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História Lua Negra. (Renesmee e Jacob) - Livre


Escrita por: LilitaBrita

Notas do Autor


Chegou! Chegou!
Espero que não tenham ficado desapontados comigo, chuac chuac.
Gente, eu digito muito rápido e o meu pc tá com as teclas afundadas, então, qualquer erro...vocês sabem!

Capítulo 16 - Livre


Fanfic / Fanfiction Lua Negra. (Renesmee e Jacob) - Livre

Estava tão feliz por ter conseguido me reatar com Nessie, sentia como se tudo tivesse voltado, finalmente, ao normal. Minha expressão já estava completamente diferente, eu estava sorrindo. Sorrindo! O próximo passo que eu daria, sem dúvida, seria buscar uma aproximação romântica. Meu sangue fervilhava de entusiasmo, eu conseguia senti-lo borbulhar em minhas veias, meu peito batia alucinado com a probabilidade de finalmente tê-la como sempre quis. Na verdade, sempre não...eu não a desejava assim quando criança. Meu estômago roncou alto, um som quase estrepitoso. Aquele ruído me lembrou que eu estava há horas sem comer. Segui a fumaça cinzenta que me guiou até o fogão. Abri a panela curioso. Com a minha incrível habilidade, a tampa de inox chocou-se contra o chão. Um barulho estridente chacoalhou meus ouvidos, mas eu era desastrado mesmo!

  —Jake!—Emilly me fitou com os olhos arregalados.—Isso tudo é fome?—ela riu.

Eu corei. Corei mesmo, fiquei vermelho de vergonha. Eu fora flagrado, ainda por cima, na casa de Sam. Mexendo em sua panela, vasculhando a sua comida! Fiquei imaginando o que Emilly deve ter pensado sobre a educação que Billy me deu. 

  —Não imaginei que estivesse com fome agora.—ela disse, procurando um prato.—A comida ainda não está pronta, se importa de esperar um pouco?

Aquela pergunta chegava a soar ridícula, como eu me importaria? Já estava literalmente me oferecendo para comer em sua casa. É claro que eu não deveria exigir nada, seja qual for a circunstância.

  —Mas é claro que não. Espero o tempo que for. —dei de ombros.

  —Os meninos ainda não chegaram da patrulha, vão chegar famintos também!—ela disse com humor, misturando uma massa branca que eu não sabia estimar o que era. Só sabia que o resultado seria extremamente delicioso, como sempre. Emilly sabia o que fazia.

 —Por que não dá uma volta?—sugeriu.

  —Não quero sair. Quero ficar aqui e ver um filme. 

Ela franziu o cenho, tentando não rir do meu tom de voz tedioso.

  —Se Nessie já estiver acordada, vocês podem até assistir juntos. Que tal?—meus lábios ganharam uma proporção sobre-humana numa linha de sorriso. Havia um traço tão genuíno de felicidade, que Emilly me encarou como se enxergasse por dentro de minha alma. Seja lá o que tenha visto, sorriu verdadeiramente.

  —Emilly, você é demais.—me aproximei dela quase correndo e a abracei.

  Ela riu toda embasbacada.  

Voltei à sala afoito. Fui até as prateleiras sob a pequena tevê e comecei a procurar rapidamente algum título de filme que a agradasse. Era difícil me decidir. Emilly tinha muitos filmes, alguns pareciam ser seus preferidos e outros pareciam agradar mais ao gosto de Sam. Eles tinham mais DVDs do que uma locadora. Sonho de uma Noite de Verão parecia muito piegas, talvez soasse como uma cantada. Achei melhor procurar outro. Tomei a decisão de que uma comédia seria melhor para ambos. Com a pequena caixa em minhas mãos, caminhei devagar em direção a sala. Queria acordá-la, abraçá-la e passar a manhã inteira com ela. Fui medindo os passos, caminhando na ponta do pés. Encarei a porta por alguns segundos antes de girar a maçaneta. Um ruído triste batucou em meus ouvidos, esse era o ruim de possuir uma audição privilegiada. Nem sempre era um privilégio. Girei a maçaneta, deixando a porta entreaberta. Coloquei meu olho direito na fresta, a abertura era miníma, mas eu conseguia enxergar o que se passava. Tive que semicerrar os olhos pra ver se aquilo estava realmente acontecendo, pisquei uma, duas, três vezes. E eu continuava a encará-los. Senti como se tivesse levado um terrível soco no estômago, talvez até um soco surtiria menos efeito do que eu estava sentindo. Meu peito estalou como se estivesse cheio, meus braços pernas enrijeceram involuntariamente. Meus punhos estavam cerrados, os dedos espremidos e avermelhados devido a força que eu fazia. Antes que eu tomasse alguma atitude imprudente, negligenciei a minha própria vontade. Queria estraçalhar Seth, queria quebrar todos os membros do seu corpo. Me sentia traído, ignorado. Como se tudo que eu o disse, tivesse entrado por um ouvido e saído pelo outro. Um sentimento possessivo se apoderou de mim, e uma onda de realidade veio à tona. 

 Estava eu sendo egoísta? Desejando ardentemente que ela escolhesse a mim. Ela não deveria ser obrigada, e eu não queria que se sentisse submetida ou pressionada a me escolher por causa de um maldito imprinting. Ela merecia ser feliz, mesmo que não fosse ao meu lado. Eu a amava suficientemente para deixá-la ir.

Saí correndo pela trilha de terra, na passagem mais curta para a floresta. Disparei sobre o conjunto de rosas, sentindo as pequenas fisgadas que os espinhos proporcionavam em minha pele. As feridas estariam curadas assim que eu chegasse. O fogo descia pelo meu dorso provocando espasmos em minhas pernas e braços. O calor tomou conta de mim e senti um ganido incorporar-se em minha garganta. As patas chegaram ao chão, pesadas e firmes. Estiquei a coluna, comprido e magistral. Nunca tive problemas temperamentais, a não ser quando era provocado. Por um segundo relembrei o momento que Seth beijando-a, tinha ficado tão louco de ira que não havia conseguido controlar meu corpo. 

O que aconteceu com você?, pensou Leah.

Saia da  porra  da minha cabeça! , pensei irritado.

Não fui eu o imbecil que se transformou nesse estado, se os outros estiverem na forma de lobo, também ouvirão seus pensamentos, disse ela.

Você diz como se eu não soubesse disso, falei.

Ah é? Mas parece mesmo que não sabe, Leah argumentou debochada.

Não me importo, vá e espalhe pra todo mundo o que você me ouviu pensando, pensei.

Encarei a casa, percebi que já podia correr normalmente, passei para a minha forma humana. Precisava e queria pensar com privacidade. Desabotoei o short e o vesti, correndo para qualquer lugar. 

[...]

Eu já estava perdido diante das inúmeras árvores ao meu redor, o céu parecia tingido por um verde escuro. O chão estava abarrotado de folhas secas, e a cada passou meu, conseguia ouvi-las rangindo agudas. As folhas dos arbustos farfalhavam loucamente, e eu seguia a trilha nas réstias da lua. Aquele ambiente parecia sombrio, mas meu corpo quente me fazia criar a ilusão de que aquele era o inferno. Eu respeitaria quem ela escolhesse, mas Seth...ele era meu irmão. Sabia que ela era o meu imprinting. Será que ele não via o quanto estava me afetando com tal atitude? Será que não tinha noção de que eu sentia como se estivesse enfiado em meu coração uma lâmina em brasas? O vento soprou forte arruinando o calor que emanava de mim, não era uma manifestação de frio, mas aquilo me assustou. Meus olhos ardiam, gritavam, pediam socorro. As lágrimas era um reconforto  me lembrando que eu tinha certa humanidade, tal aspecto que me permitia chorar. A dor era tão grande que eu  a sentia explodir furiosamente. E tentar suportá-la era mais doloroso ainda.

Já havia me decidido. Eu fugiria por uns tempos.


Notas Finais


Espero que estejam gostando!!!!
Comentem, amo o comentário de vocês!<3

Isinha.


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