--AH! Se-Sebastian!
--Diga novamente, Jovem Mestre. Diga o que quer de mim?
--V-você.
Essa última frase foi dita entre arfadas e suspiros pesados, enquanto sentia as mãos de Sebastian, sem as luvas, passeando por seu tórax nu e suas finas coxas. As mãos deslizaram para a parte inferior de sua coxa, levantando-a, a posicionando na cintura do mordomo.
--Sebas... Hn!!
Sebastian se abaixou com o rosto a milímetros do seu, os olhos brilhando em carmim demoníaco, e então...
Ciel encarava arfante o dossel de sua cama, era meio da noite e os lençóis estavam embolados à sua volta. Com as pesadas cortinas fechadas, ele não sabia se era dia ou noite, nem que horas poderiam ser. Ele começou a retomar o sonho que acabara de ter, abaixo de seu ventre a pulsação era forte. Não era a primeira vez que tinha aquele sonho, à muito estava tendo ele. Acordava suado e arfando. E desejando para ver o resto do sonho.
Ciel nunca pensou que o simples jogo de provocação que ele mesmo havia começado iria chegar àquele ponto. Sebastian certamente sabia jogar melhor do que ele. Pois não se mostrava tão nervoso por fazer algo mais.
Já faziam alguns meses. Ciel começou provocando Sebastian enquanto este o arrumava para dormir.
Começou com um pequeno toque na nuca em um dia, em outro mais a frente um roçar leve de lábios. Foi a única vez que Ciel viu espanto nos olhos de seu mordomo, que logo foram superados por um meio sorriso malicioso e cheio de muitas más intenções. E assim que a situação ficou clara, o jogo sem acordos começou. Não haviam regras, não haviam limites. Tudo era válido. Mãos, lábios, pés, olhares. Toques, sorrisos, piscadas. Sussurros e silêncios. Eles começaram a se provocar mutuamente todos os dias, se tocar de forma diferente todas as tardes e se beijar calorosamente todas as noites.
Os lábios de Ciel não mais sabiam o que era não ter Sebastian tocando-os, seja com as mãos ou com os lábios. Para Ciel também não importava se o demônio só estava aproveitando a diversão mundana ou se havia mais. Para ele havia mais. Mas, nunca revelaria.
Quando o jogo aumentou a intensidade, graças a uma carícia mais ousadas dele. Sebastian fazia gosto de mostrar sua intenção mais profunda de ter seu jovem mestre entregue não só por alma, mas por corpo, aos encantos daqueles olhos. Aquilo estava enlouquecendo Ciel. Estava o enlouquecendo acordar quase todas as madrugadas excitado, arfante e suado. E estava impossível esconder seu cansaço a cada manhã que se passava. E Ciel via a satisfação nos olhos de Sebastian por constatar o porque daquele cansaço.
Ciel iria ter que ceder. Não era de sua índole ceder. Admitir a derrota. Mas, Sebastian tinha literalmente todo tempo do mundo. Assim como Ciel sabia que ele esperava pacientemente por sua alma, ele sabia que Sebastian iria conseguir esperar pacientemente por seu corpo.
Ciel tentou relaxar o corpo novamente, tomando uma decisão. No dia seguinte, faria um convite aberto a Sebastian. Sua cama e seu corpo, estariam a total disposição do mordomo.
----****----
Sebastian falava sua lista de compromissos da manhã enquanto o arrumava.
Ciel estava mentalmente cansado depois da última noite. Não conseguia prestar atenção em uma única palavra do outro.
--Jovem Mestre? Está me ouvindo?
--Estou, prossiga.
--No final da tarde, devemos ir até a cidade para uma modesta palestra religiosa, e espero que o Senhor não caia no sono ouvindo o sermão.
--Não estou tão cansado.
Ciel disse isso desviando o olhar, enquanto Sebastian pegava o tapa-olho.
Quando estavam com os rostos próximo, para que Sebastian pudesse atar o nó, este se aproveitou para começar sua provocação.
--Se algo estiver lhe incomodando a noite, Jovem Mestre, é minha função como mordomo aliviar todos os seus fardos.
Toda essa frase foi sussurrada carregada de malícia próxima ao ouvido de Ciel. Seguida pela mão enluvada descendo para a nuca de Ciel e fazendo sua cabeça pender para trás. Tudo acompanhado com uma descarga elétrica em sua espinha. Por reflexo, seus lábios se entreabriram, e Sebastian se aproximou ainda mais, os lábios roçando os dele enquanto falava.
--Me diga, o que lhe atormenta as noites de sono Jovem Mestre. Me dê uma ordem, e esses conflitos serão cessados.
Ciel vagou as mãos para os cabelos negros alinhados de Sebastian, agarrando uma parte, e colocando a pequena língua nos lábios dele.
O convite foi aceito espontaneamente, Ciel sentiu sua boca totalmente encoberta pela boca do outro. Seus lábios sendo sugados com avidez, as línguas passeando entre os lábios e o interior. Se encontrando em vários pontos.
Ciel puxou Sebastian mais para si, enquanto deitava seu corpo na cama. Mas, Sebastian quebrou o beijo. Afastando Ciel delicadamente.
--Você tem uma agenda lotada a cumprir. Só a irei interromper se você ordenar.
Aquele era o desafio mais óbvio, Ciel tentou achar uma forma de não pronunciar o que queria e assim manter seu orgulho. Mas, claramente, essa não era a intenção do outro.
--Vamos começar nossos compromissos.
Ciel saiu da cama e eles se dirigiram para a porta. O dia seria longo.
----****----
--Quanto tempo mais isso irá durar?
O sermão sobre os pecados era estendido cada vez mais, o homem dissecava cada um deles. Dos sete, ele ainda estava no quarto. Agora mudando para o quinto: Luxúria.
Não era um pastor na verdade. Era um homem leigo, que estava tentando se provar para a sociedade. E com as graças da Rainha conseguira aquela pequena apresentação de suas ideias.
Ciel deu uma bufada discreta com o tema. Tudo na situação era irônico. Vários nobres conhecedores amplos de cada um dos pecados. Um demônio segurando o sorriso irônico por estar ouvindo tudo sobre pecados. E o pequeno nobre, que cada vez mais tinha ânsia pelo pecado que estava sendo descrito.
--Esse pecado, deve ser evitado a cima dos outros. Pois com ele você não está só desejando um bem material e sim um bem vivo. Com o bem material você está envolvido só corporalmente. Mas, com isso, você se envolve sentimentalmente e muitas vezes sua alma também.
Ele sentiu Sebastian se aproximar um pouco dele para sussurrar em seu ouvido.
--E quando sua alma já estiver comprometida?
Ele sabia todas as intenções de Sebastian com aquela pergunta. Mas, ele iria entrar no jogo.
--Acho que ele começará logo logo a falar em como descomprometer a alma.
--E você espera por ouvir essa parte do discurso?
--Se quer saber se quero me livrar de você. A resposta é não.
Ele viu um sorriso se formar nos lábios de Sebastian, e este se voltar para a frente novamente.
----****----
Depois de mais um longo tempo de discurso, o homem finalizava com a importância de se confessarem e que assim que pudesse assumir um cargo perante a igreja ele se sentira honrado de ser o maior confidente deles.
Na segurança de sua carruagem, Ciel finalmente suspirou aliviado.
--Discurso irritante. Eu realmente não farei as indicações para que ele comece o ingresso em seus estudos. Direi a Rainha todas as minhas más impressões.
--Realmente, muitas partes poderiam ter sido resumidas.
--Você quer dizer, o início, meio e fim?
--Sim. Mas, a algo em que discordo particularmente.
--O que seria?
O corpo do maior fez sombra no dele, atravessando o pequeno espaço que a carruagem permitia para os dois. Abaixou o rosto beijando atrás da orelha do Conde, com uma das mãos apoiadas em sua estreita cintura, e a outra na parede à sua frente, atrás e a cima da cabeça de Ciel.
--Os melhores pecados não se confessam... praticam-se.
O corpo de Ciel respondeu imediatamente àquela voz sussurrada. Seu orgulho caiu definitivamente. Já era noite e ele havia jantado na cidade, chegaria em casa direto para seu leito de sono. Então este era o momento perfeito. Levou a mão ao tapa-olho, levantando, deixando a marca brilhando com a luz prata da lua.
--Sebastian, é uma ordem. Elimine o que me aflige todas as noites.
Ele viu os olhos de Sebastian ficando carmins vivos e brilhantes, com aquele leve tom rosa. Levou uma das mãos a boca, puxando a luva com os dentes. Um hábito que para Ciel era tão sensual quanto qualquer outra coisa que Sebastian conseguia fazer. Deixando a marca em sua mão aparecer e com essa mesma mão levantar o queixo de Ciel. Ele ouviu a voz de Sebastian rouca, firme e sedutora, com um quê de desejo que Ciel nunca pensou que conseguiria ouvir, respondendo.
--Yes, My Lord.
Ciel sentiu seu corpo ser agarrado e prensado. Enquanto um beijo luxuriante lhe envolvia. As sombras negras de Sebastian envolviam seu corpo. E as preliminares para a noite começavam ali.
Com leves chupões que Ciel sentia em seu pescoço e mordidas. Enquanto seus dedos se agarravam ao colete de Sebastian. Seu ventre pulsava, sua ereção aumentava. E o contato com o corpo de Sebastian dizia que ele também estava excitado com a situação.
O laço em seu pescoço foi retirado e a camisa começou a ser aberta, a sensação das mãos de Sebastian passando em seu peito eram melhores do que seus sonhos haviam imaginado. O contraste de uma mão com a luva macia e outra nua era uma coisa extasiante.
Sebastian mordeu levemente seus mamilos já enrijecidos, fazendo com ele soltasse um baixo gemido. Ciel dirigiu sua pequena para baixo da camisa alinhada do mordomo, sentindo a pele lisa e perfeita se arrepiando levemente ao toque de seus dedos.
Quem diria que um demônio frio poderia se arrepiar.
Ele sentiu a mão nua de Sebastian abrindo o cinto de sua calça, a roçando os dedos levemente no baixo ventre. Arrepiando e fazendo cócegas por todo o corpo de Ciel, que contraiu o local de contato.
Jogou a cabeça para trás, enquanto a mão de Sebastian começava a se mover provocadoramente por seu comprimento. Suas mãos estavam geladas, e faziam com que o corpo de Ciel, principalmente aquela parte específica, respondessem imediatamente.
Com a outra mão, Ciel puxou o rosto de Sebastian para si novamente. Sentindo agora o movimento tanto em sua boca quanto em seu membro. Ambos quase no mesmo ritmo. Ciel projetou a cintura mais para frente, pedindo por mais contato, e o demônio atendeu prontamente, envolvendo sua mão completamente no pequeno membro.
Foi quando a carruagem deu um brusco solavanco. Fazendo com que os dois se separassem imediatamente. Ciel tentava recompor-se da melhor maneira. Ele encarou Sebastian, que parecia ter se recuperado em um passe de mágica. Seu cabelo já estava alinhado e a roupa perfeitamente arrumada. A respiração suave. A única coisa que delatava algo, mas o único que repararia era Ciel, eram suas pernas cruzadas de forma a esconder a ereção.
--Ora Jovem Mestre, logo o cocheiro vorá abrir a porta, e o senhor estará nesse estado deplorável de excitação. Deixe-me ajudá-lo.
Sebastian arrumou a roupa dele, fazendo seus dedos vez ou outra tocassem a pele nua. Um sinal claro de que não deixaria Ciel voltar ao seu estado totalmente normal.
--Finja que está dormindo. Será mais fácil explicar suas roupa amassadas assim.
Ciel quase prontamente obedeceu, quando ouviu a porta sendo aberta. Sentiu seu corpo ser levantado. E fingiu durante todo o trajeto, aproveitando para sentir o suave aroma que estava impregnado na roupa de Sebastian, isso definitivamente não ajudaria sua ereção a sumir, mas, não era isso que ele queria.
Sentiu seu corpo ser deitado entre as fofas almofadas. Logo depois seu queixo ser levantado, e seus lábios sendo selados por outros lábios. Agora ele sentia as que as duas mãos de Sebastian estavam nuas, enquanto uma segurava seu queixo, a outra desfazia o laço do tapa-olho. Quando ele sentiu o tapa olho cair, abriu novamente os olhos e encarou Sebastian, que havia se afastado um pouco.
Na penumbra do quarto, seus olhos carmins faiscavam em contraste com a pele branca e cabelos ébano.
Aproveitando a conexão dos olhares, Ciel levou as mãos para a frente do colete e começou a desabotoa-lo, jogando-o para fora da cama. Depois fez o mesmo com a camisa, mas antes de poder tirá-la dos ombros de Sebastian, este impediu, segurando suas mãos.
--Você é muito inexperiente, Jovem Mestre. Como Mordomo dos Phantomhive, quem seria eu se não pudesse ensinar meu Jovem Mestre a proporcionar prazer a alguém.
Com essas palavras, ele fez com que as mãos de Ciel passassem por todo seu peito esculpido, incitando Ciel a arranhar suavemente e tocar. Quando Ciel já conduzia por si mesmo, ele voltou a beijá-lo. Ciel sentiu sua virilha ser pressionada pelo volume de Sebastian, quando esse o puxou mais para si, colocando as pernas dele no alto de sua cintura. E depois levando as mão para a camisa de Ciel, desabotoando-a, mas não a tirando completamente. Só a abrindo para que assim Ciel começasse a sentir novamente seus lábios traçando trilhas de fogo pelo pequeno peito arfante.
Ciel sentiu o contato dos corpos se esvair, mas, sentiu as mãos de Sebastian passando por seu tranco, até chegarem ao cós da calça.
Corando fortemente ele olhou para Sebastian. Que correspondeu ao olhar, mas o invés de envergonhado, esse parecia divertido.
--Arrependido da ordem dada?
--Não.
Ele então sentiu as mãos passarem firmemente por seu pequeno bumbum, apertando, ao mesmo tempo em que abaixavam a calça. Seu pequeno corpo foi levantado dos travesseiros, para que assim Sebastian tirasse completamente aquela peça.
Enquanto estava com o corpo arqueado, Sebastian voltou novamente para seu pescoço, sugando e lambendo aquela pele fina e sensível. Deixando roxos marcados.
Ciel foi soltado sobre os travesseiros arfando. Só com a camisa aberta cobrindo seu pequeno corpo. Ele segurou Sebastian pelo cós da calça com uma mão, e com a outra subiu provocadoramente sua coxa, até atingir sua virilha. Apertou fortemente o lugar, movendo a mão mais para dentro, já sentindo o volume. E pela primeira vez desde que haviam começado o jogo, ouviu Sebastian dar um suspiro um tanto quanto insano. Conseguindo com muito esforço desabotoar a calça e ao mesmo tempo tocar o maior. Ele olhou para cima, onde estava o rosto do mordomo. E este, parecia entregue a algo. Seus olhos estavam fechados, e boca formava uma linha tencionada, e logo depois se abria levemente, suspirando.
Ciel estava descobrindo reações no homem de gelo que ele nunca iria imaginar existir. Mas, sua inexperiência ainda atrapalhava o momento. Como quando não conseguia mais descer a calça do maior. Que riu baixo em seu ouvido, e se arrumou ele mesmo para tirar.
Ciel corou quando viu Sebastian na mesma situação que ele. Nu, exceto pela camisa.
--Bem se vê que ainda é um jovem muito inocente.
Ele sentiu a mão de Sebastian rodear seu rosto e a outra sua cintura.
--Venha pequenino. Irei lhe mostrar este novo mundo de pecados que irá banir um pouco dessa inocência.
A mão em seu rosto se dirigiu ao seus lábios, colocando os dedos dentro deles. Ciel começou a sugá-los por reflexo. Depois de um tempo, Sebastian tirou-os, e levantou novamente a perna de Ciel até sua cintura.
--Agora, Jovem Mestre.
Ele disse com a voz de uma serpente próximo ao rosto de Ciel.
--Isso irá doer, mas o final compensará tudo o que você sentiu antes.
Ciel sentiu o dedo ser colocado em sua entrada calmamente, aquilo doía um pouco e era em partes estranho. Já que havia algo dentro dele. Quando sentiu o segundo dedo, lágrimas brotaram de seus olhos. Sentiu a respiração pesada de Sebastian se aproximar de seus lábios. E o beijar novamente, claramente para distraí-lo da dor.
--Sebas...Sebastian.
--Acalme-se, e relaxe seu corpo. Se não irá doer mais.
Ciel tentou relaxar o corpo, apertando e arranhando as costas do maior, estava conseguindo, quando sentiu uma onda estranha de prazer o percorrer internamente, fazendo suas pequenas unhas cravarem fundo na carne do outro. Soltando um gemido alto e vendo o sorriso de satisfação de Sebastian. Certamente, o demônio havia conseguido fazer algo que lhe agradou.
Então, sentiu algo maior entrando em si. E o gemido de prazer foi substituído por um pequeno grito de dor e surpresa. Sebastian havia se colocado dentro dele, aproveitando a onda de prazer que havia atingido ele momentos antes.
--S...Sebastian, pare.
--É uma ordem?
Ciel sentiu Sebastian chegando fundo dentro de si, e uma mão tocando seu membro a muito esquecido, mas ainda reto e pulsante. Ele gemeu alto, a dor sendo esquecida.
--N-n-Não.
Foi quando Ciel sentiu ser corpo ser puxado a virado. Arfando de surpresa, e com a penetração aprofundada, Ciel se viu sentado em Sebastian, que agora estava escorado na cabeceira da cama. Uma mão puxando seu cabelo e a outra pousada em seu pequeno membro. Acariciando a ponta desse, espalhando o líquido transparente pela ponta, e levando para toda a extensão.
Suas pequenas mãos foram das costas de Sebastian até os ombros desse. E Sebastian tirou as mãos de seu rosto e apertou a cintura de Ciel. Enquanto projetava seu quadril para cima, fazendo sua ereção entrar mais em Ciel.
--Vamos pequenino. Tome o controle da situação. Eu disse que iria lhe ensinar.
Ciel seguiu o ritmo da mão dele em sua cintura e começou o movimento subir e descer no membro do outro. Apertando os ombros de Sebastian, ia ganhando confiança, e indo cada vez mais fundo.
Levou seus lábios até os do outro, chupando o lábio inferior. E ouvindo um leve gemido dele. Entre suspiros e gemidos, Ciel aumentava suas investidas, sincronizado com a mão de Sebastian em si. E com as vezes em que esse projetava o quadril para ele.
Algo atingiu o fundo dele, espalhando um prazer maior do que o anterior. Foi quando ele viu Sebastian apertar mais sua cintura, e investir repetidamente a cintura para que acertasse o mesmo ponto seguidamente.
Isso fez Ciel gritar alto, um grito que poderia se estender pela casa inteira. Apertou mais suas mãos no ombro do outro, e ele mesmo investiu uma última vez para baixo, vendo os olhos de Sebastian ficarem de uma cor de sangue profundo. E sombras negras atravessarem seu belo rosto. Ele viu Sebastian se projetar para frente, beijando-o uma última vez profundamente. Ciel sentiu o membro dele inchar e então o corpo de Sebastian se contraiu. Algo atingiu novamente o interior de Ciel, quente, e então Ciel também se contraiu em cima do mordomo, e logo depois liberando todo seu prazer no tórax do maior.
Caindo exausto para frente, sendo amparado pelo corpo do outro. E depois sendo arrumado em cima dele, ambos ficando deitados. As arfadas saindo ritmadas.
Ciel sentia o prazer do maior escorrendo por suas pernas. E o seu mesmo estava se espalhando entre os dois.
--Você se saiu bem Jovem Mestre. Mas, ainda terá muito o que aprender.
Ciel levantou o olhar para ele, vendo um sorriso de canto no mordomo. Talvez não fosse uma ilusão que aquele jogo que ambos jogavam não fosse só uma distração para o demônio. Mas, depois Ciel tiraria a prova.
--Você irá me ajudar a aperfeiçoar.
Ele perguntou com a voz inocente que tinha.
--Como mordomo dos Phantomhive, não posso negar uma ordem de meu precioso mestre.
Ele sentiu as mãos grandes de Sebastian passando por suas costas.
--É uma ordem Sebastian, aperfeiçoe meu principal pecado, aquele que nunca será confessado. Afinal, é o pecado que envolve o corpo e a alma, e minha alma a muito foi comprometida. Não posso salvar nem um nem outro mais.
--Irei aperfeiçoar seu pecado então meu Lorde. Irei fazer com que sua face de anjo se mantenha só em face, e que os demônios que atuam em você se manifestem internamente. E ainda lhe deixarei com a inocência que fez de sua alma algo tão peculiarmente saborosa. Você terá este pecado, que nunca será confessado.
--Então, irá cumprir minha ordem?
--Yes, My Lord
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