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História Lugar para onde voltar - Conversando com um Estranho


Escrita por: AhPalasAthena

Notas do Autor


Então mina, esse capítulo foi bem complicado pra escrever... Mas oque vale é a intenção né? Beijos!!!

Capítulo 15 - Conversando com um Estranho


–Não estou entendendo Naruto... – falei sincera.
–Me dê a sua mão e se concentre... – ele pediu tenso.
Fiz o que ele pediu e um tremor passou por minha espinha...

Subconsciente de Tsunade... (Autora POV’s On)

“Onde eu estou?” perguntou ela, não reconhecendo aquele lugar.
Nunca tinha ido ali, não sabia o que significava, não sabia o que levava tudo aquilo, não sabia o porque Naruto estava preocupado... Só sabia o quanto aquele lugar era frio, escuro e como um chakra forte emanava dali. Olhou para si mesma, estava no seu corpo de 15 anos. Sentia-se vulnerável, frágil, cansada... Amedrontada... E isso só piorou quando ela ouviu um grunhido seguido de um ranger de dentes vindo de todo aquele escuro.
“Quem está aí?” ela perguntou com muito medo.
Outro grunhido.
“ME diz! Eu não vou te machucar...” as palavras saiam por sua garganta de modo instantâneo.
“Então me solte!” a voz era grossa e a fez dar três passos pra trás com medo. Todo o lugar tremeu assim que aquela voz proferiu aquelas palavras.
“Eu nem sei o que é você!” ela se resumiu.
No instante seguinte se arrependeu das palavras. O lugar começou a ficar claro, o chão era coberto por água, e ali na frente grades a protegiam do que estava ali atrás. Ela quis ver o que estava lá atrás, mas não conseguiu enxergar... Quando quis com todas as forças que alguma claridade enchesse aquele local ela conseguiu ver... Um único olho, vermelho, que lembrava o Sharingan... Dentes afiados. Ela deu uma passou pra trás com medo... Ela agora era... Era... Uma Jinchuuriki.
“Com medo de mim, Senju?” ele perguntou direcionando aquele olhar sanguinário pra ela.
De repente a imagem de seu avô, de seus pais, seu irmão... Sua família... Surgira em sua mente e ela se lembrou da determinação deles. Eles não teriam medo daquilo. Ela sorriu e foi andando até perto das grades.
“Eu não preciso ter medo de você!” ela disse com um sorriso.
Em um piscar de olhos uma das unhas dele estava a milímetros de acertá-la fatalmente.
“Você não vai me matar... Afinal... Se eu morrer você morre junto...”.
Ele a olhou de cima... Seria ela a garota que Rykudou havia dito? Seria possível ele ter acertado em cheio toda a sua vida assim? Seria essa garota aquela Rykudou havia lhe dito que mudaria aquele seu coração de pedra? Nem sempre ele fora daquele jeito, mas quando se tornou rebelde simplesmente se tornou a pior das Bijuus.
Ele recolheu sua unha e falou:
“Bastante audaciosa você, não?”
Ela sorriu. Era mesmo! E não tinha vergonha de dizer isso.
“Pode assumir, lá no fundo você está gostando!” ela disse se sentando à sua frente.
Ele suspirou. Estava mesmo, mas não assumiria.
“Cale a boca, pirralha!” ele disse fingindo uma raiva inexistente.
Ela soltou uma risada gostosa. Se falavam a menos de dois minutos e parecia que se conheciam a séculos.
“Meu nome é Senju Tsunade! Sou neta do Hashirama!” ela disse olhando pra ele tentando uma aproximação. Sabia que ele era forte e que precisava dele ao seu lado.
“Não sei quem é este! Afinal essa parte de mim foi selada na lua.” Assumiu sem nenhum proposito.
“Na lua?” ela sabia a história... Mas queria saber da boca monstruosa dele.
“Sim! Boa parte de mim foi dividida em nove! De um à nove caudas. Mas ainda tinha uma grande parte de mim que foi selada na lua.” Ele explicou.
Ela pôs a mão no queixo e logo perguntou:
“Como você veio parar na terra?”
Ele, pela primeira vez, sorriu:
“Eu também não sei direito! Mas tem haver com aquele tal de Uchiha Madara! Se ele soubesse como o odeio!”
Juubi percebeu que a moça ficara desconcertada com aquele nome e logo deduziu que ele exercia algum sentimento naquela moça.
“Sempre ele!” ela sussurrou “Mas porque ele te pôs em mim?”.
Ele não tinha aquela resposta. Também não sabia. Só sabia que ele tinha feito um selo muito estranho, que ele não conhecia.
“Isso eu não sei! Mas você está vendo esse selo aqui na grade?” disse.
Ela olhou bem pro selo e assentiu:
“Tome cuidado com ele! É um selo Uchiha. Não sei o que pode fazer, mas isso pode afetar nós dois!” falou. Não podia deixar aquela garota morrer. Afinal ele queria ser diferente. Nem que fosse por pouco tempo.
“Vou tentar descobrir o que ele faz! Posso fazer só mais uma perguntinha?” ela perguntou olhando pra ele com os olhos brilhando. Era a velha Tsunade ali, sem todas as mortes, todas as coisas que sofrera... Era só a menina Tsunade.
“Faça!” ele se limitou.
“Eu posso vir falar com você sempre? Ou você que tem que me chamar?”
“Os dois! Você vem quando quiser ou quando eu chamar! Mas isso exige concentração!”
Ela se levantou e sorriu. Ele decidiu que já tinha falado demais.
“Vá embora daqui garotinha!” falou antes de começar a fechar os olhos.
Tsunade simplesmente sorriu e falou:
“Eu vou cuidar de você. Mesmo não sabendo seu nome.”
“Me chame de dez caudas ou então... Seu maior pesadelo!” ele respondeu fechando os olhos por completo.
Ela olhou pra ele por uma ultima vez e decidiu sair dali. Se sentia cansada...

Fora do Subconsciente de Tsunade...

Ela simplesmente abriu os olhos se sentindo diferente... Mas não era um diferente ruim... Era um diferente Bom! Sim... Conversar com aquele estranho foi até bom. Ela tinha alguém dentro dela... Não bem alguém, mas ele tinha sentimentos que talvez alguém pisou e o fez ser “um monstro”. E ela mudaria aquilo.
–Baa-Chan! Está tudo bem? – Naruto perguntou preocupado.
As conversas dele com a Kyuubi eram – antigamente – bastante perigosas... Kyuubi sempre tentando mata-lo.
Ela assentiu e falou:
–Parece que Konoha tem dois Jinchuurikis!
Naruto sorriu e falou:
–Bem vinda ao time, Baa-Chan! A partir de hoje nós vamos treinar juntos, pode ser?
Ela sorriu. Aquele garoto sempre a surpreendendo.
–Claro! Vamos treinar juntos sim!
Ele sorriu e logo ela disse:
–Olha... Melhor eu ir contar pros anciões antes que cassem briguinhas comigo, como sempre não é?
Ele riu e falou:
–Mas é legal ver a senhora louca pra mata-los e não poder!
Ela revirou os olhos e logo a porta se abriu. Todo o comboio entrou. “É... Pelo menos não preciso ir atrás de todos e explicar trilhões de vezes! Eles já vieram até mim!” Ela pensou com um sorrisinho nos lábios.

Na mansão do Uchiha...

–A Missão foi cumprida com êxito! – Itachi disse para Madara.
Ele nem olhou para o jovem, apenas ficou a encarar o horizonte atrás da grande janela de ser escritório. Ele dara a Tsunade uma vida torturante. A Juubi NUNCA poderia ser submissa a Tsunade como as outras Bijuus eram, porque a Juubi era o puro ódio. Pelo menos aquela parte mínima – que tinha muito poder... MUITO mesmo – era só o ódio.
–Okay! Estão dispensados! – ele disse se referindo a Itachi e a um serviçal que estava ali com eles, servindo um vinho.
Assim que ouviu a porta sendo fechada ele se sentou, abriu a gaveta na escrivaninha, pegou papel e lápis e começou a desenhar. Os momentos vividos com a loira, mesmo sendo momentos de selamento, foram únicos. Ela ficava martelando em sua mente o tempo todo e só sai quando ele passava seus pensamentos pro papel em forma de desenho. Amava desenhá-la, amava estar com ela, amava pensar nela, amava ser dela, nem que – por parte dela – fosse só por luxuria ou desejo. Ela TINHA que ser dele...

Notas Finais


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