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História Lover - Ponny - Capítulo 18


Escrita por: AnnieV

Capítulo 18 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Lover - Ponny - Capítulo 18

Ponto de Vista de Anahí

No esplendor dos seus 1,54 de altura, Valeria desfilava pelo corredor da escola como se tudo ali pertencesse a ela. Ela cumprimentava algumas poucas pessoas no caminho, somente os que eram dignos de sua atenção, e seguia com a sua maquiagem perfeita. Não fui digna de um cumprimento, mas ela olhou na minha direção quando passou por mim.

— Queria ser confiante como a Valeria. — disse Becky ao meu lado. Mantive-me observando a capitã das Elite Way até ela sumir no final do corredor. — Ela é linda, mas com certeza a atitude e força que ela exala a torna ainda mais... Ela parece inalcançável, assim como a Marichelo.

— Marichelo ensinou tudo a ela. — falei e encarei a ruiva ao meu lado. — Não é de se estranhar que sejam bem parecidas. Quer dizer, nesse quesito de como se colocar nos lugares. Marichelo é bem melhor que a Valeria.

— Acho só que ela é muito... seletiva com quem ela se abre. No dia do baile, conversei um tempo com ela no final da festa e ela foi bem legal, mas aí ela já estava bem bêbada.

— É, Becky, mas foi nesse dia que ela simplesmente não me deixou em paz. Ela acabou com o meu encontro com o William. Além disso, você sabe que ela pega mais pesado comigo nos treinos.

— É, não posso discordar. 

— Acho que ela pega tanto no meu pé por causa do William. Isso não faz sentido algum, é apenas um garoto. Nem temos nada sério.

Becky arqueou uma das sobrancelhas.

— Annie, não é apenas um garoto, é o gostoso do William.

— Becky, ele pode ser gostoso, mas é apenas um garoto. Há muitos outros por aí.

— Não estou te entendendo, Annie. Semana passada, você estava louca por ele. O que aconteceu? O beijo do Poncho tirou sua atenção dele? — um sorriso malicioso surgiu em seus lábios.

Arregalei os meus olhos na hora, ela não poderia estar sugerindo algo assim. Olhei em volta e constatei que não tinha alguém perto o suficiente para nos ouvir. Estávamos no corredor que dava acesso a uma das cantinas da escola, mas, diferente dos outros alunos que iam e vinham, estávamos paradas encostadas próximas ao armário da Becky. Assim que a terceira aula acabou, ela me chamou para acompanha-la enquanto ela guardava algumas coisas em seu armário.

— Não fala besteira, Becky. — falei e desviei meu olhar dela por alguns segundos para observar a movimentação no corredor. — Eu estava encantada, mas após sair com ele, constarei que ele é só mais um menino. Já te expliquei que a noite foi um pouco frustrante. Até agora meu pé está dolorido pelo tanto de vezes que ele pisou nele enquanto dançávamos. — acrescentei mais para tentar dar uma pitada de humor a conversa do que por ser realmente verdade. Eu não podia culpa-lo por não saber dançar, e não, meus pés não estavam doloridos.

— Você devia ter dado uma segunda chance a ele no domingo. Você não foi, então ele saiu com a Valeria, todo mundo já está sabendo.

— Eu não estava no clima.

— A história da Maite realmente mexeu contigo, né? — Becky perguntou e colocou uma mão sobre o meu ombro direito. — Annie, a May se irritou, mas já a vi conversando com o Poncho, então acredito que esteja tudo bem entre eles.

Na verdade, minhas preocupações iam além da Maite. Eu estava confusa demais e, quando o Poncho sumiu durante todo o domingo, eu queria simplesmente socar a cara dele. Eu não o beijei sozinha, por que ele estava me punindo? Mas, então, ele agiu normalmente ontem à noite, o que só me deixou mais confusa ainda. O pior de tudo é que sou uma boba, pois assim que o Poncho me mandou mensagem, lá estava eu conversando com ele. Pensei em tentar ignorá-lo hoje, dá-lhe o troco, mas a quem eu estava enganando? Poncho não saía da minha cabeça, como eu iria simplesmente ignorá-lo? Desde sexta, meus pensamentos sempre rodavam em volta dele e dos nossos beijos. E, o pior de tudo, eu queria mais, eu queria beijá-lo novamente.

Isso era tão patético! Era o Poncho, apenas o Poncho.

Queria falar sobre isso com alguém, mas tinha medo que a Camila ou a Becky me entendessem mal e achassem que eu estava apaixonada. Não que eu não tenha considerado essa possibilidade, mas não é possível alguém se apaixonar do dia para a noite, e não, eu não era apaixonada pelo Poncho antes de sexta. Nas minhas poucas experiências ao longo dos últimos anos, nada era igual ao que eu sentia pelo Poncho. Eu o amava como um amigo, um irmão. É simplesmente inconcebível me imaginar longe dele por mais de dois dias. Contudo, isso não era paixão, era amor fraterno.

Mas por que diabos ele tinha que ser tão atraente? Isso dificultava tudo um pouco, sempre dificultou. Eu não era cega, eu via o quão lindo ele era e às vezes podia ser complicado lidar com isso, separar as coisas, ainda mais quando alguém está tão carente o quanto eu estou. Conheço todas as qualidades dele, sei o quão carinhoso ele pode ser, o quão incrível ele era em diversos sentidos, mas eu não estava apaixonada por ele! Sentir-me atraída por ele não quer dizer que eu sinta algo mais.

— O que realmente há entre vocês? Você sempre foge do assunto. — disse ela. Entrelacei meu braço ao dela e puxei-a pelo jardim. Camila com certeza já deveria estar a nossa espera e encontra-la podia fazer com que aquele assunto se encerrasse. — Como assim eu não sabia que o seu primeiro beijo foi com ele? — A minha pequena mentira que começou toda essa confusão. No fim, ela não era mais uma mentira.

— Becky, não há nada entre a gente. Estávamos alterados e aí nos beijamos, foi só isso. Você acha que eu seria a única menina da escola a não perceber o quanto o Poncho é atraente? Apenas... aconteceu. Assim como a primeira vez, simplesmente aconteceu. 

— Admito, até eu tenho uma quedinha pelo Poncho desde que ele chegou finalmente à puberdade. — Não pude evitar de observá-la rapidamente, mas nossos olhares não se encontraram. Andávamos de braços dados, uma ao lado da outra. — É tão estranho as meninas chegarem e perguntarem sobre o Poncho para mim. Sinto como se fosse amiga de uma celebridade.

— Eu não suporto mais essa idiotice, sendo bem sincera. Sabe quantas vezes me perguntaram se éramos namorados desde sexta? Várias! Já me pediram o número dele, entre outras coisas. É ridículo como se endeusam garotos nessa escola. — Não olhei na direção da Becky, mas eu sabia que o seu olhar estava sobre mim.

— Você não lembra como foi com o William quando ele chegou? Foi bem pior e você estava bem interessada.

— Bem, agora eu entendo o quanto eu fui ridícula. — falei e depois dei uma olhada ao redor.

Já estávamos no jardim, então varri rapidamente o local atrás dos cabelos negros da Camila. Quando a achei, puxei Becky comigo até ela. Camila estava sentada sozinha no gramado com o seu celular em mãos.

— Isso para mim cheira a ciúmes. — disse Becky de modo divertido. Revirei os olhos e separei meus braços do dela quando chegamos até a Camila. Sentamos ao lado da morena.

— Becky, não é ciúmes. Eu, na verdade, quero que ele fique com várias garotas, que se divirta. Mas, esse assédio todo é desproporcional. — falei.

— Olha, é bem difícil acreditar em você quando você simplesmente espanta toda garota que vem perguntar pelo Poncho. Você não deveria vender o peixe dele?

— Vou vender o peixe para quem merecer. Meu amigo também não precisa ficar com qualquer uma que aparecer interessada. — falei e cruzei os braços. Diferente de mim, Becky tinha um olhar divertido.

— Certo... Se você diz... 

— Camila, deu tudo certo na coordenação? — perguntei, mudando de assunto. Becky queria me tirar do sério, mas ela não iria conseguir. 

Dei total atenção ao que Camila dizia sobre a postura rígida do coordenador em relação a troca de turma que ela queria fazer para encaixar melhor com as suas atividades extracurriculares. Quanto mais ela falasse sobre aquilo, menos a Becky encheria a minha paciência.

— “Planeje melhor o seu horário no próximo semestre, senhorita.” — pronunciou ela com uma voz altamente anasalada, imitando o timbre de voz do Sr. Contreras. — Dá para acreditar? Babaca prepotente.

Percebi, pela minha visão periférica, alguém sentar-se ao meu lado na grama. Quando olhei em sua direção, encontrei-o concentrado tentando abrir um pacote de chocolate Kit kat.

— Vocês acreditam que o preço do chocolate subiu? — disse ele ainda entretido com o pacote. Agora, ele já estava retirando a embalagem. Ele partiu um pedaço para cada uma de nós e depois continuou. — Aliás, muita coisa subiu de preço desde o ano passado.

Sorri para ele antes de dar a minha primeira mordida no chocolate. 

— Deu certo os lances do jornal que tinha para resolver? — perguntei e ele assentiu, encarando-me em seguida.

— Quer dizer... Era mais mostrar algumas coisas na sala do jornal para os novatos, mas já fiz isso. — Poncho estava com uma perna dobrada, deitada na grama, enquanto a outra estava levantada, formando um triangulo com o chão. Ele apoiou o braço no joelho que estava mais elevado e depois continuou. — Os caras são legais, mas eu queria que tivesse entrado alguma menina.

Franzi o cenho e o encarei.

— Por quê? — perguntei.

— A May não vai estar mais tão ativa no jornal com todo esse negócio de líder de torcida, e eu gostava do olhar dela para as matérias. Sempre bom ter um olhar feminino, não quero publicar bobagens. — disse ele despreocupado.

— Se eu tivesse algum talento para isso, eu até iria. Porém, não tenho. — disse Camila, a qual depois riu um pouco de si mesma.

— Tudo bem. O pior que precisávamos de pessoas mais novas para que quando a gente se forme no fim do ano, eles possam continuar. Mas, duas pessoas novas é um bom número. Acho que vai dar certo. Teremos um podcast agora.

Poncho contava animado sobre as novas ideias para o jornal e, estranhamente, eu estava nervosa ao seu lado. Ele estava bem próximo de mim e isso era tão estranho, pois eu sentia como se ele me atraísse como um imã para ficar cada vez mais perto dele. Não obedeci a essa força que me puxava, mas não consegui tirar os meus olhos dele. Agradeci mentalmente a Camila por ela estar levando a conversa com o Poncho, pois, assim, ele se mantinha mais focado nela. Seria muito estranho se ele percebesse o quanto eu o estava observando.

Quando viemos juntos para a escola pela manhã, foi uma sensação parecida. Após dois dias distante dele, falando menos com ele, vir com ele para a escola foi muito bom, mesmo que um pouco estranho. Tentei agir normalmente assim que o vi, e acho que funcionou, pois mesmo que estivesse mais fechado no começo, logo ele voltou ao normal. Mas, era estranho demais não saber como agir ao lado dele. No nosso normal, eu podia abraça-lo, beijar a sua bochecha, falar besteira, tudo sem medo. Hoje, peguei-me pensando várias vezes no que era apropriado e o que não era após tudo o que ocorreu. Ele disse que não queria mais me beijar, não queria confundir as coisas, e eu iria respeitar. Mas, eu não sabia o que ele realmente pensava sobre tudo aquilo, como tocar no assunto com ele, quais os limites. Estava tudo ainda bem nebuloso nesse quesito, então eu e ele apenas fingíamos que nada tinha acontecido.

Mas, caramba, tinha acontecido e não saía da minha cabeça.

Era muito difícil conciliar a indiferença com a vontade de questioná-lo sobre aquilo e beijá-lo novamente.

— O que você acha, Annie? — perguntou-me. Encarei-o e franzi o cenho, realmente tinha me perdido na conversa deles enquanto pensava sobre eu e ele. Poncho soltou um pequeno sorriso como se risse da minha desatenção e depois explicou. — O trabalho de história, você quer fazer comigo?

— Claro, quero sim. — falei e forcei um sorriso de volta para ele.

 

(...)

 

Durante o treino todo fiquei atrás, fazendo parte apenas do preenchimento visual do que seria nossa primeira coreografia oficial do ano. Sem saltos, sem solo, sem nada. Apenas ao fundo, servindo de volume para que toda a apresentação ficasse bonita. Era um pouco frustrante estar ali, mas essa era a posição da maioria das novatas assim que entravam no time. Ou você tinha alguma habilidade fantástica e excepcional ou você ia para trás.

Becky e Maite também estavam na mesma posição, Becky ao meu lado e Maite um pouco mais distante. Desde sexta, não nos falamos mais. Ela estava bem mais próxima de mim e da Becky antes do baile, mas agora ela parecia nos evitar. Dulce, a única das veteranas do time com quem eu tinha algum contato, estava na primeira fileira junto a Valeria.

Mesmo que fosse um lugar ruim, não deixamos de dançar e suar bastante. Valeria não queria menos que a perfeição, então, mesmo que eu me irritasse com todos os gritos e ordens dela, eu percebia que a apresentação iria ficar magnífica. Nossa primeira apresentação seria daqui duas semanas, no primeiro jogo de futebol do time masculino da escola.

Quando Valeria nos dispensou, fui diretamente para o vestiário, louca por um banho. Becky veio logo atrás, estava tão suada quanto eu e reclamava um pouco sobre a rotina puxado do treino. Antes de começarmos o ensaio da nova coreografia, Valeria tinha nos feito correr novamente pelo colégio.

Tomei meu banho rapidamente e logo saí do vestiário, disse a Becky que a esperaria lá fora. Não queria ter que cruzar com a Maite, ainda mais por notar que ela também não queria cruzar comigo. Além disso, evitar a Valeria também seria ótimo.

Fora do vestiário, apoiei-me em uma parede. Acenei para algumas meninas que saíam do vestiário para ser simpática, e as poucas que me retribuíram, pareceram fazer aquilo por educação. Por um lado, aquilo era compreensível, nós não nos conhecíamos. As únicas garotas do time com quem eu já conversei foram Becky, Maite e Dulce. O resto, apenas conhecia de rosto e de nome. Por que elas deveriam me cumprimentar de volta?

Marichelo disse que as garotas do time seriam o meu novo grupo de amigas, minha irmandade. Como passaríamos muito tempo juntas, logo estaríamos marcando festas do pijama e saindo juntas. Por enquanto, isso para mim parece algo distante.

— Você fica linda de cabelo molhado, sabia? — sua voz rouca soou próxima ao meu ouvido. Arrepiei-me instantaneamente ao ouvi-la, e ainda mais tão perto. William surgiu atrás de mim, mas logo se colocou a minha frente. — E aí, pensou na minha proposta?

— Você veio aqui só para saber? Poderia ter me mandado uma mensagem. — falei e sorri.

Ontem, William tinha me chamado para conversar e me contou que tinha saído com a Valeria domingo. Ele disse que queria ser sincero e me contar antes que eu ficasse sabendo por outras pessoas. Como eu recusei o convite dele, ele pensou que não haveria problema em dar uma chance para a Valeria. Admito que fiquei dividida com a atitude dele. Primeiro, eu tinha gostado que ele tinha ido me contar. Porém, senti uma sensação estranha ao perceber o quão rápido ele me substituíra só porque eu não estava no clima de sair com ele. Eu ainda estava muito mexida com o que tinha acontecido entre mim e o Poncho, não conseguia pensar em um encontro com o William naquele momento.

Mas, ao mesmo tempo, William foi tão gentil. E, afinal, nós não tínhamos nada, mal nos conhecíamos, eu não poderia julgá-lo por ficar com outra menina, mesmo que esta fosse a Valeria, até porque eu mesma passei bastante tempo pensando em beijar outro garoto nos últimos dias. Quem eu era para julgá-lo?

Ele me chamou para sair novamente, pediu-me uma chance de termos um encontro mais legal. William admitiu que o baile não foi lá o melhor encontro do mundo e ele queria reparar isso. Era uma proposta tentadora, ainda mais porque me mostrava o quão interessado ele estava, mas o fato do Poncho não sair da minha cabeça deixava tudo aquilo bem... estranho.

— Juan veio buscar a Dulce então eu vim junto. Não custava nada e eu ainda poderia te ver. — falou ele que depois deu de ombros como se não fosse nada demais. Sorri sem jeito e então ele se aproximou e me encarou mais intensamente. — Vamos, Annie, eu não mordo. É uma segunda chance para a gente. Se for ruim, prometo não insistir mais.

Ele me encarou com aqueles grandes olhos castanhos como uma criança que pede algo aos pais. Acabei afirmando com a cabeça mesmo sem ter a certeza de que isso seria a melhor ideia naquele momento. Mas, quem sabe saindo com ele eu pudesse tirar o Poncho de vez da minha cabeça? O único cara que eu beijei na vida foi o Poncho, talvez por isso não tirasse o nosso beijo da cabeça. Talvez não fosse ele, mas o ato. Eu só poderia descobrir isso beijando uma outra pessoa e, com certeza, o mais indicado para essa tarefa era o William, ele era maravilhoso.

— Que tal amanhã depois das 5? — perguntou e eu confirmei. — Ótimo, é a hora que acaba o meu treino. Se quiser, você pode me esperar na arquibancada, assistir um pouco...

— É, quem sabe. — falei ainda sorrindo. Por cima do ombro do William, vi Becky nos encarando com um enorme sorriso. Ela abriu a boca simulando um gritinho de animação mesmo que nenhum som saísse da sua boca. Balancei a cabeça rindo e depois encarei William novamente. — A gente se fala, eu preciso ir.

Estava pronta para apenas sair andando quando William me segurou ao passar por ele. Ele me deu um meio abraço e um beijo na bochecha e disse próximo ao meu ouvido: — Até amanhã.

O modo e o número de vezes que ele fazia aquilo me faziam acreditar que ele sabia muito bem todos os efeitos que aquele gesto causava em garotas, e ele o fazia justamente por isso. Quando me afastei dele, ele estava com um meio-sorriso sexy estampado no rosto. Eu apenas assenti, nenhuma palavra conseguiu sair da minha boca naquele momento. Dei as costas para ele e caminhei até a Becky rapidamente antes que ele me parasse novamente e, quem sabe, nos beijássemos ali mesmo.

— O que ele queria? — Becky perguntou animada.

— Saber da minha resposta sobre o nosso encontro.

— E então?

— Aceitei, iremos sair amanhã.

— Ai, que incrível, Annie! Você e o gostoso do William. Cancele qualquer plano que você poderia ter para hoje à noite, vamos escolher a sua roupa de amanhã agora. — falou ela animada, puxando pelo braço logo em seguida em direção ao ponto de ônibus.



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