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História Lua de Sangue - Vou aceitar isso como um obrigado.


Escrita por: thislovato

Capítulo 6 - Vou aceitar isso como um obrigado.


“Todas as escolhas, independentemente do quanto possam parecer sem importância, sempre têm consequências, mesmo que num futuro distante.”

 

— Demi você bebeu mais de 10 doses, porque depois eu nem contei, e nem passou mal. Eu não estou suportando a minha ressaca — Marissa resmungou abaixando a cabeça sobre a mesa.

— Eu tenho um sistema muito estranho, nem vale a pena entender — Acaricio seus cabelos tentando ser amigável —, mas pense pelo lado bom, não contei para ninguém que fizemos essa tal de iniciação e você não precisa ser motivos de piadas.

— Já te falaram quanto você é boa em melhorar a situação? — Ela levantou a cabeça, indagando ironicamente.

— Já tocaram no assunto, mas particularmente eu não ligo muito — Dou de ombros, cruzando meus braços — Só queria relembrar que foi você mesma quem deu a ideia.

— Arrependo-me amargamente sobre isso. Nunca mais bebo nas segundas — Ela disse enrolando a língua dificultando a compreensão.

— Aconselho que vá para sua casa e durma —Sugiro.

Marissa bufou, afundando suas costas na cadeira e fazendo um coque em seus cabelos louros. Pela sua feição percebia-se claramente a sua indisposição. Seus olhos avermelhados e profundos eram evidencias claras.

— Eu não posso. Robson quer o relatório dessas merdas ainda hoje — Esbravejou.

— Marissa você não vai conseguir. Você ficou meio expediente reclamando sobre a dor de cabeça e o sono, sem contar a sua falta de atenção. — Digo com um sorriso amargo — Vá para casa, eu já terminei o que Ella me passou, posso terminar o seu.

Ela fitou-me duvidosa por longos segundos, pesando na possibilidade de tal feito.

— Robson provavelmente vai reclamar — Revirou os olhos, descartando a ideia.

— Do que ele exatamente não reclama? — Arqueio a sobrancelha — Mas, com certeza, será pior se não estiver pronto hoje.

— Tem certeza? Quero dizer, eu nem comecei direito — Ela olhava-me com um fio de esperança e ao mesmo tempo, dividida.

— Está tudo bem Callahan — Abro um sorriso confiante, tocando em seu ombro. — Eu terminarei e deixarei sobre a mesa do Robson como você faz comumente. Antes de ir, avise a Ella, antes que ela me questione.

— Muito obrigada — Agradeceu com os olhos brilhando e levantando-se da cadeira.

Nessas semanas que estou em Bridgewater posso afirmar que construí uma base solida em minha estadia. Marissa tem me ajudado muito, fornecendo informações e dicas. Desde o meu primeiro rascunho. Ela está se tornando cada vez mais intima. O que é estranho para alguém como eu, que tem um grupinho de amizade bem limitante. Ela conseguiu ultrapassar esse limite.

 

O trabalho da Marissa requer mais cuidado e imparcialidade. O assunto da matilha continuava a repercutir sobre a cidade. E o principal: a família Whittemore está incentivando a caçada. Considero isso uma bela jogada de marketing. Indo a favor da fúria da população.

Ao final da estruturação percebo que já se passara uma hora do meu expediente. Eu não conseguia ver ninguém sobre suas mesas, aquele andar estava, praticamente, vazio. Apesar disso, eu sabia que a Diagramação possui um horário diferente da Redação. Sabendo que o ritmo do nosso trabalho influência diretamente o deles.

Suspiro aliviada, recolhendo os papeis já impressos caminhando até a sala do Robson. Particularmente, eu me sentia uma secretaria fazendo isso.

Bato em sua porta, notando a sala silenciosa, dou de ombros adentrando e ajeitando da maneira que Marissa instruiu. Robson gostava tudo de sua maneira e chegava a ser insuportavelmente chato com isso. Apesar de Marissa não ser mais sua estagiaria, ela ainda tinha que apresentar declarações sobre a cidade para ele.

— O que está fazendo aqui? — Aquela pergunta fez com que eu desse um passo para trás, assustada por ser pega de surpresa. — Quem lhe deu autorização para que entrasse em meu escritório?

Sua arrogância estava nítida em sua face junto ao tom grosseiro de sua voz.

— Marissa ficou indisposta e eu fiquei a frente de seu trabalho — Cruzo meus dedos, mantendo uma postura ereta — Então, eu apenas estava colocando as declarações como fui instruída.

Robson desacreditava. Se ele fosse um animal, certamente eu seria sua presa e ele estaria prestes a me devorar. Percebo, ele cerrando sua mão e seus olhos pareciam querer me interpretar de uma maneira feroz.

— Ei. Tudo indo bem aqui? — Wilmer interrompe, caminhando até Robson e batendo em seu ombro.

No mesmo instante, seu olhar torna-se indiferente e ele recua. Wilmer sonda com seus olhos o ambiente e logo, abre um sorriso mínimo para mim.

— Apensas estranhei o fato da Marissa não estar presente — Disse redundante.

—Ella avisou-me do seu mal estar, assim como, fiquei a parte que Demetria terminaria o seu trabalho — Ele apertou o ombro do Robson e eu percebia que havia mais que um aperto nisso.

— Deveria ter me reportado, afinal, ela é minha assistente — Corrigiu com a voz desgostosa. 

— De toda maneira, está tudo pronto como deseja. Com licença — Digo educadamente. Dispensando-me.

Eu apenas queria sair o mais rápido daquela situação constrangedora.

Wilmer e Robson cedem-me passagem e rapidamente eu já encontrava recolhendo minhas coisas e ajeitando a mesa. Eu não conseguia esconder a minha face de desgosto diante a arrogância de Robson.

— Robson nem sempre é tão desdenhoso assim — Wilmer comentando, fazendo-me recolher a atenção até ele.

— Sorte da Marissa, não acha? — Meu comentário escapa ainda mesmo que eu possa ter o reconhecimento sobre ele.

Wilmer esboça um sorriso torto diante dele, observando atentamente meus movimentos rápidos enquanto ajeitava a mesa.

— Creio que ainda lhe devo um café. Gosto de pagar minhas dividas. O que acha ir comigo a cafeteria da rua? — Ele disse educadamente, ignorando meus movimentos rápidos.

— Isso é um encontro? — Ergo o meu olhar, intrigada com tal pedido.

— Consideraria isso como uma divida paga — Corrigiu, arqueando o cenho esperançoso pela resposta.

Desfaço o coque em meu cabelo, movimentando lentamente minha cabeça deixando meus longos fios deslizarem pelo meu ombro enquanto inúmeras coisas passavam pela minha mente.

 — Quem sabe outro dia — Estalo a língua em sinal de desconforto — Eu ultrapassei o meu expediente e tenho outras coisas para fazer...

— Claro, outro dia então — Reforça com um sorriso pequeno. Ele fita-me por alguns instante, parecia pensar em algo — Foi você quem fez a reportagem dos Whittemore incentivando a caça?

Estalo a língua, colocando a bolsa sobre meu ombro e aproximando-me.

E pela primeira vez desde então, percebo que ele não usava suas comumente roupas formais, mas uma camisa simples e sua jaqueta. Preferia ele desse jeito. Dava-lhe um ar perigoso, gostava disso.

— Ella me passou outra coisa — Explico — Mas na declaração que fiz para Robson constava.

— O que você achou sobre isso? —Ele perguntou com a voz mais grave que normal dando ênfase em seu sotaque.

— Particularmente eles fizeram uma boa jogada afinal supostamente a namorada do filho deles morreu assim — Explico meu ponto de vista.

Ele abriu um sorriso, mostrando seus dentes brancos perfeitamente alinhados.

— Fico contente que tenha alguém na equipe com um olhar assim — Ele deu um passo em minha direção, ficando ainda mais próximo.

— O que achou sobre isso? Você apoia? — Pergunto arqueando o cenho.

— Estão acontecendo vários acidentes os envolvendo. A cidade está revoltada. Com apoio ou não do governo, certamente alguns irão ultrapassar essa limitação.

— Isso não é uma opinião — Ressaltei com um sorriso largo no rosto. Afinal foi o mesmo que me disse.

Wilmer balançou levemente a cabeça, entendo a referencia e deixando um sorriso desenhar seus lábios.

— Sou contra essa ação — Disse simplesmente, levantando os ombros. — E você, apoia?

— Eu li um pouco sobre Bridgewater. Aqui era uma cidade de lobos. Seu habitat. O homem que o invadiu e extinguiu-os. Uma ação semelhante anos atrás não é a solução.

Durante minha fala, Wilmer não se conteve em seu sorriso, podia notar um quê de admiração e deixava-me sem graça.

— Para você, o que deveriam fazer para reverter o problema? Afinal, os acidentes continuam acontecendo.

— Não pensei sobre isso. — Dou de ombros.

— Pense sobre isso então, ai discutirmos posteriormente — Ele sorriu, despedindo-se:  — Tenha uma boa noite

— Para você também — Sorrio brevemente, dando leves passos para trás e logo seguindo ao elevador.

 

Antes mesmo de atravessar a grande vidraçaria, percebo o céu parcialmente nublado e uma curta neblina desenhar as ruas. Em Bridgewater comumente escurecia mais cedo, comparado ao restante do país. Por isso, as lojas fecham mais cedo. Apesar desse cenário aterrorizante, o índice de assalto nessa minúscula cidade, considerada assim por mim, mesmo não tendo conhecido um quarto dela, era praticamente nula, mais comum entre os visitantes.

Ao despedi-me do velho senhor White, quem vende os Jornais, sinto aquele vento gélido arranhar minha pele com fervor. Entretanto, sentia meu sangue ferver em oposição e um súbito calor me consumir estranhamente. Retiro a jaqueta guardando-a em minha bolsa, ficando apenas com uma blusa de manga comprida.

 O ar gélido parecia se intensificar a medida que caminhava e mesmo assim, meu corpo retaliava com um tremor interno e cada vez mais, meu sangue fervia. Era estranho, pois nunca senti algo assim.

Ao final da rua vê-se a grande praça e as arvores verdes dançarem no ritmo do vento. Abro um largo sorriso, notando que a confeitaria ainda estava aberta. Pego o meu celular, discando, rapidamente, o número de Charles afim de saber se vai querer alguma coisa.

 — Atende Charles. Atenda — Repito para mim mesma, andando a passos lentos.

Em um sobressalto, sinto uma tensão contra o meu corpo pegando-me totalmente desprevenida, deixando com que o aparelho em minha mão caísse. Sinto o meu corpo chocar violentamente contra a parede mais próxima e a respiração quente da pessoa que me pressionava próxima a minha nuca. Em um movimento brusco, vira-me em oposição da parede. Assim permitindo que pudesse ver aqueles olhos verdes e seu cabelo levemente alourado. Jackson Whittemore.

— Não te ensinaram que é feio ouvir conversa dos outros? E ainda publicar colunas caluniosas sobre?

Ele não parecia ter medo, pelo contrário, esboçava um sorriso doentio no rosto.

— Se fossem calunias teria entrado em um processo contra o Jornal, mas olhe só quem está sendo processado: é você!

 Seus olhos antes verdes mudaram para um âmbar. Sinto o calor de meu corpo aumentar e antes que pudesse ter qualquer raciocínio de um ato, empurro-o com uma força desconhecida por mim. Nesse momento, já não estava mais com meu celular e muito menos minha bolsa, tudo o que pensava era sair o mais rápido possível dali.

 Infelizmente, não consigo chegar tão longe quanto queria. Suas mãos agarraram o meu calcanhar, fazendo-me cair com toda força e despreparo no chão. Desse modo, o meu queixo cai com todo impacto sobre o chão.

 — Acho que você quer um presentinho da morte — Ele segurou minhas bochechas com uma das mãos apertando-as, forçando-me a olhar em seus olhos brilhantes — Você é diferente.

Seus olhos analisaram os meus por curtos segundos. Ele retirou uma mexa do meu cabelo em meu rosto, passando seu polegar entre meus lábios que sangravam.

— Ninguém sentirá falta.

— Você é um assassino Jackson— As palavras rasgam minha garganta e sinto o gosto metálico em minha boca.

 Novamente, em um sobressalto, percebo o mesmo ser praticamente arrastado para longe de mim, recendo em seguida, dois chutes nas costelas. Ele já não tinha forças ou coragem para levantar.

 — Será que a sua família vai conseguir acobertar mais um assassinato Whittemore? — Wilmer vociferou. — Se eu fosse você, não cruzaria esse caminho novamente.

 Por alguns segundos eles se encararam. Eu esperava não ver uma briga, sabendo que Wilmer era muito mais robusto e alto que o Jackson.  Levanto-me com dificuldade, desviando o meu olhar e sentindo uma leve tontura junho ao resfriamento do meu corpo. Suspiro pesadamente, ouvindo passos pesados. E quando retomo meu olhar a eles, percebo que Jackson não se encontrava mais entre nós.

— Você está bem? — Wilmer pergunta aproximando-se de mim com um olhar preocupado.

Passo minha mão involuntariamente sobre a boca recebendo como indicio uma mancha de sangue. Um enjoo repentino faz com que eu corra para a lixeira mais próxima. Meu corpo estremece e a únicas coisas que sinto são o gosto metálico e as mãos do Wilmer em minha cintura.

Eu te peguei — Disse percebendo que eu não conseguia mais sustentar o meu peso sobre as pernas e pegando-me em seus braços.

— Eu estou bem, não precisa disso — Pelo tom da minha voz e a maneira como falei evidenciava totalmente o contrário.

Wilmer conseguiu abrir a porta do carro, comigo ainda entre seus braços e colocou-me sentada ao lado do banco do motorista. Ele tocou delicadamente em meu rosto, fazendo-me erguer o olhar ao mesmo.

— Licença — Foi o que disse antes de tocar delicadamente o seu polegar sobre o meu lábio inferior.

 Sinto a ardência antes insignificante, aumentar com tal ato. Uma careta desfigurada forma-se na face do Wilmer, após ver o corte interno em minha boca.

 — Acho que vai precisar de pontos — Comentou piscando algumas vezes e retirando o polegar.

 — Não precisa — Respondo com dificuldade, sentindo a ardência aumentar.

Wilmer abaixou o vidro do carro e logo fechou a porta, correndo até o local do incidente e pegando o meu celular a bolsa que ainda estavam no chão.

— Vou comprar uma água para você — Respondeu devolvendo minhas coisas e caminhando em direção a confeitaria.

Eu apenas aceno com a cabeça, notando que o celular agora vibrava em minha mão.

 Agora que você me liga. Ótimo Charles.

Desligo o celular. Sinto o ar ficar rarefeito e o gosto metálico se intensificar.  Reparo pelo espelho do carro percebendo o quão ruim foi o corte. Noto meus dentes avermelhados de sangue além do corte interno, meu queixo também apresentava a ferida. A dor era agonizante, talvez o fato de ver o sangue intensificasse psicologicamente a dor.

Eu estava concentrada em pressionar com a manga da minha blusa o sangue em meus lábios e quando a porta do carro abre, assustando-me. Wilmer trazia consigo uma garrafa de água e saches de açúcar.

— Não faria nenhum mal trazer um café para acompanhar — Ironizo, sentindo a dor se aguçar.

Wilmer ignorou meu comentário, entregando-me a garrafa já aberta por ele enquanto o mesmo abria os saches.

— Beba isso — Aquilo era claramente uma ordem — Vai passar o susto.

Bebo a água gelada, engolindo além dela, o sangue presente em minha boca. Devolvo a garrafa para Wilmer e ele estendia de volta o sache.

— Eu sou diabética — Comento com desprezo em minha voz enquanto pegava o sache em sua mão.

— Passe isso em cima do machucado, ajudará a coagular mais rápido o sangue. — Explicou ignorando o meu comentário.

Fito o açúcar sentindo com intensidade o gosto enjoativo do sangue e logo passo entre meus lábios, sentindo o gosto doce se misturar ao metálico. Suspiro fundo reconhecendo a dor que alarmava agora em minha cabeça.

Devolvo o sache agora vazio para Wilmer, ele abre outro e antes que fosse perguntar, ele segura delicadamente minha bochecha, passando o açúcar em cima do meu queixo, local onde também estava ferido.

— Você pode ter machucado sua boca, mas sua língua continua bastante afiada — Disse sarcasticamente jogando os saches em uma sacola, provavelmente de lixo, dentro do carro. — A proposito, eu sei que é diabética — Obviamente saberia é o meu chefe. — Só pensei que preferiria açúcar, ao invés, de borra de café. — Ele arqueou o cenho e sorriu mínimo, em seguida. — Você vai querer passar na Delegacia para declarar queixa? — Perguntou com um olhar atento sobre mim.

Nega rapidamente com um movimento lento da cabeça, talvez consultar o Charles primeiro seja melhor. Percebo o seu olhar ainda sobre mim, ele parecia observar cada centímetro em meu rosto e seus olhos castanhos emitiam um brilho especial.

— Está tão ruim assim para ficar me encarando? — Pergunto irônica com nítida arrogância.

Ele apoiou uma mão sobre o volante, abrindo um sorriso e balançando a cabeça negativamente.

— Na verdade, eu preciso do seu endereço — Disse simples, fazendo-me sentir ainda mais diminuída naquela situação.

Instruo-o sobre o local e logo seguimos o caminho silenciosamente. Aos poucos acostumava ao gosto do sangue e percebia que se tornava mais ralo com o tempo. Parecia que o açúcar realmente funcionou.  

Nem me dou conta quanto já estávamos na rua e as luzes da casa do Charles todas acessas, ele costuma deixar iluminado a varanda para facilitar a minha entrada na casa.   

 — É aquela casa — Indico.

— Tem certeza que não vai querer prestar queixa? Posso dar meia volta e vamos direto à Delegacia.

— Não obrigada. Tudo o que preciso é de um bom banho e portas trancadas.

Em resposta, ouço uma leve risada do Wilmer.

— Talvez seja melhor tirar uma folga amanhã — Aconselhou enquanto eu abria a porta do seu carro.

— Antes eu precisaria conversar com o meu chefe.

— Tenho certeza que ele concorda comigo — Disse com um sorriso autentico no rosto, piscando em seguida.

No momento em que coloco meus pés sobre as gramíneas, percebo minhas pernas mais firmes. Realmente, o susto enfraqueceu-me naquele momento. Após eu fechar a porta esboço um leve sorriso que provavelmente tornou-se uma careta.

— Vou aceitar isso como um obrigado — Ele responde acenando com a cabeça.
 

 


Notas Finais


Olá meus amores... Então o que acharam??
Bom agora as coisas, digamos que, vão andar mais rápido se tratando de dilmer!!!
Espero que tenham gostado, pois particularmente deu para notar como é a personalidade de cada personagem, além do plano de fundo que a fanfic está inserida e tals

Beijocas e não deixe de comentar!!


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