História Luke Sykes - Cigarros

Pedi ajuda a Millie, para jogar o corpo lá para baixo, ela estava confusa. Descemos, e começamos a puxar o corpo para um terreno que tinha ao lado da casa de Millie. Estava muito frio, e Millie estava se tremendo toda. Lhe aconcheguei em meus braços.

 -Hey, Luke!

 -Sim.

 -Você já fumou alguma vez?

 -Poucas vezes, mas sim.

 -Uau. 

Eu sorri.

 -Deixa eu adivinhar, lhe deram cigarros, e você nunca fumou.

 -Sim.

 -Okay, vamos entrar.

 Subimos para seu quarto e ficamos sentados na sacada.

 -Millie, eu até que gosto das estrelas.

 -Eu também, Luke.

 -Me dê seu cigarro.

 -Sério, Sykes?

-E você alguma vez já me viu brincando?

Ela me olhou fixamente e me deu o cigarro. Coloquei em minha boca e acendi, dei uma tragada longa.

 -É assim que se faz, Millie, vamos lá, tente.

 Lhe dei o cigarro, e Millie fazia aquilo, como se já soubesse. Apenas olhei para seus olhos, e voltei a encarar o imenso céu. Naquele momento, já estávamos dividindo o cigarro.

 -Luke, está frio, melhor nós entrarmos.

 -Tudo bem. Ei, vou falar com meu irmão, vou ficar na casa do Ed essa noite, se é que me entende.

 -Luke.. Queria pedir pra você dormir comigo essa noite novamente, tô com uma sensação ruim, será que você poderia?

 -Okay, vou avisar pra ele, já volto. Sim, eu estava animado, e confuso.

 Desci as escadas rápido, e a festa ainda estava rolando, sim, festas da Millie duram por muito tempo. Procurei Nathan, e logo achei ele.

 -Hey, Luke! Já já vou lá pra..

 -Sim, eu sei exatamente para onde você vai, com quem, e o que vai fazer, e sim, eu vou passar a noite com Millie, qualquer coisa me liga, manda uma mensagem, não sei qualquer coisa, até mais.

 -Uau maninho, falou.

 Subi as escadas e quando cheguei no quarto de Millie, ela estava sentada em sua cama fazendo algo em seu celular.

 -Pronto, Millie. -Eu disse, me sentando na cama próximo dela.

 -Vamos passar a noite conversando, vai ser legal. -Ela disse sorrindo-

 -Acredito que sim.

 Ela sorriu, e eu continuei olhando sério, encarando sua beleza.

 -Você é muito sério, Sykes.

-Talvez porque eu não gosto de demonstrar meus sentimentos.

 Ela sorriu

 -Você é psicótico.

 -Talvez um pouco.

 -Ei, eu tô zoando, Sykes!

 Me calei.

 Millie chegou perto de mim, e colocou meus cabelos por trás da orelha.

 -É, eu sei, eles estão um pouco compridos.

 -Eles estão perfeitos.

 Millie foi encostando seus lábios macios, nos meus, que estavam extremamente gelados, me deu um beijo intenso, segurando no meu rosto, e eu comecei a pegar em sua nuca.

 Quando Millie parou, ela olhou para mim, e disse:

 -Tá afim de mais um cigarro? 

  Eu apenas concordei com a cabeça, e deixei escapar um pequeno sorriso

 -Acho que isso foi um sim.

 E ela acendeu mais um de seus cigarros.

 Millie estava feliz aquela noite. Mas algo ali não queria que ela estivesse feliz, eu podia sentir. Talvez eu tenha que tomar cuidado essa noite, cuidar dela, e me controlar.

 Sim, me controlar, não consigo olhar para ela, sem me lembrar do gosto e da cor do seu sangue. Eu não posso machuca-la.

 -Tá pensando em que, Luke? Já faz um tempo que estou tentando te dar o cigarro.

-Desculpe, noites frias me deixam pensativo.