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História Love vs Faith - Capítulo XXXXIII


Escrita por: Darkfeather

Notas do Autor


Voltei! kkkk a internet está meio benéfica então sem mais delongas aqui está o capítulo quarenta e trés amores.

Bom, eu reparei que assim que postei o capítulo anterior ele já estava sendo lido por duas pessoas, e podem achar isso bobo mas, isso me deixa muito feliz e e gostaria de saber o nome dessas pessoas para lhes dar o meu muito obrigado por continuarem acompanhando essa bobeira que eu escrevo kkk mas tudo bem, valeu mesmo assim.

Capítulo 43 - Capítulo XXXXIII


Quando lá chegou, começou por procurar na gaveta e nos quatro cantos daquele quarto. Ele demorou por ai uns trinta minutos até achar uma caixa no roupeiro do irmão, assim que tirou a caixa azul escura de lá do tamanho de um caixa de sapatos e quando abriu viu um monte de fotografias do seu irmão com os amigos, correntes, saquinhos de incenso e outras coisas mais.

Foi inútil, não estava lá nada que pudesse ajudá-lo. Foi então que ele pensou “qual é a coisa que o meu irmão possui que eu simplesmente não sonharia em procurar qualquer coisa que fosse lá?”. Felix colocou a caixa no lugar e retornou ao quarto do irmão, e lá estava ele bem em cima do criado mudo “O catecismo” pensou ele, pegando o livro e vasculhando pagina por pagina até que ele encontrou uma foto da Jessica sorrindo, virou a fotografia e... Eureka! Felix sorriu para si mesmo “ penso que já está na hora dos seus pais saberem o que você anda aprontando por ai não acha?”

Naira estava inconformada com o casamento do Fabian, ligou para ele para exprimir o seu descontentamento, mas, acabou que desligaram o celular na cara dela e isso ela não vai deixar passar em branco. Klass ouviu a irmã praguejar assim que entrava na sala.

- Merda! – disse Naira.

- Olha o vocabulário mulher! – Klass chamou a atenção – o que foi que aconteceu?

- O maldito desligou o celular na minha cara! – Naira levantou agitada e andava de um lado para outro.

- Não grita! – ele passou a mão à testa – eu estou morrendo de porre, ai. Eu vou precisar de um suco de lima e hortelã – Klass dirigiu-se a geladeira para tirar os ingredientes para o seu suco. Enquanto tirava perguntou à irmã  - já agora... De que maldito estamos falando mesmo?

- Como assim? É claro que eu estou falando do Fabian!

- E por que ele desligou o celular na sua cara... Não! Você não fez isso.

- Isso o que? – perguntou Naira no maior descaso.

- Como teve coragem de ligar para ele?

- Mas, é claro que eu tive.

- Então tudo o que a gente conversou naquele dia era só papo para encher linguiça? Você não aprendeu nada?

- Não tinha nada para aprender, e eu só liguei para ele porque estava morrendo de saudade daquela voz dele.

- Da voz dele ou de querer torturá-lo?

- As duas coisas.

- Você não tem nem um pingo de amor próprio? – perguntou Klass obviamente despontado.

- E desde quando lutar pelo o que a gente quer é falta de amor próprio? E eu só quis dar os parabéns pelo casamento dele com a estranha.

- O nome dela é Guinevere, e parece ser uma boa moça – disse Klass.

- Nossa, mano! Você fala dela de um jeito... Não é a primeira vez que eu ouço você se referindo a ela desse jeito tão intimo.

- Que intimo o que! Não viaja Naira – disse Klass.

- Tudo bem, parei.

- O que foi que você disse para ele?

- Que eu vou tornar a vida daquela fulana um baita inferno!

- Droga! Você não tem remédio mesmo, não percebe que desse jeito vai comprar briga com o Fabian também?

- Só se ele quiser, mas vai chegar o dia em que eu e aquela fulana vamos nos encontrar, está chegando.

- Está alimentando raiva atoa, não se pode mudar os sentimentos de alguém só por que você quer.

- Mas, eles não se conhecem! – Naira voltou a estressar – e é isso que me mata!

- O que? O facto do Fabian ter escolhido viver com uma desconhecida em vez de ficar com você?

- Isso me faz sentir tão pequena, você não faz ideia do quanto – disse Naira.

- Olha, você é minha irmã, eu te amo e vou-te defender sempre que puder mas, ouça bem o que eu vou dizer – disse Klass serio – se você extrapolar, e pessoas saírem magoadas... Eu não vou te defender, por isso reavalie os seus pensamentos e meça as consequências dos seus atos direitinho – Klass depositou um beijo na testa da irmã, pegou o seu suco e deu um gole.

- Pode deixar.

- Agora eu vou terminar o meu suco e ver o que tenho para vestir neste segundo dia.

- Segundo dia de que? – perguntou Naira curiosa.

- Nada que você queira saber.

- Não me diga que a festa de casamento do Fabian com a tal da Guinevere vai ter continuação? Quer dizer, acabaram de se conhecer, já casaram e ainda por cima irão festejar por dias a fio?

- E se eu fosse você ficava na minha e não procurava confusão. Lembra do que eu te falei.

- Você e a sua autoridade de irmão mais velho.

- É para isso que nós servimos, se precisar de mim estou no meu quarto.

- Bom saber.

Guinevere e Fabian estavam à mesa com o restante da família, comendo e rindo das piadas que eram jogadas a meio das conversas até que Milena fez a pergunta de um milhão de dólares que não podia ficar de fora.

- Então, o que acham de morar aqui com a gente? – perguntou Milena.

- Tinha que perguntar – sussurrou Mario.

- O que disse filho? – perguntou Milena.

- Nada mãe.

- Esse é um assunto delicado que nós ainda vamos resolver não é mesmo? – disse Fabian olhando para a esposa em seguida.

- É. Assim que voltarmos de viagem voltaremos para cá – disse Guinevere.

- Mas, o mais provável é que Guinevere e eu compremos uma casa só nossa – disse Fabian.

- Ah... E quanto aos meus netos?

- Milena, querida será que ainda não é cedo demais para falarmos disso? – alertou klaus.

- Não meu sogro! De jeito nenhum.

- Mas, é claro que é! Tudo ao seu tempo mãe.

- Nós não temos nenhuma pressa – disse Guinevere entrelaçando sua mão a de Fabian.

- Essa é a minha garota – disse Fabian.

- E Marco – disse Milena, chamando a atenção do moço.

- Essa não – sussurrou também.

- Essa sim – respondeu Mario.

- Sim tia, estou ouvido – disse Marco na esperança de Milena pela primeira vez em sua vida não botar a boca no trombone mas, não deu.

- Seus pais nos agraciaram ontem a noite com uma noticia maravilhosa – disse Milena.

- Que noticia é essa? – perguntou Fabian.

- Agora eu também estou curioso – disse Mario.

- Milena não acha que o Marco tem o direito de contar se quiser? – perguntou Jülgen.

- Acho, mas estamos todos em família e não creio que o Marco tenha problemas com isso – disse Milena.

- Dependendo da noticia... Eu acho que não – disse Marco.

- Vão contar ou não? – perguntou Felix.

- Conto eu ou você? – perguntou Milena ao Marco.

- Fique a vontade – disse Marco.

- A noticia é que o Marco está noivo – disse Milena (a mulher acha que pode se intrometer na vida de todo mundo mesmo).

- Como? – Mario quase cuspiu o suco.

- Mas, que noticia boa! – disse Fabian – é serio isso Marco?

- É! Eu estou noivo, e daqui a mais ou menos dois meses será a minha festa de noivado em Dormund, e eu conto com todos vocês lá – Marco estava mais aliviado por ter aberto o jogo (ou terem aberto por ele).

- Mas, é claro que nós vamos! – disse Mario eufórico.

- Não precisa ficar tão eufórico Mario, o Marco está noivo, não é ano novo – disse Fabian, que notou excesso de euforia do irmão.

- Ele apenas está feliz por mim, não é mesmo? – Marco parecia mais seguro.

- Mas, é claro! E de onde ela vem? – perguntou Mario (como se o Marco não soubesse a real intensão da pergunta, gordinho safado).

- Relaxa Mario, ela é daqui da Baviera - respondeu Marco com um ar de satisfação.

- Como um cara de Dortmund vai se casar com uma Bávara? – perguntou o Felix.

- E isso importa? – retrucou Marco – o que realmente interessa é que eu estou disposto a construir uma vida com ela.

- É mesmo? – perguntou Mario, o excesso de segurança por parte do Marco deixava o Mario inquieto (vamos entender essa criatura).

- Você já sabe como ela se chama? – perguntou o Fabian.

- Alana – disse Marco.

- Você parece feliz com a ideia de se casar com ela – disse Mario.

- Pelo o que os meus pais disseram com o tempo que eles conviveram com ela, as chances que tenho de me relacionar bem com a Alana são altas, e você me conhece Mario, eu não estou disposto a lamentar pelas coisas que eu não tenho. Alana é o que eu tenho agora e vou fazer de tudo para que dê certo – Marco deu um sorriso vitorioso.

- Ótimo – disse Mario.

- Só eu percebi a chuva de indiretas? – perguntou Felix a si mesmo.

- Não! – respondeu Fabian.

- Bom, eu acho que está na hora de vocês descansarem um pouco mais, logo a tarde será a festa de continuação – disse Klaus.

- E o senhor vai estar lá pai? – perguntou Jülgen ao pai.

- Mas, é claro!  - os jovens riram enquanto Jülgen saia, em poucos instantes os outros mais velhos saíram também.

- Bom, eu vou aproveitar e arrumar algumas roupas  - disse Guinevere, Fabian levantou-se junto com ela e perguntou.

- Depois vai descer?

- Claro – Guinevere deu um selinho nele e se retirou.

Foi à vez dos rapazes fazerem gracinha.

- Nossa! A sua vida virou um verdadeiro mar de rosas mesmo – disse Mario.

- Jura? Não brinca! – ironizou Fabian.

- O que aconteceu? – perguntou Marco.

- Que cara é essa? – foi à vez de Felix – era suposto hoje ser o segundo dia mais feliz da sua vida.

- E seria se a Naira não ligasse para mim bem na hora que eu estava ao lado da Guinevere hoje – disse Fabian.

- Você está de brincadeira não está? – perguntou Marco.

- Quem me dera – respondeu Fabian.

- Droga! – praguejou Mario – essa garota vai infernizar a sua vida.

- Olha! Foi exatamente isso que ela disse, que iria tornar a vida da Guinevere num inferno – ele nem podia lembrar que já dava dor de cabeça.

- Espera ai! – disse Felix – ela ameaçou a minha cunhada?

- Não diretamente, mas deu a entender – disse Fabian.

- E a Guinevere sabe da existência dessa criatura? – perguntou Mario.

- Sabe.

- E do telefonema? Já contou para ela? – perguntou Marco.

- Ainda não.

- Como assim não contou? – questionou Marco.

- Fabian não pode haver segredos entre vocês – alertou Mario.

- Eu sei, só não disse ainda porque não quero deixa-la preocupada enrendem?

- Tudo bem, mas, assim que você sair daqui você conta para ela – disse Felix.

- Fechado.

- Olhem só quem vem ai – disse Felix – Cali musa Poulantzaz.

- Mais respeito com a minha cunhada!

- Foi mal mano.

- Eu vou recebê-la – disse Mario se levantando.

- Não vai não!

- Mas...

- Eu vou! Você fica aqui – disse Fabian que se levantou em seguida e foi recebê-la – bem vinda Cali – disse Fabian todo feliz.

- Obrigada Fabian. Olá meninos – cumprimentou.

- Oi Cali – responderam os rapazes em uníssono.

- Como está? – perguntou o Mario.

- Bem obrigada... Marco! – Cali foi diretamente à direção dele (gordinho fofucho não curtiu isso).

- Oi! – disse ele obviamente tímido.

- Parabéns! – Cali deu um abraço forte ao Marco.

- Obrigado, mas... Pelo o que? – Marco pareceu confuso.

- Pela sua noiva, a Milena me contou ontem na festa.

- Obrigado – Marco abriu um sorriso largo.

- Bom, a minha irmã...

- Ela está no nosso quarto arrumando algumas coisas dela – disse Fabian (olhar para a cara de emburrado que o Mario estava fazendo não tinha preço).

- Eu posso ir até lá?

- Claro! Ela vai adorar vê-la.

- Então eu vou lá – disse Cali, e subiu as escadas em seguida.

- Que cara é essa Mario? – disse Fabian como quem não queria nada.

- Eu vou dar umas braçadas na piscina – disse Mario saindo dali com cara de bebé que perdeu a chupeta.

- Eu vou organizar o meu terno – disse Marco.

- Quer ajuda? – perguntou Fabian – quem sabe você pode me ajudar também.

- Vamos – os dois saíram daí e foram para o quarto onde Marco está dormindo.

- E eu vou ver se consigo arrancar alguma coisa do Mario – disse Felix e foi até a piscina ter com o seu irmão, quando lá chegou encontrou Mario apenas de sunga e com cara de fome – que cara é essa?

- A única que eu tenho!

- Eu sei que é a única cara que você tem! – ironizou Felix – o que eu quero saber na qualidade de seu irmão mais novo é por que é que você fez aquela cara de emburrado quando a Cali deu um abraço ao Marco.

- Ela está noiva, não deveria estar abraçando outro cara – disse Mario.

- Mas, ontem ela dançou com você!

- Ela é minha cunhada e nada dele! – respondeu Mario – não tinha mal naquela dança.

- Mario... Para de enrolar e fala de uma vez! – insistiu Felix.

- Ela me esnobou! – explodiu Mario – Por ele! Eu cumprimentei e ela respondeu com descaso, na verdade ela mal respondeu simplesmente notou a presença do Marco e foi como se eu não estivesse ali.

- Mario, você se sente ameaçado pela presença do Marco?

- É claro que não!

- Então qual é o problema? Ontem você dançou com ela e ele ficou ali assistindo vocês sem dar nenhum piti! (não foi bem assim não é Felix?).

- Eu sei, mas bem que eu adoraria que ele desse um pitaco daqueles...

- Ele está noivo, vai se casar qual é o perigo? – perguntou Felix.

- O perigo reside no fato do Marco estar se comportando bem, todo cavalheiro e agora que ele mostrou que está comprometido isso pode torná-lo...

- Mais atraente aos olhos dela? É esse o seu medo Mario?

- É!

- Então por que é que você não faz o mesmo que ele? Talvez seja por isso que ela ficou tão encantada por ele a poucos minutos!

- Explique-se – disse Mario sem entender nada.

- Mostre que também está intessado em conhecer a sua noiva! Você flerta com ela sempre que pode e isso...

- Pode dar a entender da parte dela que eu não quero nenhum compromisso! – Mario somou um mais um – porra! Como eu não pensei nisso antes?

- O jogo do homem compromissado e decidido a se casar, mas o golpe do bom samaritano por parte do Marcinho foi de gênio. Mesmo que ele esteja falando a verdade – disse Felix – não deixa de ser de gênio.

- Para de glorificar o Marco na minha frente!

- Desculpa.

- Por isso me incomoda que ele esteja todo dedicadinho, esforçadinho em se casar – disse Mario.

- Marco sabe jogar, mas cabe a você contornar isso tudo.

- E como eu faço isso?

- Não seja paranoico, se comporte, pare de dar entender para meio mundo o quão desesperado você está e pelo amor de Deus... Nada de ataque de raivinha! Principalmente na frente dela, e, por favor, mostre mais segurança em relação ao seu casamento e...

- Eu já entendi! Eu tenho feito tudo do jeito errado.

- Não é bem assim, o que acontece é que você reage de modo exagerado sempre que o Marco está perto dela, precisa controlar isso – disse Felix.

- Eu vou ponderar.

- Ponderar porcaria nenhuma! Por isso o Marco está anos luz de você, a ideia aqui é ser você mesmo como ele está sendo e realmente procurar ser feliz e o principal...

- A Cali tem que perceber isso – disse Mario – nossa, Felix valeu, obrigado mesmo.

- É! Alguém tem que bancar o psicólogo da família.

- E se você quer saber... Está fazendo um bom trabalho. Valeu.

- De nada. Agora me deixa tirar a roupa para dar um mergulho, daqui a pouco isso vai estar cheio de mesas e decoração, então eu quero aproveitar e mergulhar um pouquinho.

- Vamos lá – disse Mario que se jogou na piscina primeiro, a água refrescante, vai ajudá-lo a pensar melhor sobre as coisas.


Notas Finais


Até daqui a mais uns minutinhos KKK


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