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História Love The Jungle Of Stone - Advancing


Escrita por: aciddead

Notas do Autor


Mais um :)
Enjoy!!!

Capítulo 19 - Advancing


Fanfic / Fanfiction Love The Jungle Of Stone - Advancing

POV Norman


Andy parecia está amarradão na amiga da Valentina. Ele falou dela o dia inteiro. E como sou bom amigo não deixo de fazer piada a respeito. Ressaltando a diferença da idade dos dois. Claro que era hipocrisia minha, mas era só piada. Ele usou o mesmo contra mim.

Agora dirigia pra buscar Valentina. Eu ainda não tinha resolvido o que faríamos depois de lá, minha intenção era só ver ela.

Chego um pouco mais cedo, nada demais. Eu esperaria ela no carro. Eu resolvi sair com o mesmo para o conforto dela. Sei que ela não diz, mas ela prefere que seja o carro. Na verdade acho que ela prefere o metrô. Acabo rindo, lembrando da teimosia dela em andar de transporte público toda vez que lhe ofereço uma carona.

Vejo ela saindo ao lado de sua amiga. Ela estava tão linda como nos outros dias. Sempre de preto. Combinava com ela, e isso destacava a cor da sua pele. Valentina era linda. Linda demais pra um velho como eu.

Abaixo o vidro do carro pra ela me ver, ela nota e acena com a mão sorrindo. Ela falava com Lisa ainda. Logo elas se despedem e Valentina vem em direção ao carro.

- E aí, como foi a viagem? – Valentina entra no carro já falando. Isso era diferente, ela sempre foi fechada. Isso era sinal de que ela estava mudando comigo. Sorrio que nem um menino.

- Que foi? – ela pergunta fazendo uma careta engraçada, totalmente por fora dos meu pensamentos. Só me aproximo e dou um beijo em sua bochecha. Ela sorri. – E aí, como foi a viagem? – ela volta a perguntar.

- Foi rápida, e você? – Eu respondo já dirigindo. Eu não sabia pra onde ia. Eu só queria passar um tempo com ela.

- Nada demais, só trabalho. – ela diz. – Vamos pra onde?

- Não sei... – sorrio e olho ela. – Eu só queria te ver.. – Ela sorri, ao mesmo tempo que fica vermelha.

- Vamos ficar só zazando de carro? – ela diz divertida.

- Vamos lá pra casa então.. – digo – Andy foi pra casa da Lisa mesmo. – ela fica calada. Possivelmente imaginando alguma coisa.

- Podemos escutar música, beber alguma coisa... – digo aleatoriamente. Não queria que ela pensasse muita a respeito.

- Tudo bem... – ela só diz.

Logo estava no meu bairro. Movimentada como sempre. Os turistas amavam Chinatown, o pessoal gostava bastante de fazer compras aqui.

Entro direto para o estacionamento interno, não queria que ninguém me visse com Valentina, não agora que terminei com Diane, eu sabia que era arriscado.

Cuprimento o porteiro e entro no elevador

- Vem cá.. - digo puxando Valentina mais pra mim. Ela sorri com o ato. Agora ela estava de frente pra mim. Ela sorri abertamente e as covinhas aparecem. Eu sabia que não ia resistir por muito tempo. Acabo tomando seus lábios, eu não ia esperar mais. Ela sorri entre o beijo, coisa que ela fazia sempre.

Seu cheiro impregnava minha mente, seus lábios carnudos que não pertencia as mulheres dali. Isso era dela.

Diminuo o ritmo do beijo e dou mais um beijinho na bochecha dela.

- Eu senti falta disso...- digo olhando o rosto vermelho dela.

- Também... – ela diz muito baixo... Como se não quisesse que eu ouvisse. Dou um selinho pra mostrar que eu ouvi.

Nessa hora o elevador se abre e vamos direto para o meu apartamento.

- Fica a vontade.. Quer cerveja? – Pergunto pra ela e só faz que sim com a cabeça. Vou direto para a cozinha pegar as cervejas. Volto rapidamente e vejo uma cena engraçada.

Meu gato estava deitado no colo de Valentina, coisa que ele fazia quando queria carinho.

- Ei! – os dois me olham, estavam distraídos – Você já tem a sua! – falo encarando meu gato. Valentina ri alto.

- Você é muito bobo... – ela diz com o sorriso de covinha, me sento ao lado dela já a beijando. Ela responde prontamente. Sinto que meu gato sai do colo dela. Ali não tinha espaço pra ele.

- Ele é muito lindo... Cadê ele? – ela diz depois de me beijar.

- Caiu fora, daqui a pouco ele vai pra rua. – digo entregando a cerveja pra ela.- Quer escutar alguma coisa? – pergunto.

- Não. Quero te fazer umas perguntas.. – ela diz meia sem graça, sorrio.

- Pode mandar... – digo dando um gole na minha cerveja.

- O que está rolando? – Eu não imaginava esse tipo pergunta, eu pensava que era sobre mim, trabalhos curiosidades...

- Nós? – digo apontando de mim pra ela. Ela faz que sim.

- Não sei.. Eu gosto de você – admito – Gosto da sua companhia, gosto do seu cheiro, do seu sorriso, da sua boca – termino roubando um beijo. Ela ri abertamente.

- Entendi... – ela fala ofegante depois do beijo... Como eu queria fazer outras coisas com ela... Ela levanta a sobrancelha esquerda, minha cara devia estar entregando meus pensamentos obscenos.

- Que cara é essa? – ela diz. Eu me aproximo dela de novo. Essa ingenuidade que ela tinha ainda ia me matar.

- O que você acha? – digo no pé do ouvido dela, vejo ela se arrepiar... Vou beijando seu pescoço lentamente, mesmo assim, ela estava ofegante. – O que você acha que eu estou pensando agora? – digo ainda beijando seu pescoço.

- Eu não sei... – ela diz com um tom provocativo me afasto pra encarar ela. Ela tinha um sorriso que eu nunca tinha visto antes, um sorriso de desafio. Sustento o olhar e ela me puxa pra me dar outro beijo. Nós beijavamos loucamente, com um certo desespero, agora percebo que o desejo dela era igualmente como o meu.

Eu queria ela agora. Queria sentir ela em mim. Não resisto e desço minha mão pra suas pernas, puxando ela pra cima do meu colo, sem tirar a boca dela da minha. 

Vou beijando seu pescoço e ela solta um suspiro alto, puxa meu cabelo pra trás pra me beijar de novo, nesse instante minhas mãos sobem em suas costas, ela se arrepia, seu corpo estava quente... Tão quente quanto o quê estava rolando. Chego na parte do sutiã e ela puxa minha mão, sorrio no beijo. Ela não ia deixar  chegar tão longe assim.

Puxo ela mais pra mim. Nossas partes se encaixam perfeitamente, e vejo que ela sente minha pequena “empolgação” com o momento. Agora era ela que beijava meu pescoço. Pequenos beijos.

- Acho que você vai me matar assim.. – digo pra ela. Ela estava muito vermelha, com os olhos brilhando. Ela ainda estava no meu colo de frente pra mim.

- Se não for ao contrário... – ela diz. Sorrio roubando um beijo rápido. Nesse instante minha porta é aberta. Acabamos nos assustando.

 Era só o Andy com a Lisa.

- Porra Andy! – falo em pé, Valentina ficou sentada no sofá.

- Desculpa atrapalhar... – ele diz sorrindo. Cínico. Bufo em resposta.

- Falei que não era pra gente vim. Foi mal Norman... – Lisa fala.

- Só não tinha nada pra fazer, pensei em bebermos juntos... – Andy diz claramente sem graça agora. Ele sabia que tinha atrapalhado.

- Então vamos beber ué ... - Valentina diz, reviro os olhos pra ela.

- Sorte que ela é muito educada... - digo já andando em direção pra pegar as cervejas. Andrew ia me me pagar.


POV Valentina


Eu não sabia se ficava irritada ou grata por Andrew e Lisa chegarem. Eu não sabia o que podia acontecer... Na verdade eu sabia muito bem... Acho que foi melhor eles chegaram. Não estava na hora ainda.

Não era pra se fazer de difícil. Eu só era assim... Eu queria curtir ele primeiro. Sei lá... Só não estava na hora ainda. 

Suspiro aliviada. Norman estava claramente mais chateado. Mas agora ele parecia ter esquecido.

Agora estávamos nós quatro vendo um filme. Norman me mantia em seus braços. Ele me beijava sempre que podia. Sem se importar com o casal do nosso lado. Claro que conversamos também. Mas parecia não se importar com eles. Eu sabia que amanhã ia ter que aguentar as gracinhas da Lisa no trabalho. 

- E como está a Danai? – Lisa pergunta.. Eu também queria saber.

- Falei com ela ontem. Ela está bem. Mandou um beijo pra vocês. – ele diz beijando minha testa e se levantando.

- Estou ansiosa pra viagem. Quero sol e ar fresco. – Lisa diz. Norman havia ido buscar cerveja, era o que parecia.

- Também Lis... Preciso pegar um sol também – Andy diz rindo – E você Valentina? Você morava no Rio... Deve sentir falta das praias...

- O tempo todo – digo sorrindo lembrando do calorão que era o verão do Rio – A praia era meu quintal de casa...

- Você não pensa em voltar? – Andrew pergunta curioso.

- Só pra férias... Eu escolhi NY. – digo firme. Por mais que amasse meu país eu não voltaria morar lá. Queria que meus pais vinhessem.

- Sério? É seu país... – eles diz, não parecia acreditar mesmo.

- Sim, mas me acostumei com ritmo daqui, depois mando buscar meu irmão pra cá. Meus pais eu sei que não vem. – digo, eu sempre pensei em trazer meu irmão pra terminar os estudos aqui.

- Você tem irmão.. quantos anos ele tem? – Andrew pergunta.

- Ele tem quinze anos. Acho que no final do ano ele vem. – Agora com meu novo emprego, eu podia dá uma base pro meu irmão crescer aqui também

- Isso é legal. Eu gosto dos "States", mas não troco minha Inglaterra... – Andrew diz, Lisa olha torto pra ele. Ele sorri.

- Bom... – ele diz encarando ela. – Agora eu tenho um motivo a considerar. – ela sorri e rouba um beijo dele. Acabo ficando de vela. Norman estava demorando.

Eles continuavam se pegando do meu lado, simplesmente me ignorando. Norman não tinha ido buscar só as cervejas... 

Realmente ele estava demorando. Me levando pra ir atrás dele. Ele não estava tão distante dali. Estava no pequeno terraço, ele fumava um cigarro.

- Se escondendo aqui? – falo me aproximando dele. Ele se vira pra me olhar sorrindo.

- Claro que não, só vim fumar... – ele diz o óbvio, eu só estava brincando.

Ele passa o braço em volta do meu pescoço, deito em seu peito e ficamos encarando a rua.

- Vamos entrar? – ele diz se virando pra mim.

- Tem certeza? Eles 'tão' se comendo na sala. – digo rindo. Norman ri também.

- Por que eles não ficaram na casa da Lisa? – Norman pergunta . – Então vamos escutar alguma coisa.. – ele diz pegando na minha mão e me levando pra sala que demos o nosso primeiro beijo...

Assim ficamos escutando todos os vinis possíveis, trocando beijos e conversando. Acabo descobrindo que Norman não era só ator e modelo... Ele além de pintar quadros, era fotógrafo também. Acabo me sentindo inútil. Ele com tantas qualidades assim.

- Já que você está tão confusa sobre o que escolher de carreira, você poderia fazer algumas fotos, trabalhar como modelo fotográfica... – ele diz e não consigo evitar de rolar os olhos. Ele só podia estar zoando.

- Tá falando sério? – pergunto sem acreditar que era piada.

- Por que não estaria? Você é linda. Isso é fato – ele diz me dando um selinho. – E você tem traços diferentes. Da sua terra... Será uma novidade e tanto no mercado. - ele diz

- Eu não sabia que você era ligado nessas coisas... – digo sinceramente.

- E não sou – ele diz rindo – Só que é meio óbvio. Eu te contrataria. – ele diz pra mim. Só posso sorrir, pra mim era um exagero.

Era legal esse pensamento dele, mas não combinava nada comigo. Eu faria qualquer outra coisa. Não consigo imaginar posando pra alguém fazer fotos.

- Você podia me deixar tirar umas fotos suas qualquer dia... – Norman diz. Arque-o a sobrancelha pra ele.

- Não mesmo! – digo rindo

- Por que não? Seria um prazer. – ele diz meio que choramingando. Rio pra cena dele. – Seria só nós dois... Só um teste.... – ele termina.

- Não sei.. Eu ficaria com vergonha – acabo admitindo - Eu só ficaria vermelha nas fotos. – ele ri.

- Vamos só tentar, se não der certo, beleza... – ele diz. Fico em silêncio, encarando ele. Norman estava viajando, só pode. Acabo dando de ombros e ele sorri.

- JÁ ESTAMOS INDO... – Ouço Andrew falar alto distante. Ele devia estar na sala.

- Vamos lá? – Norman diz e nos levantamos.

- Amanhã eu venho de manhã – Andrew diz para o Norman. Lisa me encarava rindo de alguma coisa. Só reviro os olhos. Amanhã seria dia dela de me encher de perguntas.

- Amanhã na estação hein. - ela diz pra mim. Só mostro a língua pra ela.

Olho meu relógio em meu pulso, já era nove da noite. Eu devia ir pra casa também. Amanhã trabalharia. Só espero nossos amigos saírem pra falar.

- Já está na minha hora também. – digo pro homem que vem andando em minha direção. Com aquele sorriso torto que eu amava.

- Dorme comigo.. – ele diz me abraçando, falando em meu ouvido. Ele devia está usando isso a seu favor... Eu sempre ficava meia tonta com ele me beijando assim.

- Não é uma boa ideia – falo – amanhã trabalho... – digo e ele me beija, não me deixando terminar.

- É uma ótima idéia, mas não vou insistir. Tudo no seu tempo. – ele diz e beija o topo da minha cabeça. Norman era incrível, eu não consiguia deixar de me impressionar com ele.

- Você quer ir agora mesmo? – ele pergunta.

- Sim, está na hora. – falo.

- Tudo bem. Só vou pegar as chaves... – ele diz me deixando sozinha na sala. Vou direto pra sacada esperar ele voltar.

Não demora muito e sinto braços fortes me envolver por trás, Norman beija meu pescoço e acabo fechando os olhos sentindo a sensação que ele provocava toda vez que me tocava assim.

- Que vontade de te trancar aqui. – ele diz no meu ouvido, acabo rindo.

- Então é melhor irmos. – digo me virando pra ele. Agora estamos cara a cara.

- Posso te ligar a hora que eu quiser? – ele fala.

- Claro.. – digo encostando minha boca na dele. Só um roçar nos lábios. Ele sorri.

- Então te ligo pra combinar da gente se vê – ele diz me devolvendo o beijo. Sempre carinhoso.

- Vamos logo Norman, você está enrolando... – falo e ele ri.

- Nada passa batido hein – ele diz rindo pegando na minha mão em direção a saída do seu apartamento.

                         *****


O resto da semana passou mais tranquilo. Norman havia me ligado esses dias, almoçamos juntos ontem. 

Ele apareceu sem avisar pra fazer surpresa. Não deu pra gente se encontrar mais, porque ele estava com o filho. Eu entendia. Mesmo assim não deixei de pensar nele um instante. Norman sempre ocupando minha mente. E hoje nós veríamos. Eu estava me arrumando pra ir para o bar dele. Andrew e Lisa iam também, era sexta-feira.

Resolvo ir de táxi, já era um pouco tarde e eu não queria andar muito até a estação.

Quando chego no bar, só vejo Lisa e Andrew na mesa já sentados. Os mesmos me chamam.

- Norman está vindo. Ele se atrasou um pouquinho. – Andrew diz pra mim. Sorrio.

- Tudo bem... – digo.

- Vou pegar bebida. – Ele diz se levantando. Lisa sorri pra mim.

- Achei que você não viria. – ela fala.

- Por que não viria? – pergunto confusa. Ela sabia do lance com o Norman. Eu não tinha motivo pra não aparecer.

- Sei lá... Você é a Velentina. – ela diz e reviro os olhos.

- E você? Andy já se mudou pra sua casa? – a provoco. Ele estava dormindo lá direto.

- Não precisa ficar com inveja baby, sabe que pode fazer a mesma coisa – Lisa era inacreditável.

- Sério amiga – ela volta a falar – Há quanto tempo você não faz sexo? – Lisa queria me irritar, ela sabia que meu último cara foi o Tyler, e o mesmo sumiu há seis meses.

- Deixa de ser idiota. – falo sério pra ela. Ela ri mais ainda.

- Não sei porque você está enrolando tanto. – Lisa diz ainda rindo. O lema dela era “viva como se fosse seu último dia”.

- Eu não vou falar disso com você – falo baixo – Muito menos aqui. – ela ri. Lisa muda o olhar. Faço o mesmo.

Era o Norman.. Sorrio quando o vejo, do lado dele estava um garoto loiro, bem alto... Ele tinha traços no rosto que lembrava o Norman. Esse devia ser o Mingus... Norman sorri quando me nota.

- Seu boy chegou... – Lisa diz, só ignoro. Agora Norman vinha em nossa direção.

- Tudo bem? – Norman diz pra gente, mas olhando pra mim. Sorrio pra ele.

- Andrew foi buscar cerveja – Lisa diz. O menino estava do lado do Norman.

- Ah.... Esse é Mingus, meu filho – Norman apresenta o menino. O mesmo sorri pra gente. Ele parecia ser tímido . Estendo minha mão para cumprimentar ele. Ele me imita.

- Valentina – digo sorrindo educadamente.

- Eu sou a Lisa.. – Lisa diz.

- Senta aí.. Vou pegar bebida pra mim .. – Norman diz para o filho. – Pra você, refrigerante.

-Serio pai? Refrigerante? – O menino questiona o pai. Acabo sorrindo.

- Eu não vou te dar bebida Mingus.. – O menino revira os olhos.

- Quantos anos você tem? – Lisa pergunta pro Mingus.

- 16.. Por quê? – ele fala.

- Ah. Qual é Norman.. um copo não vai deixar o menino bêbado.. Vai dizer que nessa idade você já não tinha experimentado? – Lisa diz e o menino sorri pra cara de desconforto do pai.

- O problema não sou eu. É a mãe dele.. – Norman fala.

- Ela só vai saber se você contar pai.. – o menino diz. Norman fica encarando ele em silêncio. Definindo o dilema.

- Pede pro seu barman fazer uma caipirinha suave... – digo e Norman me olha. – um copo não vai deixar ele bêbado. – dou minha opinião.

- Agradeça a elas hein – Norman diz pro filho que sorria vitorioso. E Norman vai buscar as “bebidas”.

Enquanto Andrew e Norman não voltava, Lisa tagarelava com o menino. Na verdade ele só ria das besteiras que ela falava. Andrew chega na mesa estendendo um copo pra Lisa.

- E aí cara. – Ele diz com Mingus. – Quer dizer que vai ficar com a gente hoje?

- Não! – O menino diz fazendo uma careta – Daqui a pouco minha tia vem com meu primo me buscar. – ele fala tranquilamente.

- Ahh, entendi.. Cadê seu pai? – Andy fala.

- Olha ele ali. – O menino diz jogando a cabeça em direção aonde o pai vinha.

- Aproveita, que é só esse. – Norman diz empurrando o copo pro menino. Ele se senta ao meu lado.

- Vai pra praia com a gente Mingus? – Andrew pergunta. O menino volta a fazer careta. Acabo rindo. Ele não devia gostar dessas coisas.

- Não mesmo, vou ficar a semana toda no meu primo – Mingus diz dando o primeiro gole – Isso é muito bom... Parece Limonada. – Acabo rindo. Era praticamente isso, só que com vodka. Mingus dá outro gole no seu copo.

Nisso Norman que estava do meu lado, coloca a mão em minha coxa, o encaro. Ele simplesmente se aproxima e fala no meu ouvido.

- Estou com saudade... – Sorrio pra ele fazendo que sim. Eu também estava. Mas não dava pra gente ter qualquer tipo de carinho em público. Ser famoso não era de todo ‘bom'. Nem Andrew e Lisa se pegavam.

- Pai – o menino tira atenção dele. – Meu primo já está lá fora. – ele diz mostrando o celular. Norman se levanta.

Mingus se despede e eles saem do bar.

Lisa mantinha uma conversa com Andrew sobre seu primeiro porre. Essa eu conhecia, acabo rindo também..

Logo Norman volta e se senta do meu lado. Sorrio pra ele.

- Ele não gosta de praia né? – Pergunto pra ele.

- Não. Ele é estranho nesse quesito – ele diz rindo. – Não puxou nem a mim nem a mãe dele – fico imaginando a relação dos dois. Norman nunca disse nada a respeito da sua ex. Devia ser uma relação saudável, ela era mãe do filho dele..

- Depois daqui podemos ir lá pra casa. – Norman diz no meu ouvido, ele tinha um sorriso sacana no rosto. Eu não tinha motivos pra dizer que não.

- Mingus não vai estar lá – ele diz com um olhar sugestivo. – Depois daqui você vai pra onde Andy? – ele pergunta com um tom mais alto pro seu amigo escutar .

- Apê da Lisa.. – Andy diz sorrindo – Estou te devendo essa... – ele diz a última frase piscando para Norman. Lisa ri.

- Viu... Vai ser só nos dois.. – ele fala baixo de novo.

- Tudo bem.. – Digo, nada me impedia de não ir. Era sexta-feira, eu podia estender a noite mais um pouco.

 Depois que a banda se apresentou, Lisa e Andrew se despediram e foram pra casa dela.

Agora andávamos a pé até o prédio do Norman. Era duas da manhã, estava claro que eu não voltaria pra casa hoje. Acabo ficando nervosa para o que podia acontecer







Notas Finais


Revisei rápido, então desculpa qualquer coisa. Breve volto.
Diz se o capítulo ficou confuso. Eu achei kkkkk até


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