História Love Scenario (Moon Taeil) - Capítulo 07.

Jessy havia pedido para sair com Taeil hoje, sabia que era o turno da amiga durante a noite na lanchonete então ela pensou "por que não ir e mostrar à ela que ele me assume pra todos?", ela realmente estava inclinada  deixar (S/N) longe de Taeil custe o que custar. Porém, mal sabe ela que o Moon sempre encontra o seu jeitinho de ver a Seo, sempre! E então,  quando deu aproximadamente sete da noite o casal passou pela porta da lanchonete. 

Jessy no seu melhor estilo romântico e Taeil na sua costumeira calça jeans e blusa sem estampa alguma, não carecia de impressionar Jessy com estilo; afinal parecia que a garota não ligava muito para isso. A ruiva avistou a amiga no típico uniforme amarelo, rabo de cavalo anto e um sorriso no rosto, um sorriso que mostrava exaustão e ela sorriu internamente; pelo menos isso Jessy tinha e a amiga não. Dinheiro para comprar o que quisesse sem trabalhar. Brown observou também Yuta sentado ao balcão, precisamente na parte do caixa, onde recebia o dinheiro e agradecia os clientes. 

— Não acredito que o Nakamoto está se prestando à esse papel. —Jessy ditou inconformada, Yuta era rico, por que estava ali? 

— Vale tudo pra ficar perto do amor verdadeiro, não? —Taeil falou com um pesar na voz, que a garota fez questão de ignorar.— Vamos buscar nossa mesa logo. 

O moreno arrastou a america até uma mesa no canto e assim que se sentaram, (S/N) foi atendê-los, com um sorriso de orelha a orelha. 

— Boa noite para o meu casal favorito! O que desejam? —perguntou estendendo o cardápio com poucas opções. 

Na verdade, era uma lanchonete de classe média, onde Jessy fez questão de ir para infernizar a vida daquela que já chamou de amiga. 

— Amor, o que você quer? —Jessy perguntou tão melosa que Taeil franziu o cenho. 

— Acho que vou pedir por nós dois... dois cheese burguers, duas porções de batatas-fritas e duas garrafas de 600ml de coca-cola, por favor! —o Moon ditou, sem precisar olhar para o cardápio, preferiu encarar em como (S/N) estava bonita naquele uniforme. 

— Anotadinho, vou trazer uma salada também, já que você não come muito dessas coisas, Jez. —a garota ditou colocando a caneta entre a orelha e o cabelo e guardou o bloquinho de notas no bolso— A salada é por cortesia da casa. 

— Como se fizesse diferença pra gente pagar. —Jessy ditou olhando as unhas, com um sorrisinho pretencioso no rosto. 

— Okay, já trago o pedido de vocês, tomara que você engasgue com a salada, Jessy. —a Seo ditou com o seu sorriso mais cínico e saiu da mesa em direção à cozinha para entregar o pedido, deixando para trás um Taeil à gargalhar e uma Jessy paralisada pelo o que tinha ocorrido.

— Como você permite que ela fale assim comigo? —Brown questionou à Taeil que continuou rindo. 

— Sabe que mulheres independentes e de personalidade forte são tudo de bom, não é? —questionou sorrindo— Não quero uma barbie plastificada ao meu lado, Jessy. Seja mais bondosa com as pessoas que trabalham para se sustentar! 

Ao longe, Yuta observava a conversa do casal e viu a Seo parar em sua frente com o semblante triste. Apenas deu um beijo na testa da garota e sorriu para ela, odiava vê-la daquele jeito. 

— O casal maravilha, huh? —questionou e riu. 

— É, fazer o que? —pegou o paninho e o produto que usava para limpar as mesas, além da bandeja e sorriu para o "namorado" à sua frente.— Quando o pedido ficar pronto, me avise.

— Com toda a certeza, capitã! 

Encaminhou-se às mesas sujas e com louças, a medida que ia limpando, sua bandeja ia enchendo aos poucos, fazendo seu braço doer um pouco por conta da pilha de pratos e copos empilhados cuidadosamente na grande e redonda bandeja. Cantarolava qualquer música ao longo do que fazia, e quando acabou levou a bandeja cheia de louças para a cozinha a substituindo por aquela que continha os pedidos dos amigos e saiu da cozinha direto para mesa. Colocando os pratos na mesa, juntamente com os copos e as cocas, sorriu para os dois e se curvou, saindo dali o mais rápido que podia. 

— A cara é horrível. —Jessy comentou enjoada. 

— Vai comer com os olhos? —Taeil ditou com um sorrisinho de canto. 

— Você está impossível hoje! 

O casal se calou e percebeu os amigos conversando entre si, cheios de sorrisinhos e tudo mais; aquilo matava Taeil de ciúme. Tudo o que o mesmo queria era levantar e ir até lá, gritar pra Yuta ficar longe pois a Seo pertencia à ele, mas infelizmente isso era só um sonho seu. Enquanto tivesse algo com Jessy, jamais teria a (S/N) para si. Comeram em silêncio, se levantando, indo em direção ao caixa para pagar o pedido. Yuta sorriu para os dois, enquanto Jessy mantinha a feição enjoada, pois para ela tinha sido a pior escolha da noite ter comido ali; Taeil se mantinha sereno. 

— Oi Yuta! Omma me disse que você esteve no hospital de novo, está melhor? —questionou o amigo enquanto tirava o cartão da carteira— Débito, e ah! —se lembrou de algo tirando uma quatia alta de dinheiro da carteira também, a colocando no potinho com o nome da (S/N)— Gorjeta pelo ótimo atendimento. 

— A casa agradece. —Yuta dita sorridente e suspira— Estou melhor, com a (S/N) cuidando de mim. —ditou e assim que terminou de cobrar, devolveu o cartão do amigo— Obrigado e voltem sempre! 

— Yuta, hora do seu remédio e da sua janta. —(S/N) apareceu por ali com uma marmita caprichada para o amigo e com a caixinha de remédio separada.— Já vão? 

— Sim, obrigado pelo lanche. Vamos Jessy! —Taeil agradeceu enquanto observava a garota colocar a bandeja em frente ao Nakamoto que agradeceu a mesma com um beijo no rosto. 

E então, Jessy e Taeil abandonaram o estabelecimento e seguiram para a casa da ruiva. 

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Ao estacionar seu carro em frente a mansão Brown, virou-se para despedir daquela com quem mantinha um lance sério e para sua surpresa, Jessy rapidamente pulou em seu colo e começou a beijá-lo. Parecia afoita ao querer que o Moon a retribuisse, e sem demora o corpo do moreno reagiu; claro Jessy era linda, tinha um corpo tão lindo quanto seu rosto, seria louco se recusasse qualquer estímulo sexual vindo dela. Mas em algum local de sua mente, lembrou-se que a garota era virgem e não poderia ter a primeira vez em algum lugar tão desconfortável, ainda mais Jessy, que era romântica ao extremo. 

— Jez, para! —Taeil disse com os lábios ainda unidos com os dela, encontrando certa dificuldade para proferir as palavras.

Ao ver que garota não desistiria do seu objetivo tão fácil, a empurrou gentilmente pelos ombros e a olhou. 

— Mas...? Eu achei que quisesse ter relações comigo. —ela disse tristonha, será que nem pra isso ela prestava? 

— E eu quero... só que tenho que fazer isso ser especial para você! —ditou com um sorriso bobo no rosto, acariciando a bochecha dela. 

— Eu não me importo que seja especial, eu juro que se for com você, vai  ser especial! —disse buscando os lábios dele de novo. 

— Espere o baile, Jessy. —ele ditou e a tirou de seu colo— Boa noite! 

O baile em questão, seria o baile do meio do ano que foi adiantado, como mudariam o diretor, nada mais justo do que o antigo se despedir com o baile que ele mesmo inventou. 

— Que seja! —a garota saiu do carro batendo a porta com força. 

Taeil suspirou e funcionou seu carro indo para sua casa, não queria nem ver (S/N)... na verdade, queria muito vê-la sim. Mas precisava tirar o perfume que Jessy deixou impregnado em sua roupa. 

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Deitada em seu quarto com Yuta ao seu lado, (S/N) encarava o teto pensativa. Queria saber porque era apaixonada por um cara que só  queria para sexo, enquanto tinha o namorado perfeito ao seu lado, embora só fossem namorados para os funcionários do hospital e dá lanchonete onde ela trabalhava. Lanchonete essa que Yuta se voluntariou para ficar no caixa, apenas por querer ficar perto da Seo. Se virou na cama e observou o rosto sereno do japonês que dormia ao seu lado, e se surpreendeu quando a mão do mesmo a agarrou pela cintura a puxando para perto de si.

— O que pertuba sua cabecinha, huh? —virou-se de frente para ela, sorrindo ao fim da frase e a dando um beijinho na ponta de seu nariz. 

— Queria saber porque não sou e não fui capaz de me apaixonar por você. —ela diz em voz baixa. 

— Não mandamos no coração, Seo. —ele diz, a olhando nos olhos— Se quiser e me der uma chance, tento fazê-la gostar de mim! 

— Yuta... me beija? —pediu envergonhada. 

Como em um acordo silencioso, Yuta a beijou de um jeito calmo, sentindo seu próprio coração se colidir contra as costelas, e sentindo  tremenda agitação das borboletas em seu estômago. Estava em êxtase sem nem mesmo ter colocado a droga em sua boca, foi como tocar os pés nas nuvens! Jamais tinha sentido algo assim antes. E tudo se intensificou quando a Seo pediu passagem com a língua e empurrou o ombro de Yuta para que ele se deitasse na cama e ela pudesse se sentar sobre ele; mais precisamente em cima de seu membro que começava a ganhar vida e forma dentro da cueca. 

— (S/N)! Espera! —Yuta ditou após ambos se afastarem para respirar, ele estava vermelho. 

— Diga. —ela tentava controlar a respiração.

— Eu... eu sou.. hm, é... —ele gaguejava, estava com vergonha de sua situação, duro e ereto esperando e ansiando por ela, mas jamais saberia controlar a situação— Eu sou virgem. 

Um silêncio tomou conta do quarto e ela sorriu para ele. 

— Eu vou cuidar de você, mas para o homem é como um instinto natural. —ela ditou, beijando a ponta do nariz de Yuta— Seja meu está noite, Yuta!

— Eu sempre fui seu, (S/N)!

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