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História Madness - Fifteen


Escrita por: harket e TheBuggMarsDrew

Notas do Autor


E aí meu povo olha eu sumida aqui de novo. Pois é amigos, a vida não tá fácil pra ninguém.
Mas e vocês como vão? Curiosos com a fic? Querendo dar sugestões? Seja lá o que for desmonstre o sentimento e comente.

P.s: aqueles que não são Malili (Mats + Lili) shippers minhas sinceras desculpas pelo cap focado nele e claro SE MANIFESTEM

Capítulo 15 - Fifteen


Fanfic / Fanfiction Madness - Fifteen

"You said you gotta be up in the morning
Gonna have an early night
And you're starting to bore me, baby
Why'd you only call me when you're high?"

{Mats}
Eu estava ansioso para o ínicio da festa, que pra mim já tinha começado um tempo atrás com algumas taças de champanhe, minhas pernas não conseguiam ficar quietas. Era sempre assim no dia 31 de dezembro de todos os anos, e eu sempre acabava rindo da minha própria situação. Olhei novamente o relógio e constatei que não estava cedo demais pra sair do meu quarto e ir esperar os convidados -exceto Marco e Veronica que desde cedo estão aqui-, me sentei no sofá e peguei meu celular procurando algo interessante para me distrair.
-Sempre ansioso para o Ano Novo e todas datas comemorativas- Veronica disse se sentando ao meu lado
-É...eu tento controlar
-Mas fique calmo daqui a pouco todos chegam.
E alguns minutos depois a campainha tocou e o primeiro convidado surgiu, e como um enxame todos chegaram praticamente juntos e logo minha casa já estava cheia de gente.
Enquanto eu me distraía conversando com amigos e tomando alguns champanhes senti meu celular vibrar no meu bolso e fui checar, tinha um sms da Cathy. "Ah Cathy..." pensei antes mesmo de abrir a mensagem, eu e ela brigamos feio um tempo atrás e não nos falamos muito depois disso, fiquei curioso então para saber o que ela queria na mensagem.
"Mats estou na garagem do seu prédio. Preciso falar com você"
Arregalei meus olhos enquanto encarava a tela e lia mais algumas vezes a mensagem, depois de um tempo fui até o lado de fora e avistei de longe ela encostada no seu carro de braços cruzados encarando o nada.
-Cathy- chamei a atenção dela que me olhou um pouco assustada
-Mats- ela falou sem emoção alguma- Precisamos conversar
-É pra isso que estou aqui- respondi com a mesma frieza e ela me olhou confusa
-Então vamos lá- ela suspirou pesadamente antes de começar- Acho que não é novidade que já faz um tempo que não estamos bem
-Você acha?- interrompi ela num tom um pouco sarcástico fazendo ela rolar os olhos
-Ótimo!- ela disse bem alto e levantou as mãos- Só vim aqui para confirmar que não existe mais nada entre nós
Fiquei em silêncio encarando ela, que acabou perdendo a paciência.
-Acho que só vim perder a paciência mesmo! Adeus Mats Julian Hummels
Apenas continuei encarando ela que bufava irritada e logo depois entrou no carro furiosa e deu partida rapidamente, entrei em casa e continuei conversando com meus convidados.
Depois de uma ou duas doses de whisky um choque de realidade tomou conta de mim e aos poucos fui me dando conta de tudo. Eu amava a Cathy, ou pelo menos acho que amava. Por algum motivo banal nós brigamos, mas foi uma briga feia. Talvez ela tenha vindo aqui para se desculpar, e eu a tratei daquela maneira.
-Que cara burro eu sou- falei baixo o suficiente só para eu escutar- Muito burro
-Ei você disse alguma coisa?- Marco perguntou curioso
-Nada não, só pensei alto mesmo
-Ah cara tem como você ir no mercado comprar uma garrafa de vodca? É que a que eu trouxe acabou
-Tudo bem- assenti freneticamente enquanto uma ideia pairava sobre minha cabeça- Eu vou sim
Peguei um casaco e saí de casa correndo em direção ao meu carro. Durante o trajeto liguei inúmeras vezes para Cathy, mas sempre acabava na caixa-postal. Entrei no mercado e enquanto passava pelo corredor das bebidas chequei novamente meu celular e tudo na mesma. Até que passei os olhos pela lista de últimas chamadas e o nome "Lie Van Himst " se destacou em meio aos outros. Num impulso disquei o número e em questão de segundos- como se ela estivesse esperando uma ligação- ela atendeu.
-Alô?- ela falou com uma voz embargada- Mats?
-Oi Lili
-Por que você está me ligando? Foi engano?
-Não- respondi rindo- Você vai para a minha festa de ano novo
-Não vai dar pra ir, e aliás falta quase uma hora pra virada do ano
-Isso não foi uma pergunta, foi uma intimação
-Mas eu tenho que dormir cedo, amanhã tenho que acordar de manhã cedo
-Você está na festa no centro da cidade? Chego aí em...
-Estou em casa
-Oh teve uma festa na sua casa e você não me chamou?- fingi estar ofendido e ri baixo
-Eu estou sozinha em casa
-Ótimo, daqui a 10 minutos estou aí
Antes que ela pudesse protestar desliguei o telefone e fui em direção ao caixa para pagar as bebidas. Dirigi rapidamente pelas ruas quase desertas de Dortmund e em menos de 10 minutos eu estava na porta do apartamento da Lie.
-Mats eu disse que não...- ela disse tentando fechar a porta logo que me viu, porém empurrei com mais força e abri- Eu não vou
-Então eu fico aqui
-O que aconteceu, huh?- ela perguntou cruzando os braços enquanto eu sentava no sofá- Afinal você só me liga quando está...com problemas
-Estou com medo- assenti desanimado- Medo de ter feito algo de errado
-Sabe meu pai me ensinou que devemos enfrentar nossos medos- ela falou enquanto se sentava ao meu lado- Quando eu tinha 11 anos eu tinha muito medo de armas, meu pai ao saber disso me entregou uma arma e me fez atirar em várias coisas
-Você perdeu o medo?
-Não- ela respondeu séria- Mas aprendi como armas funcionam
-Então esse é seu ensinamento?- perguntei meio confuso
-É, só vou te contar esse talvez um dia eu te conte sobre meu medo de altura
-Você é engraçada- falei meio sem graça- E sabe enfrentar bem seus problemas
-Obrigado pelo elogio, quer sorvete?- ela perguntou se levantando
-Não- me levantei também- Espero que esteja pronta, todos estão esperando a gente
-Mats eu já te disse...
-Eu vou te arrastar até lá
-Olha- ela deu uma pausa e me olhou com um falso olhar ameaçador- Só vou porque preciso falar com a Veronica e ela não atende minhas ligações, ela está lá não é?- apenas assenti- Levo 15 minutos para me arrumar.
Sorri vitorioso e me sentei no sofá enquanto ela ia se arrumar. Mais de 15 minutos se passaram e nada dela aparecer, nem um sinal dela. Andei pelo pequeno apartamento por algum tempo e segui até o corredor que dava acesso ao quarto dela. A porta do quarto estava entreaberta e dei uma espiada. No exato momento em que olhei ela estava só de lingerie pegando um vestido branco e o colocando. Me senti culpado por olhar aquela cena por algum tempo e quando despertei dos meus devaneios saí correndo de volta para a sala.
-Mats! Desculpa pela demora- ela apareceu na sala me dando um leve susto- Vamos?
-Claro- levantei num pulo e acabei me desequilibrando- Você está bonita
-E você bêbado- ela baixou o tom enquanto me ajudava a levantar
-Nem é meia noite ainda, estou bem
-Está ótimo- ela sussurrou enquanto me ajudava a descer as escadas- Eu te vi pelo reflexo do meu espelho no quarto
Não respondi nada. Fingi que não tinha entendido, mas claro que entendi. Era provável que ela percebesse minha presença considerando o tempo que fiquei lá. Tentei me concentrar apenas no percurso até minha casa que acabou sendo rápido.
Olhei para o relógio, e ótimo faltavam apenas 5 minutos para a virada do ano. Eu estava sentado sozinho na varanda do meu quarto e não imagino o porquê. Em meio a risadas, música e pessoas conversando eu escuto alguém entrando no quarto, parecia ser mais de uma pessoa.
-Mats?- reconheci a voz de Veronica- Tudo bem?
-Tudo bem- me levantei rapidamente e me virei para ela que estava acompanhada do Marco e da Lie- Querem ficar aqui?
-Por que você veio pra cá?- Lie perguntou
-Queria fazer uma ligação- dei ombros- Podíamos ficar aqui durante a virada do ano, seria mais calmo
-Por mim tudo bem- Veronica disse se sentando na minha cama e Marco se sentou ao lado dela- Todos estão eufóricos lá fora
-Parece que o mundo vai acabar- Marco riu baixo- Aquela música estava começando a me deixar um pouco surdo
-É o espírito do ano novo- Lie foi até a varanda e se sentou num canto- Bebemos como se o ano fosse acabar... E de fato acaba, mas ainda sim não vejo sentido
E os minutos acabaram passando como segundos, do meu quarto conseguimos ouvir a contagem regressiva seguida por vários fogos. Olhei para o meu lado onde Veronica e Marco estavam ocupados demais no longo beijo e Lie parecia hipnotizada pelos fogos de artifício. Talvez ela estivesse apenas disfarçando para não olhar para o casal, mas a maneira que os fogos de artifício refletiam nos olhos azuis dela e o jeito que o sorriso natural iluminava o rosto dela era algo interessante de se ver. Não sei se ela percebeu que eu estava vidrado nela ou foi apenas um impulso, mas ela me surpreendeu com um abraço aconchegante.
-Feliz ano novo- ela sussurrou enquanto eu afagava a cabeça dela no meio do abraço- Que tudo dê certo para você esse ano
-E que tudo dê certo pra você também
-Ei- Veronica praticamente gritou e nós desfizemos o abraço- E cadê o meu abraço e desejos de feliz ano novo?

Nos juntamos em um abraço e entre risadas começamos o ano juntos, literalmente nós quatro começamos o ano juntos.


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