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História Love Unfamous - Capitulo VIII


Escrita por: ts-ferrer e cassia_inez

Notas do Autor


Bom dia meus amores, tudo bem?
Aqui quem vos fala excepcionalmente hoje e a gravidinha, Vocês estão bem? Espero que sim!
Minha queria comadre infelizmente não conseguiu postar ontem, e hoje também não iria conseguir, por isso pediu que eu fizesse esse enorme sacrifício de postar, só que não! kkkk
Espero que gostem do capitulo... 😏😏
Tenham uma ótima leitura!
Cássia&Thais

Capítulo 9 - Capitulo VIII


Bruno

 

Tenso. É o mínimo para descrever essa manhã quando saí para trabalhar.

Por ser sábado, não tem creche e quem vem ficar com Hope para que eu possa ir trabalhar?

 

Exato!

 

Ela chega e nem bom dia me dá, muito menos feliz aniversário. A única coisa que pergunta é pela Hope, se ela ainda dorme.

 

— Sim, está dormindo! — respondo e coço a nuca sem saber por onde começar. — Olha Sheyla, sobre ontem…

— Está tudo bem…

— Não está, eu não queria ter te chamado de criança.

— Mas me chamou e me deixou magoada! — ela não me encara e eu me sinto um merda.

— Eu só queria dizer que eu te conheço desde pequena e não me sentiria bem, entende?

— Entendo, está tudo bem, não se preocupe com isso. Já entendi.

— Só quero… — dou um passo em sua direção para tocar em sua mão, mas ela recua. — Te pedir desculpa pela forma que falei.

— Está desculpado. Fica tranquilo, como sempre, a Hope estará em boas mãos.

— Eu sei disso — tento forçar um sorriso, pego o meu chapéu e saio em seguida.

 

Confesso que está sendo uma merda me concentrar para trabalhar hoje, tudo por causa dessa madrugada infernal. Primeiro o beijo, que a contragosto, não deixo de assumir que foi muito bom e apenas despertou a vontade de transar que estou segurando a algum tempo. Porém com Sheyla, está fora de cogitação.

Depois Camilla, com sua boca e seus olhos penetrantes que nesse momento seria incrível poder beijar.

Hoje saio do trabalho às quatro da tarde, ainda é pouco mais de duas. Acabo de voltar do almoço quando sou chamado na sala da nossa contadora, Dayse. Não vejo motivo para ser chamado, porém só saberei o assunto depois que estiver lá.

Bato na porta, ela me manda entrar e fechar, assim o faço. Ela está digitando algo em seu computador, então me acomodo à sua frente e espero que ela termine. 

Dayse deve ser um pouco mais velha, por volta dos trinta anos. É uma mulher muito bonita, de pele bem clara, cabelos lisos e traços finos, parece uma boneca de porcelana de tão delicada. Não é de hoje que olho para essa mulher, admito que por várias vezes já senti vontade de chamá-la para sair, mas, devido a minha posição por aqui, achei melhor não arriscar o meu pescoço. Afinal, ela tem o poder de demitir quem quiser a hora que quiser e eu preciso muito desse trabalho para colocar tudo a perder por um rabo de saia. 

Por um segundo ela se levanta e vai até os arquivos, está vestindo uma blusa branca de botões por dentro de uma saia que vai ate um pouco abaixo do joelho que não daria margem para absolutamente nada, se ela não fosse apertada até demais e com a porra de uma enorme fenda na parte de trás deixando ela ainda mais gostosa.

Sinto algo me incomodar quando se curva para acessar uma das gavetas na parte de baixo, se empinando inteira. Puta que pariu!

Meu Deus, essa mulher está querendo me provocar e do jeito que estou hoje, isso não vai dar certo. Me arrumo na cadeira quando noto que os meus pensamentos já estavam longe demais e estou completamente duro. Respiro fundo e ela olha em minha direção.

— Algum problema? Está com pressa? — olha em minha direção.

— Não… — pigarreio. — Está tudo certo! — ela me lança um sorriso nada inocente nos lábios e continua a mexer nas gavetas. — É só um minuto.

— Você tem todos eles! — me olha de canto de olho de forma sedutora e não consigo evitar um sorriso. Me julguem!

— Bem, Bruno. — ela se aproxima da mesa apoiando as mãos sobre a mesma quando fecha a última gaveta com um envelope em mãos. — O motivo de solicitar a sua presença na minha sala é que como hoje é o seu aniversário, é de costume darmos uma bonificação de 200$ aos funcionários. — me entrega o envelope.

— Muito obrigado Dayse, vou usar muito bem essa bonificação. — sorrio e me inclino para frente na tentativa de esconder o volume em minha calça. Constrangedor.

— Eu sei que vai! — ela faz a volta na mesa ficando bem à minha frente. — Ainda está em horário de almoço? — me encara.

— Acabei de voltar! — sorrio e ela faz o mesmo.

— Acho que podemos fazer essa horinha se estender um pouco mais, o que acha? — se inclina em minha direção me dando a visão privilegiada do seu decote parecendo ter lido os meus pensamentos ainda a pouco, e eu a entendo completamente.

— Mais um agrado pelo meu aniversário? — sorrio sugestivamente.

— Sim, mas esse agrado é oferecido apenas aos melhores funcionários!

— Bem, sou considerado um ótimo funcionário, então como minha superior, é minha obrigação aceitar tudo o que me oferece! — ela morde o canto da boca e eu me levanto colando os nossos corpos.

Ela deixa escapar um gemido de surpresa e em seguida avança em meus lábios em um beijo quente e apressado enquanto desabotoa minha calça.

 

Quase vinte minutos depois, saio do escritório e vou até o banheiro, precisava dar um jeito na minha situação e tinha que voltar ao meu posto de trabalho.

Sempre imaginei que Dayse fosse quente, mas hoje tive a confirmação. Ela é incrível e eu estou renovado.

 

Camilla

 

Depois de um dia bem puxado no mercadinho do velho Michael, graças a Deus estou em casa. Tomo um banho refrescante, ainda é bem cedo, só vou mais tarde para o bar, coloco uma música agitada e aproveito que Luna deu uma saída para arrumar a casa e deixar algo pronto para se comer nessa casa. Coloco roupa para lavar e lavo toda a louça enquanto danço um pouco. Estou precisando me distrair um pouco, tentar levar a vida com mais leveza.

Penso em nossa conversa desta madrugada sobre seguir em frente, é claro, eu e ela sabemos que está certa, não posso viver para sempre coberta pelo fantasma daquele traste do Pablo. Preciso admitir, todos os homens que trabalham naquele bar são lindos demais, porém apenas dois me chamaram a atenção de verdade, que foram Jack e Bruno. Só de pensar neles já sinto um frio na barriga. 

— Um mais lindo que o outro! Oh, vida difícil! — digo em alto e bom som

— O que está difícil, mulher? — Lunna entra no exato momento em que reclamo.

— Essa vida de ser dona de casa! — disfarço enquanto vou ao seu encontro pegar algumas sacolas de suas mãos. — Por que não disse que iria ao mercado, eu poderia ir com você!

— Está tudo bem, gosto de fazer compras sozinha.

— Tudo bem!

Organizo as coisas nos armários enquanto ela vai tomar um banho. Quando sai, já está completamente arrumada para o trabalho, o que é estranho, pois ainda é cedo.

— Estou indo mais cedo hoje, tenho um compromisso — sorri sugestiva.

— Olha só! — sorri.

— Eu aproveito a vida! Aproveite também boba, ela é uma só!

— Tá certo!

— Não me espere, amore! — joga um beijo enquanto sai de casa, muito linda e cheirosa.

 

Olho no relógio e são exatamente sete em ponto quando entro no bar e já tem gente saindo pelo ladrão. Plena sexta feira, não poderia ser diferente. Vou direto para os fundos, deixo minhas coisas, cumprimento Miguel e vou direto para o balcão.

— Minha heroína! — Jack sorri abertamente ao me ver.

— Muito agitado?

— Demais! — passa por trás de mim, deixando um beijo em meu rosto, me fazendo corar e o meu rosto esquentar. — Prepara um Dry para aquela jovem por favor? — aponta em direção a menina e eu apenas concordo.

Confesso que fui pega de surpresa por essa atitude do Jack, fiquei completamente sem jeito, mas procurei deixar passar e não ficar pensando nisso.

Trabalhei normalmente até sentir a minha atenção ser desviada para outra direção, a de um moreno de voz aveludada que tinha acabado de subir no seu palco e estava se ajeitando. 

Estava me sentindo uma adolescente nesse momento, caidinha por dois garotos. Um que beijou meu rosto e outro que olha de forma intensa e intimidadora.

Continuei o meu trabalho e uma jovem chegou até o balcão chamando a minha atenção.

— Colega, por favor! — me aproximo.

— Sim! — me inclino para ouvir melhor.

— Como faço para oferecer um drink ao cantor? — sorri em minha direção e eu olho dela para ele, que canta descontraído animando a todos sem deixar de lado o seu belo sorriso.

— É só pagar e pedir ao garçom para entregar a ele!

— Eu mesma quero levar! — sorri sugestiva. — Menina, ele é gato demais!

— É! — sorri sem vontade.

— Me faz um Jack Fire, por favor!

— Claro!

Segui para a minha estação para fazer o drink e pelo o que eu estava sentindo, a minha vontade era de tacar apenas o fire na cara dela.

Pelo amor de Deus, Camilla, se controla!

O drink é feito na coqueteleira, leva Jack Daniel 's sabor canela, geleia de maçã, limão, calda de açúcar e gelo. Agito a coqueteleira querendo agitar a cara dela com todas as minhas forças. Em seguida coloco na taça, coando a bebida e coloco mais gelo e algumas gotas de Dash Bitter, que é um mix de destilados com vinagre que dá acidez e um toque mais picante à bebida. Decoro a taça e levo até a mocinha sorridente que me agradece e segue o seu caminho. A sigo com os olhos enquanto continuo a atender todos no balcão. 

Quando ela chega ao seu destino, consigo notar o sorriso dele ao conversar com ela. Ele se curva, ela diz algo em seu ouvido e ele sorri pegando a sua mão e beijando-a, assim como fez comigo ontem a noite. Sem dar conta do que sinto, acabo deixando um copo cair sem querer.

— Camilla, está tudo bem? — Jack se aproxima e eu respiro fundo.

— Perdão! — lamento

— Imagina! Se machucou, princesa? — ele toca em minha mão.

— Não, está tudo bem, obrigada! Vou catar isso aqui!

— Não, pode deixar que eu cato, termine o seu drink.

Termino os meus e os drinks do Jack enquanto ele junta a minha bagunça desnecessária. Durante o resto da noite evito olhar em sua direção, não sei por que sinto isso, ele não é nada meu e eu não sou absolutamente nada dele, mal trocamos uma palavra, não tem motivos para eu estar assim tão mexida por pagarem uma bebida para ele e por ele não ter olhado em minha direção a noite inteira. Queria entender o motivo dessa indignação toda.

 

Hoje a casa estava muito lotada, por isso estendemos um pouco mais o horário de funcionamento. Já eram três da manhã quando ficamos completamente vazios. Jack me pede para ajudá-lo com a reposição de bebidas para o dia seguinte na adega e eu o sigo até o lugar.

— Tem certeza que está tudo bem? — ele pergunta enquanto pega uma garrafa de vodka na estante de baixo.

— Sim, por que não estaria? — tento parecer convincente.

— Por causa do copo, você parecia tão distante... — ele me entrega a garrafa enquanto vai a procura de outra.

— Não, foi por apenas um minuto! Me desculpa novamente por isso!

— Hey, relaxa princesa! — ele se aproxima e segura em minha mão. — está tudo certo, só fiquei preocupado. — coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e eu sorrio tentando desviar.

— Estou bem, Jack!

— Sabe Camilla, ontem quando te vi cheia de atitude atravessando o bar para me ajudar logo no seu primeiro dia, sua desenvoltura, a facilidade com os drinks, com coisas que levamos anos para aprender, me bateu uma admiração enorme por você. — sorri e se aproxima mais — Focada, entregue, um brilho intenso nos olhos, coisa linda de se ver!

— Obrigada…

— Me desculpa pelo que vou fazer, mas eu não consigo me controlar!

Ele coloca fim em nossa distância, segura firme em minha nuca e sinto os seus lábios nos meus de forma apressada e cheia de vontade. Com apenas uma mão livre, seguro na sua camisa com força enquanto sinto a sua língua invadir a minha boca sem permissão. Não consigo pensar em absolutamente nada quando o beijo termina e ele se afasta alguns centímetros. Consigo apenas puxar o ar com força.

— Jack…

— Desculpa se fui ousado demais, mas eu estou sentindo essa vontade desde ontem quando te vi sorrindo e preparando aquela caipirinha de forma tão sexy! — sorrimos. — Okay, apelei, mas eu precisava disso, não parei de pensar em você.

— Eu só não quero misturar as coisas. Sabe, comecei ontem e…

— Entendo completamente, relaxa! — sorriu.

— Vamos? — mudei o assunto, pegando outra garrafa que já tínhamos separado e saindo da adega.


Notas Finais


Hum... Bruno e Dayse, Camilla e Jack, acho que esta rolando um desencontro ai não?
Me contem o que estão achando?!

Beijos e ate quarta com a nossa programação normal...

E ai, continua? 😉😉


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