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História Lovesick (Em Manutenção) - Damn!


Escrita por: satellite

Notas do Autor


Ficou pequeno e eu não sabia mais o que escrever, sorry ahsuiagdka

Capítulo 10 - Damn!


Fanfic / Fanfiction Lovesick (Em Manutenção) - Damn!

 

Capítulo 9 - Anna Fray narrando.

A casa estava comprada mas eu ainda não tinha móveis e, por isso, não poderia me mudar.

Zayn já estava sabendo de tudo e era claramente notável o quanto ele estava infeliz com isso, mas eu não iria desistir agora. Depois de todas as coisas pelas quais ele me fez passar, esse castigo era muito justo.

Resolvi começar a ajeitar o apartamento pela parte mais simples, pintando alguns cômodos para dar mais vida para o lugar. Comprei uma tinta em um tom de vinho, que era uma cor maravilhosa, mas que também me deixou um pouco em dúvida. Já estava preparada pra começar o trabalho quando meu celular anunciou uma nova mensagem.

H. S. : “ Hey, fiquei sabendo que você vai se mudar! Isso é incrível! Vamos sair para comemorar? xx – H”

 

Anna Fray: “ Pois é, finalmente! E hoje não vai rolar, estou começando a ajeitar as coisas por aqui. Vou pintar a sala e depois sair para comprar tinta para o quarto, já que eu esqueci de fazer isso.”

 

H. S. : Nossa, você é realmente uma garota ocupada. "

H. S. : "Qual a sua cor favorita?”

 

Anna Fray: “Não entendi a pergunta, mas é azul marinho... algumas vezes verde água..." 

 

H.S. : “ Interessante.”

 

Anna Fray: " Agora vou voltar ao meu trabalho! xx"

 

H. S.: "Me passa o seu endereço, quem sabe eu não apareça aí..."

 

Anna Fray: "Golden, décimo sexto andar. Vou deixar sua entrada liberada, no caso de você realmente aparecer."

 

Interfonei para a portaria, liberei a entrada dele e deixei a porta destrancada. Comecei a pintar enquanto esperava por Harry, mesmo sem saber se ele viria. É engraçado quando você sente algum tipo de atração por uma pessoa e começa a pensar nela mais do que deveria. Quando você começa a desejar a presença dela com um pouco mais de frequência.

Uns trinta minutos depois Harry apareceu ali, vestindo um moletom e uma camiseta velha, com duas latas de tinta nas mãos. Uma era azul marinho e a outra era  verde água.

- Ah, eu não acredito Haz! Você não existe! – eu disse, enquanto corria até ele e o abraçava.

- Só queria me sentir útil. - Ele sorriu, colocando as latas no chão para me abraçar melhor - Agora, vamos ao trabalho.

Ele sorria para mim daquele jeito de sempre e eu realmente não sei de onde eu tirei foco para pintar. Conseguimos terminar uma parede inteira, que era o que eu queria, quando Harry resolveu que pintar o meu rosto era mais legal que pintar qualquer outra parede.

- Ah não! - Lancei meu melhor olhar ameaçador para aquele garoto com rosto de anjo.

- Você precisa ficar ligada, Fray. – Ele respondeu, piscando para mim e já recebendo o troco – Ah não, no meu rosto não!

- Você precisa ficar ligado, Styles! - Também lancei uma piscadela.

Começamos uma espécie de guerrinha de tinta controlada, para não sujarmos nada mais que nós mesmos e os jornais espalhados pelo chão. Jogávamos tinta, corríamos pela sala e ríamos muito. Harry já tinha me roubado alguns beijos e estávamos sujos dos pés a cabeça. Ele tinha acabado de me agarrar pela cintura e me puxar para bem pertinho, para descansarmos um pouco, quando ouvimos um barulho de algo caindo no chão. Me virei para olhar o que era ainda nos braços dele.

- Ashton? – ele estava parado, meio pasmo, na entrada da sala. Droga, eu esqueci de trancar a porta.

- Erm, desculpa atrapalhar. - Respondeu sem jeito.

Assim que terminou a frase, saiu do apartamento. Demorei um segundo para tomar alguma atitude.

- Droga, Harry!  - Saí correndo até a porta e ele ainda estava no hall, esperando o elevador.

- Ash, não precisa ir embora assim... - Toquei seu ombro, vendo-o se virar para mim.

- Não precisa se incomodar comigo, pode ir lá com o seu namoradinho. - Respondeu seco, com algo estranho nos olhos.

- Ele não é meu namoradinho, ele só estava me ajudando. - Cruzei os braços, de repente na defensiva.

- Que seja. Ele sempre consegue aparecer primeiro, de qualquer jeito.

Ashton entrou no elevador e foi embora. Só quando entrei no apartamento foi que percebi o que ele havia deixado cair, um saquinho do Starbucks com meus muffins favoritos. Ele provavelmente tinha vindo me ajudar e agora eu me sentia muito culpada por isso. 

Mas eu não deveria estar, afinal, o Harry continuava parado no mesmo lugar, me esperando. Eu não tinha absolutamente nada com o Ash e ele não tinha motivos para se irritar tanto.

- Quem é esse? - Harry perguntou sério, assim que parei em sua frente.

- O Ashton, um garoto do colégio. - Suspirei

- Ele é seu ex namorado ou algo do tipo? 

- Não.

- Então por que estava agindo como se fosse? Na verdade, como se fosse seu namorado.

- Eu não sei. - Dei de ombros - Acho melhor terminarmos de pintar outro dia.

- Você quer carona até a casa da sua tia?- Ele disse, parecendo pensar muito naquele assunto.

- Por favor. - sorri educadamente.

O caminho foi silencioso e eu não queria que fosse diferente. Me despedi de Harry com um sorriso e entrei em casa indo direto para o andar de cima.

- O que é isso, Anna? - Amanda riu, com a expressão um pouco assustada - Achei que você tinha ido pintar as paredes.

- Isso – eu disse, apontando para mim mesma. – foi a parte boa do meu dia.

- Ih amiga, que carinha é essa? - Ela se aproximou, me segurando pelos ombros.

- Ashton... - Suspirei -  e eu nem sei porque me importo.

- Eu sei! – ela respondeu, contendo um sorriso.

- Não, não é nada disso! Nem vem, Amanda!

Fugi para o banheiro antes que essa conversa se virasse contra mim. Tomei um banho demorado e como era sábado a noite, chamei Amy e Calum para darmos uma volta. Fomos comer um lanche.

- Então An, eu tive uma ideia bem legal hoje. - Calum começou, enquanto colocava uma batata-frita na boca.

- Fala aí Cal, me anime. - Resmunguei.

- iiiiih.... - Ele me lançou um olhar preocupado, suspirando ao me ver dar de ombros - Enfim, quantos quartos tem no seu apartamento?

- Três.

- Um já é seu e o outro da Amy, certo? - Calum mexia distraidamente em sua comida, enquanto eu tentava entender onde ele queria chegar.

- Sim...

- Pensei em ocupar o terceiro, assim a gente podia dividir as contas e tudo o mais. E você meio que se mudaria mais rápido, porque eu tenho alguns móveis. - Ele sorriu, inseguro.

- Você é um gênio, Calum! - Sorri para ele, apertando uma de suas bochechas.

- O que seus pais acharam disso? – Amy perguntou.

- Ótimo, na verdade. - Ele deu de ombros - Eles acharam que seria uma boa experiência para eu amadurecer e tal.

- Então temos um acordo? - Sorri novamente para Calum. Não conseguia parar de sorrir.

- Parece que sim, An! - Ele piscou para mim.

Combinamos de acordar cedo no dia seguinte e ir pintar meu quarto, aproveitando a oportunidade também para apresentar o apartamento a Calum.

[...]

Na manhã seguinte, acordei realmente cedo, arrastando Amy comigo. Calum não demorou a aparecer, e logo estávamos saindo de casa. Zayn me puxou pelo braço, pouco antes de eu alcançar a porta.

- Você não vai fazer isso mesmo, não é? - Ele parecia desesperado.

- Zayn, você sabe que eu vou. - Tentei soltar meu braço, mas ele apenas o apertou mais.

- Por favor, fica aqui. Eu juro que vou me comportar! - Zayn me puxou para perto dele. Apenas dei um passo para trás.

- Não, você já teve sua chance. - Dessa vez, consegui libertar meu braço. E tentei me afastar.

Zayn voltou a me segurar e implorou para que eu não fosse. Mesmo não sentindo mais nada por ele, aquilo me magoou.

- An, você vai me deixar pela segunda vez? Isso não é nada justo! Por favor! - Os olhos dele estavam mais tristes do que nunca, e eu só queria esquecer daquela história. Nossa antiga história.

- Me solta, Zee. -  Ele largou meu braço e deixou os dele pendendo ao lado do corpo. Zayn sabia como me atingir, mas eu não iria ceder. Mesmo sentindo meu coração se partindo um pouquinho mais. – Me desculpa, mas isso é o melhor para nós dois.

Fui embora e deixei ele lá, parado, me observando ir embora.

Um caminhão de mudanças seguia o carro do Calum, com os poucos móveis que já tínhamos.

Não demoramos a terminar o meu quarto, e Cal quis aproveitar a tinta azul para pintarmos o quarto dele também. Depois disso, subimos com os móveis que havíamos trazido. Como o meu quarto era o maior, eu tinha além da suíte, um closet e não precisaria de armários. 

Até agora, nós já tínhamos os armários da cozinha e dos banheiros - porque já vieram com o apartamento - camas, guarda-roupas, um sofá e uma tv para colocarmos na sala. Dava para passar um tempo assim.

 

 

A segunda-feira foi tão maravilhosa quanto uma segunda-feira pode ser. Além do mau humor habitual, Ashton estava estranho comigo e eu não sabia o que fazer a respeito. 

- Ash! Para com isso! - Resmunguei, pelo que parecia ser a milésima vez só naquele dia.

- Com isso o que? - Ele respondeu de maneira indiferente.

- Você está claramente me ignorando. - Bufei.

- Eu com certeza não estou te ignorando. - Ele deu de ombros - Você vai comigo no ensaio de hoje?

- Vou, aposta é aposta. 

Isso pareceu animá-lo um pouco, já que ele finalmente me olhou e sorriu.

- Isso é ótimo, você pode nos ajudar com as músicas que vamos tocar no festival aqui da escola. - Ashton finalmente parecia um pouco animado.

- Isso me parece bem interessante. - Sorri.

- E tem mais um coisa, precisamos de um baixista, fomos rudemente abandonados pelo nosso. - Ele fez uma careta. - Se você por um acaso conhecer alguém...

- Não consigo imaginar nenhum motivo pra alguém querer fugir de você! - Debochei

- O que você está insinuando, Fray? - Ash semicerrou os olhos para mim.

- Nada" – eu disse, segurando o riso. - Mas eu acho que conheço alguém, para sua banda.

- Jura? - Ele arregalou os olhos - Não vale o tal do Mcvey, porque parece que ele formou uma banda com o Brad e tal.

- Não sabia que o James tocava. - Dei de ombros - Mas, na verdade, eu acho que o Cal toca baixo, ou guitarra, ou sei lá o que. Para mim é tudo igual.

- Quem? O Calum Hood

- Sim. - Sorri para ele.

Eu com certeza me divertiria horrores com essa história de banda.

 

"Por todo o ar que está em seus pulmões,
por toda a alegria que ainda está por vir,
por todas as coisas que você está vivo para sentir,
apenas deixe a dor lembrar que corações podem ser curados."

~ Hate To See Your Heart Break - Paramore
 


Notas Finais


Mais uma vez obrigada pelos comentários e favs e deixem suas opiniões :)

* A música do capítulo: https://www.youtube.com/watch?v=QZweyIKNwX4


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