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História Love Right Back - Moon Taeil (NCT 127) - Era certo que ele a queria


Escrita por: fireescorpion

Notas do Autor


Bom dia, bebês ❤️
Vamos começar o dia com atualização dessa delicinha aqui rs

Capítulo 8 - Era certo que ele a queria


Fanfic / Fanfiction Love Right Back - Moon Taeil (NCT 127) - Era certo que ele a queria






Taeil estava morrendo de vergonha. 


Nunca, em toda a sua vida, passou por aquele tipo de humilhação. Maldita hora em que Kun abriu demais a porcaria da boca e revelou que ele possivelmente era um pervertido. Não, ele não era, mas nutria sim um certo tesão por Thaynara. 


– Que cara é essa? 


Tainá, que trabalhava em uma loja de conveniência, estranhou ver o seu amigo ali, naquele momento. Taeil deveria estar em seu trabalho e não era de faltar também, por isso era no mínimo suspeito. 


– Ah, vim comprar um energético. 

– Olha, já passou dias. Relaxa, Taeil. 

– Sei não, viu. 

– Olha, foi algo bem humilhante e vergonhoso, mas a Thay é sua amiga e ela entende, bom… suas necessidades masculinas. 

– Tainá, por favor, o energético. – Taeil pediu já entediado com a demora. 

– Não fique bravo comigo – fez bico. – Estou tentando ajudar. 

– Vai passar. Eu nunca mais vou olhar na cara da Thaynara. – não acreditava muito, mas era pelo menos o que mais queria. 

– Não ponho fé – pegou uma latinha de Monster e entregou a Taeil. – Ela pareceu levar numa boa. 

– A gente se vê mais tarde, Tainá. Até! 


Após pagar pelo o que foi buscar, Taeil saiu de lá e esbarrou em um homem na porta da loja. Ele era alto e bem vestido. O terno caro e sob medida dava logo na cara que ele deveria ser rico como Thaynara. 


– Senhor Zhong! Que bom vê-lo! 


Taeil se virou brevemente e percebeu uma coisa que há tempos não via; Tainá estava apaixonada por alguém. 


Ele deu um breve sorriso, satisfeito e deixou o local, indo para a sua exaustiva e rotineira jornada de trabalho. E por mais que ele tentasse, não conseguia deixar de pensar em sua amiga de infância. 


– Ai, como é difícil ser eu! 


Rafaela passou pela porta do escritório de Thaynara, choramingando como sempre. Thaynara revirou os olhos, não estava com muita paciência para os dramas matinais de sua amiga. 


– O que aconteceu? 

– Ele aconteceu! – a negra se virou e percebeu que Jeno havia entrado ali também. 

– Bom dia, Thay. 

– O que faz aqui? – o encarou enfezada. 

– Vim por intermédio do meu tio. Ele vai expor algumas obras aqui. 

– E você? – se virou para Rafaela. 

– Essa coisa vai comigo na viagem! – apontou desgostosa para Lee e ele apenas riu baixinho. 

– Seus pais confiam em mim – falou sucinto. – Sabem que se eu for e cuidar de você, tudo dará certo. 

– Certo, o que querem? Como podem ver, estou ocupada trabalhando. 

– Ah, vim falar sobre aquela noite que a gente dormiu no Taeil. 


Rafaela tinha um defeito gigantesco; falava demais nos piores momentos possíveis. E Jeno, sendo amigo de Chenle, ficou completamente surpreso e desconfiado do que as duas poderiam ter feito com ele, a sós. 


– É aquele cara que você usou como personagem? – Lee perguntou. – É claro que é. 

– Jeno, aqui é um por vez. Vai lá pra sala de espera, por favor? – Thaynara pediu, não queria testemunhas do assassinato com requintes de crueldade que ela em breve cometeria. 

– Claro, tudo bem – ele foi até Rafaela e deu um selinho nela. – Te espero mais tarde. 

– Mas o que caralhos está acontecendo entre vocês? – Thay ficou estarrecida. – E o Kun? 

– Ele me bloqueou de todas as redes sociais e não atende minhas ligações. Ele não quer mais saber de mim, amiga. 

– Mas não é por isso que você vai ficar com o Jeno, né? Porra! – Thaynara ficou estressada e foi trancar a porta para não ser incomodada. 

– Thay, é melhor eu fazer o que meus pais querem. Ele gosta de mim e eu acho bem interessante aquele nariz grande dele. 

– Você é uma cadela – gargalhou, indo até às poltronas da sala e sendo seguida por sua amiga. – Você sabe como o Taeil está? 

– Bem. Por que? – indagou curiosa. – Tá gostando dele? 

– Não, Rafaela! 


E aconteceu uma coisa que Rafaela até então nunca tinha visto; Thaynara nervosa e tímida. 


– Ah, meu Deus! Thay, você gosta dele! – exclamou animada. – Mas espera, você está noiva, sua safada. 

– Eu só quero saber como ele está. Pare de ver coisa onde não tem – bufou, pegando o celular em seguida e percebendo que ele havia postado alguns stories no Instagram. – Eu e o Taeil fomos melhores amigos na infância. 

– Isso é tão fofo, conta mais? – percebeu que sua amiga tirou na bolsa uma caneta e um bloco de notas. 

– Você não vai escrever sobre a minha vida outra vez! 

– Jamais faria isso, Thay – mais sonsa que tudo, guardou seus objetos novamente. – Sobre o Taeil, ele está bem e perguntou de você. Acho que ele tá com vergonha pelo o que aconteceu naquela noite na casa dela. Mas sabe, quem não ficaria? 

– Você é uma sonsa safada! – acusou-a. 

– O fato é que o gostosinho do Taeil ficou de pau duro por sua causa. 

– Rafa… 

– Eu disse que o noivado era suicídio. 

– Você não está me ajudando a pensar direito, garota! – revirou os olhos. 

– Mas confirmo o que você pensa. Toda essa aproximação repentina dele, a forma como o Taeil te olha, tudo nele demonstra que ele te quer. Até mesmo o que está dentro das calças. 


Riu ardilosa e Thaynara não se conteve. Infelizmente ela estava certa e o pior de tudo era que Thaynara ficou mexida ao saber que seu amigo de infância nutria por ela um certo interesse sexual. 


– Ah, você recebeu o convite do jantar dos meus pais? 

– Sim. Podemos sair hoje para comprar os vestidos? 

– Claro – Rafaela ficou de pé. – Eu já vou indo. Preciso assinar uns contratos com uma editora antes de viajar. 

– Bons negócios para você. 


Rafaela saiu de lá e deixou a porta aberta para Jeno, que entrou logo em seguida e – como se fosse dono de tudo – serviu-se de um pouco de uísque e em após isso foi até a jovem negra que o olhava de duas formas. A primeira: com raiva. A segunda: com tesão. 


Porque Jeno era um desgraçado, mas pelo menos era muito bonito.  


– Vamos falar logo de negócios.  

– O que a Rafa disse… você gosta mesmo do meu amigo ou é um mero capricho seu? 

– Primeiro: não lhe devo satisfações, ok? – se inclinou um pouco, parecendo até mesmo desafiadora. – Agora me fale sobre as obras que o seu tio quer trazer pra cá. Estou planejando eventos futuros e pode ser… interessante. 

– É só um conselho, ok? Não brinca com o Chenle. Ele é o melhor homem do mundo quando está apaixonado, mas se irritá-lo, ele vai fazer da sua vida um inferno. – Jeno dizia como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. E mesmo que fosse uma certa ameaça, Thaynara não se intimidou. 

– Eu sei muito bem com quem eu vou me casar, Lee. Algo mais? – quis mudar o rumo do assunto, antes que a sua mão fosse parar na cara dele. 

– Bom, meu tio tem a própria galeria em Milão e na Coréia do Sul… 


Jeno certamente estava equivocado. Chenle era a pessoa mais doce e entregue com quem Thaynara se relacionou. Sentia tanta segurança ao lado dele, que sempre dizia para si mesma que ele era o homem de sua vida. 


E por mais que ela tentasse a todo custo pensar apenas nisso, o rosto de Taeil teimava em aparecer em sua mente, ofuscando o do seu noivo e deixando-a ainda mais atordoada. 







Notas Finais


O Taeil fugindo de mulher kakakaa


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