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História Love Out Of Books - Minsung - Estrelas


Escrita por: horiheet

Notas do Autor


OLÄ GALERA DE COWBOY!

Um cap de (infelizmente) volta às aulas com muito minsung. Aproveitem!


Boa leitura!!!

Capítulo 26 - Estrelas


Minho e Jisung admiravam as várias estrelas do céu através do para-brisa do carro enquanto esperavam por algum sinal de Hyunjin. Nenhum dos dois dizia algo, pois, uma coisa que só e somente eles dispunham juntos, era do conforto proporcionado, até mesmo, pelo silêncio, que de algo tão constrangedor, tornava-se confortante. Apenas a singela presença um do outro, tanto naquele, quanto em vários momentos, valiam mais do que mil palavras. 

O Lee, imerso em seus pensamentos, se sentia a pessoa mais sortuda da terra por ter o homem mais bonito, gentil,  determinado, engraçado e de bom coração ao seu lado, atônito com coisas simples como estrelas. 

— Não é bonito, Minho? — Perguntou sem nem ao menos o olhar, encantado demais para tal ato.

— O quê?

— As estrelas. — Respondeu com seus olhos brilhantes direcionados ao alto, que levou o mais velho também a olhar. — Elas parecem tão pequenas e insignificantes, mas, mesmo assim, se sumissem, fariam uma grande diferença e o céu seria tão… sem graça. Talvez seja por isso que nunca somem, o céu provavelmente sentiria muita falta delas. — Riu brevemente com o próprio pensamento e continuou a falar. — Eu poderia passar a noite inteira apenas as observando. Sabe, às vezes fico me perguntando se sou assim também, como as estrelas.

— Eu acho que não. — Respondeu simples. 

— Por quê?

— Eu posso até concordar que as estrelas fazem grande diferença no céu, assim como você faz a diferença em mim, mas elas são apenas corpos celestes e contempladoras daqui de baixo. Além de que elas não preenchem minha cabeça como você faz, não tem meu coração como você o tem e não são elas que me fazem acordar lembrando do seu inebriante perfume, dos toques e até… dos beijos. — Disse chegando cada vez mais perto do rosto do outro, que não ousou se mover nem um pouquinho, apreciando sua aproximação vagarosa e, ao mesmo tempo, seduzente.   

Os dois já se encontravam demasiadamente próximos, um olhando nos olhos do outro como se lessem suas angústias e alegrias naquele mesmo momento. Atrevendo-se a quebrar o contato, Minho aproximou seu rosto da parte lateral da face de Han, que recuou ligeiramente por conta do espanto, porém logo voltando a relaxar, sendo invadido novamente pelo calor do momento. Seu nariz fora da proximidade da orelha até chegar lentamente ao final de seu pescoço, roçando-o levemente em sua pele apenas para provocá-lo, rapidamente obtendo resultados, que foram arrepios de Jisung, que se sentia extasiado pelo mínimo encostar do outro. 

Enquanto o mais novo desfrutava das sensações proporcionadas, Minho queria explorar mais, passando as mãos pela costa macia do garoto, já levemente arqueada pelo toque inesperadamente quente, arrancando um arfar de Jisung. Infelizmente, o celular de Minho notificou que alguma mensagem fora enviada para si, porém estava tudo tão bom, que nem sequer pensou em pegar o celular se não fosse por Jisung.

— Pode ser o Hyunjin. — Disse com a voz um tanto fraca e arrastada.

Frustrado, pegou seu celular sem a mínima vontade e comprovou que era Hyunjin e ele dizia que iria ficar.

— Jisung, o Hyunjin me disse que irá ficar. Então vamos só nós dois. Tudo bem se pararmos em um hotel no caminho? 

— Ah, por mim tudo bem. — Respondeu fingindo não ligar, porém já se inquietando no banco.

— A viagem de volta seria muito cansativa se fizéssemos de uma vez só. — Explicou sem  algum tom de malícia na voz. 

— Com certeza. — Concordou fechando os olhos e recostando a cabeça no banco.
 

════•| ⊱✿⊰ |•════
 

Dirigiram até o cansaço chegar e fazê-los parar no primeiro hotel que acharam. O estabelecimento não era lá aquelas coisas, entretanto era o suficiente para passar a noite. O prédio era todo de tijolos à vista, bem discreto se comparado a placa de neon amarelo onde o nome do hotel era apresentado.

Chegaram à recepção, onde uma moça de, aparentemente, vinte e poucos anos, com cabelos pretos e escorridos na altura dos ombros e um batom vermelho enfeitando seus lábios finos e secos, os atendeu. Todo o procedimento para a estadia estava sendo feito, até que, quase na finalização do pagamento, ela disse um tanto receosa para os dois:

— Há um quarto vago, porém com uma só cama de casal.

A ansiedade de Jisung começou a tomar conta de seu corpo, não estava preparado psicologicamente para aquilo e Minho, como o conhecia muito bem, percebeu. Mesmo não querendo perder a oportunidade, não o forçaria a nada, ainda mais se isso fosse algo que o deixasse desconfortável.

— Bom, sendo assim, vamos procurar… — Ia educadamente dizendo, até Jisung tratorar sua fala.

— Vamos ficar com o quarto.

O Lee o olhou desacreditado. Achava que sabia tudo sobre ele, mas se perguntava sobre o que exatamente ele sabia, já que cada vez mais ia sendo surpreso pelo platinado. Talvez fossem coisas premeditadas, mas não deixava de se surpreender. 

— Jisung, está tudo bem. Não precisa…

— Eu sei que não, mas eu quero. — Respondeu convicto de sua resposta.

O de cabelos negros ponderou e decidiu ceder aquilo para o mais novo, já que não teria o que perder mesmo. 

Terminaram os acertos, pegaram seus documentos de volta e trilharam rumo ao quarto, que era no terceiro andar, número 457 e, para a alegria de Jisung, como não havia elevador algum, tiveram de usar as escadas. 

— Chegamos, Sung.

— Glória a Deus! Achei que ia morrer.

— Sem antes dormir de conchinha comigo? Nunca! — Disse brincando e Jisung apenas passou reto por si, com raiva de sua provocação idiota.

Abriram a porta do quarto e se depararam com um cômodo pequeno, sem muito espaço sobrando, com uma cama de casal com lençol verde, uma mesinha de canto com um vaso de flores por cima e uma TV grudada na parede, de frente para a cama. Havia uma porta ao lado da mesinha que dava para o banheiro, que era bem simples, apenas com um box, uma privada e uma pia dentro, fora as pequenas coisas como toalhas, papéis higiênicos e afins. 

— Vou tomar banho. — Disse Jisung pegando uma das toalhas de cima da mesinha e abrindo a porta do banheiro.

— Estou te esperando, amor. — O provocou deitado na cama, batendo uma de suas mãos no travesseiro ao lado, sorrindo com segundas intenções.

— Vai a merda, Lee Minho! — Disse e fechou a porta de forma bruta, fazendo com que um barulho alto fosse escutado. 

Não demorou muito no banho pelo fato do chuveiro ser fraco e toda hora ter de regular a temperatura. Secou-se e colocou as mesmas roupas de antes, pensando no que responderia a Minho, caso fizesse outra brincadeira consigo. Abrindo a porta, para sua surpresa, pode ver que o Lee dormia calmamente sob o lençol — provavelmente exausto pela viagem. Sua face era tranquila e angelical, nem parecia o demônio de minutos atrás. Jisung sabia que aquela visão posteriormente seria apenas uma lembrança, mas faria de tudo para recordá-la para todo o sempre. Nem que tivesse de tatuá-la nas costas de Felix.


Notas Finais


Eh isso povão

Caso queiram saber, meu twitter é @jxnnxch #paz


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