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História Lupercalia - Capítulo Único


Escrita por: LivLawless

Notas do Autor


Olá, meus profanos preferidos.
Depois de duas temporadas, eu não consegui não escrever cobre MadamSpellman.
Devo dizer que eu não revisei a história ainda, porque não tenho maturidade o suficiente para ler as safadezas que eu escrevo logo depois de fazê-lo. Hauahua
Mas eu prometo que muito em breve vou revisar e consertar qualquer erro ou discordância.

Boa leitura

Capítulo 1 - Capítulo Único


Os alunos da Academia estavam espalhados pela clareira na floresta. Haviam, na noite anterior, encontrado seus pares no Encontro e agora se mostravam mais do que ansiosos para o segundo evento da Lupercalia.

Como era o costume, cada casal tinha consigo uma cesta e dentro dela, itens específicos para os fins necessários durante o ritual. Leite e sangue para purificação, ostras e figos para fertilidade e virilidade.

—Bruxas, feiticeiros.... Parabéns – Zelda falou em alto e bom tom, fazendo-se ouvir sobre todos os cochichos dos casais – Todos já têm seu par. Essa noite, você e seu par irão para a floresta e reencenarão o Cortejo – Um suspiro coletivo passou entre os jovens – Isso significa que cada casal entrará na floresta, os dois se despirão, se ungirão e se deitarão sob essa abençoada lua lupercaliana. A abstinência é encorajada.... – Sua voz sumiu por um instante, abafada pelos gemidos descontentes – Em antecipação ao extravasamento poderoso que finaliza a Lupercalia. No entanto, se os casais quiserem se unir, tenho certeza que Lilith não irá se opor.

Sem ter mais o que dizer, Zelda sinalizou para que o jovem ao lado dela – cujo nome não se dera ao trabalho de decorar – e ele soprou o chifre, preenchendo a floresta com o som que fez os casais saírem rapidamente, cada qual buscando seu próprio refúgio sob as árvores da floresta.

A Suma Sacerdotisa observou até que todos estivessem fora de vista e apenas quando suas vozes não eram nada além de murmúrios abafados, cada vez mais distantes, ela se permitiu libertar o fôlego que estivera prendendo desde o início da noite. Seu coração estava apertado pela sobrinha, que acabara como acompanhante de Theo no baile dos namorados em sua escola mortal.

Desde que Nick se ofereceu como recipiente para aprisionar Lúcifer e foi levado para o inferno em seguida, uma sombra sempre pairava nos olhos de Sabrina e uma grande guerra fora travada entre ela e suas tias, até que elas pudessem a impedir de ir em busca do garoto.

Há muito que a floresta se tornara silenciosa quando Zelda foi desperta de seus próprios pensamentos. Uma eletricidade rápida cortou caminho por seu corpo, acordando-a de qualquer devaneio e trazendo um quase sorriso aos seus lábios.

—Você está fazendo um excelente trabalho – A voz de Lilith chegou até ela pouco depois de seu cheiro adocicado.

—Lilith – Zelda virou-se e inclinou a cabeça, não deixando de notar o decote extremo do robe de seda verde que ela usava. Mais de um ano como Suma Sacerdotisa e diretora da Academia, não haviam lhe ajudado a encontrar a maneira certa de mostrar respeito para a Rainha do Inferno. Era especialmente difícil para ela ajoelhar-se diante daquela que passara tanto tempo detestando e que nunca a tratara como inferior e pela postura que a outra mantinha, era pouco provável que ela desejasse que Zelda se ajoelhasse diante dela – Me honra com sua presença.

—A Lupercalia está sendo um sucesso, a Academia nunca esteve tão bem e a Primeira Igreja de Lilith cresce a cada dia – A mãe dos demônios sorriu – Eu devia saber de sua competência, Srta. Spellman e tê-la colocado à frente de tudo isso há muito tempo.

—Estou apenas fazendo o que fui designada a fazer – Zelda respondeu, fingindo que aqueles elogios não inflavam seu ego – Estou aqui para servi-la, Lilith.

—Esta noite eu não busco servidão, Zelda Spellman – O tom rouco da Rainha do Inferno fez os pelos da nuca de Zelda se eriçarem e seus olhos azuis brilharam quando Lilith colocou a perna esquerda um pouco a frente, libertando-a através da abertura do robe e deixando a pele suave totalmente à mostra – Não seria justo que eu deixasse minha Suma Sacerdotisa estar sozinha durante a Lupercalia, seria?

Lilith caminhou vagarosamente até Zelda, circulando-a até estar em seu flanco direito, próxima o suficiente para que sua respiração tocasse o lóbulo da orelha da ruiva.

—Seria, Zelda?

—Não.... – A voz da Suma Sacerdotisa era firme, mesmo que suas pernas estivessem trêmulas pela sensação que começava a se formar com a proximidade da outra mulher – Não seria justo.

—Foi o que eu pensei – Os dedos dela serpentearam pela coluna de Zelda, subindo até o ponto sensível em sua nuca e desenhando pequenos círculos, para depois repetir a ação – A parte mais difícil de estar em um corpo humano, para mim, sempre foi a obrigação de ignorar alguns desejos.

—Quais? – A fala de Zelda nada mais era do que um sussurro, forçado através de seus lábios mesmo quando as carícias de Lilith ameaçavam roubar todos os seus sentidos.

—Você – Lilith pontuou a palavra com sua língua encontrando a pele exposta do ombro da Suma Sacerdotisa – A menos que prefira recorrer a abstinência profana....

—Já estou muito distante da idade de abstinências, Senhora do Inferno.

A gargalhada suave de Lilith ecoou pela floresta, desaparecendo gradativamente quando ela as transportou para uma clareira mais afastada das outras, onde fez um lençol vermelho surgir sobre a grama baixa.

Lilith mantinha os braços ao redor da cintura da ruiva e logo os moveu o suficiente para puxar os cabelos acobreados e ganhar livre acesso ao pescoço de Zelda, o qual ela mordeu e chupou até que a pele ganhasse um tom arroxeado que provavelmente se estenderia por alguns dias.

Zelda se deixou levar durante aqueles instantes, ainda aturdida por pensar que Lilith em pessoa viera até ela naquela noite e agora provocava tantas sensações com poucos toques, como se a cada movimento, um pico de eletricidade fosse trocado entre elas.

No entanto, não era típico da Suma Sacerdotisa deixar que alguém assumisse o controle. Então ela rapidamente se desfez do abraço de Lilith e virou-se para ela, tomando seus lábios em um beijo que não deixava dúvidas quanto aos desejos que sentia. Ninguém a tocava desde a partida de Faustus Blackwood e após a fuga rápida dele, Zelda banhou-se até adormecer na banheira, na vã tentativa de livrar-se da vergonha de ter entregado seu corpo para um covarde.

Mas é claro que o homem não estava em seus pensamentos naquele momento. Não quando os lábios da Rainha do Inferno eram tão macios e exigentes de encontro aos seus. Zelda jamais seria capaz de admitir que após ver Lilith coroada, alguns de seus sonhos mais libidinosos haviam contado com a presença da outra.

A Suma Sacerdotisa não hesitou ao encontrar a faixa que mantinha o robe de Lilith fechado e seus dedos agilmente desfizeram o nó, expondo os seios volumosos dela. Seus lábios ávidos tomaram um mamilo após o outro e Zelda passou um braço ao redor da cintura da mulher menor, que arqueava as costas e suspirava pelos toques.

Quando suas bocas voltaram a se encontrar, Lilith aproveitou que suas pernas haviam parado de bambear e se deitou, puxando Zelda sobre si. Por mais que apreciasse estar no controle da maior parte das situações, os toques da ruiva em seu corpo faziam-na se deleitar rápido demais para que tentasse reassumir a posição.

O que a incomodava, no entanto, era a camada de tecido que ainda separava seus corpos e não foi preciso mais do que um estalar de dedos para que Zelda estivesse apenas com sua roupa íntima. Elas limitaram-se a trocar um rápido sorriso antes que as mãos da Bruxa estivessem outra vez passeando pelo seu corpo, tocando-a em todos os lugares, menos onde ela mais desejava.

—Eu juro por Satã enjaulado.... – Lilith sugou o ar por entre os dentes quando Zelda acariciou o ponto pulsante entre suas pernas – Que.... Se você, Srta. Spellman, continuar com isso, irei depô-la de seu título de Suma Sacerdotisa.

Um riso baixo foi sua primeira resposta e a Mãe dos Demônios levantou a cabeça, para encontrar olhos de esmeralda a encarando. E quando os dedos de Zelda invadiram a calcinha de renda fina, ela apenas agradeceu ao Deus profano pelas sensações que aquele corpo humano a fazia ter.

Cada terminação nervosa que estalava quando sua calcinha foi arrancada dela, cada músculo que se tensionou no instante em que os dedos deslizaram para dentro dela, tirando de seus lábios um gemido rouco e alto o suficiente para espantar uma coruja que piava sobre uma árvore próxima.

Zelda mantinha um ritmo lento e profundo, mantendo-se ocupada o suficiente com os mamilos rijos de sua Rainha. As palavras sem nexo que acompanhavam os gemidos de Lilith, não haviam sido feitas para que os ouvidos desse mundo pudessem entender, mas a ruiva tinha certeza de seu êxito quando observava a expressão de prazer da outra mulher, que jogava a cabeça para trás e mordia o lábio ao ponto de sangrar, tentando manter dentro de si todos os gritos que buscavam liberdade.

A Suma Sacerdotisa percebeu o orgasmo que se aproximava de sua companheira e levou a boca até seu clítoris, mordendo, chupando e beijando como o faria com seus lábios.

Foi o auge para Lilith, que viu o mundo sair de foco algumas vezes, enquanto se contorcia e fechava as coxas ao redor da cabeça ruiva. Suas unhas rasgaram o lençol quando o ápice a atingiu, fazendo-a arquear as costas e gritar em alto e bom tom o nome de sua Sacerdotisa.

Não que Zelda pretendesse parar por ali. Distribuiu alguns beijos nas coxas de Lilith, quando a mesma a libertou de seu aperto e quando a Rainha do Inferno estava prestes a lhe dizer qualquer coisa, voltou a chupá-la com uma intensidade que lhe garantiu ouvir alguns outros gritos e presenciar outros orgasmos.

E somente ao se dar por satisfeita, quando sua própria umidade e o aperto em seu ventre se tornaram insuportáveis, Zelda voltou a beijar os lábios de Lilith, fazendo-a sentir o próprio sabor.

A Mãe dos Demônios sentia seus músculos doloridos, algo que dificilmente acontecia quando se deitava com qualquer um de menos poder. Sua respiração levou algum tempo para voltar ao normal – uma das desvantagens do corpo humano – e talvez ela tivesse tirado mais alguns minutos para descansar, porém, a chama dentro dela voltou a queimar com força quando Zelda sentou-se sobre seus quadris e levou a mão ao meio das próprias pernas, fechando os olhos.

Lilith inverteu suas posições rapidamente e rasgou as minúsculas peças de roupa que se interpunham entre ela e seu objetivo.

Zelda umedecia constantemente lábios já inchados por tantos beijos, sentia as mãos de Lilith deslizando por seu abdome e retornando para seus seios, a fim de apertar os mamilos rijos entre os dedos e arrancar dela suspiros involuntários.

A Rainha do Inferno não concedeu nenhum aviso antes de deslizar dois dedos para dentro dela, não suportando esperar mais. Sua resposta foi um alto gemido em seu nome, acompanhado de suspiros longos e uma expressão que ela nunca pensou que gostaria tanto de ver.

A pele de porcelana de Zelda estava corada, seus cabelos desgrenhados e todos os seus nervos tensos, a espera do orgasmo que se aproximava.

Lilith abaixou-se sobre ela e lhe sugou os mamilos sem pressa, movimentando os dedos em seu interior num ritmo cada vez mais intenso. Ela fez questão de marcar a pele da ruiva, naquele momento, estava tão perdida no prazer da outra, que teria sido capaz de escrever seu nome sobre aquele corpo em combustão, apenas para que nenhum outro ser o tocasse.

Da mesma forma que Zelda havia feito com ela, Lilith estimulou-a com a língua conforme o orgasmo se aproximava, banqueteando-se naquela Bruxa que era, de fato, uma profana representação da libido feminina. Mesmo quando seus gemidos suaves se ganharam tons e se tornaram algo a mais, ainda permanecia para Lilith, uma oferenda que Satã colocara no mundo especialmente para ela.

E Zelda explodiu sob seus toques, chamando pela Rainha do Inferno mesmo quando ela estava bem ali, beijando-a outra vez e entrelaçando suas pernas, buscando uma forma qualquer de saciar a fome que as consumia noite adentro.

Dessa vez, não havia nada que as prendesse ao mundo real. Ambas ditavam o ritmo perfeito, agarrando-se, beijando-se.

Lilith cavalgava sobre a ruiva e a presenteava com uma visão que poucos haviam tido a honra de vislumbrar, seu descontrole. Os lábios entreabertos, os cachos de cabelo selvagem espalhados sobre o suor em sua testa e os olhos azuis brilhando como o oceano e o mar juntos.

Suas bocas se encontravam quando o ápice veio para ambas. Elas se arranharam até que seus corpos sangrassem e gemeram dentro dos lábios uma da outra conforme o mundo entrava e saia de foco. Não havia mais nada além delas.

E quando a Rainha do Inferno deixou-se cair ofegante ao lado de Zelda, a ruiva encarou a lua cheia antes de a olhar.

—Louvada seja.... Você.

Lilith deixou que uma risada exausta escapasse de seus lábios e Zelda a imitou.

Não foram necessários mais do que alguns minutos para que suas peles se eletrizassem outra vez. Os beijos novamente acompanharam os toques e a noite da Lupercalia parecia não ser o suficiente para que saciassem seus desejos.

Elas não chegaram a saber, mas graças aos seus gemidos e a energia que emanavam naquela noite, nenhum dos casais se absteve. 

 

Louvada seja Lilith


Notas Finais


Isso é tudo, pessoal.
Espero que gostem e se possível, deixem o comentário de vocês, me contem o que acharam.


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