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História Lust - Fourteen


Escrita por: Clexa-Supercorp

Notas do Autor


Galera sei que demorei peço desculpas pela demora, sei que estou em falta prometo não demorar tanto, mais ta ai um capitulo maior para ( brincadeira)....
Vou tentar atualizar o mais rápido possível sei que não ta muito bom mais prometo tentar
Ainda não é ainda o hot que vocês tanto anseiam mais calma não é tao simples, mais vou tentar fazer o meu melhor

Boa leitura....


Observação tem bastante mudanças em relação as personagens em questão de tatuagem entre outras coisas espero que gostem.... :)


Qualquer coisa só chamar aceito feedback

Capítulo 14 - Fourteen


Fanfic / Fanfiction Lust - Fourteen

CLARKE TINHA SEGUIDO EXATAMENTE AS INSTRUÇÕES QUE LEXA enviara por email. Estava em um táxi, a caminho do Pleasure Dome, toda vestida de preto, como Lexa pediu, com uma saia curta, botas longas de couro, um top sem mangas bem decotado nas costas. Embaixo, sutiã e calcinha de tecido transparente.

Não que Lexa tivesse dito que deveria ser transparente. Mas ela queria que Lexa a desejasse. E que ficasse tão interessada quanto ela.

Não estava a fim de tentar negar isso. Qual era a questão então? Não era contra a luxúria que ela estava lutando, pois isso nunca havia sido um problema para ela. Gostava de sexo e sempre tinha sido aberta a explorar seus desejos. Era a ideia de abrir mão de todo o controle para outra pessoa. Ela simplesmente não estava certa de que fosse capaz de fazer isso.

Sentia até um pequeno acesso de pânico só de imaginar aquilo.

Estava chovendo, como de habito na cidade. Os pneus do táxi se desgastavam nas ruas encharcadas enquanto o carro se deslocava no meio da noite. As luzes dos postes se refletiam na água com um tom pálido e tremulante de prata. Fachadas de lojas estavam acesas, lançando cores no escuro.

Seu coração era um pequeno martelo batendo no peito.

Não acreditava que estava realmente fazendo aquilo.

A corrida foi bem rápida, e ela pegou algumas notas da pequena bolsa e as estendeu ao motorista. O Pleasure Dome ficava em um antigo armazém, muito parecido com seu prédio: quatro andares de tijolos pintados de cinza-carvão, as altas paredes escurecidas. Importante, como ela notou através da janela do táxi; seus olhos percorrendo toda a estrutura, enquanto a lua tentava brilhar entre as nuvens.

Quando ela saiu do carro, Lexa já a esperava sob um guarda-chuva, toda vestida de preto, a mão estendia para ajudá-la.

(L) - Você está linda, como sempre  -, falou sorrindo.

Clarke tentou retribuir o sorriso, mas não conseguiu.

Lexa a puxou para perto enquanto conduzia Clarke até a imensa porta do clube, pintada de vermelho. Parecia confortável no território. Lexa era protetora, e ela gostou.

(L) - Tudo bem. Não fique nervosa, Clarke. Vou cuidar de tudo.

(C) - Essa é a parte que me deixa nervosa.

Lexa deu uma breve e malvada risada, algo que não a confortou de jeito nenhum.

Um porteiro franqueou a entrada delas, que seguiram por um corredor escuro. Lexa fez uma breve parada, suficiente para se livrar de seu casaco e do guarda-chuva, entregando-os a chapelaria, que estava atrás de um estreito balcão. Clarke nem pensou em usar um sobretudo, apesar do tempo. Limitou-se ao que ela pedira.

Estranho pensar naquilo àquele momento. Ela afastou para o fundo da mente a ideia e tudo que pudesse significar.

Quando seus olhos se ajustaram á luz fraca, notou que as mangas da camisa de Lexa estavam arregaçadas, revelando os dragões chineses tatuados na parte interna dos antebraços: preto e vermelho no direito; preto e dourado no esquerdo. O trabalho era sofisticado, detalhado, as longas caudas se enroscando em seus braços, as cabeças com línguas vermelhas de serpente na parte de dentro dos pulsos. Ela queria olhar mais de perto. Desejava tocá-las. Mas estar naquele lugar era inusitado, muito perturbador.

Ela podia ouvir a pulsação difusa da música de fundo, vinda de algum lugar. Sentia isso reverberar em sua barriga.

(L) - Está pronta, Clarke? -, Lexa perguntou.

Ela assentiu.

(C) - Sim, estou.

Não tinha absoluta certeza de que era de verdade. Mas Lexa estava com a mão em suas costas, guiando-a até passarem por outra porta.

O espaço era grande. Paredes pintadas de uma cor escura, com luzes de varias cores profundas: âmbar, púrpura, vermelho. Os cantos eram cheio de sombra e havia gente ali, mas ela não conseguia ver direito o que as pessoas faziam. Tudo que podia perceber eram pares e grupos reduzidos. Olhando com mais atenção, distinguiu calças de couro e coletes pretos, cintos de segurança, espartilhos vermelhos, pretos e brancos. Coleiras ao redor do pescoço de homens e mulheres - algumas feitas de couro, outras de metal brilhante. A carne nua.

Em todo lugar, contra as paredes, havia equipamentos. Ela reconheceu os bancos de couro próprios para espancamentos, feitos para que a pessoa a levar as pancadas pudesse  se inclinar, apoiando os joelhos sobre trilhos acolchoados. Adiante, um par de grandes peças de madeira usadas para atar gente com cordas, um X de sete metros de altura, que ela sabia ter o nome de Cruz de  Santo André. E, embora observasse a cena que estava diante de seus olhos, ela permanecia muito consciente da proximidade de Lexa, o calor do seu corpo próximo, maior que ela, que estava usando seus saltos mais altos. O perfume de Lexa, aquela mistura de floresta e mar. Lexa e os cheiros de couro, um aroma difuso de perfume e sensualidade no ambiente.

Ela estava tremendo. De ansiosa antecipação. Com desejo. E algo mais...

(L) - Você está bem, Clarke? - Lexa quis saber.

(C) - Sim. Estou bem.

Lexa parou, colocou a mão sob seu queixo, forçando-a a encará-la.

(L) - Está?

Clarke engoliu em seco.

(C) - Sim, estou. Garanto. É que tudo isso é apenas... novo para mim.

Estou tentando absorver tudo. É diferente de qualquer outro lugar onde já estive.

(L) - Sim, é. - Sorriu para ela, soltando sua mão.

(C) - Para onde estamos indo?

(L) - Shhhh... Apenas venha comigo.

Clarke assentiu, calou a boca, não obstante todas as perguntas que giravam em sua mente, e a seguiu. Não podia acreditar que estava fazendo isso. Deixar que outra pessoa assumisse tudo, tomasse as decisões.

Exceto aquela mulher, ela lembrou para si mesma. E, entretanto, ainda estava de acordo.

Chegaram ao lado oposto do salão e pararam diante de um sofá forrado de couro vermelho.

(L) - Sente-se, Clarke -, Lexa disse em voz baixa, mas cheia de autoridade .

Ela obedeceu, tentando não questionar. Era por isto que estava ali: Para abrir mão pela primeira vez. Para explorar aquilo.

Lexa sentou perto dela, estendendo o braço ao longo das costas do sofá. Podia senti-la roçar em seus cabelos. Ela cheirava tão bem naquela noite, só aquele perfume fazia seu corpo arder, deixando-a zonza.

(L)- Vamos apenas olhar por um tempo -, ela disse, o rosto próximo ao dela. - Quero que você relaxe para absorver tudo, como comentou. E, enquanto olha, controle sua respiração, mantendo-a baixa e continua. Entendeu, Clarke?

Ela balançou a cabeça fitando o ambiente, as pessoas se contorcendo. Conseguia enxergar melhor agora que seus olhos haviam se ajustado.

(L) - Clarke, olhe para mim.

O tom de absoluto comando na voz de Lexa a surpreendeu, e ela virou a cabeça. Seu pulso disparou como uma baixa vibração em suas veias.

Ela queria discutir, mas a expressão de Lexa indicou que não deveria.

Ela nunca havia sido intimidada daquele jeito por ninguém ao longo de sua vida. Mas não era disso que se tratava. Algo estava acontecendo com ela, de maneira que as engrenagens de sua mente estavam mudando. Não conseguia entender.

(L) - Sei que é difícil para você -. Mas tem de fazer um esforço para se entregar a mim.

(C) - Sim -, ela sussurrou, a garganta apertada. Não conseguia respirar o suficiente para falar normalmente.

(L) - Vamos ter regras aqui. Uma vez que começarmos, você não falará, a menos que eu lhe faça uma pergunta ou que você precise dizer algo urgente: apenas se seu bem-estar físico ou mental estiver sendo comprometido. Se sentir que está em perigo, de fato. Estar um pouco assustada não é razão suficiente. Eu até espero que você sinta um pouco de medo.

Francamente, se isso não acontecer, de alguma forma eu não estarei fazendo direito meu trabalho.

Clarke olhou para ela, sua mente se esvaziando com uma velocidade alarmante. Ela não gostava dessa sensação difusa em seus braços e pernas. Uma sensação de fraqueza.

(L) - Você me ouve, Clarke?

(C) - Sim, escuto.

(L) - Mas?

(C) - Mas... não sei se posso fazer isso.

(L) - Você pode. Sinto que pode, Clarke. Notei desde o momento em que nos conhecemos. E não estou sendo arrogante. Levei muitos anos para aprender a ver essas coisas.

(C) - Eu sei. Não é de suas habilidades que estou duvidando.

Lexa pôs a mão em sua coxa e ela sentiu aquela faísca elétrica, como um formigamento, espalhando-se no interior de seus ossos.

(L) - Por que você duvida de si mesma? -, ela perguntou.

Seu olhar era penetrante. Sólido. Os olhos verdes mais escuros ainda, profundos, as pupilas dilatadas sob a luz baça.

(C) - Sempre me considerei sexualmente sofisticada. Com muita experiência. Não que esteja me gabando, mas... pensei que pudesse encarar isso. Que seria fácil. No entanto, agora estou aqui... Deus do céu, mal posso admitir para você... para mim mesma. Eu me sinto como se fosse idiota. E não gosto disso.

Agora ela estava tremendo.

(L) - Não há razão para achar que não deve admitir seu medo ou insegurança.

(C) - Mas é o que sinto. Mesmo que essa seja uma reação normal para outras pessoas que vêm aqui. - Ao falar, seu coração disparou, e ela teve vontade de fugir. Precisava escapar. - Realmente, tenho de ir embora, Lexa. Não posso fazer isso.

Ela se levantou, mas com os joelhos tão frágeis que mal podia parar em pé.

Lexa se ergueu, amparando-a. Seu braço a enlaçou, e ela aproximou seu rosto do dela. Clarke tentou se afastar, mas ela a segurava firme.

(L) - Clarke, acalme-se. Você pode fazer isso. Você está bem.

(C) - Não, não estou.

Sentiu vontade de chorar. Mas não deveria. Não ia cair no choro.

(L) - Está, sim. Está comigo. Vou cuidar de tudo.

Quando é que outra pessoa tinha dito uma coisa dessas para ela?

Será que ela teria aceitado se tivesse acontecido? Mas confiava em Lexa, embora mal a conhecesse. A despeito de si mesma. De sua necessidade de estar no controle. Não conseguia entender.

Talvez não precisasse 

(L) - Vamos lá, Clarke. Você está bem  -, ela disse, a voz limitada a um murmúrio baixinho.

Clarke deixou que Lexa a ajudasse a voltar para o sofá. Dessa vez, Lexa manteve o braço em volta de sua cintura, segurando-a junto de si. E, depois de alguns momentos, seu cheiro e a sensação de estar com ela começaram a funcionar. Seus sentidos se moldaram a ela, e o resto seus medos, sua necessidade de estar no comando de tudo - foi desaparecendo, enquanto o desejo passava a falar mais alto.

(L) - Observe o que os outros estão fazendo -, ela disse em seu ouvido, a respiração como um sussurro quente na pele. - veja como são lindos, todos eles. Aqui, a aparência não conta. O que importa são os presentes de confiança e energia que trocam. Essa é a parte bonita. É disso que se trata, Clarke.

Clarke olhou diretamente para o lado oposto do salão, onde uma mulher nua estava inclinada sobre um dos bancos de espancamento. Seus cabelos louros pendiam ao redor da face, e o homem que estava em pé perto dela afastou uma mecha suavemente de seu rosto, abaixando- se para beijá-la, antes de se afastar e passar as mãos sobre a curva de sua bunda. Havia ternura na maneira como ele a tocava, mesmo quando começou a bater.

O desejo se agitou entre as coxas de Clarke.

 Era isso que ela queria?

Voltou-se, olhando para Lexa. Os olhos dela cintilavam. Havia fome ali. Mas também absoluto controle.

Sim, ela podía confiar em Lexa . 

Ainda não tinha certeza de que pudesse confiar em si mesma. Mas ia, sim, fazer aquilo.

(C) - Tudo bem. Tudo bem, podemos... começar de uma vez?

O rosto de Lexa estava perfeitamente sério.

(L) - Você sempre pode decidir parar, Clarke. Ai está a beleza , a extrema segurança. Depende de você.

Clarke balançou a cabeça, concordando.

Lexa sorriu.

(L) - Então vamos começar.

Lexa pegou a mão dela e sentiu que estava tremendo. Ela, de fato, não queria que Clarke tivesse medo. Mas um pouco de receio, alguma antecipação nervosa era um desafio de que ela sempre gostara. E Clarke era incrivelmente linda, com aquela massa selvagem de cabelo ao redor do rosto pálido, os olhos imensos, brilhantes.

Lexa a levou para um canto mais escuro do salão, para uma grande cadeira de couro vermelho de amplo assento sem braços. Colocou ali perto sua maleta negra, cheia de instrumentos de escravidão e sadomasoquismo - palmatórias, chicotes, varas, abraçadeiras.

(C) - O que é isso? Clarke perguntou, olhando para a cadeira.

(L) - Quer alguma coisa mais contundente para sua primeira experiência? -, ela lhe perguntou, brincando um pouco com Clarke. Já sabia a resposta.

(C) - Não sei.

A expressão de Lexa continuava totalmente séria. Podia perceber os músculos funcionando na mandíbula da jovem. Ela estava tentando arduamente intelectualizar sua incursão naquilo. Teria de aprender que tal atitude não funcionava naquele ambiente. Lexa iria conduzi- la para além das reviravoltas de sua mente. Precisava desarmá-la.

(L) - Não se preocupe. Eu sei. Agora, agora tire suas roupas.

(C) - O quê?

Ela deu um passo atrás, afastando-se, o que fez Lexa sorrir. Não podia evitar.

(L) - Vamos lá, Clarke. Na certa, não pensou em entrar nesse jogo totalmente vestida, pensou?

O rosto de Clarke não detonava verdadeira surpresa. Estava só um pouco chocada com o fato de aquilo estar acontecendo com ela. Ficou em silêncio por um instante e, depois, sem dizer uma só palavra, começou a se livrar da blusa, tirando-a pela cabeça. Mantinha os olhos fixos nos de Lexa, que já não conservavam o tom verde habitual. Uma tempestade estava se propagando ali, não obstante a linha firme de sua boca, seus ombros altivos e seu silêncio. Mas isso fazia parte do processo. É o que Lexa esperava de uma mulher que se mantinha em estreito controle. E fez com que se tornasse mais atraente para ela: a batalha que ela sabia estar sendo travada em seu interior. O anseio que tinha por fazer isso, de qualquer forma.

Lexa cruzou os braços e esperou enquanto Clarke abaixava o zipe da saia e se desfazia dela. Ela não disse nada quando entregou as roupas a Lexa. Atenta demais, Lexa a observava com o sutiã e a calcinha transparentes, a longa linha de suas pernas sobre os imensos salto altos. O gracioso ramo de flores de ameixa tatuado em seu quadril direito.

Um desenho delicado, sinuoso como ela. As flores, brancas, com bordas em um rosas profundo. Uma aparência tão inocente em um corpo com o qual ela queria fazer coisas bem sujas.

Linda pra cacete!

Clarke ergueu o queixo, numa pequena demonstração de desafio, em quanto, com os dedos Lexa apalpava o tecido das roupas. Cheirava como Clarke, pura fêmea. Ainda fitando-a, ela ergueu o top até seu rosto, inalando profundamente. Sorriu quando Clarke corou.

(L) - Clarke -, disse com suavidade, - fique exatamente onde está. Apena aguarde.

Lexa pendurou as roupas de Clarke em uma fileira de ganchos que pendiam da parede e se inclinou para abrir sua maleta de instrumentos. Não que já planejasse usar algum deles. Era a primeira vez que Clarke frequentava o clube, e qualquer novara no gênero escravidão e sadomasoquismo tinha de ser iniciada devagar. A lentidão do ritmo dependia da pessoa, e as coisas estava indo depressa demais com Clarke. Mas ela não se importava em ver como Clarke se contorcia ao observá-la retirar cada instrumentos, colocando-os na mesa de madeira baixa que havia perto da cadeira: uma empunhadeira comprida de couro, feita de duas tiras finas; uma palmatória de madeira; um chicote pequeno e outro bem comprido, de uma só tira tecida de couro em preto e branco; luvas de couro; uma bengala transparente. Algumas de suas peças de aparência mais perversa.

Os olhos de Clarke estavam arregalados, as pupilas, imensas, mas permaneceu obstinadamente silenciosa. Lexa deslizou o olhar para os seios dela. Eram fartos e firme, a carne arredondada transbordando pela parte superior do sutiã. E por causa da transparência, seus mamilos eram visíveis. Começaram a endurecer diante daquele olhar.

Seios perfeitos.

Teve de ignorar a umidade entre suas pernas.

Concentração.

Leva fitou-a nos olhos, de novo.

(L) - Venha aqui, Clarke.

Clarke deu um passo a frente, hesitante, e parou. Lexa a enlaçou pela cintura, com uma das mãos, e a puxou para si. Clarke, sobressaltada, deixou escapar um suspiro.

(L) - Clarke, se vamos atuar juntas, você precisa aprender a seguir instruções. Se resistir não vai acontecer.

A respiração dela estava rápida e irregular.

(C) - Eu sei, mas não posso evitar.

(L) - Você vai superar esse pânico inicial. Apenas faça como digo e confie em mim.

Clarke assentiu com a cabeça.

(L) - Diga isso.

(C) - Eu... vou fazer o que está dizendo. Confio em você, Lexa.

Ainda havia uma ponta de resistência na voz dela. Mas tudo bem.

Lexa faria com que passasse logo.

Enquanto isso, ela ficava meia louca com o calor do corpo de Clarke, e isso a distraía.

Foco.

Lexa a segurou mais forte, sentou na cadeira e a colocou no colo, a mão em volta de sua cintura. Ah, aquela pele de puro cetim, pálida e macia. Podia sentir o calor do sexo dela através de suas calças.

Tateou seu rosto, depois introduziu os dedos em seus cabelos tão suaves...

(L) - Apenas respire, Clarke. Tente relaxar. Ouça minha voz.

Ela balançou a cabeça.

(L) - Feche os olhos.

Ela obedeceu, sem discutir.

(L) - Quero que se concentre internamente. Pense sobre cada respiração. Apenas sua respiração. Minha voz. Minha mão em seus cabelos. Nada mais.

O sexo dela estava ficando mais quente. E Lexa sabia que ela estava em seu poder, entendesse ou não. E seu sexo estava pulsando de desejo.

(L) - Respire e prenda por um instante -, disse-lhe. - Bom. Agora expire devagar. De novo. Enquanto respira, sinta isso por todo o seu corpo. Seus pulmões, seu estômago, seus braços e pernas. E sinta minhas mãos em você. - Ela acariciou suas costas nuas, debaixo para cima, depois descendo de novo. Sentindo os delicados ossos de sua coluna, das escápulas, da estreita colina de seu longo, esguio pescoço.

A constituição dela era semelhante à de uma bailarina, o corpo flexível, esbelto e tonificado.

Perfeito.

(L) - Muito bem, Clarke. Apenas respire. Mantenha o foco.

Ela desceu ainda mais a mão, até que roçou a parte superior de sua calcinha. Ela permaneceu perfeitamente firme quando Lexa introduziu os dedos entre o tecido e a linha divisória de suas nádegas, para acariciar sua pele bem ali.

Manteve-a assim por algum tempo, simplesmente deixando que respirasse, acariciando sua pele, que ficava mais quente a cada segundo. Mais finalmente ela estava relaxada. Lexa pode sentir seus músculos mais frouxos, a respiração tranquila.

O rosto dela ainda estava pálido, mas seus mamilos, duros e inchados, tornavam-se mais rosados sob o tecido transparente do sutiã.

Preciso tocar neles. Senti- los. Sentir o sabor de Clarke.

Ela a puxou para mais perto, aproximando sua boca da de Clarke.

Os lábios dela eram macios, livres. E, quando ela passou a língua sobre seu lábio inferior, tão macio, elas se afastaram, abrindo-se para ela. Deslizou naquele interior.

A língua dela, para sua surpresa, era muito quente e doce. Lexa não esperava por isso, um salto de pura necessidade que a cortou como uma faca. Lexa pretendia ter mantido o movimento bem leve, somente para sentir os lábios dela por um instante. Mas o desejo se impôs e ela foi sedenta, sua boca esmagado a de Clarke.

Clarke gemeu, seu hálito ardente a invadiu. Lexa a respirou, expirou dentro dela e sentiu que os braços da moça deslizaram ao redor de seu pescoço. Tão incrivelmente doce. Lexa a beijou sofregamente e ela foi retribuindo, até que ambas ficasse sem ar.

Seu sexo pulsava.

Tortura.

Ela enterrou as mãos nos cabelos de Clarke, segurou seu rosto firmemente entre as palmas. Não conseguia agir de outra forma com ela.

A língua de Clarke invadiu sua boca. O corpo dela pressionando o seu, os seios se esmagando. E ela com um desejo ardente, abrasador. Um estado que fazia com que sua mente ficasse livre de tudo, exceto do nome dela.

Clarke.

Ela se mexeu em seu colo, o quadril pressionando sua buceta. Lexa estava prestes a explodir em gozo, como uma simples adolescente.

Maldição.

Lexa se afastou bruscamente.

(C) - Lexa?

As bochechas dela estavam vermelhas agora, os olhos brilhando.

Lexa tinha de fazer uma pausa para liberar o ar dos pulmões. Tinha de pensar.

Estava extremamente excitada, com o corpo dela em seu colo, o desejo estampado claramente em seu belo rosto. Era tarefa dela atender a essa necessidade. A própria urgência em sua virilha e que ela mal podia controlar. Não estava acostumada com isso. Um extremo total: calor, desejo, puro instinto animal.

Mas podia lidar com isso, lembrou a si mesma. Sempre conseguira. Simplesmente tinha de manter seu poder, bancá-lo por ora. E dar a Clarke o que desejava. Essa era sua missão, algo que fazia muito bem.

Mantendo uma das mãos atrás do pescoço de Clarke, ela o apertou ligeiramente. A confusão se estampou em suas feições.

(L) - Quieta, Clarke.

Parecia que ela ia fala, mais fechou a boca.

(L) - Boa menina.

Um arrepio a penetrou diante daquelas palavras.

Ah... Clarke séria a perfeita base, essa mulher. Aquela combinação irresistível  de força e fogo e uma reação submissa natural.

Lexa apertou mais forte, apenas segurando-a, numa forma de mantê-la sob controle. Fisicamente, mas isso era algo que sempre parecia ter também um efeito psicológico em qualquer pessoa com tendências submissas. E estava funcionado maravilhosamente com Clarke.

Lexa manteve o olhar no rosto dela, enquanto deslizava sua outra mão entre suas coxas, usando o gesto para abri-las.

A boca de Clarke formou um pequeno círculo, mas sem que dissesse uma só palavra.

Lexa moveu suas mãos naquela carne exuberante, encontrou o calor de seu monte de vênus através das calcinhas pretas.

(L) - Diga que quer isso, Clarke -, ela ordenou.

(C) - Eu... Sim, eu quero isso.

Lexa encontrou a borda do tecido, sob o qual deslizou os dedos.

Clarke soltou um pequeno gemido. Mas manteve os olhos abertos,fixos nos dela, enquanto os dedos de Lexa tateavam as dobras intumescida entre suas coxas.

Invisível como Clarke estava molhada! Encharcada. E ela ia morrer por tocá-la daquele jeito e não fazer nada quanto à intensa pulsação de seu clitóris. Mas conseguiria.

Passou os dedos sobre a vagina, separando a carne inchada e parando por um momento. Muito excitada. Então encontrou seu clitóris e o beliscou delicadamente.

(C) - Ah...

Ainda assim, seu olhar não fraquejou.

Lexa puxou aquele nozinho de carne e o massageou. A respiração dela foi ficando mais rápida e se tornou ofegante, seus lábios vermelhos separados. Quando Lexa introduziu dois dedos em seu interior, ela engasgou. A umidade de Lexa cresceu

Lá dentro parecia veludo, quente e molhado.

Lexa introduziu os dedos nela. E ela se contorceu em seu colo, fazendo com que ela sentisse dor. Mas Lexa estava concentrada nela, sua mão lá dentro, cada vez mais fundo, até que ela soube, pelos gemidos de Clarke, que havia encontrado seu ponto G.

(L) - Goze para mim, Clarke.

E ela gozou, foi simples assim. O sexo dela apertando os dedos dela, em movimentos de vaivém, fazendo com que ela arqueasse o corpo. E Lexa com sua vagina vibrando de desejo, o pulso acelerado.

(C) - Ah... sim... Lexa.

Clarke mordeu o lábio, e era bom demais para resistir. Inclinando-se, Lexa pegou aquela carne intumescida entre seus dentes e mordeu com a pressão exata, depois abriu os lábios dela com a língua. Clarke estava gozando, ofegava em sua boca. E Lexa engoliu tudo que vinha de Clarke: seu prazer, seus suspiros, o intenso cheiro de desejo no ar.

Clarke ainda estava tremendo quando ela se afastou e a virou, deitado de bruços em seu colo.

(C) - Lexa?

O corpo dela ficou inteiramente tenso...

(L) - Shhhh. Chegou a hora, Clarke. É por isso que estamos aqui. Você está pronta.

(C) - Lexa... não... Eu não posso...

Estava lutando para se erguer, mas Lexa a segurava com firmeza.

(L) - Você está me indicando vermelho? Está usando a palavra de segurança para acabar com a performance? Se estiver, vou deixar que se levante e se vista e vá embora. É isso que você quer?

(C) - Eu... Não.

Lexa mal podia esperar para subjugá-la. Espancá-la. Só que isso ia fazer sua vagina pulsar mais ainda, tornaria mais difícil manter-se controlando. Nenhuma mulher desafiara seu autocontrole como Clarke. Mas ela podia lidar com isso. Simplesmente tinha de conseguir. Naquele momento, desejava tocá-la mais do que qualquer outra coisa no mundo.

(L) - Vamos ficar Clarke?

(C) - Sim.

Lexa podia sentir uma tênue rendição no corpo dela. Era o suficiente. Puxou a malha transparente da calcinha dela para o interior da linha que divide as nádegas, deixando-as expostas. Passou as palmas das mãos suavemente sobre a carne, apenas acariciando a pele. Realmente, ela estava entregue em seu colo. Perfeita. Tão perfeita como a curva durinha de sua bunda nua.

Ela começou a dar pequenos golpes com a ponta dos dedos, com pressão suficiente para que Clarke pudesse sentir. Procurou escutar se ela dava algum sinal de pânico, mas até então estava bem. Bateu um pouco mais forte, a sua mão provocando o som de uma palmada. A respiração dela não mudou, mas sua carne ficou aquecida e mostrou um delicado tom rosa.

(L) - Você está bem, Clarke?

(C) - Sim.

Ela ainda permanecia entregue e quente, e Lexa soube que Clarke estava deslizando no limite do subespaço e talvez já estivesse quando a manipulava com os dedos, antes mesmo de ter gozado.

Sua vagina se contorceu.

Não pense nisso agora. Concentre-se.

Ela bateu mais forte, a outra mão ainda segurando, bem firme, a parte de trás do pescoço de Clarke. Lexa sabia que ela estava sentindo alguma dor. E que o desejo no corpo dela poderia se converter em prazer caso lidasse direito com ela.

Era o que pretendia.

Ao parar de bater naquela pele cada vez mais tosada, ela sorriu para si mesma, diante do tom adorável. Passando as pontas dos dedos em suas nádegas, ela beliscou a curva inferior. Clarke se encolheu, mas mantendo a mesma respiração. Não havia nenhum sinal de tensão em seus músculos. Soube que, se pudesse olhar o rosto dela, veria  pupilas dilatadas e maças do rosto coradas.

(L) - Clarke, você me acompanha?

(C) - Sim.

(L) - Agora eu vou realmente bater em você.

Um gemido suave e depois:

(C) - Sim.

(L) - Boa menina.

Lexa levantou a mão e bateu em uma das nádegas firmes. Clarke se assustou, mas ficou quieta.

(L) - Excelente, Clarke. Apenas inspire e expire, como lhe mostrei, antes.

Esperou até que ela respirasse profundamente e então bateu de novo em sua carne.

(C) - Ah...!

(L) - Muito bem, Clarke. Você pode aguentar.

Ela bateu, de novo, em sua bunda, que estava maravilhosamente rosada. E estava suportando.

Linda menina.

Lexa estava ficando incrivelmente selvagem.

Começou a trabalhar com ritmo, sua mão se erguendo e baixando, no mesmo compasso da música do fundo. Nada mais existia. Apenas a música, a curva perfeita daquela bunda e o desejo agudo que ela mal conseguia conter, mas que de alguma forma controlava.

Por ela.

(C) - Lexa... - A voz dela estava baixa, ofegante.

Ela parou.

(L) - O que é?

( C) - Eu preciso... gozar de novo.

Nossa! Aquela garota era impecável. Absolutamente impecável.

Havia uma bravura nela, uma honestidade sobre sexo que realmente a afetava.

Ela, de fato, a afetava.

Isso nunca lhe acontecera na vida. Nunca permitira que ocorresse.

Mas Clarke.

Ela era perfeita. E Lexa sabia muito bem que esse poderia ser mesmo o fim do controle que passara em sua vida inteira aperfeiçoando.


Notas Finais


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