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História Love u Baby - Wang Yibo (Uniq)


Escrita por: Love_Dreams

Notas do Autor


Nihauu...

Olá, a demora foi longa o RETORNO será épico.
Posso falar uma coisa e pedir algo.

Pedidos ABERTOS FAÇAM SEUS PEDIDOS

Irei dar prioridades aos cinco primeiros pedidos. E quando eu dispuser deles irei dar por encerrado novamente a fic. E darei outra abertura quando finalizar elas.

Motivo: quer algo de nível alto, uma história bem elaborada. Requer uma atenção especial. E com muitos pedidos eu me sinto obrigada a entregar tudo o mais rápido possível.

O amigo foi escolhido para retorno.

Boa LEITURA

Capítulo 90 - Wang Yibo (Uniq)


Fanfic / Fanfiction Love u Baby - Wang Yibo (Uniq)

Antes de tudo leia as notas iniciais. Tem ALGO que deva saber. 





Mais uma vez me deixei levar com a boa mordomia do namorado, porém mesmo não querendo terei que deixá-lo ainda dormindo, primeiro porque ainda é muito cedo e é final de semana especificamente, sábado. – Peguei minha roupa na gaveta ao qual aos poucos eu tomava de conta, fiz minhas higienes matinais, vesti-me e saí do banheiro pegando minha bolsa e celular. – O rapaz teria que acordar mais tarde, porém eu preciso ir embora. – Deixei um bilhete grudado no abajur e saí.

Voltei para casa rezando para não brigarem comigo, não hoje ao menos. – Minha mãe casou-se com meu padrasto, mas ela continua no meu pé, eu literalmente vivo para ela e mesmo assim não recebo nem um obrigada:

- Dormiu com o Wang? – o filho do meu padrasto estava na sala assistindo TV quando me observava entrar.

- Foi. O que faz acordado tão cedo? – deixei meu calçado por ali mesmo e coloquei as pantufas verdes e quentinhas.

- Estava pensando. – seu suspiro foi fundo. – Aliás, sua mãe falou um monte de coisas quando seu namorado ligou informando sobre você passar a noite por lá mesmo.

- Falou pra ele? – fiquei preocupada, se ela tiver realmente falando para ele sobre qualquer coisa que o fizesse se sentir culpado ou que abalasse seu ego.

- Não. Mais começou os dialetos após encerrar a ligação. – ele riu nasalado sem prolongar muito o assunto. – Vou tomar um banho, vai trabalhar hoje?

- Sim. – observei o mesmo se retirar da sala, provavelmente nossos pais ainda estão dormindo e não irão sair para nenhum compromisso caso contrário eu seria obrigada a ir junto com minha mãe.

- Bom dia! – me assustei com a voz rouca e grave do meu padrasto surgindo no curto corredor da casa.

- Bom dia. – minha relação com o senhor Qian sempre fora muito curta, nunca me senti à-vontade em sua casa e por conta disso eu fazia o possível para me manter longe de casa.

- Sua mãe ainda está na cama. Se quiser evitar algum sermão logo pela manhã, sugiro que vá para o trabalho logo. – ele é uma boa pessoa, sempre tentou aliviar as situações com minha mãe em relação a mim.

- Vou trocar de roupa. – me retirei da sala e passei a passos pesados por um cansaço inexistente no corpo, mas minhas pernas estavam sentindo.

Eu e Kun trabalhamos no mesmo local a diferença é que ele trabalha na parte divertida do autódromo. – Eu fico na recepção de convidados, local onde alguns famosos e ricos aparecem para apreciar uma bela corrida quando não é carros, são as motos. – Kun fica cuidado dos equipamentos e auxiliando o piloto junto aos outros, de vez em outra ele aparece por aqui para tomar uma das bebidas caras que servimos no bar ou alguma água importada em comemoração da vitória.


*****

*****


Revirei-me na grande cama achando mesmo que ela estaria aqui comigo, até parece. – Pego e celular ativando sua tela para ver o horário e só de lembrar que hoje terei uma corrida para realizar é um pouco estressante, só não é mais estressante do que esconder meu namoro de jornal, programas de TV, internet e qualquer meio de comunicação em larga escala. – Me sento na cama e olho o bilhete colado no abajur.

Boa sorte na corrida hoje. Obrigada pela hospitalidade e te amo. – sua garota.

Rir involuntariamente diante do bilhete com as escritas em mandarim, ela se esforçou em não errar os caracteres. – Levei um susto com aparição do meu manager segurando um copo de café:

- Ainda não saiu dessa cama? – aproximou-se deixando seja lá o que segurava próximo de mim. – Vá tomar seu banho e vista-se.

- Terno? – abri a embalagem observando a roupa.

- É um evento importante, temos que fazer você falar com o máximo de pessoa possível e eu ficaria grato se você ajudasse. – afirmei em silêncio concordando com sua teoria de deixar seguir minha vida. – Ela veio aqui hoje? – ele foi cauteloso com a pergunta, afinal falar nela sempre foi delicado.

- Dormiu ontem aqui e foi embora antes mesmo de eu acordar. – peguei minha toalha e fui até o banheiro. – Se importar de sair. – ele se retirou do quarto tomando seu café.

Após alguns meses de namoro me acostumei a ter ela só por alguns minutos, no ramo que trabalho pode ser negativo eu namorar alguém estrangeiro, não digo que proibido, mas seria bom namorar alguém que está entre os mais amados na China. – Vamos dizer que se juntar o útil ao agradável teremos um bom retorno de popularidade e fama dupla. – E vamos dizer que namorar uma amiga que basicamente me acompanhou des o meu debut e esperou meu retorno da Coréia do Sul, pode não ser tão agradável para algumas pessoas:

- Você demorou. E olha só, ficou bonito. – não era um terno de festa, porém algo casual para uma ocasião logo pela manhã. – Vamos, você tem uma equipe.


****

****


Alguns jornalistas de revistas de esporte e site de fofoca estavam espalhados pelo salão, meu trabalho é manter a ordem e controlar a bebida. – Minha chefe me pediu para trazer outro champanhe rosa, pareci que os ricos gostam de exibir aquilo que se tem. – me retirei do salão, fui até o depósito atrás da bebida. Quando volto o local estava um alvoroço sem falar nos fotógrafos convidados para registrar aquele momento:

- O príncipe chinês chegou. – a voz do Kun invadiu o espaço. – Você parece incomodada.

- Quem não ficaria. Ele é bonito. – revelei evitando até mesmo de levantar a cabeça e olhar alguma coisa. – O que faz aqui?

- Uma água com gás por favor. – peguei a garrafa importada de algum país. – Consegui um espaço para você na oficina, quando os pilotos estiverem se arrumando eu te busco.

- Finalmente verei o seu trabalho. – brinquei com ele e o mesmo piscou pra mim.

- E o piloto ao qual trabalho. – ele virou de costa para o balcão.

- E ele é legal? – perguntei passando um pano no balcão de mármore.

- Vamos dizer que será nossa primeira vez se vendo. – ele virou-se. – Joga fora pra mim por favor. – me deu a garrafa de água vazia. – Até daqui a pouco.

Fiquei observando ele indo em direção ao famoso que acabara de chegar. – Wang Yibo, ele já estava nos encarando por longo tempo, por mais que ninguém saiba ele deveria manter-se discreto. Minha chefe achava o garoto bonito, porém tinha algo nela que não era tão claro como a vontade que ela sentia de cuidar de todos como filho e isso a impedia de tentar algo a mais com qualquer pessoa de idade próxima a dela. – Kun se aproximava junto ao garoto ao seu lado e o manager dele vinha logo atrás para evitar tal proximidade dos jornalistas que queriam qualquer furo:

- Duas águas por favor. – Qian me pediu com sua educação ele não saberia da verdade e nem o seu novo amigo. – Seu manager quer algo?

- Acho que vinho seco. – a voz dele estava baixa até porque o local estavam todos conversando de forma respeitável.

Deixei as duas garrafas de água sobre o balcão, peguei uma das taças disponível e o vinho foi servido:

- Mais alguma coisa? – ambos negaram e saíram o manager dele se apoio no balcão e deu um sorriso mínimo em minha direção e voltou a olhar os dois garotos sumirem na descida pela escada. – Como o senhor está?

- Bem. – homem de poucas palavras, bem o inverso do Yibo. – Você parece bem?

- Estou bem. – ele bebericou o vinho e fechou os olhos por alguns segundos. – Ele vai correr na Yamaha.

- Exato. Ele falou? – neguei e então notei sua face confusa. – Como sabe?

- O homem que saiu com ele é filho do meu padrasto. – o homem abriu a boca surpreso. – Minha mãe se casou há pouco tempo acho que tem uns dois ou três anos.

- Yibo nunca me falou nada. – olhei os garçons retornarem com os copos vazios.

- Enchê-los novamente. – o rapaz falou deixando a bandeja atrás do balcão.

- Abre o rosé. – o garoto afirmou e pegou a garrafa. – Voltando com o senhor, nunca falei nada. Qian voltou esse ano para essa temporada, ele mora na Coréia do sul.

- Tá explicado. – ele terminou o vinho dele, pousou o copo com cuidado no balcão. – Vou acompanhar o garoto. Separe um espumante para comemorar. – ele sorriu e saiu na mesma direção que os meninos e algumas mulheres estavam indo para ver os pilotos.

- Ele é um cara bem educado. Comparado aos que estão espalhados nesse salão. – ouvi o rapaz que terminou de distribuir o líquido rosa nas quinze taças da bandeja. – Irei voltar.

Voltei aos meus afazeres, minha chefe conversou comigo enquanto todos estavam trabalhando. – Passamos mais ou menos duas horas em recepção até o horário da corrida, sendo que Kun apareceu agora mesmo com um crachá me dando acesso ao autódromo:

- Devo pedir para você ficar sentada na mesa assistindo tudo. Evite ficar caminhando por aqui. – ele me encarou e me entregou um casaco da equipe. – Usa isso, a temperatura está mais baixa aqui fora, isso só até chegarmos na parada obrigatória.

- Lá tem alguma bebida? – escondi minhas mãos nos bolsos do casaco assim que a porta automática abriu e uma rajada de vento bagunçando meus fios de cabelo. – Algo quente de preferência.

- Pediram café. Você toma não é? – afirmei quieta, passamos por várias pessoas e alguns faziam manutenção outros conversavam com as garotas lindas e bem arrumadas que rodavam as motos. - Elas são bonitas, mas muitas delas só pensam na mordomia, não tem nenhum interesse em crescer.

Ao entrarmos no local alguns rapazes cumprimentavam Kun, ele me colocou em uma mesa alta como as dos bares locais. – Peguei meu celular para observar se teria alguma mensagem dele e para um susto inevitável uma ligação do mesmo:

- Olá. – falei um pouco baixo enquanto observava a TV exibir a imagem do local, mostrando a plateia.

- Eu te amo, só quero que saiba disso. – Ri involuntariamente e parei olhando para uma garota que sorriu antes de se retirar da outra mesa. – Pode me dizer onde você estar?

- Estou no autódromo. – ele suspirou antes de lançar mais uma pergunta.

- Quem te levou? – quando eu iria falar ele me interrompeu. – Esquece, já estou te vendo.

A ligação fora encerrada, fiquei surpresa com sua ação ele não tem este costume de agir dessa forma. Coloquei o celular no bolso e voltei minha atenção para TV que agora mostrava a pista e parte do pitstop:

- Oi. – voz baixa e calma, soando em meu ouvido e quando me sobressalto dele dar o riso simpático e senta-se no outro banco. – Aliás, você está linda. Só pra avisar.

- Não deveria estar aqui. – olhei sua vestimenta, a roupa de piloto em detalhes verde neon, do jeito que ele gosta.

- Eu sei, daqui a pouco ele me chamam. Mas antes eu preciso que me responda algo. – ele pegou minha água e bebeu um pouco.

- “S/N" seu café. – Kun colocou meu copo na mesa e sentou-se por ali mesmo. – Quer café Wang?

- Acho que não posso comer nada agora. Logo mais tenho que ir pra pista. – Qian concordou enquanto bebericava seu café sem desvia os olhos do Wang.

- Gosto do seu profissionalismo. E ... Que falta de educação a minha. – Kun me olhou e voltou a olhar o Yibo. – Wang Yibo está é “S/N" minha... amiga? – não tínhamos parentescos e eu também não tinha um grau de intimidade para chamá-lo de ‘irmãozinho’.

- Amiga? – fingindo surpresa, foi a reação exata do Yibo ele me olhou com a boca meia aberta.

- Na verdade meu pai casou-se com a mãe dela e eu moro na Coréia do Sul, só estou passando essa temporada aqui por conta da corrida. – desviei meu olhar do Yibo e passei a fixar minha atenção na TV que exibia os bastidores de alguns pilotos.

- Qian já está na hora! – olhei para trás, Kun já estava saindo da cadeira e chamando o Yibo.

- Já estamos indo. – ele deixou um saquinho térmico sobre a mesa na minha frente. – Vamos logo Wang.

- Já estou indo. – ele pegou novamente a garrafa de água indicando ela como motivo para ficar por alguns segundos. – Pega! – colocou um saquinho térmico em minhas mãos e pegou o que o Kun havia deixado. – Tá mais quente. – ele piscou e colocou seus óculos escuros. – Me deseja sorte?!

- Já fiz isso. – respondi não olhando para ele. – Peço para não se machucar. Por favor.

- Posso fazer isso. – o riso fechado não me agradava em passar alguma confiança. – Te amo. – na hora que fui vê-lo, o garoto já tinha saído começando a se misturar entre as pessoas.

Já tinha se passado 45 minutos e se passava pela décima volta, houve algumas paradas mesmo com Qian pedido que ele continuasse. – Já perto da última volta houve um deslize:

- Vão fechar expulsar ele da pista. – ouvi alguém falando e minha visão focada na TV observava uma ultrapassagem por fora.

- WANG DIMINUI A VELOCIDADE! – Qian gritava na frente da TV, Yibo diminuiu a velocidade ficando para trás e fazendo a ultrapassagem na reta. – Graças.

- Eles tão querendo nos ferrar. Na outra corrida conseguiram derrubar ele e nem a moto funcionou mais. – alguém falou e eu me recordei bem deste dia.


Flashback ON

Era uma manhã bonita me mandou mensagem se vangloriando pela sua posição conseguida para corrida. – Porém as outras equipes e pilotos talvez sentisse inveja ou não gostavam da real atenção que ele recebia, se bem que as vezes eu não gostava muito, mas era o trabalho dele e eu sou apenas a namorada que não pode ser vista e de certa forma eu me conformava, só de pensar em que poderia virar alvo dos haters.

Neste dia ele ficou inconformado com a derrota, pensou até em completar a corrida, mas algo o deixou um pouco chocado e todos vimos, sem falar no grito de satisfação que algumas equipe e para ele foi difícil, naquele mesmo dia o manager dele me pediu que conversasse com ele:

- Yibo... – o apartamento dele estava quieto, fui até seu quarto onde o menino estava na cama, sua jaqueta estava no chão do quarto, a mochila que costuma andar, estava jogada perto da varanda do quarto, me aproximei da enorme cama ocupando um pequeno espaço onde ele repousava o corpo. – Yibo. – toquei em seu cabelo retirando do seu rosto e olhando seus olhos fechados, porém poucos inchados sem falar nas extremidades avermelhadas de seu rosto. – Wang... – ele se remexeu na cama. – Sou eu, vim ficar com você.

- Uhum... – murmúrio era o que ele falava, abriu os olhos. – Eu perdi. Eu...

- Para. Tá bom. Você fez seu melhor. – ele abriu o espaço na cama para eu me deitar.

- Deita aqui. Sei que está cansada. – ele estava certo. – Te amo.

- Também te amo. – ele aconchegou a cabeça em meu peito e apertou minha cintura.

Flashback off


E foi isso, nem me dei conta que a corrida havia terminado e que a equipe do Kun estava bem agitada:

- Ganhamos maninha. – Kun me abraçou o que me surpreende, logo depois saiu indo em direção as outras pessoas, muitos saíram do autódromo indo para pista, olhei para TV e o Yibo estava comemorando muito e junto com ele a torcida.

- O que faz aqui sozinha “S/N"? – o manager o Yibo apareceu ao meu lado.

- Só esperando minha deixa. – olhei a hora em meu celular. – Tenho que ir. Vou preparar seu espumante. – sorri enquanto me saia do banco. – Tenha uma boa comemoração.

- Se ele quiser. Ultimamente ele anda bem zangado com jornalista e essas coisas. – não tive muito o que falar, mas saí do local antes mesmo do Yibo aparecer.

Voltei aos meus serviços de organizar os espumantes para os ganhadores. – Normalmente não fico até o final por conta do horário se prolongar da comemoração da equipe até a comemoração do pódio e após ela. – Resumido isso chega até a parte da tarde, porque só podemos ir embora quando todos fizeram o favor de procurar suas casas. – Minha chefe pediu para mudar as toalhas da mesa e organizar o salão para outra recepção.

Fiquei no balcão fazendo papel educado de servir os pilotos e todas as equipes presentes e a presença do Qian na bancada é o que me deixa segura:

- Uma vodka para eu esquecer que perdi o troféu para aquele atorzinho. – fiquei somente ouvindo, deixei o copo com vodka sobre o balcão a sua frente e fui servi os copos para os garçons levar ao salão.

Muito pilotos ficaram aglomerados, alguns conversavam com algumas garotas e outros ficavam quietos em seu canto refletindo. Os fotógrafos já tinham feito as fotos do pódio, fotos do pós corrida e os jornalistas de TV aguardavam o grande campeão para uma exclusiva sobre hoje:

- Quero vinho. – Kun chegou sorridente mostrando suas covinhas. – Eu mereço, se ganharmos mais duas me torno um titular da equipe.

- Isso parece muito bom. – servi seu vinho.

- Isso significa que irei voltar a morar na China. – sorri não demonstrando muito entusiasmo. – Minha equipe ganhou, eu esperava ao menos um parabéns?

- Desculpa. – me distraí com Yibo tirando fotos ao lado de uma das atrizes popular na china. – Parabéns pela vitória.

- Essa frase é muito boa de se ouvir. – me afastei, pedi para alguém me cobrir.

Me dirigir pelo corredor, seguindo ao banheiro dos funcionários, acordei com um bom humor sem falar que escapei de sermões matinais. – retoquei a maquiagem, arrumei o cabelo e saí do banheiro. – o balcão não estava cheio, Kun estava no canto do balcão com Yibo:

- Você sumiu. – Kun comentou ao me notar a sua frente. – Aconteceu alguma coisa? – neguei de imediato. – Quando der seu horário de ir embora. Me avise que te deixo em casa.

- Vocês parecem bem íntimo. – Olhei Yibo com olhar afiado, como uma presa esperando qualquer passo em falso para.

- Tenho namorada Wang. Me respeita, sem falar que ela também namora. – o humor daquele menino ficou muito mudado, o sorriso apareceu quando chamou seu nome. – Wang Yibo. Espero que divirta-se. – depois que Kun afastou-se o menino conversou abertamente.

- O jantar com sua família parece o momento perfeito. – somente nós dois no balcão.

- Posso pensar nisso mais tarde. – coloquei sua bebida no balcão e o toque em nossas mãos causaram frios na minha barriga.



****

****



Ficar a tarde toda só observando ela de longe não me era o suficiente, pegar ela e sumir não poderia pelo foco jornalístico ser eu, já até perguntaram se eu estaria interessada na atriz. Me dizem, porque?

Meu manager estava acertando algo quando me deu a deixa de ir embora. – Isso fora há trinta minutos atrás, a garota com quem quero sair ainda serve os babacas que me derrubaram em outras corridas. – A vontade de puxar ela e levá-la para longe deles é bem grande.

Me surpreendo com um empurrão e meu manager se despedido e me levando para fora:

- Até a próxima! – foi sua última frase antes de chegarmos no estacionamento. – Vou conseguir uns momentos para você.

- Vai trazer “SN" até aqui? – foi impossível não sorrir com a afirmação silenciosa dele.

- Só não faça nada comprometedor. – depois de ouvir essa frase do meu manager, fico pasmo com a maneira que ele pensa sobre mim.

- Acho melhor irmos para casa. Eu mando uma mensagem para ela. – a surpresa em sua face ficou até sairmos do local.

- Descanse e toma cuidado se for sair para comemorar com os amigos hoje. – isso fora dito antes que eu pudesse me desprender dos cintos de segurança e dissesse algo.

- Não vou sair. – me pronunciei antes de me retirar. – Tenha uma boa noite.

Mensagem ou ligação, não aguento viver escondido da família dela principalmente porque a minha irá custar entender: 


- Estou ocupada. – a calma de sua voz me dá muita paz.

- É muito bom ouvir sua voz. Ainda mais agora. – dava para ouvir um barulho diferente, porém sua respiração acalmava.

- Me ligou só para dizer isto ou tem outro plano nessa sua ligação?

- Na verdade estou na minha casa. Quero saber se você me daria a honra de jantar comigo.

- Acho bem arriscado. A entrada do prédio tem alguns fotógrafos. E eu andei pensando sobre seu pedido... – me levantei do sofá indo até a varanda, dava para ver alguns carros escondidos nas ruas laterais e noto no café da frente a minha garota. – Falei com minha mãe e meu padrasto informei sobre apresentar meu namorado, eles estão preparando o jantar e olha só, Kun está cozinhando e ele é muito bom.

- Me espera no ponto de ônibus. – pedi indo procurar por roupas para esta ocasião. – Faz o seguinte minha querida. – suspirei olhando o terno adequado. – Me espera na loja de conveniência e me ajuda com uma coisinha.

- Que roupa deve usar? – murmurei e ela sorriu. – Esquece o terno chic, usa algo casual. E sem a jaqueta de couro a primeira impressão é a que fica.

- Uma camisa social como um terno estiloso? – ouvi ela murmurar em positivo. – Eu te amo.

- Já perdi as contas de quantas vezes você me disse isso hoje. – consegui rir da sinceridade dela.

- Vou desligar. Vou me banhar rápido e passo aí para te pegar.

- Te amo. Até daqui a pouco.



*****

*****



Chegamos em frente a casa, ele segurou minha mão o caminho todo, até na hora de mudar a macha do carro. – Porém estamos em frente a casa e o carro do Kun está na garagem, bom sinal:

- Minha mãe não vai brigar com você. – precisei falar algo para diminuir o silêncio de cinco minutos dentro do carro.

- Bom. Sempre ligo para ela Pedindo permissão para que deixe sua filha dormir comigo ou passar o final de semana. – Talvez ela não me julgue.

- Vamos ser positivos. – apertei sua mão e soltei-a. – Temos que sair do carro.

- É, eu sei.

Saí do carro e esperei pelo Yibo ao meu lado, nossas mãos se juntaram novamente, abri o portão dando espaço para ele e assim que fechei ouço a porta ser aberta e a voz da minha mãe soar animada:

- Chegaram. Pensei que tinha desistido da ideia. – e lá vem ela com as piadas sem graça em relação a minha vida. – Olá, sou...

- Melhor se apresentar dentro de casa, tá fazendo frio e eu quero trocar de roupa. – falei puxando Yibo e ignorando minha mãe.

- Não devia ter falado deste modo com ela. - Yibo repreendeu minha atitude. 

- Os motivos para eu dormir na sua casa, é ela e você. – entramos na casa, retirei meus sapatos e verifiquei a sala onde meu padrasto assisti a TV. – Boa noite senhor Qian.

- Boa noite mocinha. E o senhor é?

- Wang Yibo. – eles apertaram as mãos.

- Não creio. – Qian. – Vocês, fui enganado. Sério isso “S/N". Quando iria me contar?

- Eu não tinha ideia de que vocês trabalhariam na mesma equipe. Desculpas. – ouvi a porta fechar e minha mãe tocar o braço do Yibo, olhei o Kun antes de me pronunciar. – Vou trocar de roupa.

- Vai lá. – Kun encarava o Yibo agora de forma mais séria, não dá forma de profissional em que o capitão passa uma dura ao seu servente. – Wang pode acompanhar-me.




*******

*******




Durante o jantar o Wang conseguiu conversar abertamente com minha família, Kun ajudou um pouco. – Ele explicou seu trabalho e por surpreendente minha mãe entendeu a situação, querendo ou não aquele dia foi épico para começarmos do jeito certo, mas dessa vez eu acompanho suas corridas, tenho meu próprio crachá e o Kun sempre que pode ajuda não somente a mim em relação ao nosso segredo:

- Me deseja sorte amor. – desta vez o canal do fone era ouvido por toda a equipe, ele já estava na pista e faltava menos de 10 segundos para iniciar a corrida.

- Boa sorte e não se machuque. – ouvi seu suspiro pesado antes de falar a frase em que ele sempre falar primeiro. – Eu te amo.

- Você falou primeiro. – ele sorriu e então ouvi os motores. – Eu te amo. Agora, pedi para o Qian fechar o canal, estou ouvindo alguns suspiros.

- Espero que se concentre e traga o troféu. Não estou morando na China de graça. – me afastei dele e fui ver a corrida pela tela ao lado da equipe.



Notas Finais


Espero que o novo momento esteja aberto para todos.


OS CINCO PRIMEIROS SERÃO PRIORIDADES.
OS DEMAIS NÃO CONTAM.


Até mais


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