História Love Me Wrong - zalex - Nunca Mais

Após duas semanas de encontros diários, Zach decidiu que pediria Alex em namoro. Aliás, nem sabia como não tinha feito isso ainda.

O asiático olhou para cima, onde estava o rosto de Standall. Zach estava deitado na cama com a cabeça pousada sobre o colo de Alex. Eles estavam em silêncio, o único barulho que preenchia o local era uma música num volume baixo de uma banda chamada Jefferson Airplanes.

— Em que submundo você encontra essas bandas?! — Zach perguntou ouvindo a vocalista cantar.

Alex apenas sorriu com a zombaria e continuou com seu passatempo maravilhoso que consistia em: mexer nos cabelos do rapaz em seu colo.

Zach gostava dos encontros, dos passeios e das coisas realmente emocionantes daquela fase, mas notou que também gostava muito daqueles momentos simples e aparentemente tediosos. Por Deus, nem se ficasse preso num quarto branco com Alex ficaria entediado.

Só agora compreendia como era gostar de alguém e ser correspondido. Agora sem a sua covardia atrapalhando-o e com ambos abertos a receber o que o outro estava disposto a dar.

Ao sentir seu couro cabeludo sendo massageado suavemente e seus cabelos sendo cuidadosamente acariciados agradeceu mentalmente a todas as divindades que ele conseguiu recordar o nome.

— Essa música toca em Handmaid’s Tale — Zach falou abrindo os olhos ao começar uma nova canção.

— Essa é a mais famosa da banda — Alex explicou. — Toca em Stranger Things também.

— Hum. Ela é ótima — Zach falou impressionado com a extensão vocal da cantora. — Qual o nome?

— White Rabbit.

Zach fechou novamente as pálpebras pra desfrutar da boa música e só foram interrompidos de novo quando houve batidas na porta. Em seguida, Carolyn entrou olhando na direção dos dois rapazes grudados.

— O que foi, mãe? — Alex perguntou curioso com a visita da progenitora.

— Seu irmão ligou e disse que não vai poder ir com a gente ao baile beneficente do hospital. 

— Hum... Que pena — Alex disse.

— Já que vai sobrar um lugar... — Ela olhou pra Zach. — Você quer ir com a gente?

— Sério, sra. Carolyn?! — Zach perguntou se sentando, parecendo lisonjeado por ela pensar nele.

— É, seria legal, Zach! — Alex disse sem muito ânimo. — Esses bailes são um tédio.

Carolyn revirou os olhos com o comentário do filho.

— Então, nesse caso eu tenho que ir pra casa me arrumar! — Zach falou se levantando. 

O gigante se despediu dando um beijo na bochecha de Alex e um abraço em Carolyn. 

Uma vez que o quarto só tinha duas pessoas, Carolyn encarou o seu menino com um sorrisinho no rosto.

— O que foi? — Alex riu nervoso erguendo uma sobrancelha envergonhado com o olhar de sua mãe.

— Você gosta mesmo dele — ela falou sentando-se na cama.

— Eu amo ele, mãe! — Alex confessou sentindo borboletas no estômago.

— Dá pra ver isso de longe — Carolyn disse. — Eu gostava muito do Charlie, mas o Zach, ele te faz brilhar.

— O Charlie foi importante pra mim, mas o Zach... Eu não sei nem descrever.

***

Se Zach era bonito todo suado vestindo o uniforme do time todo sujo de terra, imagine ele de smoking com o cabelo perfeitamente modelado.

Ao vê-lo todo arrumado, usando um paletó que tinha um belo corte, Alex desejou sentar nele. Mas como estava junto com os pais calculou que não seria a melhor abordagem.

Os três homens tiveram que ficar uns minutos sentados no sofá da sala esperando que Carolyn terminasse de arrumar. 

Alex usou seu encosto preferido: o ombro do gigante ao seu lado. Sentia o braço de Zach rodeando seu ombro e segurava na outra mão do asiático.

Enquanto sentia o perfume agradável que Zach emanava, Alex ergueu os olhos e fitou Bill. Ao ver seu pai lhe endereçar um pequeno sorriso, Alex suspirou fundo sentindo-se realmente privilegiado por ter tanta aceitação familiar.

Quando Carolyn finalmente apareceu, ela veia munida com uma câmera profissional que a família usava em ocasiões especiais. 

— Mãe, já chega de fotos! — Alex reclamou, pois sua mãe estava fazendo daquela noite o baile que os dois nunca tiveram chance de ir juntos. — Pelo amor de Deus!

Zach riu da impaciência do menor o abraçando e o beijando na bochecha por vários segundos seguidos só pra mulher capturar o momento.

Depois de duas mil fotos, eles finalmente saíram de casa. Eles esperaram o carro dos pais do menor sair na frente e quando finalmente estavam sozinhos, Alex avançou no maior para beijá-lo com fúria.

— Meu Deus! Você tá muito gostoso! — Alex disse com o desejo pousado em seus lábios rosáceos.

— Você também! — Zach devolveu.

Ficaram um longo segundo recompondo a respiração rindo da situação. 

— Vamos logo, antes que meus pais voltem.

***

— Eu te disse que era um tédio... — Alex sussurrou na direção de Zach. 

Estavam em um salão enorme com várias mesas circulares, havia um espaço vazio no centro onde provavelmente seria usado como pista de dança e depois um palco despontava onde a diretora do hospital estava discursando. 

— Pelo menos a comida é boa. — Zach levou um docinho até a boca de Alex.

Alex só riu do gesto e pegou a mão do gigante, conseguia aturar até um discurso tedioso na companhia daquele cara ao seu lado. 

— Não acredito que vamos ter que nos separar daqui a uns dias — Alex suspirou. 

— Existe chamada de vídeo, Standall e podemos nos encontrar de quinze em quinze dias, não é tão longe assim.

— Qualquer minuto longe de você é muito. 

Zach inclinou a cabeça pro lado com os olhos brilhando e soltou um “awn”. Alex riu do gesto do rapaz, sentindo a mesma ternura que sentia ao olhar pra um gato muito fofo. 

Depois do suplício, a ladainha finalmente terminou e a música começou. Eles ficaram sentados vendo os adultos se levantarem. Alguns casais foram dançar e alguns foram conversar, outros só permaneceram nas mesas.

Zach se levantou e olhou na direção de Alex, o gigante se inclinou pra frente oferecendo sua mão pra Alex. 

— Me daria a honra, Mr. Standall? — Zach ergueu uma sobrancelha.

— Eu nunca negaria uma dança pro meu professor de dança — Alex falou relembrando quando o maior lhe ensinou a dançar no quarto. 

Alex pousou sua mão sobre os dedos de Dempsey e levantou-se com ajuda dele. Seus pais sorriram na direção dos dois jovens que andaram até o centro do salão onde os outros casais estavam dançando.

A música era uma valsa instrumental, mas Alex não se importava muito com o tipo de música desde que estivesse grudado no seu Zach.

Pousou a cabeça no peito do asiático, quando dançou com Charlie, no fundo estava estava pensando em como seria dançar com Zach e como seria bem melhor estar com o asiático.

E, agora que estava ali com Dempsey, Alex percebeu como não desejaria estar em nenhum outro lugar.

— Eu estou muito feliz por ser quem eu sou. Feliz por estar onde eu estou e com a pessoa com quem eu estou — Alex declarou. 

***

Mais tarde, eles escaparam do baile e Zach levou Alex até uma parte alta da cidade, além do chão de terra era possível ver uma vegetação frondosa próxima. Era o mesmo o lugar onde o maior costumava levar as garotas pra transar.

Ao saírem do carro, os dois andaram até a beirada do morro e ficaram lado a lado, encarando as luzes excessivas da cidade lá embaixo.

— Meu Deus! — Alex deixou escapar um suspiro de admiração ao olhar para cima. — Dá pra ver as estrelas.

— É que aqui não tem a poluição luminosa que tem na cidade.

Alex sabia disso, mas não falou nada, gostava de deixar Zach se sentir o sabichão. Inteligência combinava com ele.

— De qualquer forma... — Zach começou a falar e capturou os dedos finos de Alex com os seus. — Eu não preciso olhar pro céu pra ver as estrelas, eu vejo as estrelas quando olho nos seus olhos. 

Alex sorriu olhando na direção do gigante. Era uma mistura de sensações ouvir tais palavras. Ao mesmo tempo que sentia uma vergonha alheia gigantesca por causa de tanta breguice, também se sentia admirado e sortudo por ter alguém que lhe falasse aquelas frases ridículas que só alguém apaixonado teria coragem de pronunciar.

— Não sabia que você era poeta! — Alex zombou, mas com uma voz que indicava sua atração. 

— Pra você, eu posso ser o que você quiser.

Alex virou seu corpo na direção do gigante.

— Sério? — O moreno ergueu a sobrancelha num flerte. — Até um bombeiro? 

— Sim, eu enfrentaria até o fogo pra te salvar. 

Zach também se virou, ficando de frente para Alex. 

— É? — Alex simulou uma expressão facial de admiração.

— É — Zach reafirmou se aproximando.

Estavam se aproximando cada vez mais, Alex olhava para o rosto tão próximo de si, ele duvidava da sua sorte!, podia apreciar a companhia do cara que amava. Ele não falava de Charlie para Zach, pois não queria que o asiático achasse que ainda pensasse no seu antigo namorado. Mas era impossível evitar fazer comparações, havia gostado do quarterback, mas nunca havia sentido aquele aperto gostoso que sentia estando tão próximo do asiático.

Os dois se alcançaram, Alex havia beijado aquele cara nos últimos dias por tantas vezes que já tinha perdido as contas. Apesar da frequência, só conseguia querer compartilhar mais e mais da boca carnuda de Dempsey.

Quando se afastaram, foi inevitável o sorriso. Alex sempre achou apaixonados ridículos, mas agora conseguia entendê-los muito bem. Como não ser ridículo, se o que você tinha em troca era uma sensação tão boa? Havia algo no mundo ou na história do mundo, mais bonito e gratificante que o amor? Agora perdoava Romeu por ser tão tolo em relação à Julieta. Alex consumiria o pior dos venenos por seu Zach.

— Hey, é melhor a gente sair da beirada — o asiático aconselhou puxando Alex pra longe do local perigoso. — Eu odiaria ver você se desequilibrando e caindo.

— Credo, Zachie, até parece que eu caio atoa! — assim que Alex falou, tropeçou em uma pedra. 

Obviamente, ele não caiu no chão!, o reflexo rápido do rapaz ao seu lado foi usado e o moreno sentiu pela segunda vez as mãos dele em sua cintura, mantendo-o salvo, e impedindo-o de completar a queda.

Inesperadamente, Zach começou a dar risadas. Acabou recebendo tapas de Standall por causa da zombaria, mas era difícil se conter.

— Para de rir, seu idiota! — Alex mandou cruzando os braços e fazendo um biquinho sem perceber. 

Zach se aproximou, pousando suas mãos na cintura do mais baixo. 

— Desculpa, mas foi muito engraçado! — Zach disse, rindo de novo. — Tipo, você todo determinado dizendo que não caía atoa e um segundo depois, foi lá e quase caiu!

Alex acabou sorrindo ao sentir as mãos do maior em seu corpo. Eles encostaram suas testas por alguns segundos. 

— Eu fiz a chuca hoje — Zach revelou.

Alex arregalou os olhos se afastando automaticamente e olhando pra Zach de forma incrédula. 

— Meu pai, você realmente sabe como estragar um momento romântico! — O moreno riu indo na direção do capô do carro e se sentando ali.

— Eu achei que você iria querer saber. — Zach coçou a nuca, parecendo incomodado e envergonhado. 

— Deu certo? — Alex questionou erguendo a sobrancelha.

Zach se aproximou se sentando ao lado do menor. 

— Eu segui o tutorial que você me mandou — Zach contou se deitando no capô. — Deu certo.

— A água saiu limpinha? — Alex questionou se deitando do lado do gigante.

— Sim, eu tô prontinho pra dar! — Zach falou com uma voz afeminada e afetada. 

Alex soltou uma risada. Olhou pro lado, apesar do sorriso no rosto de Dempsey havia no fundo dos olhos retos uma apreensão.

— Você quer?

— Pra caralho. 

— Agora?

— Acha que eu trouxe você pra esse lugar pra quê? — Zach ergueu uma sobrancelha, com uma expressão maliciosa no rosto. 

Alex não aguentou e se ergueu se colocando em cima de Zach, o beijando de uma forma mais dominadora que o normal.

O asiático se ergueu compartilhando do beijo e carregando o menor no seu colo até o carro. Abriu a porta e os dois se abrigaram ali dentro, Zach pegou a camisinha e o lubrificante no porta luvas e passou pro banco de trás. Alex foi junto com ele sentando-se ao seu lado. Zach começou se despindo de seu paletó.  

— Você tem certeza que quer perder sua “virgindade” dentro de um carro? Podemos ir pra minha casa, não tem ninguém lá.

Zach soltou uma leve risada franzindo o cenho enquanto terminava de desabotoar a camisa social. 

— Por quê? Você acha que eu queria perder numa cama com pétalas de rosas?

— Você quer? — Alex perguntou. 

— Não, eu nunca tive esse tipo de sonho — Zach informou puxando suas calças pra baixo, jogando as peças de roupas pra longe, recebeu um olhar desejoso ao ficar como veio ao mundo. — Além disso, vai demorar muito até chegar na sua casa. 

— Não sabia que você era tão impaciente.

— Não sou, é que eu já esperei demais pra ter você. 

Até aquele momento, Alex tinha tirado apenas o paletó e a camisa, mas foi na direção do chão do carro ao vê-lo todo pelado. Se colocou na frente do gigante sentado no assento. 

O moreno se ajoelhou e pegou nas duas coxas de Zach. Separou suas pernas, engoliu seco ao notar a bunda carnuda do maior. Alex passou os dedos com força nas coxas grossas e olhou nos olhos do maior. 

— Eu sei que pode ser um pouco intimidador, mas prometo que vai ser bom — Alex falou alcançando o lubrificante.

Encharcou seus dedos, mas antes de levá-los até a entrada do maior, ele começou a passar a língua do períneo até a entrada fazendo movimento de vaivém. Só com esse estímulo conseguiu ouvir os gemidos de Zach e notou o pau dele se endurecendo de uma hora para outra. 

— Meu Deus, Alex! — Zach gemeu. — Eu não sabia que isso era tão bom.

— E a gente nem começou ainda — o menor riu aproximando o dedo da entrada de Zach, foi impossível não sentir seu membro pulsar ao ver que ele era tão apertadinho. 

Alex enfiou vagarosamente o dedo dentro de Zach. Ouviu um gemido de desconforto e olhou nos olhos do maior. Ao ver que ele parecia bem apesar do incômodo, ficou distribuindo beijos no pau do ex-atleta e chupando de forma vagarosa.

Enfiou o segundo dedo e encarou os olhos castanhos. 

— É tão diferente — Zach falou. — Quer dizer, dói e incomoda, mas é gostoso ao mesmo tempo?

Alex soltou uma risada com a frase pra lá de obscena.

— O que que falei foi muito gay? — Zach perguntou, divertido.

— Mano, eu literalmente tô com meus dedos no seu cu e você me perguntando se uma frase sua foi gay? — Alex riu. — Todas as frases que você fala é automaticamente gay porque saiu da boca de uma poc.

Zach começou a rir, mas gemeu. Fechou os olhos com o movimento que Alex tinha feito em seu interior. Começou a ronronar baixinho entendendo mais ou menos como as garotas com quem ele tinha estado se sentiam. Durante aquele período de extrema atividade sexual, Dempsey chegou a pensar que sabia tudo. Até o momento que transou com Alex, não eram só novas maneiras de explorar seu corpo e sentir prazer, mas também eram novas sensações. Apesar de Dempsey ter virado um rodado, compartilhando seu corpo com várias meninas diferentes, no fundo Zach não sentia tanto prazer com aquelas ficadas casuais, só estava tentando provar pra si mesmo que era uma causa perdida.

Separou suas pálpebras e encontrou os olhos atentos de Standall. A visão daquele garoto nu da cintura pra cima com aquele ar de experiente fez Zach desejar ser fodido até não poder andar mais. 

— Fuck me! — Zach soltou quase que automaticamente.

Primeiro, Alex arregalou os olhos com o pedido de súbito, mas depois deu um sorrisinho e beijou Zach. O asiático pôde sentir os dedos saírem do seu interior deixando um vazio pra trás.

— Vai doer um pouquinho — Alex avisou abrindo o cós de sua calça e abaixando a roupa até as coxas. Olhou pra baixo, pra poder encaixar seu membro em Zach. 

Ao sentir o pau de Alex violando aquele canal virgem, Zach arquejou fazendo uma careta com os lábios. Engoliu seco de forma audível e apertou o banco fofo do carro. Após alguns minutos, a dor persistiu. Aquilo era mais difícil do que tinha imaginado.

— Tá tudo bem? — Alex quebrou a inércia do momento.

— Eu só… — Zach arfou, pois até sua fala fez sua entrada pulsar — preciso me acostumar.

Zach fechou as pálpebras após

Alex assentir, paciente e gentil como sempre. Mas o gigante sentiu algo macio em seu membro e ao abrir os olhos viu Alex batendo uma punheta. Após vários minutos, o que ocorreu foi um efeito cascata, Zach começou a arquejar por causa dos movimentos vaivém da masturbação e quando percebeu o tesão tomou conta de seu corpo e ele desejou sentir estocadas.

O gigante ergueu seu braço até a cabeça de Standall e mergulhou seus dedos nos cabelos castanhos de forma possessiva.

— Me fode, Alexander! — Zach implorou em um gemido. — Me fode até eu não conseguir mais andar.

Zach viu o moreno sorrir de desejo, o corpo franzino dele estava encharcado de suor e seus cabelos também estavam úmidos. Apesar dele ser o menor, sua postura atual fazia-o parecer poderoso.

Ele começou as estocadas contra a entrada de Zach. Eram fortes, e incansáveis. Havia uma espécie de insanidade nos olhos de Alex que o asiático jamais vira outrora. Ser alvo daquele olhar de desejo só fazia o ex-atleta ter mais tesão, seu membro esquecido continuava duro e saía dali gotas generosas de pré-gozo.

— Puta merda, Zach! — Alex gemeu mordendo a orelha do gigante embaixo de si. — Você é tão apertadinho.

Foi impossível pro asiático não corar, estar naquela posição era algo bastante novo em sua trajetória. Mas certamente era delicioso ser alvo daquele olhar de desejo vindo de Alex. Geralmente, era ele que lançava tais olhares pra Alex, mas recebê-los era, de alguma forma, muito bom.

— Alexander, eu vou… — Zach não terminou a frase, pois gozou em meio às investidas do menor. 

O asiático gemeu de forma escandalosa, agora entendia por que as mulheres gemiam tanto. O orgasmo que sentiu foi a coisa mais diferente até aquele momento de sua vida, além de mais longo fez cada parte de seu corpo estremecer antes que ele ejaculasse. O seu canal ocupado pulsou em toda parte. E seu corpo todo estremeceu como se cada músculo tivesse tendo um espasmo. 

— Alex!? — Zach gritou arregalando os olhos e sorrindo surpreso. — Isso foi…

— Incrível, né?! — Alex perguntou se abaixando pra morder a orelha do asiático. — Hm. Zachie, você pode fazer uma coisa pra mim?

Zach podia fazer tudo por Alex.

— Agora eu tô curioso.

— Fica de quatro pra mim — o menor pediu naquela voz rouca que convenceria até o Diabo.

Zach ficou meio envergonhado com o pedido, mas assentiu erguendo-se. Ele apoiou os cotovelos na parte de trás do carro e ajoelhou-se. 

— Puta merda, Zach! — Alex apalpou a bunda farta do gigante. — Você é gostoso pra porra.

Zach riu sentindo os toques cheios de luxúria. 

— Agora eu que tô ficando com vergonha — Zach disse.

— Não precisa — Alex assegurou com tanta segurança que parecia ser o mestre do sexo anal. — Empina sua bunda um pouquinho, por favor.

O gigante fez o ordenado, primeiro sentiu algo molhado e quente deslizando na superfície de seus glúteos. Em seguida, sentiu Alex o invadindo de novo.

Alex o abraçou por trás enquanto o estocava sem pausas. Zach ouvia os gemidos impacientes de Alex enquanto seus movimentos se tornavam mais e mais fortes. Até que ele soltou um gemido diferenciado que ficou preso em sua garganta. Sentiu uma quentura preencher seu interior e sentiu Alex “cair” sobre suas costas por alguns segundos.

Depois ele se desvencilhou do gigante. Zach sentou-se no carro após o ato. Seu corpo ainda estava tão acalorado que o incômodo em seu traseiro era insignificante.

Viu Alex retirando a camisinha usada, ele pediu pra abrir a janela, mas Zach pegou o controle do veículo e desativou o teto do carro, deixando tudo aberto. Os dois ficaram sentados lado a lado, olhando pro céu que lhe cobria.

— Eu não sou mais virgem! — Zach colocou as duas mãos em forma de concha ao redor da boca e gritou de repente.

Alex se assustou levemente por causa do volume excessivo, mas riu balançando a cabeça.

— E eu que tirei virgindade dele! — Alex respondeu ainda mais alto.

Depois de alguns segundos os dois começaram a gargalhar como se estivessem chapados. 

— Meu Deus, tomara que ninguém tenha ouvido! — Zach disse em meio às risadas e segurou a mão de Alex. Olhou pro lado.

Era poético ver o corpo dele todo despido banhado pela luz da lua.

— Foi bom pra você? — Alex perguntou olhando na direção do maior.

Não dava pra ver a cor azul dos olhos dele naquela luz, mas seu olhar gentil e doce continuava o mesmo.

— Foi perfeito — Zach disse puxando o corpo do menor e o abraçou pelos ombros.

Geralmente, Zach odiava o pós sexo e só queria se livrar logo da pessoa que o acompanhara.

Mas com Alex era diferente, era sempre diferente com Alex.

Era sempre melhor.

Zach não queria se livrar dele tão cedo.

Queria ficar pra sempre ao lado de Alex Standall.

***

— Minha bunda tá doendo! — Zach reclamou quando abriu a porta do carro pra Alex.

— Sempre tem o lado ruim de tudo. — Alex pegou na mão do gigante e saiu do veículo. — Onde estamos?

O pequeno olhou a rua cheia de prédios e carros, não havia ninguém andando ali naquela hora da noite.

— Você esqueceu? — Zach questionou pegando a mão do menor e o guiando pelas escadas do prédio.

Quando chegaram no terraço, Alex se recordou do lugar. Era onde tinham se beijado pela primeira vez. 

— Eu nem prestei atenção no caminho que fizemos aquele dia, eu só estava prestando atenção em você.

Zach sorriu com o tom de flerte na voz de Alex. Ao olhá-lo sentiu-se extremamente grato por estar ali compartilhando aquele momento com aquela pessoa. 

— Obrigado — o asiático soltou.

— Por? — Alex franziu a testa, em seguida ergueu uma sobrancelha.

— Por estar aqui comigo.

Alex abraçou o maior lateralmente pela cintura.

— Você não tem que me agradecer. Eu amo estar com você.

Zach entrou na frente do moreno e deslizou seus dedos pelas bochechas do mesmo.

— Quer namorar comigo?

Alex soltou um suspiro surpreso, mas não surtou nem nada. Era como ele já havia dito, os dois estarem juntos só parecia muito certo.

— Sim, eu quero. — Alex abraçou Zach por um longo momento. — Amo como você faz um pedido de namoro ser tão natural — Alex disse ao se separar e segurou a mão do maior. — Sabe, você faz tudo ser tão especial só sendo você mesmo, sem precisar de presentes nem símbolos. Eu amo isso em você.

— Que bom saber que eu sou suficiente. — Zach riu apertando seus dedos nos de Alex. — Mas eu também preparei uma “zaquice”.

Alex olhou pra ele, ergueu uma sobrancelha numa expressão surpresa e curiosa. 

— Só me diga que não é um urso de pelúcia gigante — o menor implorou.

— Não. — Zach segurou a risada, o lance do urso gigante tinha virado uma piada recorrente.

Alex respirou alto de alívio.

— É uma serenata? Vai aparecer cantores lá na rua cantando pra mim? — Alex tentou pela segunda vez.

— Não. — Zach pegou algo dentro de um bolso de seu paletó. — Eu não quero ninguém atrapalhando a gente.

Zach segurou um saquinho chique de pano e abriu o laço que o fechava. Pegou a aliança de prata menor e a encaixou no dedo indicador de Standall.

Alex fitou por alguns segundos a jóia em seu dedo, ele parecia admirado e feliz. Depois ele pegou a aliança que Zach lhe entregou. 

— Namorados usam aliança em qual mão mesmo? — Alex levantou a dúvida.

— Na mão que eles quiserem...? — Zach sugeriu.

— Amo como você quebra todas as regras! — Alex zombou enfiando o aro no dedo do asiático. 

— Eu sou inconsequente. — Zach deu uma piscadela.

Alex revirou os olhos e depois sorriu. Zachary Dempsey era a única pessoa capaz de fazê-lo ter tais reações.

— Eu acho coisas românticas tão idiotas, mas amo quando é com você — Alex confessou, erguendo um dos cantos de seus lábios. — O que isso significa? 

— Que você me ama? — Zach sugeriu colocando o braço em volta do ombro de seu namorado.

Alex sorriu com o ato carinhoso.

— Vamos andar na corda bamba de novo? — Alex sugeriu, se referia ao murinho que cercava o terraço.

— Não.

— Achei que você fosse inconsequente. — Alex provocou olhando pra Zach.

— Eu sou, porém sou um inconsequente consciente.

— Você tá com medo?

— Sim, mas dessa vez não é covardia. É preservação. Eu não quero te expôr ao perigo como fiz aquele dia. — Zach entrou na frente de Alex e acariciou o queixo dele. — Aliás, me desculpa.

— Não peça desculpa, Zach — Alex disse levando suas mãos até a cintura do asiático. — Se eu não tivesse quase caído, você não teria me salvado e eu não teria te beijado.

— Sempre tem o lado bom de tudo — Zach disse e abraçou o pequeno com força. — Mas eu não quero correr o risco de te perder de novo, Alex. Nunca mais.

FIM