História Love or Hate - Meu novo dono!

Eu simplesmente decidi que não ia pensar, então eu liguei a televisão e fingi que estava em casa ou na escola vendo meus programas. Mas isso não funcionou muito bem, já que toda vez que passava um vento pela casa eu sentia frio e lembrava que estava nua e também lembrava o motivo de estar assim. De fato eu queria evitar pensar porque nao queria martelar na minha cabeça quem seria o estrupador que tiraria minha virgindade ou o porque que meu pai havia me enviado a este lugar. Eram tantas perguntas, mas eu não queria pensar. Eu queria nesse ultimo tempo ser livre, se é que eu ainda poderia ser assim. Eu queria desfrutar o ultimo momento sem de verdade ser uma escrava.
Deitei no sofá tentando retirar esses pensamentos da minha mente e acabei caindo no sono. Acordei quando senti uma mão passando em minha cabeça.
Homem: Acorde menina, esta na hora de se arrumar - Abri os olhos, e olhei para um homem que ainda não conhecia. 
Ele tinha um rosto bonito, mas ao mesmo tempo severo. Era de dar medo. Ele estava inclinado sobre mim no sofá, seus olhos castanhos me olhando profundamente como se examinassem toda a minha alma. Percebi que seu olhar avançou pelo meu corpo, e me lembrei que estava nua. Botei minhas mãos para tampar minhas intimidades. Ele deitou minhas mãos e segurou em cima da cabeça, agora literalmente me comendo com os olhos. Eu fiquei vermelha de vergonha, estava sendo exposta assim, ficando nua na frente de alguem que nem conhecia. Ele me olhou nos olhos e deu sorriso um cafajeste. Saiu de cima de mim e se foi. 
Ainda atordoada. Sentei no sofá, e ouvi algumas meninas passando. Elas me olharam, sorriram e sentaram também no sofá.
Menina: Eu sou a Anahí, essa é a Maite. Fomos compradas a dois anos e sabemos como é ser nova aqui. E todos problemas que você irá passar, nós já passamos. Então qualquer coisa que precise pode contar conosco, sim? - ela sorriu e parecia ser sincera.
Eu retribuí o sorriso. Acho que nao estaria só aqui, teria alguém.
Dulce: Eu me chamo Dulce, e de verdade vocês serão minha salvação - ri em desgosto - eu nao sei o que fazer, como agir, nem nada. Eu sou virgem e nao sei como vai ser daqui pra frente. Ninguem me explicou ainda como é viver aqui, o que eu tenho que fazer, eu to literalmente perdida. Por exemplo, mandaram eu ir me arruma, mas não disseram o que ou para onde - elas sorriam em solidariedade. Elas sabiam como era esta do outro lado da moeda.
Maite: Bom as coisas aqui são faceis e simples. É só você não desobedecer ninguém, nem afrontar ou ser desrespeitosa. Quando isso acontece a pessoa que você desrespeitou te leve até seu dono e ele te dá um castigo ou manda a própria pessoa que você desrespeitou te dar.
Então eu serviria a todos e não somente uma pessoa. Isso ta ficando cada vez pior.
Chegamos a um local aonde tinham varias beliches. Vi Anahí se afastar e mexer em um armário - Ahh também nunca olhe eles nos olhos eles vêem isso como afronta. Mais uma coisa: esse aqui é nosso quarto. Tem uma beliche do lado e está disponível. É somente dormir nela que as meninas já saberão que é sua. A gente não dorme com os donos, é muito raro isso acontecer. A gente é aproveitada e depois eles dizem "esta dispensada" e você já sabe que é para vir para cá e dormir. Normalmente eles vem nos acordar, mas se não for assim eles dizem a hora que você deve esta lá embaixo - ela sorriu para mim.
O pior de tudo é que elas falam como se fosse tudo normal, como se tivéssemos aqui porque queremos. Será que um dia eu ia achar isso tudo normal como elas? Eu mesma tenho medo.
Anahí: Como você disse que é virgem esta aqui o que precisa vestir - era uma calcinha branca quase transparente e minúscula - vista - eu vesti e parecia que eu não tinha vestido nada. Parecia até que estava mais nua do que antes - Dul agora é só você descer e esperar na sala que está logo embaixo da escada. E esperar que alguém te chame - eu sorri para elas.
Provalvelmente seriam minhas únicas amigas que eu teria aqui. Saí do quarto, desci as escadas e vi uma proltrona. Sentei nela, e comecei a reparar no local. Era sofisticado, mas ao mesmo tempo rústico como um castelo. Tinha um lustre grande e bonito e tinha também vários quadros. Mas era um local feito a pedra, uma mistura diferente. 
O tempo não passava. O relógio marcava que tinha passado 10 minutos, mas parecia uma eternidade essa espera.
De repente ouvi um barulho de uma porta rangendo e quando olhei, vi um homem forte, parecia até um segurança, saindo pela porta.
Homem: Venha você será leiloada nesse momento - eu levantei, andei de cabeça meio baixa, em direção a porta, passei por ela e vi o barulho da mesma se fechar - fique ai que já já saberemos quem será seu dono.
Eu fiquei parada esperando pessoas aparecem, mas nada. De repente, ouço uma voz a falar por uma caixa de som - vendida ao senhor Uckermann.