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História Mad Hatter - Asilo Arkham


Escrita por: Sith_Quinn e MrsPuddin

Notas do Autor


Hey!
Essa é minha primeira fic da Harls e o Puddin <3
Na primeira parte, a história é narrada por Coringa, em primeira pessoa. No entanto, a história será contada de uma visão mais ampla, a fim de manter objetivamente o suspense e o mistério geral.

Espero que gostem, Chocolates (^.^)
Nos vemos lá em baixo...
NÃO, NO INFERNO, NÃO.
Eu sei que eu não sou pessoa boa, Mais vamos com calma, Me refiro as notas finais.

Boa Leitura =]

Capítulo 1 - Asilo Arkham


Fanfic / Fanfiction Mad Hatter - Asilo Arkham

O Coringa foi preso logo depois de confirmado a morte do dr. Harvey Dent, Duas­Caras. Várias evidências revelam atuação de Batman na captura do criminoso, mas fugiu do local do crime e não foi encontrado pela polícia. Gotham City está em paz. 

                                                                                ***

Bem... Farei uma pequena previa, eu mesmo, de como passei os últimos dias desde o Batman fez o favor de... tornar minha vida mais interessante. Eu falaria do meu julgamento, mas este foi meio cansativo e chato. "Culpado, mas mentalmente doente. Blá blá blá..." Resultado: Eu estou no Asilo Arkham, a prisão para loucos, há um mês e eu contemplaria as paredes brancas almofadadas, se fosse o caso. Mas o fato é que eles finalmente caíram na real e me trancaram de tal forma em que eu poderia contemplar nada mais do que meus pensamentos. Não queria me dar ao luxo de imaginar, mas ficar vendo galáxias em preto e branco durante 48 horas me fez querer nunca mais fechar os olhos. Como todos já sabem, tenho uma mente muito agitada e acalmá­la foi talvez o maior desafio que já tive. Imaginar alguma coisa só aumentaria meu desejo de... me divertir. Eu não tinha muitas opções, conversa de psiquiatra é chata, no entanto, decidi jogar o jogo deles. Passei os primeiros três dias, ou um pouco mais, no escuro e dentro de uma camisa de força. Isso me fez ceder a minha imaginação e, com isso, tive dezenas de visões, a maioria delas seria das diferentes maneiras que eu poderia desmembrar todos aqueles doutores, sair dali para uma caminhada sob o luar, enquanto assisto toda a Gotham City explodir, quarteirão por quarteirão.


E... quem sabe, voltar para casa a tempo de assistir um episódio reprise da minha novelinha mexicana.

Infelizmente, eu ainda não podia pôr em prática. Sabe? Eu não acredito nessa coisa de acaso, mas acredito em destino. Meu subconsciente me dizia que uma parte muito interessante do meu destino estava ali. Bom, sei que não sou como um camaleão, jamais seria capaz de me adaptar a esse tipo de ambiente, mas e se eu pudesse fazer o ambiente se adaptar a mim?... Essa questão surgindo na minha mente me deixava muito curioso... No início, eu pouco podia dizer. Ainda não sei dizer quantas vezes eu fui sedado ou quantas vezes estive exposto a diversos tipos de exames. 
Ouvia muito pouco ou nada. Quantas vezes eu fui alimentado ou medicado de forma infantil? Meus sentidos demoraram a se aguçar ao mesmo nível que aquele lugar estava exigindo de mim. Isso até eu começar com a psicoterapia. Eu sei que eles me odiavam, naturalmente, mas sei que odiavam mais ainda o fato de me verem sorrindo pelos cuidados especiais. Mas o que queriam? Quer dizer, andar por uma prisão psiquiátrica com um cinco marmanjos na minha cola, com ou sem a camisa de força, me fez sentir como um político importante. Naquele mesmo dia, fui livrado da camisa de força e levado para outro lugar lá dentro, o tempo todo com meus cinco macacos de estimação por perto. Claro. Notei que estavam me encaminhando para dentro de uma espécie prisão solitária, ou quase isso. Mas não me lembro de ter me comportado mal... lá dentro. Meus olhos arderam com a luz fluorescente depois de tanto tempo longe de claridade. Quando pude abrir os olhos, eu já estava sozinho e vi que eu estava certo, aquele era outro quarto branco, porém com uma grade que separava minha cela dos próximos doutores que viriam tentar saber de minha verdadeira história. Ali dentro, o que eu tinha se limitava numa cama e um banheiro. O tempo foi passando e eu não saía daquele lugar para nada e ninguém entrava, a não ser o Dr. Taon que me visitava três vezes por semana, como o esperado, para minha psicoterapia, volta e meia me oferecendo voltas pelo jardim dos loucos se eu prometesse me comportar. E eu ouvia atentamente os recursos calmos de persuasão que ele usava para tentar fazer com que eu falasse alguma coisa da qual ele pudesse levar em conta. A cada vez eu recolhia uma nova informação sobre ele até que, depois de uma de nossas voltas... ele não apareceu mais. Senti falta de perturbar a mente de alguém além da minha própria. 

Pouco tempo depois, ganhei uma nova médica particular, Dra. Harleen Quinzel. Jaleco branco e seus lindos cabelos loiros arrumados num coque combinavam mesmo com ela. Hum... As coisas começaram a ficar mais interessantes. Só então eu descobrir do que meu subconsciente estava falando. Não precisava falar muita coisa.
Harleen é... excitante.

                                                                                      *** 

Coringa estava sentado no chão, entre a cama de sua cela e as grades. Batia as unhas contra o metal das grades como que para espantar o tédio quando Harleen entrou no quarto. Coringa não fez mais do que voltar seu olhar para ela, e quando seus olhares se encontraram, Harleen hesitou vagamente ao ver seu paciente pela primeira vez. Toda Gotham City conhecia o famoso Coringa depois de seus atentados terroristas contra cidade, a fim de atingir, ao que parecia, apenas seu único arqui­inimigo a nível considerável, o Batman. Naturalmente, Harleen já ouvira falar dele mesmo antes dele antes de ser pego. Já havia visto fotos dele, seus vídeos e chamadas de ameaça contra a paz da cidade. E, mesmo o com conhecimento, Harleen estava brevemente chocada ao vê­lo ao primeiro momento de iniciação de tratamento. Ciente da percepção do paciente em sua hesitação, se apresentou, com um tom firme de voz, ignorando o ligeiro sorriso de Coringa:

 — Sou Dra. Harleen Quinzel e vou supervisionar o seu caso... 


— Vai mesmo? — disse Coringa, interrompendo-­a. — Você... com seus recurso de persuasão inteiramente diferentes do Dr. Taon? 

— Já que prefere começar por aí, que tal me contar o que aconteceu para ele desistir de seu caso?

— Por que eu deveria saber? — ele riu como se aquela fosse uma incrível piada. — Será que ninguém sabe? 

— Ele desistiu num dia em que visitaram o jardim. Os médicos acreditam na possibilidade de terem tido  um momento a sós.

 — Estamos tendo um momento a sós.

 — O que disse à ele? 

— Qual é a acusação? Eu não arranquei um olho dele, não é? — Não que fosse uma má ideía....

— Como eu devo lhe chamar? — Harleen lhe perguntou.

— Eu não iria me importar se me chamasse de "amante".

 — O seu nome. — pediu Harleen. 

— Estamos brincando de um jogo muito mais interessante para acabar agora, não acha? — Perguntou Coringa, Dando uma de suas gargalhadas altas.

 — O Batman varrera todos os seus capangas espalhados pela cidade de Gotham. O que pretende fazer agora?— Expeculou Harleen curiosa.

 — Sabe, Dr. Taon e eu não tivemos uma conversa tão animada. Mas se quer falar sobre o Bats, este está agindo como um rato ligeiro: aparecendo, salvando a pátria e desaparecendo como fumaça ao vento. Fico feliz que ele ainda se preocupe comigo.

 — Acha que pode fugir daqui? — A Loira questionou.

 — Isso depende. Se o destino for legal comigo... — O Homem de cabelos verdes continuou a sorrir, como se estivesse falando sobre uma piada hilária.

— Você não tem medo de nada mesmo? — Murmurou Harleen descrente. 

 — Todo mundo tem medo de alguma coisa, certo? — O humor do Coringa estava maior do que nos últimos dias e deixou isso transparecer. — Mas isso não importa, desde que eu me divirta, desde que você se divirta. Agora a doutora está no meu barco também.

 — Isso é uma ameaça? — A Dr. arqueou a sombrancelha perfeitamente desenhada.

— Por que todo mundo leva tudo para um lado negativo?

 — Eu gostaria muito de saber por que Dr. Taon desistiu.

 — Esse assunto de novo. — Coringa lamentou. 

— Vai acabar rápido se ajudar me contando o que disse para ele. 

— Eu o convenci de que não nasceu um psicólogo capaz de me enrolar... em outras palavras. Com meu jeitinho. — Respondeu-lhe cinicamente.

— Quais palavras?

 — Um mágico não revelaria seus truques, Querida Doutora.

  Coringa a observou fazer anotações.

 — Por que não grava isso? É mais prático.

 — Não estou aqui para discutir o nível de praticidade com que trabalho.

— Quando foi que ficou tão durona... Dra. Quinzel?— ele deu um sorrisinho, persistente. Harleen hesitou. —... O que foi? Tempos difíceis?

Harleen se levantou, abraçando o caderno de nota e empurrou seus óculos, firmando­-os. 

— Tempos difíceis, sim. — admitiu ela, no mesmo tom firme de antes. — Considere­se parte disso. 

Ela já ia saindo. 

— Mas já acabou?... Tão rápido.— Exclamou o palhaço com uma  lamentação, seguida de um riso.

 — Por hoje, é tudo. — anunciou ela. — Virei ao seu encontro mais vezes. Enquanto isso, pense em trazer a tona algo a mais.

 — Que motivo pode haver para eu fazer algo do tipo? — Coringa usou um tom de voz novo, —Seu aparecimento é mais um motivo para que eu deixe as coisas rolarem... soltas. Estou muito curioso para saber o que vai acontecer a partir de agora. 

Harleen não se intimidou com um prisioneiro extremamente perigoso como o Coringa, mesmo com a hesitação inicial. Coringa se impressionou com isso e isso o divertiu. 

No fim da tarde, Harleen se reuniu com a equipe médica do Asilo, para falar sobre seu paciente:

 — Algum avanço? — perguntou um dos doutores.

 — Ele não me pareceu tão calado quanto dizem. Quanto aos avanços, não da para ter certeza. Onde está o Dr. Taon? 

— Não sabe? Ele pediu licença do trabalho. Disse que precisava de um tempo longe do asilo e viajou para fora do país com sua família. 

— O quê?! Por quê?!— Perguntou Harleen, Levando seus pensamentos para a conversa com Coringa.

 — Ele não falou, mas sabemos que isso tem a haver com o Coringa.

 — Mas isso não está certo! Ele tinha, no mínino, a obrigação de me passar todos os seus relatos sobre o paciente antes de eu começar a psicoterapia. Garantiram­me que ele falaria comigo na primeira reunião! Mas o que está havendo? Ele foi ameaçado? 

— Só pode. — Dr.Jackson afirmou.

— Mas o que o Coringa poderia fazer estando preso aqui? Taon não sabe que os capangas de Coringa também foram presos? 

Silêncio.

 — Harleen, o Coringa é o prisioneiro mais problemático e com o maior histórico de todo Asilo Arkham. — disse outro doutor. 

— E?... — Harleen não se conformara com o que estava ouvindo. — Ele é nosso prisioneiro, mas também é um paciente nosso como qualquer outro.
Agora somos responsáveis por sua saúde mental.

 — Sim. Sem dúvidas. E Taon não viajou com os relatos. Se não estiverem todos arquivados, estão por aqui em algum lugar. Nós vamos encontrar. Em todo caso, amanhã entraremos em contato com Taon para ter certeza de tudo. 

Harleen respirou fundo. 

— O que descobriu? — o doutor a incentivou a loira.

— Bom... Acho que há transtornos de personalidade bem claros como narcisista anti­social e obsessivocompulsivo. Estados de psicose maníaco­depressivos. Mas tenhamos calma. Eu vou estudar os relatos de Taon, continuar com as psicoterapias e depois decidimos o melhor a ser feito.

 


Notas Finais


Eaí? Continua???

Já Aviso:
A história começa dentro do Asilo Arkham, como um bom clichê de continuação do Cavaleiro das Trevas. Entretanto, a leitura será bem light e rápida. Os avanços acontecerão com a mesma velocidade envolvente nos próximos capítulos.
Daqui a pouco vai acontecer o desenrolar da carruagem... {WTF? Ignorem.}
Anyway, Espero que tenham gostado, Chocolates ʕ♥ᴥ♥ʔ


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