História Love on the scene - Aidan Gallagher - Car

Hoje era o dia que eu finalmente iria comprar meu carro, chamei o Aidan para ir comigo e o mesmo aceitou.

Estava quase pronta para ir quando ouvi a campainha tocar.

—JÁ VAI.- disse gritando e correndo ate a porta.

—Está pronta?.- perguntou o moreno na minha frente.

—Deixa só eu pegar a minha bolsa.- entrei e peguei a bolsa e logo fomos para o elevador.

Entrei primeiro e Aidan depois, ele me puxou pela cintura e com uma de suas mãos tocou o botão que descia para o térreo, botei meus braços envolta do seu pescoço e o beijei, um beijo calmo e carinho.

Nos separamos um pouco antes da porta abrir e saímos, pedi um taxi e logo chegou, entramos a caminho da concessionária.

Pesquisei bastante sobre onde comprar e qual modelo até achar o perfeito, chegamos na concessionária e logo fomos bem atendidos por um vendedor.

—Com o que posso lhe ajudar?.- perguntou ele com um sorriso no rosto.

—Eu estou a procura de uma bmw por favor

—Ótimo, me acompanhe.- disse ele nos levando para uma sala cheia de carros.

—Tem alguma cor em mente.- perguntou o vendedor.

—Branco.- ele mostrou uma bmw com detalhes em preto que eu me apaixonei, ele falava sobre os benefícios dela, que eu já sabia por que eu pesquisei, abri a porta do carro para ver dentro e meu deus, os bancos de couro, que carro incrível.

—Ele é a sua cara.- disse Aidan ao meu lado.

—É né.- disse fazendo o mesmo rir.— Acho que podemos fazer negócio.- disse ao vendedor que pareceu surpreso.

—Pode me acompanhar.- disse ele e eu o segui, ele me levou para uma sala onde me mostrou um monte de papelada, depois de 15 min de conversa finalmente consegui comprar o carro.

Sai e vi Aidan esperando, logo um rapaz nos levou ate a garagem e mostrou a bmw, me entregou uma chave e eu quase cai de tanta felicidade.

—Quer da uma voltinha?.- disse balançando a chave para o Aidan.

—Por não né.- disse suspirando.

Entramos e colocamos o sinto, botei a mão no volante e meu deus, estava no céu, botei a chave e liguei, e sai da concessionária sorrindo tanto que dava ate medo, entramos na rua e decidi da um role na cidade.

—Bem que os 45 cones atropelados valeram a pena.- disse ao Aidan que me olhou assustado.

Acelerei mais um pouco e pude sentir o vento na minha cara, eu estava realizando um sonho, comprei minha casa, comprei meu carro.

Para uma garota que arriscou a sua vida entrando em uma faculdade com 13 anos, e cursando um curso quase impossível, eu estava bem, eu estava ótima, queria que meus pais pudessem ver isso, e sentir orgulho de mim.

Depois de uma volta em Toronto ouvindo música, decidimos parar em um fast-food, pedimos nosso pedido no drive e esperamos, logo ficou pronto e levamos para comer em casa.

Quando cheguei no condomínio, fui para garagem e estacionei em uma vaga.

Saímos do carro e eu o tranquei.

—Foi tão ruim assim?.- perguntei vendo o Aidan um pouco paralisado.

—A cada vez que eu via uma idosa meu coração acelerava.- olhei para ele indignada.— Brincadeira meu amor, você foi ótima.- disse me dando um beijo na bochecha.

Fomos ao elevador e logo chegamos no nosso andar, decidimos comer no meu apartamento, quando cheguei tirei meu sapato e fui tomar um banho.

Quando acabei, vesti uma roupa simples, uma camisa branca bem grande e um shortinho por baixo.

Sai e Aidan já ajeitava a comida na mesa de centro da sala e escolhia um filme.

—To afim de ver terror hoje.- disse ele botando na Netflix.

—Terror?.

—É, por que? Tem medo?.

—Não.- disse fazendo bico mas morrendo de medo, me sentei ao lado dele no chão e começamos a comer assistindo o filme, quando acabamos coloquei a louça na pia e lavei minhas mãos.

—Apaga a luz por favor.- disse ele me fazendo tremer.

Apaguei a luz e conseguiu ficar mais assustador, as vezes tomava um susto ou outro mas nada muito grande, na metade do filme comecei a ter mais medo, até sentir uma mão nas minhas costas me fazendo soltar um grito.

Olhei para o lado assustada e vi Aidan gargalhando deitado no chão.

—Isso não teve graça.- disse dando um soquinho nele.

—Teve sim.- disse com falta de ar.

Voltei a prestar atenção no filme e o mesmo se aproximou e ficou me encarando de uma forma muito fofa.

—Você ta brava?- disse ele se aproximando mais.

—Não.- disse seca e o mesmo me atacou com beijinhos na bochecha, não tem como ficar com raiva dele.

[Sexta-feira]

Hoje finalmente era o dia da estreia, tinha acabado de sair do banho, fui para minha penteadeira me maquiar e arrumar meu cabelo, eu iria com o cabelo pranchado e a Maria estava aqui para me ajudar.

Ela começou a secar meu cabelo enquanto eu preparava minha pele, iria fazer uma pele bem natural mas bonita.

Tony havia me mandado mensagem dizendo que me buscaria para a estreia por que eu iria entrar com a produção.

Já estava quase pronta, coloquei algumas joias e meus sapatos, me olhei no espelho e...