1. Spirit Fanfics >
  2. Love Shot >
  3. Empatia

História Love Shot - Empatia


Escrita por: seungminworld

Notas do Autor


meus amores... quero pedir perdão pela negligência que ando tendo.

eu estou tão para baixo por coisas que os meus "amigos" dizem e fazem a mim que perco a vontade até mesmo de escrever.

não ando tendo muitas idéias, pois, quando estou chateada eu não penso em nada ao não ser chorar e me lamentar, ontem eu chorei demais e perguntei a mim mesma se valia a pena estar aqui, e eu ainda não sei.

mas vocês não têm nada a ver com as coisas ruins que acontecesse comigo, então, eu não tenho o porquê de abandoná-los.

eu espero que o capítulo esteja do seus agrados, eu estou me esforçando... até mesmo para estar escrevendo isso aqui.

boa leitura! ♥️

Capítulo 49 - Empatia


Fanfic / Fanfiction Love Shot - Empatia

Empatia

Substantivo feminino

Ação de se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias.Aptidão para se identificar com o outro, sentindo o que ele sente, desejando o que ele deseja, aprendendo da maneira como ele aprende etc.

[Psicologia] Identificação de um sujeito com outro; quando alguém, através de suas próprias especulações ou sensações, se coloca no lugar de outra pessoa, tentando entendê-la.

Competência emocional para depreender o significado de um objeto, geralmente de um quadro, de uma pintura etc.Faculdade para idealizar ou traçar a personalidade de alguém, projetando-a num dado objeto, de maneira que tal objeto pareça estar indissociável desta.

[Sociologia] Compreensão do "Eu" social a partir de três recursos: enxergar-se de acordo com a opinião de outra pessoa; enxergar os outros de acordo com a opinião de outra pessoa; enxergar os outros de acordo com a opinião deles próprios.


Não existia um objetivo que levasse-a ali, bem em frente a casa dele. Você apertou a campainha apreensiva, mas não obteve respostas, até que, o interfone foi ligado, e você ouviu a voz de Hyunjin.

— Vá embora — disse o rapaz, decidido a não te ver tão cedo. Você apertou novamente, devolvendo a resposta.

— Deixe-me entrar. Podemos conversar como dois adultos e resolver esses problemas facilmente. Não haja de forma machista e ache que apenas você pode resolver tudo, eu posso. Na verdade, eu sou a única que consegue!

Passaram-se alguns segundos, até que a porta foi aberta para que você entrasse. Deu passos curtos e entrou na casa que há muito tempo não entrava. Um arrepio percorreu o seu corpo e você encolheu os ombros lembrando-se de tudo o que já passou ali. 

— Conte-me os seus planos. — Hyunjin apareceu em cima da escada, levantou o olhar e o olhou.

— Vai descer ou prefere que eu suba para lhe confrontar? — Você indagou, sorrindo ao ver Hyunjin bufar, e descer as escadas parando à sua frente. 

— Não tenho muito tempo — Hyunjin murmurou, ao estar perto de ti, sabendo que você ouviria.

— Não ligo se você tem ou não. Agora eu estou falando, senta. — Você apontou para o sofá, objeto qual Hyunjin sentou-se sem pestanejar. — Vamos começar pelas minhas vontades, Hwang… seja lá o que você me pedir, eu vou pensar em fazer ou não. Prender Yenson não foi escolha minha, foi de Mama… não minha! Você tem que aprender a levar um não, Hyunjin… só assim você irá aprender que o mundo não gira em torno de si próprio, entendeu? — Você dizia, enquanto andava pela sala, cercando o Hwang. — Não quero e não vou discutir com você pela milésima vez, entenda que eu não estou aqui pelo caos, e sim pela paz. Estamos entendidos? — Olhou-o.

— Sim — murmurou ele.

— Eu não ouvi.

— Sim, estamos entendidos. — Hyunjin revirou os olhos, recebendo um chute em sua perna, e consequentemente levantando do sofá com dor. — Aí!

— Eu já disse para não revirar os olhos! Agora se arruma, porque você tem muita coisa pra fazer na HeHw!


𒊹︎︎︎𒊹︎︎︎𒊹︎︎︎


Ao descer do carro, você caminhou em direção ao hall da escolinha onde Hyuna costumava a ficar com a cuidadora. Entrando no estabelecimento de cores vivas e alegres, você enxergou uma bebezinha ali, ela brincava no colo da babá e assim que lhe viu, estendeu os bracinhos.

— Como ela se comportou hoje? — perguntou à babá, quando pegou Hyuna nos braços. 

— Ela foi boa. Não comeu muito, então, seria bom se a senhora desse algo à ela. Ela chorou um pouco, mas não passou de cinco minutos.

— Eu entendi, muito obrigada! — Você agradeceu, dando as costas e indo para o carro. Após ajustar a bebê na cadeirinha, foi para o volante e dirigiu até sua casa. O caminho foi divertido. Ouvindo uma música na rádio e passando em uma loja de bolos para comprar algo para o café da tarde. Só não esperava chegar em casa e ter a surpresa de ver Lia. 

Ela estava muito mais bonita da última vez que a viu. Você saiu do carro com sua bebê e foi em direção às suas irmãs que conversavam em frente a mansão, à sua espera, com certeza. 

— Céus, tem como você ficar mais bonita? — perguntou você a Lia.

— Gostou do meu vestido? Fui eu quem o desenhou — disse ela, animada e orgulhosa de si mesma.

— É perfeito! — Você sorriu, seguindo-as para dentro da casa grande.

— Estava animada para saber das novidades. Estive tão ocupada com a organização do meu evento que não tive tempo de pregar os olhos! 

— Nada de novo. Mama apenas desconfiou de que Yenson tentaria algo e resolveu agir… o que resultou em um Hwang preso, agora faltam apenas dois.

— Dois? — Você perguntou, que saiba, Jun e Melanie não são Hwang's. 

— Yeji e Hyunjin, não é óbvio? — Lia deu uma resposta indireta, levando Ryujin aos risos. Você não deixou de demonstrar seu desgosto, o que fez suas duas irmãs pararem de rir e desculpar-se.

A conversa após aquilo fluiu melhor. Tomando um bom café da tarde e tendo uma boa conversa, você foi capaz de esquecer-se de tudo o que estava passando, e permitiu alegrar-se.

Ao anoitecer, você deixou Hyuna dormindo em seu quarto e foi para a sala. Pensamentos rodeavam a sua mente e você sentia-se pressionada, e preocupada. 

Sabia que, a esta hora, Jun estaria solto junto de Melanie. Quem sabe, estariam até mesmo planejando algo contra você, ou até mesmo contra Hyunjin.

Ambos não brincam em serviço. Ambos são envaidecidos e belicosos. Não há medo em seu coração, mas há apreensão. Teme pela segurança de sua filha, e pela felicidade daqueles que ama.

Não resume-se a Hyunjin, mas a todos que estão guardados em suas boas lembranças. Seu lado materno estava ativado, e tudo o que fosse fazer dali em diante, seria para o bem apenas de uma pessoa.

De sua filha.

Você alcançou o telefone e digitou os números conhecidos ali. Não demorou muito e ela atendeu.

— Mama... Eu me decidi. Eu vou entregar as provas de uma vez, e vou acabar com isso. Não posso deixar as palavras de Hyunjin amolecerem o meu coração... Porque eu sei que se fosse eu... Ele não teria empatia.




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...