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História Love Runs Out - Klaroline - It All Ends (Final)


Escrita por: JoMoAccola

Notas do Autor


Oi oi genteee! Ultimo capítulo, realmente espero que gostem hehe

Tradução do título: "Tudo Acaba"

Capítulo 16 - It All Ends (Final)


Fanfic / Fanfiction Love Runs Out - Klaroline - It All Ends (Final)


"[...] Só sabe que estava bem quando se sente mal
Só odeia a estrada quando sente saudade de casa
Só sabe que a ama quando a deixa ir
E você a deixou ir [...]"


Let Her Go - Passenger

Por mais que me doesse pensar que Caroline estava grávida, bem e que tinha construído uma vida para si mesma – sem mim -, decidi ajuda-la, porque eu ainda a amava, apesar de todo esse tempo – e apesar de Camille -, ainda me importava com ela, por mais que eu tentasse negar.

Ela morou por todo esse tempo em New Jersey, e eu nunca desconfiei de nada por esses três que havíamos ficados separados, desde que alguém a levara do hospital. E não, não sabia quem tinha tirado ela de mim, mas sabia que iria descobrir em breve. Eu faria ela me falar.

Antes de ir para sua casa, eu tinha muitas coisas a fazer. E uma delas era levar uma arma comigo. Eu planejava a morte de uma pessoa. E então, segui meu caminho para New Jersey, até a atual residência de Caroline e seu namorado Enzo, pai do filho que ela carregava em seu ventre.

Em poucas horas, já estava em frente à sua casa. A primeira coisa que fiz foi parar em frente a porta. Era uma casa térrea e grande, mas não parecia chegar aos pés do meu apartamento em New York. Meu dedo se moveu até a campainha automaticamente e meu coração bateu como um tambor. Já faziam três anos... como será que ela estava? Mais velha, mais madura, mais bonita... Não imagino Caroline com quase vinte anos.

Depois de esperar por cerca de um minuto do lado de fora, a porta se abriu e eu finalmente pude vê-la. Seus cabelos pareciam mais bonitos do que nunca, sua pele de porcelana continuava mais perfeita, seu corpo cheio de curvas perfeitas e acentuadas; e... uma pequena barriga de grávida. Ela estava linda e, assim que me viu, sorriu automaticamente. E eu fiz o mesmo. Ela rapidamente desfez o sorriso, como se não quisesse que eu a visse fazendo tal coisa.

— Entre. — ela disse, me dando passagem.

— Seu namorado está em casa? — perguntei, assim que ela fechou a porta

— Sim. Onde quer se sentar? Na cadeira de balanço ou no sofá? Ah, sente-se comigo no sofá.

Andei um pouco pela casa, até que vi o quintal. Tinha um homem consertando uma dispensa, em cima de uma escada.

— É ele? — perguntei à Caroline e me sentando no sofá.

— Sim, é o Enzo. Quer que eu o chame?

— Não. Ele não é quem eu quero.

— Ele não é o que...?

— Você me entendeu. Onde está ele?

— Olhe... Enzo não tem nada a ver com estas coisas. Ele acredita que você é meu padrasto. Por favor, não traga à tona tudo o que aconteceu três anos atrás.

Caroline realmente não havia me entendido ou se fez de burra. Eu claramente havia falado do homem que a pegou há três anos, o homem que estava nos seguindo freneticamente de carro enquanto viajámos para Los Angeles.

— Tudo bem, eu o encontrarei sozinho. — disse me levantando do sofá

— Eu preciso te contar o que aconteceu.

Eu parei na frente da porta. Ela iria me contar tudo. Girei meus pés e voltei para o sofá.

— Ele vinha nos perseguindo há tempos, Nik. Mas você apenas percebeu quando estávamos em Salt Lake City. Eu sabia, mas pensava que estava ficando louca. Até que um dia ele me encontrou, disse que queria que eu atuasse em seus filmes e peças de teatro, e eu claro, adorava a ideia. Mas ele parecia ficar obcecado comigo, queria me levar embora, queria me tirar de perto de você. Ele me ameaçava, dizia que se eu contasse quem ele era para você, ele mataria a mim e a você. — ela fez uma pausa, chorando — Na noite do hospital, ele me chantageou e me levou embora, mas ele queria que eu não apenas participasse de suas peças, mas sim de seus filmes eróticos. Quando eu descobri a farsa e não aceitei, ele me jogou fora, apesar de sua assistente, Vivian Darkbloom, não aceitar que ele fizesse isso. Ela também não o suportava e não conseguia se livrar dele. Eu não te achei, você havia trocado de número, eu me senti perdida. Foi então que conheci o Enzo.

— E quem é esse homem, Caroline?!

— Meu Deus, Nik! Foi o Salvatore! Stefan Salvatore.

Stefan Salvatore... o cara com quem tive uma conversa estranha no motel, o que deu em cima de Caroline junto com seu cachorro naquele mesmo dia, o homem que acompanhava as peças de teatro de Caroline na escola.

Eu fiquei olhando para ela. E eu sabia, como claramente sei que um dia morrerei, que eu a amava, mais que qualquer coisa vista e imaginada sobre a Terra. Ela era só o eco de folha morta da adolescente de uns tempos atrás, mas eu amava essa Caroline pálida, estonteante e grávida de outro homem. Ela podia machucar-se e enfraquecer, eu não me importava. Eu ainda era louco pela sua ternura... e pela simplicidade de seu rosto.

— Caroline... daqui até aquele velho carro que você conhece tão bem... há um trecho de vinte e cinco passos. — eu fiz uma pausa — Faça esses vinte e cinco passos, comigo, agora... — supliquei

— Você está dizendo que só nos dará o dinheiro se eu for com você até um motel?

— Não! — eu me aproximei dela — Estou dizendo para você sair daqui e que venha viver comigo, morrer comigo, tudo comigo.

Ela ficou ofegante, como se seu coração estivesse acelerado. Caroline me olhava como se não soubesse o que dizer.

— Está louco, Nik?

— Ainda não. Eu só quero você, amor. Eu te amo, sempre amei e sempre vou amar. Venha comigo, por favor, Caroline...

— Klaus... — ela sussurrou, parecendo tentar achar as palavras certas — Eu... eu estou construindo uma vida, estou grávida e com outra pessoa. Eu tenho planos e...

Ela não terminou, deixou o fim da frase no escuro. Eu apenas abri meu casaco, peguei um envelope e entreguei a ela. Eu sabia que ela não queria.

— Aqui tem cinco mil dólares. Use para o que quiser junto com Enzo. Mas agora preciso que me diga onde Stefan Salvatore está.

Ela me deu o endereço e juntos fomos até a parte da frente da casa.

— Tem certeza de que não quer vir?

Caroline na me respondeu, apenas encostou na parede e suspirou. Eu já sentia as lágrimas escorrerem pelo meu rosto e ela também parecia querer chorar, mas lutava contra isso.

— Se precisar de alguma coisa, qualquer coisa, tiver com saudades ou se tiver com algum problema, pode me ligar. Eu sempre estarei aqui por você.

Dei um beijo em sua testa e segui para o carro. Assim que entrei e olhei para Caroline, minha mente criou a imagem da garota de três anos atrás. Era a mesma, usando roupas diferentes e com o cabelo maior. Eu fiquei paralisado, observando essa imagem perfeita que minha mente havia criado.

Eu sabia que nunca mais veria Caroline, sabia que provavelmente era o fim. Mas eu estava deixando ela ir... ser feliz sem mim.

Senhores e senhoras do júri, eu devo dizer que lamento de tudo o que fiz antes daquela nossa despedida em New Jersey. Mas não lamento de nada do que fiz depois.

Dirigi por uma hora e meia até a casa de Stefan Salvatore, o endereço que Caroline havia me dado. Entrei na casa, que na verdade era uma mansão, sem nem tocar a campainha, a porta estava aberta e tentei fazer pouco barulho. Subi as escadas e olhei em cada um dos cômodos do primeiro andar, faltando apenas um. Quando fui me aproximar da porta, a vi abrindo e, um homem de roupão e fumando charuto saiu, sem nem ao menos me ver. Eu o segui quando ele entrou em um quarto.

Era Stefan Salvatore.

Quando estava parado no meio do quarto, ele se virou, percebendo que eu estava lá.

— Agora, quem é você? — ele perguntou

— Você se lembra de uma garota chamada... Caroline Forbes? — tirei a arma que havia trazido comigo do bolso e apontei para ele — Você sabe, eu sou o padrasto dela, quase um pai.

— Não me assusta. — ele disse se sentando em uma cadeira e tragando seu cigarro

— Ela era minha garota.

— Oh, você sabe, eu também adoro as garotas, principalmente as mais novas.

Ele ia se levantar, mas gritei:

— Sente-se!

Ele deixou uma caixa de cigarros cair do bolso quando se sentou de novo.

— Salvatore, quero que você se concentre. Você está prestes a morrer.

Salvatore não deu atenção, então eu apertei o gatilho e apontei para a cadeira onde ele estava sentado, atirando, mas sem acertá-lo, propositalmente.

— Jesus! — ele exclamou

— Como você prefere morrer, sentado ou em pé? — perguntei

— Deixe-me pensar, não é uma pergunta fácil.

— Trate de entender o que está passando. Tente se lembrar de Caroline Forbes, a garota que você tirou de mim!

— Eu estou tentando! Ok, escute, eu cometi um erro...

Ele parou de falar e avançou em mim, me derrubando no chão. Ficamos brigando e tentando pegar a arma, que havia caído de minhas mãos. Assim que a consegui de volta, a apontei para ele.

— Fique parado!

— Oh, Deus... — ele sussurrou

— Você me enganou. Você cansou minha rendição. E agora tem que morrer.

— Não sei do que está falando. Minha memória e minha eloquência não estão num bom dia hoje, mas realmente, você tem que admitir que nunca foi um padrasto ideal.

Ele se levantou e saiu correndo pelo primeiro andar, fui atrás dele. Stefan tentou se trancar em um quarto, mas eu fui mais rápido e o impedi de fechar a porta. Travamos uma batalha contra a porta, ele tentava fechar e eu abrir, até que consegui e atirei contra a porta. Ele se dirigiu até um piano e começou a tocá-lo depressa, como se esperasse que eu atirasse. E foi o que fiz, atirei em suas costas, fazendo espirrar sangue para todos os lados. Stefan saiu correndo pelo corredor, foi quando atirei várias vezes suas costas, fazendo-o cair no chão.

Ela estava morto.

Saí da casa e voltei para o carro, colocando a arma no porta-malas e depois entrando no carro. Dirigi por alguns minutos, até que escutei meu celular tocar. Olhei no visor e desconheci o número.

— Alô?

— Nik, sou eu, Caroline.

Caroline.

Freei o carro e parei no meio da rua, já que não havia ninguém.

— Caroline?

— Eu estou com um problema.

— O quê? — perguntei, preocupado

— Estou com saudade de você. — percebi que ela estava chorando do outro lado da linha — Eu te amo, por favor, venha me buscar.

Quase não acreditei em suas palavras... pensei que havia a perdido para sempre.

— Eu estou indo, amor.

Dirigi novamente até a casa de Caroline, e ela estava do lado de fora. Quando sai do carro, ela veio correndo ao meu encontro e me abraçou profundamente. Eu a peguei no colo e beijei seu rosto.

— Como eu quase deixei você ir? — ela disse

— E o Enzo, Caroline?

— Eu deixei uma carta a ele, ele saiu e não sabe de nada. Precisamos ir embora, não quero que ele nos veja. Vamos embora daqui, dirigir pelas cidades, viajar! Eu te amo, só demorei tanto tempo para descobrir! Eu era uma garota ingênua e só quando te perdi, percebi o quanto sentia sua falta. Esses anos foram tão difíceis e... agora que você voltou, eu finalmente posso respirar novamente.

— Eu vou a qualquer lugar com você, meu amor.

Antes de sair da casa de Stefan Salvatore, escrevi uma carta a Vivian Darkbloom, sua assistente. Eu sabia que ela não suportava Stefan e que também queria fugir dele. Naquela carta, escrevi a ela sobre Love Runs Out, este livro que todos os senhores estão lendo neste momento. Deixei a seu critério a publicação destas páginas e escrevi as instruções de onde encontra-las em meu apartamento em New York. Mas, eu tinha um pedido. Ela apenas deverá publicar este livro quando eu e Caroline não estivermos mais presentes neste mundo. Então, se você está lendo essas linhas, deve saber que eu e Caroline já nos encontramos em outro lugar.

E é assim que a nossa complicada história de amor termina.

FIM


Notas Finais


Bem, gente, é isso. Se quiserem, voltem no prefácio, que é um texto da Vivian Darkbloom sobre isso. Realmente espero que tenham gostado, foi uma fic extremamente gostosa de se escrever. Bem, caso não saibam, o final no livro é outro. (NO SPOILERS).

Comentem o que acharam, se gostaram, odiarem e etc. Mesmo quem está lendo após a finalização da fanfic (dias, meses, ou até anos depois), por favor, deixa um comentário contando o que achou ;) Vai ser legal ver como as pessoas do futuro estão reagindo a fic <3

E como eu sempre disse, seria uma fic bem rápida. E pra quem não conhece, eu também estou escrevendo Bad Blood, uma fic Klaroline: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-the-originals-bad-blood--klaroline-3751069

Beijinhos amores, amo cada um de vocês.

Bia


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