleixadamente com o celular em mãos, olhei o conteúdo ali suspirando mais, eu realmente, sou um grande idiota.

          Todos chegaram minutos depois. Ficaram olhando de uma forma curiosa a minha postura desleixada, nao dei importância, apenas me levantei e fui pro quarto de hóspedes(eu nao estava no direito de ir pro nosso quarto, aliás, nem a isso eu tinha o direito, eu merecia dormir no sofá e morrer de dor nas costas), deitei na cama e tentei dormir, o que consegui com muito custo. Acordei sentindo o cheiro de comida, provavelmente era o Jin, era a vez dele cozinhar hoje.
          Levantei, tomei um banho pra esfriar um pouco, me vesti e fui pra sala, so Nia, Tae e Kook estavam lá(jogando vídeo game).
          - ____ voltou?
          - Aham... - Nia respondeu alheia.
          - Ela chegou faz uma hora - Tae tirou a atenção do jogo pra me olhar, depois voltou a jogar, ja JungKook largou o controle no chão.
          - Desisto... - me olhou - se eu fosse você não ia ver ela agora, ela chegou com umas sacolas estranhas e passou aqui com uma cara que deu medo - levantei uma sobrancelha. Kook ficou vendo os outros dois jogarem.
          Sai dali com um pouco de presa, entrei na cozinha, Jin estava mesmo cozinhando. Ele me notou.
          - Ah, Namjoon, ____ me pediu pra te avisar assim que acordasse que você fosse pro quarto de vocês dois - disse isso e voltou a cozinhar.
          Desconfiei, isso era tudo muito estranho. Cheguei perto da porta e encostei meu ouvido na mesma, silêncio, eu nao ouvia nada. Abri um pouco para ver la dentro, estava parcialmente escuro, acho que havia velas acesas. Abri totalmente a porta, congelei no lugar. ____ estava sentada na cama e de pernas cruzadas, seu corpo pendia para trás apoiando-se na cama com as mãos, ela usava uma roupa um tanto... Provocante. Havia uma cadeira no meio do quarto, estranhei.
          - Feche a porta - ouvi sua voz - e não esqueça de trancar - ainda meio hesitante, obedeci.
          ____ levantou minimamente a cabeça, senti meu corpo esquentar sobre seu olhar. Se ajeitou ficando ereta, olhou para a cadeira e depois pra mim, entendi o recado e sentei. Ouvi o som de seus saltos baterem lentamente contra o chão. Ela estava atrás de mim, passou suas mãos por meus ombros descendo até meus pulsos e os puxou pra trás, senti algo prende-los, grunhi, era áspero e estava apertado. ____ ficou na minha frente, seu rosto serio com aquela maquiagem leve mas tão bem feita, seus olhos me analisando de cima a baixo, seu lábio subindo num sorriso maldoso, isso tudo era era muito sexy e excitante. Era estranho ver a minha pequena daquela forma, mas eu estava gostando.
          - Me diz uma coisa, Namjoon - sentou no meu colo ficando de frente pra mim, colocou seus braços ao redor do meu pescoço - você gosta... - mexeu o quadril, comecei a ficar duro - ...disso? - sorrio - parece que sim.
          Sem mais palavras ela me beijou, e é claro retribui. Isso pode ate ser bom, mas eu ainda queria toca-la, faze-la minha mais uma vez, alem do que, eu não fasso o tipo submisso. Fiz pressão nas cordas tentando me soltar,  estavam bem apertados.Ela parou de me beijar, deu uma risadinha ao ver minha cara de frustração.
          - ____... - a repreendi, seu sorriso aumentou.
          - Nada disso, estou lhe punindo - rebolou no meu colo - sei como gosta de me tocar... - sussurrou no meu ouvido - exatamente por isso amarrei suas mãos - mordeu meu lóbulo.
          - Quando eu conseguir me soltar... - aproveitei que estava perto e lambi seu pescoço - vou fode-la o suficiente para que não ande por uma semana - ela estremeceu no meu colo, então olhou nos meus olhos e sorriu maldosa.
          - Então, acho que não devo solta-lo - saiu do meu colo.
          - Por que estou sendo punido mesmo? - a observei se afastar sensualmente. ____ ficou calada quando a minha pergunta enquanto procurava por algo. Arregalei os olhos de leve ao ver o que ela estava procurando - só pode ser brincadeira - ela riu. Voltou a sentar no meu colo.
          Ligou a cápsula vibratória, abriu um pouco a calça e enfiou a mão junto com a cápsula la dentro fazendo logo em seguida uma expressão de prazer misturado com com um pouco de vergonha. Ela queria me deixar louco, era isso, minha sanidade estava saindo correndo e cantarolando um "adeusinho idiota". ____ tirou a mão de seu íntimo, olhando pra mim com a face rosada ela mexeu a cintura rebolando em cima do meu membro já duro, suspirou estremecendo com o contato dos nossos íntimos mesmo cobertos. Eu estava amando vê-la de tal forma, mas sentia muita raiva dessas cordas impedindo minhas mãos de tocar aquela mulher magnífica no meu colo.
          ____ passou a beijar meu pescoço, subindo até minha orelha mordendo ali. Suas mãos desabotoaram minha blusa com calma e assim que terminou, acariciou e arranhou meu peito e abdómen.
          - Quer saber o porque de eu estar lhe punindo? - sussurrou no meu ouvido, arrepiei inteiro com sua voz sexy e cheia de luxúria.
          - Quero... - respondi mesmo que meio absorto a tudo ao redor.
         Ela se levantou do meu colo mas continuou na minha frente, em pé. Levou suas mãos ao feixe do sutiã e o abriu, seus seios estavam mais lindos e maiores que o normal, nisso, o que me restava de sanidade sumiu.
          - Estou lhe punindo... - tirou as botas. Tentei a todo custo me soltar - por que descobri que você andava assistindo coisas muito erradas no celular - eu estava quase me soltando - e sabe o que é pior? É que você tinha uma mulher do seu lado, e mesmo estando um pouco cansada podia lhe dar a devida atenção - tirou a cápsula de si e a jogou longe.
          - É, fui realmente um idiota - mostrei a ela meus pulsos soltos e a corda - mas acho que posso reparar meu erro agora... - me levantei, fui tirando o restante da roupa enquanto andava em sua direção. ____ estremeceu sob meu olhar enquanto recuava, quando não havia mais para onde recuar, a encurralei e prensei contra a parede com o meu corpo - ...deixando você sem andar por um bom tempo - sussurrei em seu ouvido.
          Mesmo que ela viesse a reclamar depois, rasguei aquela calça que estava me incomodando. Passei a mão por entre seus seios, descendo até sua intimidade a sentindo muito molhada e pronta pra mim. Tirei a única peça de roupa que me restava no corpo, a levantei obrigando-a a envolver minha cintura com suas pernas. A penetrei sem aviso prévio, comecei as estocadas já com força e rapidez, e tudo que ____ podia fazer era gemer. ____ cravou as unhas nos meus ombros, diminui o ritmo, ela soltou um resmungo insatisfeito. A desencostei da parede, mas a mantive em meu colo, fui até a cama e nos deitei, a ajeitei de modo que fica-se confortável. Retomei as estocadas, dessa vez com um pouco mais de força. ____ arranhava minhas costas, agora me excitava mas mais tarde ia arder bastante. Sai de dentro dela.
          - De quatro - ela me olhou nos olhos e sorriu. Não sei como, mas ela arranjou força não sei se onde e me derrubou na cama, fechei os olhos por um segundo, nesse segundo ela sentou no meu colo se deixando ser penetrada.
          - Quem disse que você está no comando? - disse depois de gemer baixo. Peguei seus pulsos e os puxei aproximando mais nossos corpos, nossas bocas a centímetros uma da outra.
          - Eu disse - sorri - sempre estou, e sei que gosta quando estou comandando - ela sorriu e selou nossos lábios.
          - Gosto - mexeu o quadril - mas não hoje.
          Eu queria muito estar no comando, mas sentir ____ cavalgar em mim enquanto mexia o quadril era incrivelmente maravilhoso. Passei minha mão por sua coxa chegando à sua bunda, massageei ali recebendo um gemido manhoso em troca, subi mais minha mão até chegar ao seu seio direito. Senti seu interior apertar meu membro, logo em seguida deu um gemido mais alto que os outros. Ela parou de cavalgar e deitou seu tronco no meu.
          - Já? - perguntei, ela mexeu a cabeça confirmando. Sentei na cama, segurei seus quadris com força suficiente e os levantei e abaixei. A ouvi suspirar, deve estar bastante sensível.
          - Namjoon... - gemeu. Levei minha mão ao seu clitóris, fiquei fazendo movimentos circulares e a ouvindo gemer. Depois de um tempo penetrando e massageando sua intimidade, senti seu interior contrair novamente, logo em seguida segurei seu quadril contra o meu e derramei meu líquido dentro dela. Sai de dentro dela, a puxei para se deitar comigo e para poder descansar um pouco - acho que não vou mesmo andar direito amanhã...
          - Eu avisei - deu um tapa de brincadeira no meu peito.
          - Namjoon - chamou.
          - Oi
          - O que acha de casarmos? - beijei sua testa.
          - Acho maravilhoso, mas queria ter dado a idéia - ela riu.
          - E o que acha de filhos? - pensei um pouco.
          - Seria... Muito bom
          - Ótimo - me olhou nos olhos - por que estou atrasada.
          - Quê!?
          - A culpa é sua, não usou camisinha da última vez, e e naquele dia eu ainda não estava com as pílulas -  ela sorria.
          - Por que será que eu acho que você não se incomoda nem pouco com isso?
          - Por que é a verdade - deu de ombros.
          - Depois vou falar com seus pais e marcar o dia - ela sorriu, sabia do que eu falava.
          - Ah! Uma coisinha - não sei porque, mas seu olhar me deu um certo medo - se eu pegar aquilo de novo no seu celular, será tempo indeterminado de abstinência.
          - O-ok - engoli em seco - ei, ____
          - Diz
          - O JungKook disse que você tinha chegado com umas sacolas estranhas, o que eram?
          - Ah, eram algumas coisas que o Jin tinha pedido pra comprar, ingredientes para o jantar, a única coisa estranha lá dentro era aquela cápsula vibratória que eu usei - corou ao se lembrar da cápsula, soltei uma risada.
          - Certo - a abracei - agora descanse, vai precisar - obedeceu, segundos depois só pude ouvir sua respiração tranquila.
          Fiquei velando seu sono por um tempo, até que eu mesmo acabei dormindo, mas antes, ainda pude sussurrar um "Boa noite, meu anjo", afinal, ela era o anjo que me salvou de um futuro de escuridão.