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História Lovely Complex - Step Thirty.


Escrita por: TiaKeila e RitaDulce

Notas do Autor


E hoje é aniversário do reizinho mais lindinho do mundo hahahaaha ( Vulgo meu UTT)
Mas diferentemente do ano passado, esse ano não terá capitulo especial de aniversário dele, mas em contra-partida, uma One shot lindissima será postada.
Espero que gostem do capitulo jhahahaha.

Kissus Da Tia

Capítulo 30 - Step Thirty.


Anteriormente...

Sai da penitenciária mais leve, parecia que o mundo era um lugar melhor depois de tudo. Sai na certeza de tirar o homem da minha vida daquele lugar, na certeza de pôr Jungkook, Suho e Akari na prisão, a minha meta é vê-los apodrecerem e sofrerem depois de tantas vezes interferirem na minha felicidade.

— Senhorita Felicity, para onde vamos? – Peguei os óculos

escuros e os coloquei no rosto.

— Para a minha empresa. – Disse firme.

 

[...]

 

 

Preparava o meu discurso, minha vontade era lustrar os sapatos para sair chutando a bunda daqueles idiotas.

No caminho, meu coração batia ansioso, minhas pernas tremiam, me sentia como se fosse pra uma guerra. Mas eu realmente iria, tomaria de volta tudo que me roubaram e começaria pelo item mais desejado: A cadeira da presidência.

 

[...]

 

Passei pelas portas da empresa, não sabia que um lugar poderia me encher de tanta nostalgia em empoderamento ao mesmo tempo. O saguão estava movimentado, pessoas indo e vindo, mas o que me chamou a atenção foram os rostos em sua maioria novos, principalmente da recepcionista. Andei mais um pouco em sua direção e chegando mais perto, retirei meus óculos e me pus a fitar a nova garota.

— Olá, boa tarde – falei em um sorriso cordial – Gostaria de falar com o senhor Harry Harper.

— Desculpe senhorita. – ela me olhou de cima a em baixo – Não estamos contratando, ainda mais mulheres grávidas, são ordens do nosso presidente. – Disse curta e grossa voltando a olhar para o computador e me ignorando completamente.

— Com licença, acho que você não entendeu. – Chamei sua atenção com certo sarcasmo.

— Acho que foi você que não entendeu, senhorita. – me fitou em desdém – Somos uma empresa séria, comprometida com os negócios, não temos tempo para dar a rodo a alguém que vem aqui achando que está arrasando em trajes de quinta categoria e ainda por cima, grávida! – Finalizou seu discurso.

Aquilo me ferveu o sangue!

Como assim?

Trajes de quinta categoria?

Ela sabe bem com quem está falando? Eu não admitiria essa filhote de cruz-credo na ‘minha’ empresa de forma alguma, ainda mais por discriminar uma pessoa sem nenhum escrúpulo.

Tudo bem que eu não estava arrumada nas minhas melhores condições, afinal, eu tinha acabado de descer de um voo, fui numa delegacia, em seguida num hospital e agora estou aqui, sem pausa e sem me alimentar e essa fulana ainda vem falar isso pra mim?

 

— Qual é o seu nome? – A perguntei ainda com toda a educação que eu tinha.

— Jun Hani, mas para você, a recepcionista do grupo Kim e que está lhe pedindo educadamente para dar o fora, caso contrário, terei que chamar os seguranças. – me fitou – E você?

— Bom, para alguns sou Felicity Harper, para outros, Kim Felicity... – a vi revirar os olhos – Mas para você, sou a Presidente do grupo Kim, e se não me levar um copo de café expresso na minha sala em... – olhei o relógio em meu pulso – ...cinco minutos, terei que chamar os seguranças para te tirar da empresa. – A fitei e em seu rosto havia a expressão mais desolada e abismada que eu poderia ver, me fazendo até segurar um risinho maroto.

— Me-me desculpa, eu n-não... – Sua voz era trêmula.

— O tempo está correndo, Hani... – coloquei meus óculos de volta – Tic-Toc Tic-Toc... Falta menos de cinco minutos agora... – lhe dei as costas e rumei ao elevador – Tic-Toc, Hani…

 

Subi até o andar da presidência onde senti minhas veias saltarem. O bombeamento sanguíneo era latente e sentia que a qualquer momento meu coração sairia pela boca. A sala da vice-presidência estava aberta, assim como a do Executivo-chefe – no caso, Suho – a presidência se encontrava fechada, tanto quanto a sala de Reuniões, e assim como na recepção do saguão, a recepcionista do andar havia sido trocada.

— Com licença. – Fui cordial, por mais que esperasse que esta fizesse a mesma palhaçada que a outra, não podia deixar minha educação de lado.

— Oh sim. – Ela me deu um sorriso.

— Você saberia me informar se o senhor Harry Harper está em sua sala? – Indaguei.

— Oh, claro – essa pelo menos mostrava alguma educação – O Presidente se encontra em reunião agora com os acionistas, o Executivo-Chefe e o novo Vice-Presidente, quer dizer, estão apresentando o novo Vice-Presidente. – Finalizou.

— Sei que pode parecer estranho, mas quem é o novo vice-presidente? – indaguei – Porque pelo que eu saiba, até então era o Namjoon, irmão mais novo do fundador dessa empresa. – Falei sugestiva.

— Ah claro – ela me respondia com certa clareza, o que até me fazia gostar dela – O senhor Kim foi interditado por causa das acusações de fraude que caíram para ele e seu sobrinho, Taehyung. – Ela continuava me contar como se fosse um segredo.

— Então quem ficou no lugar dele? – Me mostrei interessada.

— Olha, pode parecer até estranho, mas um cara que apenas estudou dança a vida inteira, que não tem uma experiência mínima sequer em administração no currículo, foi escolhido pelo senhor Harper para ocupar o lugar do senhor Kim. – completou. – E é um tal de Park Jimin.

 

Meus olhos se arregalaram neste exato momento. Como assim, o irmão da Ray estava assumindo este cargo?

 

— É, senhorita, algum problema? – a moça chamou minha atenção – Foi algo que eu disse? A Senhorita está pálida, sente-se um pouco, pode fazer mal ao bebê.

— Está tudo bem. – disse respirando fundo e me sentando nas poltronas para visitas – Qual o seu nome?

— Lee Yerin, mas pode me chamar só de Yerin. – Ela sorriu gentil.

— Bom Yerin, eu vou esperar o senhor Harper na sala dele, ok? – A fitei e a vi ficar apreensiva.

— Senhorita, tu és muito gentil e tudo, mas não posso deixá-la entrar, são ordens do presidente. – ela falava com certo receio – Da última vez que deixei o senhor Kim Namjoon entrar sem a autorização dele, quase fui mandada embora e nas condições que eu estou, tenho medo que ele não deixe passar dessa vez.

— Olha, lhe garanto que isso não vai acontecer. – Falei com um sorriso de lado.

— Mas senhora... – me fitou – Tudo bem. – Ela suspirou convencida – Me dá pelo menos seu nome e documento, preciso anotar na lista de pessoas permitidas a entrar. – Completou.

 

Então era assim que meu pai fazia as coisas? Trocava as recepcionistas e dava a elas listas para controlar quem entra e quem sai? Isso tudo era medo de descobrirem seus planos?

 

— Pode anotar. – peguei meu documento de minha bolsa – Aqui está.  – Ela olhou o documento e vi seus olhos brilharem.

— Não acredito! – Era nítida a surpresa em sua voz.

Shhh! – falei com um sorriso de canto – Posso entrar agora?

— Como a dona desse império não poderia entrar? – ela sorria largamente – O senhor Min deixou avisado que a senhora viria, claro que pode entrar, Presidente Kim. – E com esse zumbido melodioso, senti borboletas em meu estômago, afinal, mais do que nunca era claro o que eu deveria fazer e quem eu era, a presidente desse lugar.

— Se o Yoongi te disse isso, significa que você é de confiança – a fitei – Não avise meu pai que eu estou aqui dentro. – ia rumando à sala até que me lembrei – A é, daqui poucos minutos vai vir uma tal de Hani entregar um café, não a deixe entrar, mande-a me esperar que eu mesma chamarei. – Completei com um sorriso casto nos lábios.

— Ih, já deu de cara com aquela lá? – a vi falar num tom de escárnio – Me desculpe, senhora, sei que é inconveniente falar assim de outros funcionários.

— Está tudo bem, eu conheci a peça. – Com uma piscadela, entrei na sala.

 

[...]

 

Tudo parecia em perfeita ordem, assim como deixei na última vez que estive aqui. O mezanino imponente, agora carregava a placa de ‘Harry Harper’ como presidente, fotos de suas ‘conquistas’ e ‘feitos’ eram espalhados por toda a sala, assim como fotos que mostravam imponência e poder. O que me chamou mais a atenção, era o fato dele não ter nenhuma foto minha, de minha irmã ou mãe, mas como eu poderia ser tão tola, é do meu pai que estamos falando. Aquele que me deu como moeda de troca e agora não se importa com a filha quase morrendo no hospital.

Sentando-me à mesa presidencial, após mandar uma mensagem para Namjoon para que viesse com urgência para a empresa, peguei o telefone corporativo em mãos e liguei para Ray, era necessário cessar aquela dúvida latente. Park Jimin não poderia ser o vice-presidente, e se ele era, alguma coisa estava de errado nessa história.

 

— Ray? – falei assim que ela atendeu no primeiro toque – Sou eu, Feh, estou ligando do telefone da Presidência.

— Ah, oi Feh, Yoongi me disse que você iria voltar, não sabia que tinha sido tão rápido. – Escutei sua risada nasalada ao fundo.

— Graças a ele! – comentei – Mas quero te fazer uma pergunta.

— Oh claro, diga. – Respondeu em prontidão.

— Onde o Jimin está nesse exato momento? – Indaguei em aflição.

— Oh, ontem conversei com ele e o mesmo disse que estava em Amsterdã, mas que assim que o espetáculo do teatro em que ele trabalha acabasse, ele voltaria pra casa, mas porque a pergunta? – Finalizou.

— Ray... – tentei ponderar – Acreditaria se eu lhe dissesse que ele está neste momento tomando a Vice-Presidência da minha empresa? – Indaguei.

— O QUE? – Ela gritou exasperada.

 

[...]

 

Já estava tudo pronto.

Contei para Ray tudo que soube e como faríamos para tentar tirar o Taehyung da prisão. Olhava cada gaveta daquela sala para ver se eu encontrava mais algum indício de algo meu telefone apitou em uma mensagem. Voltei com minha postura e desbloqueando meu telefone, abri a mensagem do numero anônimo.

 

“ Já soube que está na Coreia outra vez, as notícias correm rápido, não? Mas não é isso que eu quero falar e sim do quanto você quer o seu maridinho... Ops, errei, seu ex-maridinho broxa fora da prisão. Eu tenho as provas suficientes que pode tirar ele de lá e ainda, colocar o Suho e o pé no saco do Jeon atrás das grades. Apenas me encontre duas horas antes do julgamento do Kim, sozinha e com dois milhões de dólares que eu farei o resto, mas repito, sozinha, caso contrário, o Taehyung Junior irá sofrer a consequência.

PS: Ninguém pode saber também dessa mensagem ou que eu estou viva, estou mais perto que imagina e seria apena um pulo para eu fazer você perder essa criança.

Com amor, sua querida amiga, Akari.”

 

Meu sangue ferveu e meu coração estava a mil. A mensagem de quem eu menos esperava estava ali, nítida para mim e com informações que poderiam me ajudar e muito. Eu não sabia se ficava feliz por saber que ela estava viva e assim eu provaria que Taehyung não era culpado pelo homicídio ou, se ficava com medo de ser mais um truque.

Minha cabeça começou a doer com tantos prós e contras que comecei a pensar que comecei a pensar que poderia explodir. Foi quando vi o trinco da porta se mexer e eu me recompus. Forcei-me a lembrar de o que eu estava fazendo ali e o porquê estava o fazendo. Não poderia me deixar me levar por uma mensagem que podia muito bem ser falsa, mas sim, me concentrar para fechar cada etapa uma por vez.

E a etapa de agora tinha nome e sobrenome: Harry Harper.

 

— Olá... Papai! – disse com minhas mãos cruzadas enquanto o fitava sem qualquer interesse.

— Feh? – o vi engolir em seco enquanto entrava pálido pela porta – O que faz aqui?

— Quem faz as perguntas, sou eu. – disse revirando os olhos – Agora feche a porta! – Ordenei.

— Tudo bem! – falou a contra gosto enquanto fechava a porta da sala – O que faz aqui e ainda por cima, sentada na minha sala e sem avisar? – começou a atropelar nas palavras – Sua mãe sabe que está aqui? E sua irmã, já foi visitá-la? Que falta de consideração sua com alguém do seu sangue, sendo que preferiu vir aqui primeiro a ir vê-la e também... – o interrompi.

— Já falei que quem faz as perguntas, sou eu! – disse batendo as mãos na mesa – Então cale a porra da sua boca e só a abra quando eu mandar, está me entendendo, Harry? – Disse com a voz exaltada enquanto o fitava sombriamente.

— Claro. – Falou baixo sentando-se a minha frente.

— Eu permiti que sentasse? – O fitei.

— Desculpa. – Se pôs de pé.

— Sente-se. – dito isso, segurei para não soltar um sorriso maroto – Yerin, poderia vir até a minha sala? – Liguei para a recepcionista.

— O que você quer? – Harry perguntou entre dentes.

— Oh, logo você vai ver. – Falei quando Yerin adentrou a minha sala.

— Licença. – Disse com um sorriso tímido.

— Yerin, o senhor Kim Namjoon logo virá, assim que ele apontar nesse prédio, peça que entre, por favor? – Pedi com um sorriso.

— Claro senhora e a... – ela ponderou – A Hani está lá fora com o seu café, senhora.

— Peça que entre, por favor. – Falei em um sorriso e Yerin voltou para sua mesa na recepção.

— A Hani está entregando o café? – Harry disse transtornado – Ela é a recepcionista do saguão!

— Por quê? – o fitei – Quer entregar o café por ela? – Ele engoliu em seco.

— Licença senhora. – Hani disse ao entrar – Desculpa a demora, mas a tonta da Yerin não me deixava entrar.

— Se ela não te permitiu que entrasse talvez seja porque ela estava seguindo minhas ordens. – fui até ela pegando o copo – O que também não te dá o direito que fale mal de outros funcionários ou com qualquer outra pessoa nessa empresa, seja ele o faxineiro ou até o presidente, como é o meu caso.

— Desculpe senhora, é que ela é... – Comecei a bebericar o café.

— Credo... – cuspi o café de volta a cortando enquanto falava – Está frio.

— Mas senhora, esperei por mais de cinco minutos lá fora. – Tentou contrapor.

— Não importa, devia ter-me trago um café quente. – Falei de forma grossa.

— Mas Dona Felicity, eu não sou o flash para fazer o que a senhora quer com perfeição. – Respondeu.

— Me traz o café frio, denigre uma funcionária e ainda me responde com grosseria? – Me fiz de vítima.

— Está me tratando assim só pelo modo que a tratei no saguão, mesmo eu tendo me desculpado. – Contrapôs.

— Estou te tratando assim porque a vida é uma roleta russa, se você não quer que ajam dessa forma com você, não aja assim com os outros.

— Ah, é? – cruzou os braços me olhando – A senhora deve ser muito santa para falar isso – disse em desdém – Justo a pessoa que casou com outro por interesse. – Não aguentei sua petulância e derramei o café na sua cabeça.

— Oh desculpe – falei fingindo inocência – Deve ser os hormônios da gravidez. – Segurei para não rir.

— Arrrg, mas que ódio! – Gritou histérica enquanto ia para a porta.

— Ah, Hani... – a chamei antes que saísse da sala – Assim que terminar de se limpar no banheiro, passe no RH para que acertem suas contas. – falei com um sorriso de canto – Está demitida.

— O que? – Falou em histeria.

— Cinco minutos Hani... – bati em meu relógio de pulso indicando a hora – Cinco minutos.

— Eu odeio este lugar! – Gritou ao bater a porta e sair dali.

— Não devia tê-la tratado assim, Hani se sacrificou muito por essa empresa. – Harry tentava defendê-la.

— Corrigindo, sacrificou muito o corpo dela enquanto se fazia de prostituta na sua cama? – o fitei de forma sarcástica – Ou será que foi em cima dessa mesa? Da forma que é um depravado, aposto que não há um lugar dessa empresa que não ficou sem o rastro de seu esperma. – Cuspi as palavras.

— Me respeita! – Levantou a mão para mim.

—Ou o que? Vai me bater igual fez com a mamãe várias vezes? – o desafiei – Eu não sou mais uma garotinha, papai, muito menos a mesma garota que o senhor vendeu há um tempo atrás. – falei firme – Sou a dona desse império, presidente dessa empresa e herdeira de todo o dinheiro dos Kim’s, mas principalmente, a pessoa que pode levar você para a cadeia. – Soltei e o vi ficar com os olhos esbugalhados.

— O que? – perguntou sem acreditar – Está blefando! – Afirmou.

— Ah, é mesmo? – falei com um sorriso de canto. – Estou só... – Nem completei a frase quando bateram em minha porta.

— Não sabe o quanto é bom te ver outra vez, Felicity – Namjoon disse ao entrar – Além do mais que com sua presença, eu poderia por em prática a denúncia dos documentos que reuni.

— Que documentos? – Harry indagou – E você não tinha sido proibido de entrar aqui? Quem permitiu sua passagem? – Completou em desaforo.

— A dona! – disse altiva. – Eu! E pelo que eu saiba, como a presidente deste lugar, eu nunca te permiti que mandasse ou desmandasse em algo por sua própria conta. – O vi engolir em seco.

— Eu trouxe todos os papéis, também fiz a denúncia. – Namjoon disse.

— E eles já estão ai? – Indaguei folheando os documentos de namjoon.

— Sim, subi primeiro e eles disseram que subiriam atrás.

— Eles quem? – Meu pai dizia confuso.

— A polícia, Harry. – o fitei com um sorriso de canto – Achou mesmo que eu estava blefando? – Fui até atrás de sua cadeira e pegando em seus ombros abaixei até encostar-se a seu ouvido.

— Não há nada que pode me culpar de alguma coisa. – Disse convicto.

— Sabe papai, é muito feio quando pegamos o que não é nosso. – falei em seu ouvido de forma inocente – Sabe qual o nome disso? – indaguei e o vi engolir em seco – Roubo!

— Mas eu não roubei nada. – Disse em desespero se virando para mim.

— Não? – o olhei de forma insana – E como explica os três milhões de dólares desviados para a conta da Suíça? E o capital de lucros da empresa nos últimos seis meses investidos em contas fantasmas?

— É tudo mentira! – começou a gritar em pânico – Isso tudo foi forjado, minha filhinha. – Começou a apelar para a relação de pai e filha.

— Achou que ia ser esperto ao ter acionistas que compactuam com o seu trabalho, não é, Harry? – Namjoon se fez audível – Mas esqueceu-se que antes de você sequer pensar em nascer, todos eles já trabalhavam para mim e me davam todas as informações necessárias que eu precisava para cortar suas asas. – Completou.

— Minha filha, tudo bem, eu assumo meu erro. – ajoelhou em meus pés em forma de súplica – Mas lhe imploro, a cadeia não, sabe bem como ia ficar meu status se eu fosse para lá. – Começou a ter um choro falso.

— Nem nessas horas você esquece o dinheiro. – Falei com ânsia.

— Minha filha, pense na sua irmã que está hospitalizada, como ela poderá recuperar sem o pai por perto? – dizia implorando – E sua mãe? Sua consciência não pesa de separar marido e mulher não? – Apertava minha roupa.

— A minha irmã sempre se virou muito bem sem e você, e minha mãe... – ponderei – Faz anos que ela se curou da loucura do que é amar você.

— Feh, estão subindo. – Namjoon avisou.

— Ótimo! – falei me virando com nojo para aquele homem – Levante-se e recomponha-se, você nunca foi disso e não será agora que vai ser.

— Feh, pelo amor de Deus, eu faço o que você quiser, até sumir do mapa se assim bem desejar, ma por favor, a cadeia não. – Me implorava.

— Com licença – os policiais entraram na sala – Senhor Harry Harper, está preso por lavagem de dinheiro, desvio de bens, omissão de valores, manipulação de documentos, falsidade ideológica e usurpação de lugar. – completou o comandante da operação – Tens o direito de permanecer calado e a apenas uma ligação.

— O que está acontecendo aqui. – Suho entrou afoito e assustado na sala – Feh? – Disse surpreso ao me ver.

— Isso, Suho, diga a eles, diga que eu sou inocente, fala pra eles o quão bom presidente eu era na ausência da Feh... – clama em uma súplica enquanto tinha as mãos algemadas – Diga que aqueles documentos foram forjados.

— Ah Harry, e eu ainda te avisei, disse que esse não era o caminho correto do homem de bem. – Suho falou.

— Com essa declaração, as coisas ficaram mais complicados para o senhor, Harper. – O policial disse ao começar a arrastá-lo para fora dali.

— Você me paga seu desgraçado, você vai ver, vou pôr a boca no trombone, eu vou contar tudo a todos e ainda vou expor seus crimes... – Harry dizia enquanto era levado dali.

— Tchau. – Suho dizia num floreio enquanto acenava em despedida para meu progenitor.

— O que faz aqui, Suho? – Indaguei entre dentes.

— O que? – ele perguntou em tom irônico – Ficou tanto tempo na Itália que acabou esquecendo que trabalho aqui? – disse e desceu seu olhar para meu ventre – E vejo que as noitadas longe de Taehyung rendeu. – Disse gargalhando.

— Escuta aqui... – avancei até ele – Dessa vez foi o maldito do meu pai e você teve muita sorte por não ter seu nome dos meus documentos... – Ele me interrompeu.

— E daí? – perguntou num sorriso de canto – Vai me matar, assim como o frouxo do seu ex-marido fez por Akari não o fazer gozar? – Dei um tapa no seu rosto.

— Isso ainda é pouco pelo o que você merece. – respondi enquanto ele me fitava raivoso com sua mão em seu rosto que ardia em vermelhidão com a marca de meus dedos – Pode esperar, Suho, hoje pode até não ter sido você, mas o que é teu está guardado.

— Ah, é? – sorriu de canto – Mas espero que saiba que eu não sou seu pai que deixa os rastros por onde passa.

— Mas é claro que não, pra isso tenho uma testemunha que você conhece muito bem. – Falei em mesmo tom.

— E quem seria? – O vi dizer em desdém.

Akari Harumi. – Dito isso o vi engolir em seco.

 


Notas Finais


E aí people's, o que acharam? Deixem me saber hahahaha

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