História Love Me Teacher - The Ruin Settled In My Mind

“No meio do caminho de nossa vida 
Encontrei-me numa selva obscura 
Que a estrada reta fora perdida”.

Mystic Falls, Virginia – Estados Unidos
Elena Gilbert POV
SEIS ANOS ATRÁS 

-Por que você tem plantão justo nos dias das mães? –indago um pouco irritada a minha mãe, que estava preparando seu café. Eu estava sentada no balcão de mármore ao seu lado, balançando as pernas como uma menina birrenta.

- Você sabe que sua mãe não tem escolha, Eleninha. – é Tristan que responde por ela, ele está me observando de modo furtivo e um pouco malicioso. Deixando claro que ele não ligava que mamãe fosse ir trabalhar.

- Desculpe-me Elena, você sabe o quanto eu queria ficar e fazer um belo almoço em família e ir depois ao parque como sempre fazemos, mas hoje o Roger implorou para que eu fizesse plantão. – ela fecha uma caneca térmica e vem me abraçar, sinto meus braços recolherem. É involuntário eu estranhar o toque de Miranda, desde tudo o que aconteceu.  

- Eu sei. Tudo bem então, Tristan pode me ajudar com o jantar e deixaremos um pouco para você, o que acha? –indago para mamãe, mas ela não percebe as segundas intenções em minhas palavras, ela nunca percebe.

- Podemos fazer bolo de carne e para a sobremesa torta de maçã. – ele murmura, ficando próximo a mim e Miranda, Tristan a fita com um olhar amoroso, como se ela fosse o grande amor de sua vida. Não consigo evitar sentir uma pontada de ciúmes.

- Eu acho ótimo! Irei voltar antes que vocês sintam a minha falta. – ela ri e beija as minhas bochechas, e quando ele lhe dá um rápido beijo.

Minha mãe sai da cozinha deixando Tristan e eu a sós.

- Não saia do balcão, eu quero te foder aí mesmo. – e sussurra e sai da cozinha, deixando-me atônita e excitada.

Não demorou mais que dez minutos, quando ouço Tristan se despedir da minha mãe. Assusto-me quando o vejo entrar na cozinha, já sem camisa.

- Você demorou, já estava com saudades. – digo maliciosa. Ele se aproxima do balcão e se coloca entre minhas pernas.

- Eu também estava agora você pode gritar o tanto que quiser Eleninha. – ele sussurra e começa a beijar-me meu pescoço, eu começo a sentir a loucura me invadir em poucos segundos, o calor de sua pele roçar na minha fazendo com que gritinhos escapassem de minha garganta.

- Vamos Tristan, entre dentro de mim logo! – imploro sem vergonha nenhuma, deixando claro o que eu mais queria dele.

Tristan de Martel rir malicioso e tira meu vestido de pijama, que na maioria das vezes eu usava para provoca-lo.

Ele estava me beijando dolorosamente, em um ritmo rápido e voluptuoso. Três de seus dedos estavam em minhas entranhas, movimentando-se velozmente, fazendo com que se ficasse difícil de respirar; Eu padecendo sob seus dedos, gemendo descontroladamente sob o vão de seu pescoço, deixando marcas por minhas unhas em seus ombros e sentindo o paraíso na Terra cada vez mais próximo.

- Vamos Elena, goze por mim! – ele sussurra próximo a meu ouvido.   

Sinto minhas pernas tremerem, e minha cabeça tombar em seu ombro. Eu respirava com dificuldades, eu estava relaxa, mas ao mesmo tempo em pânico.

- Eu preciso de mais, Tristan! – praticamente exijo, voltando aos eixos brevemente.

- Você é tão insaciável, eu amo isso em você. – ele volta a me beijar e quando sinto um corpo estranho dentro de mim o inferno começa outra vez.

Eu não poupei nem os gritos ou as gemidas, era tão extasiante fazer algo proibido naquela forma. Não fazíamos algo bom, mas eu não me importava com isso. Eu estava com Tristan, ele não me fazia sentir nada além de prazer. Minha sede de álcool aumentava com ele, era fácil experimentar outras coisas ao seu lado. Ele dizia que eu o fazia sentir-se jovem, mas ele fazia-me sentir uma puta louca em uma pintura sã.

Meus gemidos sem vergonha são interrompidos por algo de vidro colidindo-se contra o chão da cozinha. Alguém havia chegado, eu implorava para não ser quem eu estava pensando que era.

Tristan sai de dentro de mim rapidamente, é quando minhas suspeitas são afirmadas.

- Que porra está acontecendo aqui? – a voz de Miranda sai como mil trovões, eu perco minha coragem de olhar para ela. – Vocês dois perderam a língua é?

Desço da bancada e visto meu short, Tristan também está vestindo sua bermuda.

Ouço algo ser arremessado contra a parede e isso me assusta.

- Vamos! Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui? Porque há meia hora eu havia deixado minha casa sob as súplicas da minha filha e do meu marido para ficar, então eu pedi a Roger para me liberar e ele aceitou, para adiantar o almoço passei da confeitaria e pedi uma torta de maça. E quando chego a minha própria casa, encontro a minha filha amada trepando com o meu marido na bancada da minha cozinha! – ela já estava gritando, e havia jogado alguns porta-retratos contra a parede. Tristan sai do meu lado, e corre para Miranda tentando contê-la. Ela está aos choros e aos berros desesperados.

- Não me toque! – e lhe dá um tapa na bochecha. – Vocês são dois nojentos! Como pôde ter feito isso com a sua própria mãe, Elena?

Ela o deixa e caminha até mim, eu ainda não conseguia dizer nada.

- Diga sua puta! Como você pôde trepar com seu próprio padrasto? – estamos frente a frente agora, Miranda está com o rosto vermelho de ódio e lágrimas.

Sinto minha bochecha direta arder com o tapa que acabara de receber da minha mãe, não tinha volta.

- Você não tem coração não sua puta? Esse é o exemplo que quer dar a sua irmã? – ela não para de gritar.

Eu começo a rir e isso a assusta.

- Que coração? – gargalho – Eu não tenho culpa se você não consegue saciar o seu maridinho, se ele me preferiu eu não tenho culpa! E não, eu não me arrependo nem um pouco de ter trepado com ele, nem no balcão na cozinha, na minha banheira, no sofá, na minha cama, na sua cadeira do escritório ou até mesmo na sua cama também!

Miranda está com os olhos vidrados em mim, mas parece que não me vê. Apenas ouve o que eu estava dizendo, as duras verdades que eu estava dizendo.

- E eu não estou nem aí! Quer saber? Fique com essa droga de casa que o papai deixou para você, eu não ligo. Nunca gostei daqui mesmo! Estou caindo fora, mamãe.

Faço menção para sair e ela agarra meu braço.

- Você irá se arrepender do dia que me traiu pela primeira vez, - sua voz terrivelmente calma, ditando as palavras lentamente. – Elena Gilbert você irá provar a pior das ruínas, todos irão esquecer-se de ti e você irá perder o que sempre quis. Mas, isso será apenas o começo.

Impulso meu braço a sair de suas garras;

- Guarde suas ameaças a você, mamãe. – soou o mais irônica que consigo e assim recebo outro tapa na bochecha esquerda.

- Eu não sou a sua mãe!

♠

Abro a porta do quarto de hotel, tirando meu sobretudo que escondia meu pijama de hoje de manhã. Miranda havia me tirado de casa com a roupa do corpo, a única coisa que pude pegar era a minha bolsa e meu notebook. Peço almoço para dois e espero Tristan chegar. Eu não sabia qual seria o meu destino agora, mas eu não importava com isso. Deixei de me importar com o meu futuro no momento em que soube toda a verdade, quando as máscaras caíram.