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História Love Without Control - You have no idea


Escrita por: sgoals

Notas do Autor


Leiam as notas finais (:

Capítulo 5 - You have no idea


Fanfic / Fanfiction Love Without Control - You have no idea

Por Selena.

 

Muitos acreditam que não pode existir amizade entre homem e mulher. Mas desde pequena sempre acreditei que não pudesse existir amizade feminina. Isso é, entre duas meninas. Na minha cabeça, as mulheres estão sempre querendo competir umas com as outras. E isso é parcialmente verdade, mas não significa que não se pode ter uma amizade leal em função de pura vaidade. A prova disso era Ashley. Ainda assim, dizem que quantos mais amigos tivermos, é melhor. Porque você pode ter uma amiga pra conversar sobre seus sentimentos, uma amiga pra dar boas risadas, outra pra dar conselhos de viagens e lugares, uma amiga indispensável pra te dar um hombro quando você não está legal... Mas Ashley era todos esses tipos de amigas, em uma pessoa só.

— Ei... Selena? — Ash diz enquanto balança suas duas mãos em frente ao meu rosto. — Tava no mundo da lua? — ela dá uma risadinha e completa. — Trouxe café da manhã pra você.

Ela me olha e antes de dizer qualquer coisa, a surpreendo com um abraço.

— Ash... muito obrigada. Por tudo. — sorrio. — mesmo. 

Já tinham se passado dois dias desde do ocorrido com Michael. Não falei com ninguém além de Ash sobre o que tinha acontecido, apesar de que todos da casa já soubessem. E apesar de eu ter ficado na minha cama durmindo a maior parte do tempo, eu ainda me sentia exausta. Ashley disse que todos tentaram falar comigo mas eu estava sempre durmindo, e eles queriam que eu descançasse. Além disso, estávamos com problemas na boate, Ash não quis me contar mesmo eu insistindo muito, então desisti.

Depois de um longo abraço e alguns minutos conversando com Ashley decidi tomar um banho e finalmente descer.

Caminho até o banheiro me despindo, e Ashley me acompanha.

Me sinto tão humilhada. — digo enquanto encaro meus ematomas no corpo em frente ao espelho. — Me sinto como se fosse um objeto qualquer. Como um fantoche. Que as pessoas podem fazer o que quiserem. Sem receios. — Ash me olha pelo reflexo do espelho.

— Você não tem que se sentir assim... — ela fala enquanto se aproxima mais do meu corpo, segurando em meus hombros. — Ei, você é incrivel. Isso é como uma espécie de teste. — ela sorri fraco. Ela estava dando o melhor de si pra que eu me sentisse melhor, mas ainda assim, não estava funcionando. — E você passou! Você esta se mostrando muito mais forte do que era antes disso tudo ter acontecido.

— Se você acha atitude de pessoas fortes ficar trancada em um quarto por dois dias não querendo ver ninguém. Acho que sou sim. — digo irônica. Mas me arrependo logo em seguida. Ash estava sendo incrível comigo, e tudo que eu sabia fazer era reclamar, reclamar e reclamar.

— Não fala assim. Isso é uma fase. É só questão de tempo pra isso tudo passar. Mas você não pode ficar trancada nesse quarto pra sempre, Sel. Ficar sozinha só vai te trazer mais lembranças... Você precisa sair, espairecer... Se divertir! Eu sei que é dificil. Mas sair só vai te fazer bem.

Eu anuo com a cabeça, concordando com tudo que ela diz, mesmo querendo ficar trancada no quarto pra sempre. E então ela apenas diz que me espera lá em baixo em quanto tomo um banho demorado. E quando termino de me vestir, ouço duas batidas na porta. Grito apenas um "entra" imaginando ser Ash, mas quem adentra o quarto é Justin.

Fico paralisada. Não o via a dias. E devido as circunstâncias, estava com raiva, muita raiva dele. Percebo que analisa todo meu corpo, e para no meu braço, onde tem alguns ematomas causados por Michael.

Eu sinto muito... — ele apenas diz isso. E eu o encaro séria e com os braços cruzados. Não iria baixar a guarda na frente dele, não importava o quão mal eu estivesse. — Sei que deveria ter te acompanhado naquele dia, como sempre costumamos fazer... ir juntos. Mas é que... — o corto.

— Mas é que você preferiu sair com seilá quem...— sorrio irônica. — Entendi.

— Olha, imagino o quão dificil foi passar por aquilo, mas... — não espero ele completar a frase, me exalto.

— Não Justin! VOCÊ NÃO FAZ IDÉIA! — grito e sinto meus olhos enxerem d'agua ao me lembrar daquela noite. — Você não faz idéia do que é ser forçada a transar com um cara drogado que você mal conhece no meio de uma rua. E quando você luta pra não ser submetida á isso, ele te espanca até você ficar inconsciente. — sinto lágrimas rolarem em meu rosto mas as enxugo rapidamente com a palma da mão. Não queria que ele me visse chorando, como se fosse uma garotinha frágil, por mais que estivesse agindo como uma. — Não sabe o que é acordar no meio do nada e não conseguir nem ficar de pé, mas mesmo assim resgatar forças pra voltar pra casa, porque se continuasse ali soferia mais consequências por estar sozinha num bairro como aquele. —  e repito mais uma vez  — Você não faz idéia.

Ele engole seco e antes que ele possa dizer alguma coisa, eu continuo.

— Sabe qual foi a primeira coisa que Michael me disse antes de fazer o que ele fez? — ele me olha esperando que eu continue. — Ele me disse algo como "dessa vez ela veio sem o namoradinho" e que já que eu estava sem você, nós poderiamos nos divertir. — rio irônica. — Mas a última coisa que eu tive lá foi diversão. — sinto mais uma vez lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

— Você não precisa me fazer sentir mais culpado do que eu já estou. — consigo enxergar lágrimas nos olhos dele como se ele fosse chorar a qualquer momento.

— Não estou tentando te fazer se sentir culpado por mim. — franzo o cenho e nego com a cabeça. — Só me dói... pensar que talvez pudesse ter sido diferente.... se você estivesse lá como sempre foi. Mas já vi que não posso contar com você como antes.

— Para tá legal? Nada mudou. Você ainda pode contar comigo, como sempre pôde desde que nos conhecemos naquele maldito internato. Tinhámos 7 anos e mesmo assim eu me dispus a estar aqui quando você precisasse. — ele se aproxima mais de mim. — Eu estive sempre lá quando você caia e se machucava. E por mais que fosse um pequeno machucado era sempre eu que estava disposto a cuidar. Eu estive com você quando você nos momentos que você mais se sentia triste. Estive com você quando seu coração foi partido pela primeira vez por um garoto idiota. E eu bati nele por isso. — ele ri e segura meu rosto com as mãos. Mas continuo séria. — Fugimos daquele internato juntos, montamos a boate juntos... Estamos juntos á tanto tempo que eu nem me lembro mais de como é a minha vida sem você nela. Não sei quando começamos esse joguinho bipolar de se provocar o tempo inteiro. Mas eu gosto disso. Gosto de sermos mais que amigos agora. Mas eu não posso gostar disso sozinho.

— Quem é a loira? — digo ignorando tudo que ele me disse.

— Hailey... uma amiga. — rio irônica mais uma vez. Ela não era só uma amiga. Não digo mais nada e então ele continua.

— Eu realmente sinto muito por tudo que aconteceu com Michael. Se eu pudesse voltava atrás e faria com que você não passasse por isso. — ele me encara. — Mas eu não posso.

— Sabe Justin, ás vezes precisamos passar por coisas muito ruins pra finalmente entender o que realmente importa na nossa vida. O que é importante, e o que é fútil...O que precisamos e o que não precisamos. E quando você fala dessa garota que você conheceu no internato, eu apenas me lembro exatamente do jeito que você descreve. A garotinha que fazia drama por um simples machucado ou por não ter um brinquedo ou uma roupa que outras crianças tinham. Eu queria sempre impressionar os outros... impressionar você... Mas hoje em dia, cansei do drama. Não quero mais impressionar ninguém, nem mesmo o espelho. E depois daquela noite, eu percebi que por mais amigos que eu tenha, por mais namorados que possam vir, a única pessoa que eu sempre, sempre mesmo, vou poder contar... sou eu mesma. 

Eu me afasto e então ele diz:

— Isso não é verdade. — ele franze o cenho. — Eu errei, fui idiota em te deixar ir sozinho até lá mesmo sabendo dos perigos que aquela região tem. E me arrependo muito disso. Mas você é tão segura e cheia de si sempre, que as vezes eu esqueço que você como qualquer outra pessoa também pode entrar em perigo. Também sofre, apesar de toda essa pose aí. — ele aponta em minha direção e completa. — Mas apesar de tudo, você ainda pode contar comigo.

E então ele se vira e sai do quarto antes que eu possa discordar.

 

 

 

 


Notas Finais


Olá gatchenhass!!
Primeiro de tudo, queria me desculpar se decepcionei vcs c esse capitulo lixoso kakakak Não culpo vcs pq se nem eu gostei hahahah Não ficou do jeito que eu queria, mas estou a tarde inteira tentando escreve-lo e não consegui nada melhor que isso.
Foi bem dramático e cansativo mas prometo que vou compensar nos proximos!!
Me digam o que acharam e se querem que continuem com a história!
Beijos <3


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