'Eu não consigo lidar com a perda. Preciso dela mais que minha vida, porque ela me deixou alone e sozinho.'
Calma! Esse só é meu namorado tentando ser dramático. A verdade é que ele está sozinho com nossa pequena e ele insistiu em ficar com ela. Afinal ninguém mandou ser pai cedo e ainda por cima no auge do sucesso. – Trabalho numa empresa como secretária, meu chefe dá um pouco de medo e isso me assusta muito.
E sobre meu namorado, ele levou a pequena MegLi para conhecer os tios, que são o restante dos integrantes do grupo. – Até eu conseguir sair mais cedo do trabalho e passar na empresa onde Hui está para pegar a guria. - Se isso é difícil? Um pouco, algumas fãs acha até fofo quando ele leva a guria para fanmeeting do grupo, já outras ignoram e ele fica chateado, mas não demonstra a indignação.
Estacionei o carro e segui para o interior do prédio. – Cheguei na recepção e pedi informação sobre o paradeiro do 24k. E sim, meu namorado é do grupo. – Elas falaram que ele já estava vindo e para mim é mais um motivo dos dramas deles, verá como é:
- Até fim Jagi. – ele vinha com Meg no colo e ela parecia bem confortável naqueles braços. – Saiu mais cedo de lá.
- Pois é. – olhei um dos meninos vindo com a bolsa da pequena e mais suas mochilas em seu ombro. – Porque ele está carregando tudo isso sozinho? – olhei para meu namorado.
- Os outros meninos já saíram e ele se ofereceu para ajudar. – ele responder dando aquele sorriso bem galanteador.
- Hey “S/N-ah”. Tudo bem? – Jin perguntou sorrindo.
- Está sim. – peguei a bolsa da pequena e fui caminhando junto com eles. – Ela vai com você?
- Quero levar. – Hui respondeu sem cogitar.
Formos até o estacionamento. – ele arrumou a pequena na cadeirinha no banco de trás e colocou as mochilas no espaço vago. – Jin sentou no outro lado e começou a mexer no celular. – Hui pegou a chave e dando o claro sinal de quem iria dirigir.
Ele seguiu até o bendito local, pelo visto terei que esperar por ele. - Jin saiu levando sua mochila e a bolsa da Meg. – Hui só pegou o celular na mochila e carregador, levou a pequena que ainda dormia, sem nenhum problema. – Me troquei dentro do carro, ainda bem que sempre ando com uma muda de roupa, troquei a saia, por uma calça clara rasgada na perna, minha blusa social, por um moletom do grupo e os saltos por um tênis que deixei jogado no carro outro dia. – Minha pequena usava uma camisa que combina com a que o Hui está usando. E acho isso super fofo. - Neles, para deixar claro:
- Pensei que nem viesse mais. – Cory se aproximou olhando a pequena. – Bebezinha. Hora de acordar. – ele apertava as bochechas da bebê.
- Appaaa. – ela acordou coçando os olhos e abraçando o pescoço do Hui.
- Oh Megli. Quem veio ficar com você? – ele virou de costa fazendo a pequena me ver.
- Om-ma. – ela sabia poucas palavras, mas para um bebê de dois anos é o bastante.
Peguei ela no colo e segui o Hui e Cory que já se posicionava na mesa onde daria seus autógrafos. – fui para plateia e fiquei onde Hui apontava pra ficar:
- Sentam bem aí. – ele falou quando coloquei a bolsa na cadeira. – Daqui vejo vocês.
Ele sentou e aos poucos o local começa a lotar de meninas. Algumas sentaram próximo de mim, tinha umas estrangeiras que sentaram ao meu lado e até colocaram a bolsa da pequena no colo. – Meg brincava com o brinquedo que o Kisu deu a ela antes de ir para o palco. – Eles ainda interagiam com as meninas que gritavam por eles.
Depois dos autógrafos eles começaram a interação. – Cantavam e quando minha pequena ouvia o pai cantar, dava seus pulos sentada e batia as mãos. Hui acabava rindo da reação da pequena. – No intervalo, Hui desceu do palco e veio até mim, causando um pouco de desespero para suas fãs:
- Quer vir com appa? – ele perguntou para pequena que estendeu-os bracinhos pra ele. – Vem cá pequena. – ele pegou-a com cuidado e a levou até o palco.
E acham que vaiaram, bem, o grito foi intenso e do nada surgiram muitos elogios a pequenina:
- Hui oppaa! – ele olhou para direção que foi chamado. – Sua menina é muito fofa.
- Aha... – ele sorriu tímido e agradeceu. - Muito obrigado.
Kisu pegou a pequena para o Hui ajeitar-se e pediu novamente o microfone:
- Hoje eu... Acordei e vi um comentário na foto que postei semana passada, no aniversário de dois anos da Meg. E era um pedido, queriam que eu fizesse uma apresentação oficial da minha pequena. E bom, aqui está. – ele olhou para filha. – O nome é Ana Meg Li. Fez dois aninho semana passada e ela se parece muito comigo quando eu era bebê. – ele deu o riso descontraído.
- Oppa. – era uma menina que estava alguns bancos atrás de mim. – Sua esposa é linda. – OMG.
- Eu disse pra vocês que ela é linda. – todas as meninas riram e eu fiquei envergonhada.
Elas continuaram fazendo pedidos e em 10 minutos Meg começou a chorar e Hui ficou tentando acalmá-la e para essa cena, foi silêncio absoluto:
- Não chora. Calma. – ele ficou andando com ela de um lado para outro. – Papai canta pra você se parar de chorar.
- Owwwwon. – deu para ouvir o coro.
- Dá ela pra “S/N”. Ela deve estar estranhando isso tudo. – Cory disse estendo os braços para pegar a pequena. – Quer vir pro tio Cory?
Ela negou e abraçou ainda mais o pai, fazendo o coro ser maior. – ele veio deixar a pequena, depois que ela se acalmou e assim ele continuou com a programação.
Depois de terminar, fui até o camarim dos meninos, para trocar a roupa da Meg que estava suando um pouco. – Os meninos conversavam sobre assuntos aleatórios, depois que terminei me preparei para irmos embora:
- Já vou indo pessoal. – ele se despediu, pediu para carregar a pequena até o carro.
- Vai para o dormitório hoje? – Jin perguntou interessado.
- Não. Vou dormir com “S/N”. – ele sorriu e assim saímos seguindo até nosso carro. – Lá em casa tem comida né?
- Tem oppa. – avisei me sentando no banco do carona. – Quer comprar alguma coisa?
- Não. Só quero dormir mesmo.
*********
Já era outro dia e a Meg está sentada no chão brincando com o pai é uma cena linda:
- Espera aí pequena. – ele pegou o celular e depois colocou ele sobre o sofá.
Era raro ele ter folga do grupo e isso me deixava estressada às vezes, minha sorte é que eu não trabalho todos os dias:
- Dá pra ela. – entreguei o prato para ele com mingau.
- Meg-Li vamos papa. – ela olhou o prato e engatinhou até o pai. – Senta aqui pequena. – me sentei no sofá e comecei a filmar aquela cena. – Isso tá gostoso. – ele comeu um pouco.
- Hui dá pra ela. – falei olhando minha pequena de joelho pedindo comida para o pai que se arrumou no sofá.
- Olha o avião. – ele falou olhando a pequena já com a boquinha aberta. – Ah... Que princesa linda comendo.
Terminei de gravar e fui gravar um trecho pra postar diretamente no Instagram:
- Meg Li. – ela sempre faz isso quando está comendo. – Pequena vem comer ou appa vai comer tudo. – ela correu onde ele e se encaixou entre as penas dele. – Lá vai o foguete. Oh.... Que menina gulosa. – ele limpou a boca da pequena com a fralda e se abaixou. – Dá um beijo no appa. – Ela segurou o rosto dele e beijou o nariz dele. – Que beijo gostoso.
- Oppa, termina logo aí. – deixei meu celular de lado. – Sua mãe quer ver ela.
- Omo! – ele ficou surpreso. – Ela tá aqui? – neguei.
- Não, vou pra China amanhã. – ele ficou zangado. – Que foi?
- Vocês vão me deixar. – ele fez bico e deu mais um pouco do mingau para filha. – A bebê vai deixar appa sozinho?
- No. – ela falou pulando. – Appaa. Quero água.
- Pega baixinha. – entreguei a mamadeira com água para ela. – Vamos oppa. – vi ele me encarar. – Você não fica de folga amanhã?
- Mas não comprei minha passagem. – ele olhou preocupado.
- Já comprei tudo. – fui até ele, tirei o prato da sua mão, deixando na mesinha e me sentei em seu colo. – Já arrumei tudo.
- Você é esperta. – ele apertou a lateral do meu corpo e aproximou nossos rostos. – Quero chupar você todinha. – ele sussurrou em meu ouvido.
- Olha a pequena. – acabei rindo do jeito que ele falou.
Ele segurou meu queixo e se aproximou, em segundos estávamos nos beijando, as mãos do oppa passearam pela lateral do meu corpo, invadindo minha blusa e apertando meu seio de leve. – Deixei um gemido bem fraco escapar tentando controlar o rapaz:
- Oppa, para. – segurei sua mão.
- Vou colocar ela para dormir. – desci da sua perna e vi ele pegar a pequena e começar a embalar ela até o quarto.
Fiquei olhando os direct que recebi do vídeo do oppa e todos era positivos, até mesmo meus familiares acharam a cena fofa demais:
- Vamos... Estou necessitado de você há mais de uma semana. – ele chegou já sem camisa na sala. – Estou falando com você jagi.
- Que corpo. – vi ele sorri de lado e vir para cima de mim.
- Que mulher que tenho. – ele disse beijando meu pescoço. – Vai ser aqui na sala mesmo.
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