Apoiada na janela, tomava café
Olhando a tempestade dá noite escura
Esperava, esperançosa, em pé
Só lhe restará isso, a essa altura
Ouvia o barulho dos pingos de chuva
Que caiam no telhado
Haviam sombras em cada curva
Espalhadas por todo lado
O céu estava escuro e encantador
Os raios rompiam a escuridão
Os trovões em seu esplendor
Alegravam a audição
As árvores dançando, lentamente
A garota pensava
Vasculhando a própria mente
A cada segundo que passava
Tendo lembranças
Do seu passado
Quando eram crianças
E brincavam no parquinho quadrado
Quando tomavam sorvete
Riam e brincavam
Pela janela o via contente
Seus olhos brilhavam
O rosto molhado sorria
E ela sorria de volta
Enquanto ele corria
Em direção a porta
Ela a abriu
E ele passou , agora não daria meia volta
Ele riu
Eles se abraçaram
Olhando para ele ,ela sorriu
E para o céu olharam
A tempestade havia passado
Os irmãos se abraçado
Se reencontrando
Agradecendo pelo o que a vida fez
Se perdoando
Olhando a Lua Pálida mais uma vez
---- Pâmela Soares ----
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