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História Love or Sin? - Olhares


Escrita por: AnaCarolina45

Notas do Autor


Bom pessoal, vou postar esse capítulo bem cedo hoje, porque sinto um castigo à caminho!
Boa leitura!

Capítulo 4 - Olhares


Fanfic / Fanfiction Love or Sin? - Olhares

CLARY

Quando Rory chegou, ela pegou seu carro no estacionamento para alunos e rapidamente eu e Jace subimos, deixei ele ir no banco da frente com ela. Ele me beijou. Eu ainda não estou acreditando nisso. Ele. Me. Beijou. Qual é o problema dele, não tinha necessidade de ter feito isso, ele simplesmente poderia ter dado uma de machão e espancado os dois meninos, fim de papo. Não precisava ter que me beijar!

―E então gente, como foi o primeiro dia de aula? ―Rory perguntou.

―Foi bom, dentro do possível! ―Falei, me referindo ao momento desconfortável com Jace.

―Dentro do possível? ―Rory repetiu.

―É, você sabe, somos novatos! ―me “justifiquei”.

Agora que Jace me beijou, eu espero que ele não saiba que foi ele quem tirou o meu BV, realmente espero. Eu preciso conversar com alguém sobre isso, poderia ser a minha mãe, mas ela iria achar isso repugnante e eu não quero trazer desgosto à ela, que está pouco à pouco se recuperando do que o meu pai fez. Poderia ser Rory, eu confio nela, mas nem tanto para contar esse tipo de coisa. Talvez a tia Lorelai, mas ela é meio louquinha e poderia ter uma reação diferente da qual eu imagino. Eric. Eu posso ligar para o Eric e falar o que está acontecendo.

―Rory, vai demorar para a gente chegar em casa? É que eu realmente preciso fazer uma coisa, tipo, urgente! ―falei, por um momento acho que causei pânico nela e em Jace, mas era urgente mesmo, é tudo culpa do Jace, se ele não tivesse me beijado isso não teria acontecido. Aquele idiota não pensa, não? Droga.

―Não, falta pouco! Fica calma! ―Rory falou.

―Mas, o que aconteceu Clary? ―Jace questionou.

―Não interessa! ―falei, ríspida.

―Quanta delicadeza! ―debochou Jace. Deixei para lá e fiquei quieta, esperando chegar em casa. Não deve ter demorado tanto quanto pareceu, ter que ficar com Jace, os dois quietos, é estranho, mas eu tenho que esquecer aquele beijo. Eu tenho, mas é que é difícil!

❌❌❌❌❌❌

Quando cheguei em casa, depois de almoçar, fui direto para o meu quarto, o quarto da Rory, ela tinha ido ver o Dean, então, fiquei ali sozinha, com as luzes apagadas, estava prestes a dormir, então aquele maldito momento me veio à cabeça! Por que eu estou tão fissurada com aquele beijo? Talvez porque seja o meu primeiro!

Peguei meu celular, que estava no criado-mudo, prontamente, disquei o número de Eric, ele não atendia, que ótimo!

Antes de afundar a cabeça no travesseiro e tentar dormir, escuto batidas na porta do quarto.

―Quem é? ―perguntei.

―A pessoa mais bonita que você conhece! ―falou, pela voz, e pela auto-estimada maior que o mundo, sei que é Jace.

―O que você quer? ―perguntei, sem paciência.

―Entrar. ―Ele respondeu, sem ânimo.

―A porta está aberta. ―falei, igualmente sem ânimo.

―Estou preocupado! ―falou.

―Por…

―Com! Com você! ―ele falou, parecia estar sendo sincero.

―Mas, por quê?

―Sei lá, depois que entramos no carro você falou que precisa chegar aqui rápido, almoçou e se trancou aqui, sozinha! ―ele falou, parecia um pouco atônito.

―Eu tô bem! ―falei.

 

JACE

―Não, você não está! ―falei, sabia que ela estava mentindo, apenas queria saber o porquê, será que foi por causa do beijo? Pode ser, a Clary é bem sensível, fica sentida por nada. Além disso, eu salvei ela! Aqueles caras estavam querendo se aproveitar dela! Eu só a beijei para defender ela. Se eu estou arrependido? Não.

―Sim, eu estou! ―ela exclamou, teimosa.

―Clary, por que você não fala comigo? Como nos velhos tempos?

―”Velhos tempos?”, quantos anos você tem, 80?

―Palhaça, eu tô falando sério ―falei.

―E a gente nunca conversou sobre isto!

―Claro que a gente conversava. Eu até falei para você com quem foi o meu primeiro beijo! ―falei, orgulhoso. ―Mas você, nunca me falou, com quem foi seu primeiro beijo? ―perguntei.

―Não interessa! ―ela estava começando a ficar vermelha.

―Nossa!

―Desculpa, eu não queria ser estúpida! ―falou.

―Tá, agora é sério, o que está acontecendo contigo?

―Nada, juro!

―Não acredito em você, mas vou deixar para lá! ―falei, saindo do quarto.

―Ei, obrigado! ―escutei ela falando, após eu ter fechado a porta.

Subi as escadas e fui até o meu quarto. Precisava descansar, dormir a tarde toda, já que à noite minha mãe fica chorando por causa de Valentim.

Fiquei pensando em várias coisas, tradução: Clary! Como ela me fazia ficar sensível quando eu pensava que ela poderia estar mal. Como ela me fazia fazer coisas que eu jamais faria se estivesse em normal juízo. Principalmente, aquele beijo na escola, eu normalmente teria deixado ela mesma se resolver com os caras, mas, eu simplesmente cheguei e beijei ela. Entendo porquê ela ficou brava comigo.

Em meio a tantos pensamentos com Clary, acabo pegando no sono, sem perceber.

 

CLARY

Depois que Jace saiu, eu fiquei deitada, olhando para o teto, mal conseguia vê-lo, estava muito escuro. Fico pensando, se devo ou não ligar para Eric de novo.

Desperto de meus pensamentos com uma batida forte na porta, pulo da cama, quando olho, é só a Rory chegando.

―Te assustei? Foi mal! ―ela falou, estava bem animada hoje.

―Tudo bem! Está tão sorridente por quê? ―perguntei, mudando de assunto.

―Dean! Eu acho que ele vêm pedir para minha mãe se eu posso namorar com ele! ―ela falou, entusiasmada.

―Mas, sua mãe já não sabem que vocês namoram? ―perguntei, meio confusa, confesso.

―Sabe! ―fiz uma cara tipo “e no que isso vai mudar?” ―Mas hoje minha vó e meu vô vem jantar aqui!

―Ooh! Espero que eles gostem do Dean! ―falei.

Ficamos em silêncio, olhando uma para a cara da outra, ela me olha como se eu devesse contar algo, bem, talvez eu tenha algo para contar.

―Rory… ―comecei ―eu posso te contar algo, promete que não vai surtar?! ―falei, ansiosa.

―Pode! ―ela falou, como se eu estivesse exagerando, mas eu não estou exagerando!

―É que… ―tudo bem, agora eu estou inverta se devo ou não contar.

―É que, o quê? ―ela perguntar, me incentivando a contar.

―Ah… É… ―começo a gaguejar, mas nessa hora meu telefone começou a tocar no criado-mudo perto da cama. É a minha mãe.

―Oi mãe! ―falo ao atender o telefone.

―Oi filha, seu irmão está? ―ela pergunta.

―Sim, no quarto! ―falo.

―Pode passar o telefone para ele? É que ele não está atendendo as ligações! ―ela fala.

―Claro, espera um pouco. ―falo, levantando da cama, começo a subir as escadas, vou em direção a porta, quando vejo Jace deitado na cama, sem camisa, meu coração começa a bater um pouco mais forte, dá para ver perfeitamente os gominhos de sua barriga, Jace havia ficado bem sarado desde o último verão, claro, antes ele era forte, mas agora mais. ―Jace… ―falo, cutucando sua perna. Ele resmungou algo, inaudível

―Jace, acorda! Mamãe quer falar com você! ―falo, dessa vez batendo em seu ombro. Ele abre os olhos e os revira. Fica olhando para mim por um tempo, até que pega o telefone da minha mão.

―Oi! ―ele falou. ―Tá… Aviso… Entendi… Desculpa… Não prometo nada!... Também te amo! ―essa última frase ele falou em um tom de ironia.

―O que a mamãe queria? ―pergunto.

―Queria falar comigo! ―ele responde, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, ok, talvez fosse mesmo. ―Ela falou que a gente vai sair para jantar hoje à noite. É para você se arrumar.

―Onde vamos?

―Sei lá! Não conheço nada aqui! ―ele falou e fez um biquinho que nem deve ter percebido que vez.

―Que horas nós vamos? ―perguntei.

―Saímos quando ela ligar.

―Ta! ―falei.

❌❌❌❌❌❌

As horas se passaram, eu já estava arrumada, estava usando um vestido simples preto que a minha mãe tinha me dado no Natal passado.

Fiquei na sala, assistindo televisão, escuto meu telefone tocar no quarto. Eu atendo, é a minha mãe, aviso a Rory que eu e Jace vamos sair. Ela apenas me diz que vamos conversar depois.

Grito para Jace,que desceu as escadas rapidamente, ele estava usando uma camiseta apertada, que deixava seus músculos a mostra e em destaque.

―Está bonita! ―ele falou, me analisando.

―Você também! ―falei. Logo após isso, senti seus olhares sobre mim, olhei para ele, estava com o olhar baixo. Deus! Ele estava olhando para a minha bunda! Virei delicadamente, fingindo que aquilo não estava acontecendo. Ficamos esperando por mais dez minutos, quando minha mãe chegou e buzinou, entramos no carro e fomos à um restaurante que eu não reconhecia.


Notas Finais


Bom pessoal, é isso, não tenho certeza se vou postar domingo, então, até...
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