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História M-Mommy... (Park Jimin) - Capítulo 20


Escrita por: _Melinna_

Capítulo 20 - Capítulo 20


Após o enterro, após o momento em que deram adeus para seu amigo, houve uma pequena reunião na casa da família de Changbin.

Pelo menos a família dele achava que era pequena.

— Ai, nem no enterro do filho esse esnobe do caralho muda! — Jungkook foi reclamando até seu grupo de amigos, com uma grande porção de comidas em suas mãos, em duas bandejas.

— Quem? — Jimin perguntou, pegando um dos salgados que o primo havia pegado.

— A exibida Nayeon e o viciado em trabalho Suho. Aish… esses desgraçados… — Jungkook colocou as bandejas em uma mesa e bagunçou os fios de sua cabeleira negra.

— Vamos lá, Nayeon ama um drama, se fazer de vítima; ama uma atenção. Suho é um viciado em trabalho que está fechando negócio com aquele cara ali — Apontou para um homem de 40 anos ao lado do pai de Changbin. —, obviamente, se aproveitando. Esses dois se merecem pra porra! — Joy explicou para Jimin.

— Mas o Changbin falava bem dos pais… — Jimin disse confuso, após se lembrar da tarde que passou com ele.

— No caso, a babá e o marido, que, no caso, é minha tia. — S/n falou, enquanto sua cabeça estava apoiada no sofá. — No dia que eu descobri que o anjinho que ela sempre falava era ele, eu ri tanto. Ele era um encapetado na escola.

— Ugh! Eu não aguento essa merda! — Jungkook disse irritado. — Vamos para qualquer lugar, pelo amor de deus! Eu não aguento aquela lá chorando lágrimas de crocodilo. Aí que mulher fingida do caralho!

— Eu e a Lari compramos um karaokê… — Joy jogou no ar.

— Vamos, vamos! — Jungkook saiu puxando-a.

— Podem ir na frente, eu vou só… dar um tchau. — A ruiva sorriu fraco.

Os amigos, compreensivos, apenas concordaram e saíram de fininho da reunião.

S/n se levantou do sofá e passou pelas enormes portas de vidro, indo até o jardim, bem ao fundo, onde ficavam os túmulos da família.

A ruiva parou em frente ao de Changbin e se sentou na grama verdinha e bem cuidada, observando a foto do amigo. Era sua foto favorita dele, pois foi o dia em que Changbin mais sorriu em sua vida, quem o via pensava que era algum tipo de droga, mas era pura felicidade.

— Sabe, é muito estranho falar com um túmulo. — Ela riu baixo. — Nos filmes e séries parece tão dramático e normal, mas quando chegamos aqui… é só saudade, e, obviamente, estranho, já que você não vai me responder. 

A mulher começou a rir sozinha, enxugando as lágrimas teimosas que insistiam em cair.

— Você foi uma pessoa incrível, e eu agradeço por ter tido você em minha trajetória, ao menos em parte dela, do mesmo modo em que eu pude te ajudar na sua. Você foi babaca em algumas vezes? Foi, mas tudo bem, eu te perdoo. — Começou a brincar com o colar em seu pescoço. — Você me ensinou muitas coisas, me amou, me fez ter vontade de te bater inúmeras vezes com suas brincadeiras, mas cada momento foi importante para mim. Você me deu a mão e me ajudou a caminhar, e acabou me mostrando algumas coisas sem querer. 

S/n respirou fundo, olhando para a foto novamente.

— Eu vou sentir muito a sua falta, seu idiota, muito mesmo! — Cobriu o rosto. — Então, de onde você estiver, se cuida, por favor? Eu só te peço isso. Proteja seus passos como sempre protegeu os meus. 

Tirou um anel do dedo mindinho, o colocando em meio a terra, o enterrando em meio ao amontoado de flores.

— Você me deu isso quando eu me mudei, lembra? Eu estava com tanto medo de amarelar e voltar para casa dos meus pais, mas eu queria tanto aquilo. Você disse que iria me proteger de todos os meus medos. Agora eu quero que ele te proteja. — Se levantou, batendo no vestido. — Até a próxima vida, baby Changbinie. 

No carro, Jimin batucava os dedos na coxa, ansioso e preocupado. Tinha medo de como poderia estar a mulher, que quase havia ido para o hospital no velório devido a uma crise. Só não foi porque era teimosa.

— Mimimi, eu sei me cuidar, eu já passei por isso. Eu devia ter levado! — Jimin resmungou.

— Enlouqueceu? — Joy riu, do banco da frente.

— Eu ainda não concordo em não termos a levado para o hospital, e se ela não tivesse voltado a respirar? — Jimin cruzou os braços. — E não me deixa tranquilo ela estar em um gatilho nesse momento, sozinha.

— Você não tem que concordar. — Jungkook disse, se afundado no banco. — Ela odeia hospitais, é igual pôr gato perto de água. É uma decisão dela. Além de que, já era esperado, a Joy veio preparada. 

Sua prima balançou a bolsa.

— Eu sei que você gosta dela, mas há momentos em que não tem como você proteger ela. — Joy disse baixo. — Sabe, você apenas pode pegar na mão dela e deixá-la em pé. Nossas brigas internas ninguém pode nos proteger. Tirando que, agora não tem perigo, o remédio ainda tá em efeito, você viu que ela estava até sonolenta no sofá. Ela vai ficar bem, apenas torça por isso, ela é forte e precisa se despedir do Binnie.

— Aish, aqueles desgraçados… — Jungkook esfregou o rosto novamente.

Jungkook pais de Changbin= estresse.

— Vou ter que te dar um Rivotril também? Acalma!

— Eu não suporto aqueles dois! — Cruzou os braços.

— Quem suporta uma atriz perdida da Globo e um psicopata viciado em dinheiro, oppa? — A ruiva disse, entrando no carro.

— Viu? Eu disse que ainda tá no efeito! Até chamando o Jungkook de oppa ela tá. — Joy disse baixo para somente Jimin ouvir.

No caminho, a única coisa que se ouvia era Jungkook xingando os pais de Changbin, Joy rindo baixo e S/n ressonando baixinho, enquanto descansava no ombro de Jimin.

Chegando na casa das duas mulheres, Jungkook pegou a melhor amiga no colo, a levando até o quarto do casal, deixando-a descansar mais uma vez naquele dia.

— Você tá muito quieto! O que foi? — Larissa chegou com seu pijama de Alpaca e suas meias de corações, se sentando ao lado de Jimin.

— Ela é… — O azulado abaixou a cabeça. — É perfeita em todos os sentidos, e ao mesmo tempo, é tão frágil que eu tenho medo de não conseguir. 

— Você já fez o pedido — Larissa disparou olhando o rapaz. — Se voltar atrás… agora sim estamos falando de machucar. Lembra como você se aproximou mais dela? Em uma época de coração partido. Isso é pior que tomar três bezeta no mesmo lado da bunda.

— Bezeta?

— Aquela injeção fodida lá.

— CONSEGUI! — Joy gritou quando conseguiu arrumar o karaokê.

— Shiu! — Larissa a repreendeu.

— Você vai acordar ela, demônio! — Jungkook saiu do banheiro, xingando a irmã.

— Eu tô acordada… — S/n saiu sonolenta do quarto, coçando os olhos.

— Volta e descansa, meu bem — Jungkook falou manso, indo até a melhor amiga.

— Eu só tinha cochilado. Eu tô bem, sério. — Andou até o sofá.

Deu um pulo e se jogou nos colos de Larissa e Jimin.

— O Jimin nunca mais vai ter filhos depois dessa cabeçada! — Joy disse risonha, vendo os olhos de Jimin lacrimejando.

— Eu te machuquei? — A ruiva se virou afobada.

— Não, eu só me assustei. — Jimin sorriu fraco.

— Gente, gays são batalhadores — Larissa soltou de repente.

— Por quê? — Jungkook se sentou ao lado da irmã, que estava no chão.

— Eu já sofro com meu cu roiado pra cagar, imagina entrar uma tora lá. — Fez careta. — Minha bunda fica queimando um bom tempo, imagina de quem fodeu a noite inteira!

Todos começaram a rir do pensamento da mais nova. Larissa era meio aleatória.

— Lari, mas você já fodeu a noite inteira, pelo fedido. — Joy soltou, enquanto ria.

— Já? — A respondeu confusa.

— No lola. Você foi com aquele seu ficante, lembra? 

— Sombria época hétero — Fez careta. — Pelo menos ele pagou pelo meu fedido. — Deu de ombros.

— Pelo amor de deus! Para! Eu não — Jungkook rolava de rir no chão.

— Bora para o karaokê! — Joy levantou o microfone.

Eram desafinados momentos que sempre são guardados na memória. 

— CALL ME MAYBE YOOUUU — Joy cantava animada.

Jungkook rodava o terno no ar, enquanto duetava com a irmã a OST de um dorama recente, enquanto os amigos choravam de rir.

— JIMINIE! — A mulher jogou o microfone para o Park.

— Qual música? — Jungkook perguntou.

— CANTA SWEET NIGHT DEFINE MUITO — Larissa gritou animada mas Jimin cobriu sua boca a tempo, sorrindo nervoso.

— Sweet Night. 

Jimin se levantou do sofá, coçando a nuca em timidez, observando a tela da televisão. Respirou fundo e começou a cantar.

“Como eu poderia saber

Que um dia eu acordaria sentindo algo a mais”

Jimin olhou para S/n e respirou fundo, antes de largar o microfone, indo até a mulher e beijando seus lábios.

— PUTA QUE PARIU, BERTINHO! — Jungkook gritou.




Notas Finais


Roi rs
eu sumi né k
Eu tenho motivos, i promise.

Aliás, CALL ME MAYBE YOUUUUUUUU
Já viram True Beauty? Tô na sofrência e surtando com a OST (tendo uns ataques cardíacos também porque eu sou Eunwoo utted)

Já entraram no nosso grupo do zip zop?

Eu amo vocês!

BESO DA MOMMY

Se quiserem surtar comigo no twitter ou algo do tipo @_melinnaa_ tá a espera de vocês


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