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História Love or Sin? - Mini-cinema em Casa


Escrita por: AnaCarolina45

Notas do Autor


Voltei, iria apostar mais cedo, mas não deu e blah, blah, blah.
Então, boa leitura!

Capítulo 6 - Mini-cinema em Casa


Fanfic / Fanfiction Love or Sin? - Mini-cinema em Casa

JACE

Tudo bem. Clary quer me irritar sentando com o nerd… Bom, na verdade nem sei se me irritar é a intenção dela, mas fiquei irritado igual. Ela se vira de lado e me olha, nós dois nos encaramos por no mínimo uns cinco segundos, depois, me viro para frente e vejo a ―segunda― garota mais linda que eu conheço, Maia. A morena vêm até mim, sorrindo.

―Posso me sentar do seu lado? ―ela pergunta, sendo meiga.

―Claro que sim! ―falei, dando espaço para ela, olhei para Clary de novo, ela já não estava mais olhando para mim, por um momento lamentei isso.

O tempo demora para passar, principalmente nas aulas de matemática. Presto atenção em Maia, ela é muito boa nessa matéria, isso é bom. Por quê? Porque eu não sou bom nisso, logo, Maia talvez possa me dar aulas particulares de matemática.

メメメメ

Depois que a aula de matemática acabou, ficamos em um período vago, fiquei conversando com Maia, mas de olho em Clary, que estava do outro lado da sala, socializando com Isabelle, Alec, o garoto que estava com Alec e o trouxa que quer pegar ela, me impressiono por ela não ter notado que ele só quer sexo com ela, aposto que depois que ela fizer um oral nele, o relacionamento acabou. Mesmo que ela diga que ele é um cara gente boa, legal e que eles são apenas amigos, isso não me convence. Olho para Maia, a boca dela se mexe, mas eu estou tão perdido nos meus pensamentos que nem presto atenção no que ela está falando, me viro para o lado, vejo Simon com suas mãos nos ombros de Clary, ela parece não se importar, mas eu sim!

Vendo que eu estou prestando a atenção no pequeno grupo no canto da sala, Maia me convida para ir até lá, eu digo que sim, então, fomos. Um clima pesado ficou no ar, um clima pesado que apenas eu e Clary percebemos, os outros não. Ela me olhava de canto, com um misto de vergonha e ódio no olhar. Eu e ela ficamos em silêncio, que era quase total no grupo se não fosse por causa de Isabelle contando uma história que todos prestavam a atenção.

―Eu também me lembro daquela vez, que estávamos em Idris com Simon, ele pensou que o Raphael era um vampiro! ―lembrou Isabelle, rindo.

Um vampiro, sério?, pensei. Reviro meus olhos.

―Já volto ―diz Clary, se levantando. Sem aviso, fui atrás dela, ela estava indo em direção ao banheiro feminino, quando ela estava prestes a entrar no banheiro, peguei seu braço, ela se virou ―O que quer? ―perguntou.

―Falar com você! Na verdade, eu quero que você me escute!

―Não, obrigada! ―falou.

―Na verdade, não era uma pergunta, nós dois vamos conversar, independente da sua resposta! ―falei, firme.

―Podemos conversar em casa, estaremos sozinhos, caso você queira me insultar de novo! ―ela falou, se referindo ao jantar de ontem.

―Por mim, tudo bem! ―falei,

―Agora, me deixa em paz, e faz um favor, pode ficar longe de mim quando estiver com a Maia? ―perguntou, eu apenas revirei os olhos.

Dei meia volta e fui para a sala, me juntei novamente com o grupo.

―Então, eu estava pensando… ―começou Maia.

―Milagre! ―debochou o garoto que estava ao lado de Alec.

―Cala a boca, Magnus! ―Magnus, esse era o nome dele.

―Vai falar ou não? ―perguntou Isabelle.

―Vou! Então, essa é a primeira semana de aula, estamos em uma terça-feira, que tal, se no sábado eu fizesse uma social na minha casa em comemoração à isso! ―ela falou.

―Isso o quê? Que hoje é terça-feira? ―perguntou Isabelle.

―Isso, a primeira semana de aula! ―falou.

―Por que fica inventando desculpas para dar festas, se sabemos que no final dará festas? ―pergunta Alec, com um certo… ódio na voz?

―Foi o que eu pensei! ―fala Magnus.

Maia revira os olhos

―E então?

―Por mim tudo bem! ―fala Isabelle.

―Por mim também! ―falou Simon, revirei os olhos, sem ninguém perceber.

―Voltei! ―escuto a voz doce e inocente de Clary. Ela está muito próxima de mim, sei disso por sua respiração, que atinge minha nuca, pensar nela depois do beijo, me faz sentir confuso, pensar nela depois de tê-la chamado de oferecida, me faz sentir burro, idiota por ter insultado ela. Eu sei que ela não é nenhuma oferecida, ter defendido Maia para continuar insultando Clary, me faz sentir culpado, eu realmente sabia que Clary não era oferecida, mas também sabia que Maia não era oferecida, pelo menos não parecia ser. No momento, eu queria virar e abraçar Clary, olhar bem no fundo dos olhos dela e pedir desculpas, depois, dar um grande beijo apaixonado nela, mas, que merda eu tô falando, ela minha irmã, não posso fazer isso com ela nem em pensamento. Que coisa, ultimamente venho tendo esse tipo de pensamento com Clary. O que ela faria se soubesse? Provavelmente, me bateria, ela é muito certinha.

メメメメ

A aula finalmente acabou, Rory nos levaria para a casa e depois iria sair, minha mãe, provavelmente estaria com Luke ou pintando quadros no hotel de Lorelai, logo, eu ficaria totalmente sozinho com Clary quando chegássemos em casa, o que é motivo para comemorar ―ou não, depende do humor da Clary ―, mas, espero que fique tudo bem!

Depois de algum tempo chegamos em casa, eu e Clary descemos do carro e entramos em casa sem trocar uma palavra. Ela foi direto para o quarto que dividia com Rory, toquei minha mochila no sofá e segui ela. Bati na porta do quarto.

―O que você quer? ―ela perguntou.

―Conversar. Combinamos que faríamos isso em casa! ―falei.

―Jace, mais tarde! ―ela falou.

―Não Clary, agora! ―falei, autoritário.

 

CLARY

―Por favor, preciso descansar um pouco! ―falei, e não, eu não estava cansada, apenas não queria conversar com ele, sabia que se o fizesse naquele momento, choraria!

―Clary! ―ele falou, pude sentir o tom de tristeza em sua voz, não sei o porquê, mas aquilo me comove, por mais que eu tente ser dura, não demonstrar, odeio ver ele daquele jeito, odeio ver ele triste, odeio ver ele chorar ―mesmo que seja raro, ele chora―, queria muito levantar dessa cama, abrir a porta e abraçar ele, queria falar muitas palavras para ele, queria mesmo, queria que ele, mesmo que apenas por um segundo, confessasse como se sentia, desde que o papai foi preso, ele nunca falou nada, mas, acima de tudo, queria sentir os braços deles me envolvendo num apertado abraço, queria sentir seus lábios pressionando os meus em um delicado beijo, droga, droga, que droga foi a que eu disse, não posso nem pensar em beijar ele de novo, é o meu irmão.

Um forte vento atinge meu corpo, frio, sinto frio.

―Entra Jace! ―finalmente cedi. Ele abriu a porta na velocidade da luz, nunca vi ele fazer algo com tanta rapidez.

―Clary! ―ele falou, segurando meu pulso, me assustei com aquilo, ele estava apertando muito forte.

―Pode me soltar?

―Claro, me desculpa! ―ele respirou fundo.O que será que faz ele ficar tão nervoso? ―Posso sentar? ―ele perguntou.

―Senta! ―falei. ―Espera, por que está tão nervoso?

―Por causa de você! ―ele falou como se fosse óbvio. Talvez fosse mesmo. Dei um sorriso.

―Então, o que queria conversar? ―perguntei.

―Na verdade, quero te pedir uma coisa! ―ele falou. Claro que ele queria me pedir algo! E eu pensando que aquele idiota iria pedir desculpas!

―Pedir o quê? ―perguntei com raiva, indo até a janela, aquele vento realmente estava me incomodando.

―Desculpas, quero te pedir desculpas! ―ele falou, nervoso.

―Pelo o quê? ―perguntei, queria mesmo que ele pedisse desculpas pelo que fez. Não vou mentir, aquilo me fez feliz.

―Por ter te chamado de oferecida, mesmo você sendo a pessoa mais pura e inocente que eu conheço! Ter te beijado, sem seu consentimento! ―ele deu uma risadinha ―Ter defendido Maia, mesmo sabendo que você ia ficar puta com aquilo! Clary, me desculpa? ―ele perguntou de novo, dessa vez com carinha de cachorro abandonado.

Não pude evitar sorrir.

―Te desculpo! ―falei, me sentando ao seu lado na cama, ele pegou minha mão, nos olhamos, sabia que iria acontecer alguma coisa a mais que apenas nos olharmos, por isso, interrompi o olhar.

Um silêncio tomou conta do quarto, mas não o tipo de silêncio constrangedor, mas sim, um silêncio que parecia ser necessário no momento.

Nosso silêncio é interrompido com sons de pingos batendo no telhado. Jace me olha e sorri torto.

―É o destino! ―ele fala.

―Como é? ―perguntei, desde quando Jace acredita em destino?

―Você me desculpou, voltamos a ser amiguinhos! Tá chovendo, isso só pode significar uma coisa, Clary! ―ele falou.

Mini-cinema em casa? ―perguntei.

―Nossa tradição desde 2009…

―Quando o papai comprou aquela televisão enorme!

―Topa? ―ele perguntou. Olhei para ele, sorri, de orelha à orelha!

―Com certeza! ―falei.

Nos levantamos, fomos até a sala, achamos alguns doces, pegamos. Enquanto Jace colocava o colchão da minha cama na sala e pegava alguns cobertores, eu fazia a pipoca salgada ―casualmente, nossa favorita, desde sempre!―. Sorri, o dia estava começando a ficar agradável, mas durou pouco quando Jace disse:


Notas Finais


Se eu vou ser filha da puta e deixar vocês pensando no que o Jace disse? Sim. Serei filha da puta e deixarei vocês pensando no que o Jace disse até quinta (não me matem!).
Comentem o que acharam, por favor!


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