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História Lua Cheia - Jeon JungKook - Capítulo 16 - Final


Escrita por: MyUniverse_

Notas do Autor


Finalmente, consegui finalizar está Fic depois de meses... Tendo seus altos e baixos, mas chegamos ao final.

Nada disso teria acontecido sem o amor e apoio de vocês, meus amores. Sou muito grata à vocês de terem tido tamanha paciência e carinho pela estória.

A fic bateu 160 favoritos hoje, e eu estou MEGA feliz com isso! Obrigada
🥺💜.

Boa leitura, e um beijo no coração 🪐💜

Capítulo 16 - Capítulo 16 - Final


Fanfic / Fanfiction Lua Cheia - Jeon JungKook - Capítulo 16 - Final

Apenas fiquei consciente quando finalmente estava na cama do hospital. minha mão automaticamente vai para minha barriga, esperando um sinal de vida da criança que estou carregando. mas com poucos mêses, será impossível de sentir qualquer coisa.

Minha cama é a única no cômodo, deixando o lugar mais vazio e solitário, pareço estar dentro de uma prisão.

— Com licença. – taehyung empurra a porta com cuidado, abrindo um sorriso caloroso ao me ver sentada na cama. — graças a deus, você me deu um puta susto, garota.

Abro um sorriso e puxo o lençol cobrindo meu colo, enquanto tae se senta na poltrona ao meu lado, eu me viro para olhar ele.

— Como está se sentindo? – ele puxa a poltrona para mais perto.

— Péssima... estou preocupada com...

— O bebê. – Tae fala com um certo desânimo na voz.

— Meu deus, aconteceu alguma coisa com ele? – agarro os lençóis os apertando com uma força anormal. notando minha reação, tae se levanta e puxa minhas mãos para segura-las.

— Não, calma! você me entendeu mal. eu não disse nada disso, apenas queria confirar se era verdade. – ele soltou uma de suas mãos e coçou a nuca, um pouco sem graça.

— o... médico falou com você? – aperto sua mão.

— Ele está bem, ok?.

sinto um alívio grande no peito, como se aquele vazio e ansiedade tivessem ido embora. sorrio e abaixo minha cabeça agradecendo a todos os santos que me lembro, mas, sou interrompida com jungkook entrando no quarto.

— Taehyung, pode nos deixar sozinhos por um instante? – tae sorri e beija minha mão.

— Amanhã você vai ter alta, então, não há necessidade de eu voltar. – essas foram suas últimas palavras antes de bater fraco no ombro de jeon e sair do quarto.

— Amor... – falo me consertando na cama.

— Você realmente estava mentindo para mim. – Jungkook fico parado perto da porta, com os braços cruzados com uma expressão nem um pouco boa.

— Aish, eu não quero brigar de novo. – me deito na cama, cobrindo meu corpo quase por completo.

— Eu não quero brigar também, só quero uma explicação para você esconder isso. não é meu? – jeon questiona se aproximando da cama.

— Você está insinuando alguma coisa? – me sento novamente, encarando o garoto.

— Não! amor, como você esconde algo tão sério assim? você estava com medo de eu não assumir, é isso?

— Jeon, eu apenas não quis. por favor, dá um tempo. – falo revirando os olhos e ele se calou.

Ele se senta na poltrona e permaneceu de cabeça baixa, parece pensativo, ou talvez confuso já que não respondi nenhuma de suas perguntas.

(. . .)

Mesmo sendo algo muito sério, serviu para espalhar a todos sobre minha gravidez, logo o nosso alvo ficará sabendo se ainda não sabe. a única coisa que complicará minha situação, é jungkook permitir esse plano de agora em diante.

Meus pais vieram me ver, me passaram instruções e acalmaram meus animos.

— Você vai continuar com essa ideia, filha? – minha mãe pergunta acariciando meus cabelos.

— Sim, mãe. não vou deixar essa velha doente me intimidar. aliás, se eu morrer, eu vou voltar – dou de ombros.

— Ao zero. – meu pai diz, dando presença na conversa.

— Que se dane, eu já tomei a decisão. e vou dar meu máximo para conseguir efetuar esse plano dentro de três dias. – falo com um tom determinado.

— O pai da criança concordou? – minha mãe pergunta.

— Não. Mas eu que sei. – mais uma vez, dei de ombros e me levanto do banco.

Me despeço dos meus pais e vou para o dormitório dando de cara com jeon na porta. passo pelo mesmo indo me deitar.

— Estava indo atrás de você, agora. – ele diz com um sorriso luminado no rosto.

— Para quê? – pergunto já deitada de bruços na cama. um longo silêncio tomou conta do cômodo, depois de alguns segundos, a beira da minha cama se afundar. — jeon?

— amor, eu não quero continuar com esse climão entre a gente. – seu braço passou por cima das minhas costas.

— não sonhe que eu vou desistir do nosso plano. – deixo claro, virando-me para olhar em seus olhos.

— calma, eu não disse nada. – ele abre um sorriso ao ver meu rosto. — que tal ao invés de discutir, apenas conversamos sobre os nomes do nosso bebê?

— Jeon...

— por favor, vai. – ele destribui beijinhos pelo meu rosto, me fazendo rir.

— okay, okay! – o afasto e ambos rimos de sua atitude boba.

Ficamos conversando por horas falando de nomes femininos e masculinos, jeon estava a procura de nomes com pronúncias bonitas com jeon. depois de muita conversa, decidimos. se realmente fosse uma garotinha como minha mãe disse, será lilian, um garotinho se chamará lachlan.

— se for uma garotinha, vai ser linda igual a mãe. meu deus, imagina quantos pretendentes.. aish! – jeon cobre o rosto com suas mãos.

— amor, já está se preocupando com isso? – rio batendo em seu peitoral enquanto rio.

(. . .)

Se passou dois dias, hoje será a última noite de lua cheia, então hoje finalmente iremos colocar a plano em prática. estou torcendo para que ela caía na isca.

No momento, estou caminhando em direção a diretoria para bater um papo com minha fã.

— entre! – a diretora diz alto.

entro na sala fechando a porta com um pouco de força, chamando sua atenção para mim.

— boa tarde, querida. – a pobre senhora sorri ao me ver.

— não vamos perder tempo com comprimentos, vamos direto ao ponto. – cruzo os braços.

— hum, parece que você recuperou sua memória... totalmente. – a senhora que antes parecia indefesa, agora mostra seu lado hediondo.

— sim... e eu quero me livrar disso o mais rápido possível. não quero falar sobre isso aqui, não correndo risco de ser esfaqueada por trás. – observo a mesma sorrir e se afastar de sua mesa.

— e você quer conversar aonde, minha querida?

— na cachoeira. – vendo seu sorriso desaparecer, o meu que se abriu radiante. — as oito.

Antes da mulher poder se pronunciar, me retiro da sala a deixando para trás.

Suspiro dando passos largos pelo longo corredor.

Quando chego ao refeitório, encontro meus amigos ansiosos pela minha chegada, e quando me viram, pularam para fora da mesa.

— e ai? – jeben chega primeiro.

— ela vai, com certeza. – sorrio e vou para os braços de jeon.

— amor, eu realmente estou com medo. – o moreno fala apertando meu corpo contra o seu.

— eu ainda acho que você não deveria fazer isso. – taehyung fala.

— agora você acha que ela não deveria? – jeon interrompe meu momento de fala e me soltou dos seus braços.

— lógico, e você está deixando ela prosseguir com isso. – tae rebate o mesmo.

— chega! nenhum de vocês vão me impedir de participar. – entro entre os dois e puxo jeon para ir junto comigo para fora. — para, okay?

— parar com o quê? – ele pergunta com uma expressão indignada enquanto me olha.

— você fica puxando briga com o tae, e isso não é legal! – solto sua mão e continuo andando em direção do dormitório.

Ele ficou em silêncio e me acompanhou sem se quer falar um "a". apenas caminhamos para o tuuuquarto, e esperamos dar o horário.

(. . .)

Piso em galho e na terra fofa que está recém-humida pela chuva que deu ontem a tarde, a brisa gelada em meu corpo sinaliza a o quão perto estou da cachoeira. e sempre que me lembro quem me espera lá, me arrepio por completa.

A lua cheia iluminou a grande queda d'agua, graças a falta de árvores nesse local, dava para enxergar tudo até a ponta do penhasco.

— não esperava que você realmente viesse... sozinha. – a voz da sra.miller vem do lado direito da mata, com o barulho dos galhos se quebrando a cada passo manso que ela dá.

— eu não esperava que você viesse também, mas pelo jeito, se interessou a tirar mais algo que eu amo. – falo em um tom sarcástico.

— você também me tirou algo que eu amo, a minha pequena e forte... diana. – ela fala abrindo um sorriso largo e cheio de ódio. — minha princesa lutou tanto para me alegrar, e olha o que aconteceu.

— automaticamente, a culpa é dela, não venha empurrar sua falta de competência em minhas costas. – falo me aproximando da mulher, vendo ela fechar seu sorriso e continuar parada na beira do penhasco.

— você veio apenas para me insultar? – sra. miller levanta a cabeça e muda seu foco para trás de mim.

Ela conseguiu ver meus colegas se aproximando de mansinho pela escuridão da trilha, mesmo tendo o controle da situação, jeon me puxou para trás e mandou eu voltar para a rua e espera-los por lá. com um suspiro, deixo eles na parte clara e visível, e fico atrás de um tronco de árvore esperando eles terminarem.

Depois de longos minutos de silêncio, eles se avançaram para tentar interditar a bruxa. mesmo não vendo absolutamente nada, os grunhidos de dor dos meus amigos já entrega quem está com vantagem neste conflito.

— jungkook, levata! – nyara grita sem parar com a voz chorosam

Suas palavras foram o bastante para eu sair desesperada de trás das árvores, tento manter o silêncio enquanto chego perto da onde todos estão.

A cena partiu meu coração, taehyung e jeben foram arremessados longe da onde jungkook e nyara estão, ambos desacordados, talvez pelo impacto forte com o chão. jungkook está no mesmo estado, desacordado, e um fina linha de sangue pode ser vista.

Ofegante, sinto minha pele queimar como da primeira vez que me transformei, desta vez, estou cem por cento consciente de tudo que estou fazendo.

( Jungkook )

Recupero minha consciência quando sinto algo molhando minha face, nyara com sua garrafinha térmica em mãos, me encara piscando esperançosa.

Me sento na grama ouvindo alguns grunhidos por perto, assim me lembrei o porque de estarmos aqui.

— cadê a _____? nyara, cadê a minha namorada!? – tento me levantar, portanto, acabo pisando em falso e caindo no chão novamente.

— shiu, elas estão por perto. – nyara aponta para frente, mostrando uma pequeno no lobo cercando a velha senhora que parece indefesa. — nós perdemos, jeon. teremos que depositar nossa confiança em _____ agora.

Mesmo correndo um grande risco, me aproximo do lugar aonde estava a minutos atrás, tento manter ao máximo o sigilo da minha presença. apenas de pensar que posso perder meus dois amores, o coração aperta.

Vejo a _____ avançar com uma velocidade exorbitante em direção as pernas da velha bruxa, mas como esperado, a magia a lançou longe. o que eu não esperava era ver a minha pequena bater contra a pedra, e ali ficar.

Meu coração quase saiu pela boca ao ver a cena, e pelo reflexo, corri da onde estava para acudir a garota.

— ora, ora. pensei que eu já estivesse acabado com você e seus amiguinhos cheretas. – não dou corda para suas zombada.

Com meus olhos marejados, segurei seu pequeno corpo ainda como animal em meus braços, o som de algo metálico raspando na pedra me chamou a atenção. aquele colar, com seu nome gravado, a última recordação que ela tem de sua mãe biológica.

— que morte previsível de sua amada, ela já faleceu assim, se lembra? – a voz zombeteira da mulher faz meu sangue ferver em minhas veias.

Deixo um selar leve no fucinho da minha garota e me levanto recuperando minhas forças, assim, voltando a tentar acertar a maldita bruxa. porém, não obtive sucesso.

— Fracos! seres repugnates e desprezíveis. uma pena ter que reiniciar tudo novamente, vocês progrediram tanto. – enquanto ela fala, ouço os passos dos outros se aproximando de mim.

— Você deveria se envergonhar do ser podre que se tornou. – a voz feminina surpreendeu todos nós. logo uma mulher sair da mata, do mesmo lugar aonde a sra. miller se escondeu.

— Minha querida, você veio assistir o fim trágico de sua filha? – todos nós olhamos a _____ desacordada ainda, ao lado da pedra, que se encontra suja com sangue.

— Você não é invencível, você tem pontos fracos. todo ser-vivo tem. – A mulher fala caminhando até a beira do penhasco. — Todos tem suas quedas.

— Infelizmente, você não pode ver a sua. – a velha disse abrindo um sorriso.

— Mas eu irei ver a sua... e infelizmente, a da minha filha também. – A mulher fala olhando para a queda que caía.

Ficamos em silêncio por alguns instantes, até sons de corrida chamar a atenção de todos.

Em um flash rápido, _____ pulou sobre o peitoral da maldita velha a empurrando para trás. a mulher perdeu o equilíbrio e caíu tendo a queda direto já que estava na beira do penhasco, infelizmente, presenciei a mulher que amo cair também.

— _____!! – Solto um grito agoniado correndo em direção a beira do lugar, vendo ambas as duas sumirem na escuridão.

— Jeon! – Taehyung me segurou ao ver que poderia acabar caindo também.

— Taehyung, me ajuda! faz alguma coisa! – me viro segurando tae pelo colarinho de sua camiseta. — por favor, Tae.

— Não tem como, me desculpa. – vejo suas lágrimas caírem em suas bochechas enquanto abaixava a cabeça.

— Tem que ter! Vai tudo se reiniciar, não vai? Eu sei que vai! – Solto o garoto e caminho para uma direção aleatória, totalmente atordoado.

— Se a maldita daquela bruxa morrer primeiro, o looping se encerrará. – JeBen se pronuncia sem piedade de nosso sofrimento.

— Fecha essa boca, vamos voltar para a faculdade. – Nyara diz ajudando Tae a se guiar.

— Eu não vou. - Falo decidido.

— Jungkook, já era! Ela não vai voltar, ela decidiu fazer isso para finalizar toda essa droga, você vai realmente fazer tudo isso ser em vão? – Nyara fala se aproximando e segura a manga da minha blusa. — Vamos. Agora!

Antes de ser arrastado para trilha, procuro a mulher de antes com meu olhar, mas ela não está mais presente no local.

(. . .)

O relógio está marcando três e quarenta da manhã, desde que chegamos, estamos sentados esperando a manhã chegar. Eu e Taehyung somos os únicos que não aceitamos a verdade, e realmente é difícil aceitar.

Tudo estava normal até o alarme de incêndio começar a tocar.

Nos entreolhamos por alguns segundos até abrirmos a porta do dormitório, os alunos já estavam a caminho da saída com pressa, mas não tinha nenhum sinal de fumaça. Do lado de fora, conseguimos ver apenas o prédio aonde tinhamos aula em chamas, mas quando todos se retiraram do local, o fogo parece ter sido acendido no prédio.

Depois de alguns minutos queimando, o corpo de bombeiros chegou e começou a adentrar o prédio para acalmar a situação. Todos estavam agitados e começaram a se afastas do local, mas um dos alunos chamou a atenção de todo mundo.

— Olha, tem mais alguém no prédio! – O estudante gritou apontando para a janela.

Procurei apenas por curiosidade, e consegui ver uma silhueta feminina em uma das janelas. E... Parecia... Minha pequena.

— A escolhida...


Notas Finais


Obrigada 🩷


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