História Loving a Kami-sama - Capítulo único - Yato and Hiyori

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Então é isso. Acho que minha vida vai ser bem divertida, apesar dos desmaios repentinos e de correr perigo de morte sempre que eu for sair em algum trabalho com Yato.
Depois da batalha entre os deuses da calamidade, Yato passou a ser um pouco reconhecido por outros deuses. E apesar disso, Yato e Yukine continuavam morando e dormindo em templos velhos e abandonados e eu, a boba Hiyori que sou, acabei deixando eles dormirem na minha casa por uns tempos, ja que meus pais "não se importavam" (afinal, eles nem sequer percebiam a presença deles).
---*--- Mais uma noite estou aqui. Na minha cama tentando dormir, sabendo que apenas eu e Yato estamos na casa. Meus pais foram visitar meus tios e Yukine foi ter um encontro com, acredite, Kofuku. Mas por que eu estou nervosa mesmo? Nem eu sei a resposta.
Por algum motivo, Yato me fazia um bem que nem eu entendia. Ele me transmitia segurança, carinho e confesso desejo. Yato é tão bonito, aquele jeito bobo e serio dele, não é coisa que se encontra facilmente, Yato é alguém com quem eu gostaria de passar cada minuto dos meus dias.
Me sento na cama, sem sono e ascendo o abajur na mesinha ao lado. Abro uma das pequenas gavetas e tiro dela um lenço branco. Era um dos lenços que Yato amarra no pescoço. Levei o lenço ao rosto e respirei fundo, deixando que o cheiro de Yato me preenchesse. Aquilo era tão bom. Me causava um frio internamente, mas externamente meu corpo se aquecia, eu sentia meus pé formigarem e meus lábios tremerem.

-O cheiro do Yato é tão bom. -pensei enquanto minhas bochechas se coravam de vermelho. -Será que... o gosto dele também é bom?

Não notei quando minha boca estava entreaberta e minha língua se encontrava levemente no lenço. Era como o cheiro de Yato mas estava na minha boca e eu sentia o gosto dele.
Eu estava tão perdida naquilo que não notei quando Yato bateu a minha porta.

-Heeey... Hiyori! Posso entrar?

Pulei na cama e guardei o lenço na gaveta novamente e disse ainda corada:

-E-Entre.

A porta se abriu e o que vi foram os olhos azuis de Yato se destacando na escuridão, um tanto iluminado pela luz do abajur.

-O que foi? Algum problema? -falei disfarçando.

-Não... É que... -ele relutou a falar. -Eu não conseguia dormir e... Pensei em conversar com você ate dormir. Se não se importar, claro.

Não seria nada mau conversar um pouco Yato, eu também estava meio sem sono. Então respondi sorrindo:

-Claro! Seria ótimo.

Yato adentrou meu quarto, fechando a porta e pulando na minha cama. Dizendo se ajeitando ao meu lado, embaixo dos meus cobertores. Me afastei um pouco dele, mas ainda assim, eu podia sentir o calor do corpo dele se longe. Eu reclamei durona para disfarçar a minha vergonha e ao mesmo tempo a felicidade por ele estar comigo na minha cama:

-S-So porque eu disse que seria ótimo, não significa que eu te queira aqui na minha cama. -por que eu estou mentindo assim? Claro que eu queria ele ali.

-Eu não me importo. Apenas converse comigo.

Arrogante! Falei:

-Bom, sobre o que quer falar?

-O que acha de fazermos um jogo? -ele me olhou desafiador. -Cada um faz uma pergunta, quem não responder perde o jogo e tem que pagar 5¥ para o que ganhou.

-Certo! Mas nada de perguntas pessoais.

-Ok.

-Ta, eu começo perguntando.

Ele so quer ganhar uma grana a mais, mas isso parece divertido. Mais bem, o que eu deveria perguntar para ele? Algo que sempre quis saber.

-Quantos anos você tem, Yato? -perguntei ansiosa.

-Alguns.

-Isso não é resposta! -desgraçado. -Ja perdeu.

-Claro que é. -olhei feio pra ele e na mesma hora ele me passou uma moeda. Acho que ele não quer me responder. -Ta minha vez.

Depois de pensar um pouco ele finalmente me pergunta:

-Como é ser meio híbrida? Você sente alguma dor ou algo assim?

-Bom, -preparei uma resposta. -Bom, dor eu sinto, mas é algo que acaba se tornando menos importante e tem como ignorar e suportar.

-Waaal! -ele exclamou. -Incrível. Agora é sua vez.

Minha vez novamente.

-Qual sua comida favorita? -perguntei.

-Todas.

-Huuuun... -droga. -Então qual é a menos favorita?

-Nem vem. É minha vez!

-Responde só essa. -resmunguei.

Ele sorriu e disse com um olhar estranho:

-So respondo se você me deixar fazer uma pergunta pessoal a você.

Suspirei e pense. Isso vale mesmo a pena? Hiyori, cuidado. Yato é espertinho de mais pro meu gosto.

-Ta ta, tanto faz. Agora responde.

Ele me olhou e sorriu vitorioso. Então disse:

-Pepinos. Eu os odeio. -me olhou como quem diz "sem saída". -Agora... A pergunta pessoal.

Ai ai... Aí vem bomba! O que ele quer me perguntar.
Ele me olhou seriamente, algo que me preocupou, e finalmente perguntou sem fazer cerimônia:

-Você esta gostando de alguém, Hiyori?

Eu corei e olhei para o outro lado. Não sabia exatamente o que responder. Eu ia entregar a moeda de 5¥ de volta pra ele, mas aqueles olhos azuis não me deixaram escolha.

-Eu... não tenho muita certeza.

-Como assim?! -ele parecia frustrado. -Quais são seus sentimentos?

-Eu... Sinto muitas coisas perto dele mas, não sei se são sentimentos reais. Eu... -eu estava nervosa e continuava corada e escondendo o rosto. -... Eu me sinto muito bem perto dele, sinto calafrios, mas são calafrios bons, essa pessoa é amável e atenciosa comigo e eu... Eu sei que essa pessoa e eu ficaremos juntas para sempre.

-Como você sabe disso?

Eu olhei para Yato com olhos um tanto chorosos, enquanto os dele estava confusos. Engoli em seco e respondi respirando fundo:

-Por que eu fiz essa pessoa me prometer.

Yato ficou em choque no momento, assim como eu, que ainda não acreditava o quão direta eu fui, ou quase. Escondi o rosto nas mãos. Yato logo as segurou e revelou meu rosto que estampava a minha vergonha e constrangimento.

-Y-Yato... Eu... -ele me olhava sério. -Eu estava brincando... Eu so...

Fui interrompida. Por um beijo dele. O que era no começo apenas um selinho demorado, ate que senti a língua dele encostar nos meus lábios, pedindo passagem, eu concedi. Abri a boca bem devagar, mas parecia que Yato necessitava daquilo. Ele introduziu a língua tão rápido na minha boca que eu me assustei, e abri os olhos por uns segundos e vi que ele estava completamente corado e eu sabia que ele não era o único.
Yato chegava a me segurar pelo pescoço para não me afastar dele, me puxando ainda mais para ele, fazendo nossas línguas se entrelaçarem de um jeito loucamente delicioso.
A cada minuto eu estava mais perdida na boca de Yato, e ele ia cada vez mais chegando perto de mim. Ate que chegou ao ponto que ele estava em cima de mim. Ate que parou de me beijar e olhou para o meu rosto.
Suspirei pesadamente enquanto eu falei:

-Y-Yato. Por que fez isso?

-Não é óbvio? Eu acho que também tenho certos sentimentos sobre uma certa pessoa.

Eu realmente gostava de Yato e Yato gostava de mim, aquele beijo provava mais do que isso.
Meu corpo estava quente e minha boca ainda queria a de Yato. Novamente.

-Y-Yato... -olhei para o lado enquanto eu pedi. -Por favor, me beije de novo.

-Como quiser... -ele sussurrou meu nome no meu ouvido. -Hi-yo-ri.

E voltou a me beija com uma ferocidade maior que a do ultimo beijo. Eu me sentia mal por estar ali parada, minhas mãos vibravam para poder toca-lo.
Acariciei seus cabelos pretos azulados com uma mão, enquanto a outra passava ousadamente pelas costas dele por dentro de seu moletom, do qual eu tive muito prazer em tira-lo junto com o lenço. Sem parar de beija-lo nem por um instante. E isso continuou ate faltar ar para os dois.

Quando paramos para respirar ele me olhou com os olhos um tanto ameaçadores, algo que me assustou. Eu não entendia, comecei a sentir uma vibração estranha na minha intimidade. Sim, eu estava excitada, como poderia?
Yato aproximou sua boca de minha orelha e novamente sussurrou para mim:

-Hiyori, você tem ideia do que eu quero fazer com você agora?

Eu também falei no ouvido dele, tentando parecer tão sexy quanto ele:

-Espero que seja algo parecido com o que eu quero fazer com você.

Ele sorriu maliciosamente olhando para mim e tirou a minha blusa, e como eu estava sem sutiã, meus seios saltaram antes dele apertar um deles com uma força que me fez soltar um pequeno gemido.

-Y-Yato, que maldade...

-Não me diga que não esta gostado. -ele não deixa de ter razão.

Ele estimulava meu mamilo direito com o dedo da mão esquerda e com a boca, sugou o mamilo esquerdo.

-Ah... Yato... N-Não chupe assim... -falei tentando me controlar, sem sucesso.

Eu notei que ele olhava para mim enquanto eu soltava alguns gemidos baixos, eu tentava me conter mordendo o lábio inferior e para meus gemidos não saírem tão altos e ele percebeu isso. Ate que senti uma mordiscada no meu mamilo que não pude conter, acabei gemendo alto.
Com minha boca um tanto aberta, Yato colocou seu dedo indicador da mão direita na minha boca, enquanto ainda brincava com meus peitos com a mão esquerda e com a boca. Não entendi muito o sentido daquilo, mas eu acabei chupando o dedo dele, aquilo ela estranho.
Ele finalmente parou de chupar meu seio e tirou o dedo da minha boca. E ele foi direcionando a mão direita para baixo do meu short e da minha calcinha. Eu sabia onde ele queria chegar.

-Y-Yato... Sua mão...Ah!

Não tive tempo de falar, e senti os dedos dele massagearem meu clitóris e irem passando levemente pela minha entrada. Aquilo era tão constrangedor. Eu não podeis conter mais meus gemidos. Eu o via sorrindo pela minha cara de prazer.

-Hiyori, seria estranho eu dizer que gosto dos seus gemidos?

-Y-Yato, você é um deus... Ah... Não pode fazer isso...

-Pecados as vezes valem a pena.

Ele tirou os dedos da minha intimidade.

-Yato ... -suspirei. -Essa blusa...

Eu havia tirado o moletom, mas não a blusa branca de baixo.

-Tire-a! -eu falei o desnudando também.

-E você... -ele falou jogando a blusa dele para longe. -... livre-se desse short!

-T-Tire-o pra mim.

Ele sorriu com o pedido. O fez imediatamente, jogando também meu short longe.
Yato deitou novamente em cima de mim e voltou a me beijar. Meus seios encostaram no peitoral nu dele, o que me fez arrepiar e vi que a ação também causou isso nele.
Eu comecei a me assustar de verdade, quando comecei a sentir um volume crescendo ne meio das pernas dele.

-Y-Yato... -parei de beija-lo e olhei para baixo. -V-Você esta com...

-Eu sei. Você me deixou assim Hiyori. -ele falou com um ar muito fofo pois ele estava corado.

-E-Então... -inverti as posições, fiquei em cima dele. -... Permita-me.

Corei mais do que eu já estava, se era possível e, tirei as calças e a cueca box dele. Ele é mais bonito ainda nu. Virei um tomate depois de olhar para o membro dele.

-G-Grande... -sussurrei.

Respirei fundo e segurei o membro de Yato, o que fez ele soltar um suspiro prazeroso. Ele me olhava com atenção, pois queria ver o que eu ia fazer a seguir.

Cheguei com o rosto perto de seu pênis e disse envergonhada:

-Yato, não fique olhando, o-ok?

Ele afirmou e olhou para o outro lado. Então eu comecei contornando a cabeça com a língua algumas vezes antes de abocanha-lo completamente.

-Ah... Hi-Hiyori... Você esta... Me enlouquecendo.

Continuei fazendo aquilo ao Yato por um tempo.

-Hiyori... Eu vou...

Então ele agarrou minha cabeça e me fez "largar" o seu membro e no mesmo segundo ele acabou gozando.

-Por que você me tirou? -perguntei.

-Não queria fazer isso na sua boca, Hiyori. Tenho respeito a você.

-Ahan... Percebi. -falei sarcástica.

Ele riu e mais uma vez trocamos as posições. E ele desceu, tirou a minha calcinha e abriu as minhas pernas.

-Então me deixe retribuir o favor.

Assim que o disse, senti a língua de Yato penetrando minha intimidade, com a ajuda de dois dedos.

-Yato. Você... Tem certeza que... Ah... Pode fazer isso? AH...

Gozei de repente e sem aviso. Yato olhou para mim limpando a boca com um sorriso muito pervertido.

-M-Me desculpe. -falei envergonhada.

-Tudo bem. Não me importo.

Ele voltou a me beijar por alguns minutos antes de olhar para mim e quase suplicar:

-Hiyori, eu PRECISO fazer isso com você, agora.

Então chegou a hora. A dor também iria chegar.

-E-Eu estou com medo Yato. Nunca pensei que minha virgindade seria tirada por um deus.

-Hiyori, aqui e agora não existem deuses ou mortais, fantasmas ou vivos. So existe eu e você. Meu amor.

Eu pensei um pouco. Por que não? Olhei para o lado e dei sinal positivo com a cabeça. Ele me olhou e segurou minha mão.

-Quando você estiver pronta. -disse ele.

Eu mais uma vez dei um sinal positivo.

-Certo, estou indo. -ele disse.

Dói. Dói tanto!

-YATO! -gritei.

-Te machuquei? -ele se assustou.

-Um pouco.

-Me desculpe. -ele disse me dando beijo na testa. Ele esperou um pouco e perguntou: -Acha que da pra continuar?

-Por que parar agora? -olhei para ele alegre.

Ele esperou por um tempo, para eu me acostumar com ele dentro de mim e depois começou a se mover.

-Yato... Yato... Isso, é ótimo... Ah... Yato... -eu gemia o nome dele e sabia que isso o deixava excitado. -Yato, eu te amo!

-Eu também te amo, Hiyori!

Mais uma vez eu estava em cima dele depois de mais uma troca. Eu estava com muita vergonha, mas eu ainda cavalgava em Yato. E meus seios pulando misturados com o nome dele em meus gemidos altos o faziam se excitar e dar tudo de si pra mim. Como eu estava gostando daquilo, Deus, como fazer aquilo com Yato era bom. E eu também não me cansava de ver as expressões dele, nem de ouvir os gemidos dele. O que me levava mais ainda a loucura era quando ele me puxava pela cintura para me penetrar mais fundo.
Eu estava em meu quarto orgasmo quando senti que sem chance, eu iria gozar.

-Ya-Yato... Eu vou go... Yato! -gritei por ele.

-Hiyori! -ele gritou por mim.

Acabamos gozando ao mesmo tempo e nos esgotamos.
Deitei ao lado dele na cama e ele segurou a minha mão.Estávamos respirando pesadamente. Então ele falou:

-Hey, Hiyori...

-Sim...

-Seja minha.

-O que quer dizer com isso?

Ele olhou no fundo dos meus olhos e disse com um sorriso lindo:

-Isso é um pedido de namoro divino.

Serio? Eu nem sei o que dizer. Eu amo o Yato de verdade! Não ha duvidas disso.

-Claro Yato.

-Vamos ficar juntos pra sempre! Hiyori.
---*---

Agora eu estou deitada na cama, relembrando o que aconteceu aqui ontem a noite.
Eu e Yato estamos namorando. Mas ele não me atendeu e ficou o dia inteiro fora fazendo missões com o Yukine. Eu estou começando a achar que ele so queria sexo comigo.

-Você não vem? -escutei a voz de Yukine no quarto ao lado.

-Não. -Yato. -Vou falar com a Hiyori antes.

Me sentei na cama e ele abriu a minha porta e logo em seguida a fechou.

-Então... Não quer conversar? -disse ele com um sorriso malicioso, vindo na minha direção e me beijando calorosamente na cama.