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História Loving Again - Capítulo 7


Escrita por: sope_desu

Notas do Autor


Desculpem não ter atualizado ontem, não que alguém leia isso aqui... Mas enfim, boa leitura ❤

Capítulo 7 - Capítulo 7


Era a primeira vez que eu ficava sozinho na escola numa sexta feira, nem Jimin e nem Jungkook tinham ido na aula, pois no dia anterior havia sido o aniversário de namoro deles. Era o horário de educação física conjunta com outra turma do segundo ano e eu estava nervoso, porque tinham uns caras me olhando do mesmo jeito que os antigos babacas da minha antiga escola me encaravam.

Eu procurava sempre ficar perto da professora, até chegar a hora em que ela deu basquete e me escolheram pra jogar.

Geralmente eu ficava empolgado quando era basquete, era algo que eu gostava de jogar, mas não dessa vez, eu estava um pouco assustado, os outros caras estavam no time adversário.

A professora iniciou o jogo e a bola foi logo passada para mim, eu era pequeno em comparação com todos os outros meninos que jogavam. Pequeno e magrelo. Os outros ali pisariam em cima de mim com facilidade.

Eu estava a ponto de passar a bola para outra pessoa, quando senti ela ser tomada de minhas mãos e uma rasteira que me fez cair de costas no chão e bater a cabeça, ele disse alguma coisa, mas não entendi.

— Ei! — Uma garota da outra turma veio me socorrer, ela estendeu a mão e me ajudou a sentar, minha cabeça girava e eu via duas garotas loiras na minha frente em vez de uma só. — Você está bem? — Ela colocou uma mão em minhas costas, pisquei várias vezes e balancei a cabeça, melhorou um pouco.

— Acho que sim.

A garota se levantou e estendeu a mão para mim, me ajudando a levantar.

— Obrigado.

— Disponha. — E se virou para o cara que tinha me empurrado. — Qual seu problema, Hyun? — A garota empurrou o garoto, que cambaleou para trás. — Por que você xingou ele?

— Calma aí, Momo. — O tal Hyun riu e segurou as mãos dela. — Pessoas ruins devem ser xingadas, não?

— Então acho que ele deveria xingar você. — Ela soltou suas mãos com brutalidade. — Não o contrário. — E empurrou ele de novo.

— Chega, vocês dois. — A professora finalmente interviu. — Hyun, pra diretoria. Yoongi, você está bem?

Hyun passou por mim e me encarou por alguns segundo de cara feia, depois deixou o ginásio. Olhei para a professora e assenti.

Eu nunca mais deixaria Jungkook e Jimin faltarem de novo.

---

Na aula de matemática, eu não conseguia ficar sentado direito, minhas costas doíam e minha cabeça ainda latejava, não conseguia me concentrar no que Namjoon falava lá na frente. Então apenas baixei a cabeça e fechei os olhos, tentei pensar em outra coisa.

E infelizmente essa outra coisa era Jung Hoseok. Por que ele sempre invadia minha mente quando eu precisava me distrair? Seu rosto adormecido pairou na minha cabeça, pude sentir meus dedos formigarem ao me lembrar da textura macia de sua pele. Eu me odeio por estar gostando dele, me odeio por sentir essas coisas, depois de tudo o que eu passei, pensei que nunca mais iria me apaixonar de novo, aí chegou Hoseok e estragou tudo.

Mas o pior dessa história toda é eu estar gostando dele e ele ainda ser completamente apaixonado por Taehyung.

Eu me odeio.

Eu odeio Jung Hoseok.

Eu também odeio Kim Taehyung.

Ergui a cabeça novamente, encontrando os olhos de Namjoon sobre mim, mas logo ele desviou os olhar e se virou para o quadro, passando alguns exercícios. Minha cabeça começou a doer ainda mais só de ver aqueles números e letras espalhados pelo quadro.

Outra coisa que eu também odeio: matemática.

---

Depois da aula, como de costume, eu estava sentado na calçada esperando meu pai vir me pegar, ele insistia em fazer isso, mesmo que eu dissesse que poderia ir andando para casa, ele disse que queria garantir que eu estaria seguro.

Senti pessoas se aproximando, quando olhei para trás, vi Hyun vindo em minha direção com outros dois garotos, senti minha boca ficar seca e meu coração disparar.

— Ei, Yoongi. — Hyun sorriu de um jeito maníaco que me fez sentir ainda mais medo. — Não quer vir aqui com a gente?

Me senti imensamente aliviado quando um carro preto parou na minha frente e o vidro abaixou, revelando o rosto do meu pai.

Entrei no carro sem demoras e meu pai partiu.

— Você está mais pálido que o normal, Yoongi. — Ele me olhou brevemente. — Aconteceu alguma coisa?

Decidi contar a verdade, e o rosto do meu pai, que sempre tem uma feição tranquila, se endureceu. Ele trincou o maxiçar e franziu o cenho.

— Esses garotos não vão fazer nada com você. — Ele disse.

— Você não vai estar lá pra me proteger quando eles decidirem me bater, pai.

— Eles não vão fazer nada com você. — Repetiu, como se quisesse que eu acreditasse nisso.

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— Como foi a noite de vocês ontem? — Eu perguntei para Jimin no telefone.

— Foi ótima. — Pude sentir ele sorrindo. — Jungkook me levou em um observatório, não sei como ele conseguiu aquele lugar só pra gente. Foi lindo, Yoongi.

— Imagino que tenha sido mesmo. — Suspirei. — O que vocês fizeram depois?

— Ele me levou para jantar no meu restaurante favorito e depois fomos para um apartamento na cobertura daquele prédio bonito na zona leste que o tio dele emprestou , estava tudo enfeitado com velas e flores e…

— Pode parar, não quero saber como vocês acabaram transando depois.

— Fizemos amor na hidromassagem.

— Eu não precisava saber disso. E "fazer amor" é uma expressão brega.

— Melhor do que falar que ele me fodeu de muitas maneiras naquela hidromassagem e depois na cama.

— Jimin! — Acabei exclamando um pouco alto demais. — Como faz pra tirar essa imagem da minha cabeça?

Jimin gargalhou alto por um bom tempo, até eu ameaçar desligar e ele parar.

— Você só fala isso porque não encontrou alguém que te ame de verdade. Aí a expressão fazer amor não vai mais ser tão brega. — Jimin disse e no fundo eu sabia que isso era verdade, a intenção dele ao falar aquilo não foi de querer me magoar, mas me afetou de um jeito ou de outro. — Me desculpa, Yoon, não foi minha inten-

— É melhor eu desligar, minha mãe tá chamando. — Ele sabia que eu estava mentindo, mas Jimin é um bom amigo.

— Tudo bem, Yoon. Até mais.

Desliguei sem falar mais nada e deixei o celular de lado, encarando o teto.

De novo Hoseok veio na minha cabeça, mas dessa vez com seu sorriso ensolarado.

Decidi que tomar um banho quente ajudaria, tanto com as minhas costas que ainda doíam, quanto nessa questão de não parar de pensar nele. Claro que não funcionou, não sei porque as pessoas acreditam que tomar banho vai nos fazer parar de pensar em tal pessoa ou essas coisas.

Na mesa de jantar, contei para minha mãe e Jiwoo o que tinha acontecido e minha mãe ficou repetindo a mesma coisa que meu pai:

— Eles não vão fazer nada com você, meu anjo.

Jiwoo foi a única que ficou calada, apenas cutucando sua comida com o garfo e não me olhou um segundo sequer. Talvez porque ela não tinha visto eu cair aos poucos como meus pais viram por causa de idiotas que não sabiam fazer além de me xingar e me bater.

Depois do jantar, eu a puxei para o meu quarto e contei tudo o que tinha acontecido.

 Ela chorou, eu chorei, nos abraçamos e ela jurou que nunca mais ia me deixar sozinho de novo.


Notas Finais


Me desculpem qualquer errinho, espero que tenham gostado.
Beijos de glitter da Sean :*


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