1. Spirit Fanfics >
  2. Madness >
  3. Twenty eight

História Madness - Twenty eight


Escrita por: harket e TheBuggMarsDrew

Notas do Autor


Eae seus roquero!!! Não tenho muito a dizer

Mas aproveitem o cap novo
e queria mandar um salve para todas as leitoras


Salve
vários Abraços tbm

Capítulo 28 - Twenty eight


Fanfic / Fanfiction Madness - Twenty eight

{Mats}

 

 Eu dirigia até a casa da Veronica, ela tinha acabado de me ligar pedindo para eu levar o John e também porque ela queria conversar comigo. Fiquei curioso já que hoje mais cedo Marco me pediu para ficar com John e agora Veronica me liga pedindo para devolvê-lo, mas ela me explicaria tudo isso melhor -assim espero- quando eu chegar na casa dela. Pelo horário decidi levar uma mochila com coisas minhas, caso ficasse tarde demais para voltar para minha casa. Depois de alguns minutos avistei a entrada da casa com o portão e entrei estacionando meu carro em uma das vagas da garagem.

-Veronica!- gritei enquanto tentava tirar o John da cadeirinha- Você está aí?

-Mats- levei um susto ao ouvir a voz dela- Você chegou cedo

-Eu saí de casa no mesmo minuto que você ligou- ela apenas assentiu enquanto eu colocava John nos seus braços- Onde está o Marco?

-Então...- Veronica fez um suspense irritante e engoliu seco antes de começar- É sobre ele que precisamos conversar...Você vai dormir aqui, não vai?

 Assenti e segui minha irmã até a cozinha enquanto ela parecia preparar alguma coisa para nós comermos eu decidi levar John até seu quarto já que ele parecia sonolento. Quando voltei para a cozinhar ela continuava cozinhando, parecia estar perdida em pensamentos enquanto eu apenas analisava sua expressão tentando imaginar o que ela estava pensando.

-Mats como você está?- ela perguntou sem tirar a atenção da panela- Quero dizer, em relação à Lie, você está lidando bem com a situação?

-Estou- falei baixinho enquanto pensava no que falar- Tenho que seguir em frente, as vezes nem me lembro dela.

 Menti. Na verdade ela estava nos meus pensamentos toda hora, parecia um tipo de obsessão, eu chegava até a sentir ela ao meu lado o tempo todo. Cogitei a ideia de procurar uma ajuda, ajuda profissional sobre o assunto, mas acabei decidindo que superar aquilo sozinho seria o melhor a fazer. Outra opção foi o apoio que encontrei até em pessoas que nem imaginei, me aproximei mais até da família dela e de fato a mãe dela precisava de mais apoio que eu, isso me confortava.

-Você está sendo tão forte, irmão- ela falou depois de um longo silêncio- Me orgulho de você.

-Mas então você me chamou aqui para conversar, não foi?

-Que tal comermos primeiro huh? 

 Assenti enquanto ela colocava um pouco de macarrão em dois pratos e me entregava um enquanto se sentava ao meu lado. Comemos em silêncio, creio que a mente dela estava tão cheia quanto a minha então concordei que o silêncio era a melhor conversa no momento. Porém eu não abriria mão de uma boa explicação para tudo que está acontecendo.

-E então...podemos conversar agora?- perguntei assim que percebi que ambos tínhamos terminado de comer.- Você me deve explicações.

-Como eu já disse é sobre o Marco- ela deu uma breve pausa e fiz um gesto para ela continuar- Ele chegou estranho em casa, ele me disse coisas horríveis e...Não entendo! Ele nem ao menos explicou o que estava acontecendo e depois ele saiu, tenho certeza que ele não volta tão cedo.

-Ele fez exatamente o que com você? E falou o que?- perguntei impaciente e ela hesitou um pouco antes de responder.

-Ele só me xingou, sabe...falou algumas coisas feias- ela deu ombros e continuou- Mas não precisa fazer nada com ele! Só preciso de explicações ok? Posso conseguir sozinha

-Eu posso ajudar! Porém me explique melhor, Veronica.

-Como posso explicar? Nem eu mesma entendi, ele só me falou coisas e...gritou comigo.

-Você parece cansada- acariciei o rosto dela, que sorriu como resposta- Vamos dormir e amanhã resolvemos isso, tudo bem?

 Ela assentiu e me levou até o quarto de hóspedes, depois de ajudar ela a arrumar tudo fui até o banheiro e tomei um banho rápido. Quando voltei para o quarto me surpreendi, Veronica estava sentada em um dos cantos da grande cama de casal olhando alguma coisa no seu celular. Não falei nada, apenas agi normalmente e me arrumei deitando na cama logo em seguida, Veronica estava encolhida em um canto então me aproximei e aninhei ela nos meus braços. Me lembrei de quando eu ainda morava com meus pais e nas noites chuvosas e barulhentas a pequena Veronica corria até o quarto do irmão mais velho para dormir aninhada nos braços dele, pois morria de medo dos trovões, nunca entendi por que ela ia até meu quarto ao invés de ir para o quarto dos nossos pais, mas isso só aumentou nosso vínculo e eu gostava disso.

 

 Acordei com o som irritante do despertador do meu celular e percebi que Veronica já tinha acordado. Levantei sem nenhuma animação e fui me arrumar antes de ir atrás de Veronica, que estava na cozinha preparando o café da manhã.

-Onde está John? Dormindo?- ela apenas assentiu e eu continuei- Não preciso trabalhar hoje, posso ficar com ele.

-Eu agradeceria tanto- ela me olhou sorrindo- Seria melhor se você levasse John para outro lugar, sabe para passear...

-Sem problemas, podemos arrumar algo legal para fazer hoje

-Você já sabe o que fazer- ela começou enquanto colocava o café na mesa- Deixa ele dormir o quanto quiser e os horários do...

-Veronica!- olhei para ela rindo- eu já sei tudo isso!

-Ok...preciso me arrumar para ir trabalhar- assenti enquanto ela tomava um gole do café- Até mais, Mats.

 Acenei para ela que desapareceu rapidamente enquanto eu mordia lentamente meus biscoitos. Passei boa parte da manhã olhando para as paredes, pensando em algo para fazer e dando belos cochilos até eu babar no meu próprio ombro e despertar. Ouvi John chorando e saí correndo até ele que parou de chorar assim que ouviu minha voz e deu uma gargalhada quando me ouviu chamar seu nome. Depois de fazer minhas "obrigações de tio" fiquei com olhando pro John no meu colo e pensei o que poderíamos fazer durante esse dia.

 

{Marco}

 

 Na noite passada, após eu sair de casa, todas minhas lembranças no momento não passam de flashes. Porém antes disso tudo se mantém vivido na minha mente, todos os mínimos detalhes. Suponho que talvez eu tenha vagado pelas ruas no meu carro durante boa parte da noite, talvez eu tenha ido em algum bar ou pub também. Agora isso não importa, agora eu só tenho que decidir o que fazer ou pra onde ir. Merda! Eu não posso passar o dia todo vagando por essas estradas.

-Alô!- atendi o telefone no primeiro toque assim que vi o nome do treinador Klopp identificado na tela- Quer dizer...oi treinador!

-Não é o treinador- reconheci a voz de Mats do outro lado da linha, ele parecia sério, pensei em desligar e logo desisti- Imaginei que você não me atenderia.

-Então Mats, o que foi?

-Precisamos conversar, que tal daqui a meia hora? Naquele restaurante perto da minha casa hum?

 Suspirei aliviado ao perceber que sua voz estava mais descontraída, rapidamente aceitei o convite e desliguei o telefone. Cheguei mais cedo no restaurante e aproveitei para lavar meu rosto e melhorar minha aparência de nômade com vestígios de que bebeu tudo que podia na noite anterior.

 Não demorou muito para Mats chegar trazendo John em um carrinho de bebê. Eu não sabia decifrar a expressão de Mats, assim como eu até o momento não conseguia decifrar meu sentimento com John. Mats se sentou e ficou calado enquanto lia o cardápio, depois fez o pedido e continuou calado olhando para o carrinho de bebê que estava virado de costas para mim, de forma que eu não podia ver John.

-Então Mats...- comecei a falar, mas fui interrompido por Mats

-Tem alguma coisa acontecendo- ele me encarou e continuou- Você sabe disso e eu quero saber o que é.

 Olhei para baixo e tentei organizar meus pensamentos para formular uma resposta convincente para ele. Mas eu não tinha todo o tempo do mundo para pensar em algo, sacudi minha cabeça e a única solução que veio na minha cabeça foi contar a verdade. Ou quase toda a verdade.

-É uma longa história, mas vou tentar encurtar o máximo possível- Mats fez um sinal para que eu continuasse e o fiz- Tudo começou por causa da nova enfermeira do time...Carmen! Ela falou sem intenção, mas acabando atirando sem perceber. Ela me falou que sou estéril.

-E então auge da fúria você chegou em casa e brigou com a Veronica- ele começou mantendo seu olhar fixo em John e voltou seu olhar para mim- Se você fosse mais sensato não tiraria conclusões precipitadas.

-O que você quer dizer?

-Não importa mais- ele deu uma pausa e tomou um gole do seu suco que acabara de chegar- Depois quando você estiver melhor fale com a Veronica, façam as pazes, mas continue entrando em contato comigo porque estarei organizando as coisas para você.

-Que coisas?- Mats rolou os olhos e deu uma risada antes de me responder

-Você não está muito atento- ele mudou o semblante e me respondeu mais sério- Posso providenciar o exame de DNA pra você, caso continue em dúvida.

 Ele olhou para John e me olhou logo em seguida. E pela primeira vez eu entendi de primeira. John, além de ser uma criança adorável, se parecia comigo e eu não podia negar. Mas se eu for realmente estéril como diabos ele pode ser meu filho? Minha mente está confusa demais para imaginar uma solução para toda essa confusão.



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...