1. Spirit Fanfics >
  2. Mafiatale - Histórias não contadas >
  3. Negócios

História Mafiatale - Histórias não contadas - Negócios


Escrita por: Siper

Notas do Autor


Este é o primeiro capítulo da nossa telenovela...quer dizer: da nossa fic ;P
Espero que gostem(Antes que perguntem:NÃO, não vou apagar a minha outra fic, eu até sei o que vai acontecer no próximo, e uma coisinha só pra vcs saberem: teremos finalmente a saída das ruínas)

Capítulo 1 - Negócios


Jazz's POV:

"Neste mundo, é matar ou morrer, não importa a quem você sirva!"

Essa frase...é quase como se nascêssemos e morrêssemos sendo educados dessa maneira. Vivemos numa sociedade onde:O mais forte sobrevive, pois não está fácil para ninguém. Nós monstros e os humanos, embora vivermos juntos, sempre tem "aqueles" que só olham diferenças, e foi graças a isso que agora, Ebott, a nossa cidade, está um caos completo. Políticos corruptos, policiais que abusam do poder, e, o pior...ou o MELHOR de tudo: as mafias. Você já deve ter visto filmes e várias coisas onde mostrar que todas as mafias só pensam em dinheiro e em "negócios", bom...está certo, porém, existem aquelas que, embora tenham esse método de resolução de conflitos, protegem a todos que precisam de sua piedade, o que não é comum ter nesse mundo, onde só a força resolve.

Opa, acho que perdi o foco, não é? Pois bem, vou te contar um pouquinho mais sobre a minha vida...e cidade, e menos desse mundo caótico: Nessa cidade a qual vivo, existem três...na verdade, QUATRO mafias: A "Dreemurrs" é a mafia a qual participo, nela só são permitidos monstros, por quesito de segurança, já que a sua rival: Surface, é comandada por uma líder nada boazinha com nós monstros, já que essa conta com o apoio de uma "quase-mafia": a própria Polícia, que é cheia de corruptos pagos pelos nossos políticos, e por fim, temos a de maior calibre, porém a de menor membros: a "Skelefamily", é a mais confiável em minha opinião, já que o objetivo deles não é enriquecer, nem nada disso, é apenas servir aos civis de nossa cidade que, aos poucos, cai aos pedaços. Embora essas sejam as mafias, existe um subgrupo, que são os Mercenários, os quais são compostos por os "em cima do muro", que não participam de nenhuma das mafias, e eles são ao mesmo tempo alvos como protegidos delas. Agora, vamos falar um pouco de quem sou eu: Bom, se vive nesse mundo, deve conhecer que existe um tipo de monstro conhecido como:"Monstro chefe", pois bem, eu sou um deles, já que sou irmão da ex-líder da mafia a qual participo...na verdade, participava...mas isso é uma outra história. Bom, eu sempre tive uma vida que, nos padrões de meu mundo, é considerada "normal", pois eu era um atirador da minha mafia, já que eu era um dos únicos que sabia utilizar duas armas em combate. Era uma vida difícil, mas tudo valia a pena, já que eu estava do lado de minha irmã: Toriel, e a minha esposa: Mandy. Nós três fazíamos missões de alto risco, como:brigas de mafias, queima de arquivos, e outras coisas desse tipo. Eu, sinceramente, não via muito motivo nesse tipo de atividade, nem minha irmã e minha esposa viam, porém, tínhamos que fazer isso, pois os únicos que teríamos confiança que não estragariam seriam os da Skelefamily, porém, eles quase sempre estão meio que "fora do ar", e temíamos que algum dos arquivos que eliminávamos caísse nas mãos da Surface ou da polícia, então tínhamos que fazer o trabalho sujo por nossa cidade. Num desses trabalhos, eu conheci alguém que, após algum tempo, eu consideraria ela como:"filha". Eu e minha esposa estávamos numa noite de véspera de natal, após termos vencido uma briga de mafias, eliminando os 5 homens da Surface, e despistando os policiais, e quando estávamos voltando para o quarteirão da mansão dos Dreemurr, encontramos uma mãe monstro que estava virando poeira, e em seus braços estava uma pequena criança.

- P...Por favor...peguem-na...- ela falava arfando e tossindo.

- O que aconteceu?- Mandy perguntava enquanto eu segurava a criança.

- Eu...eu t-tentei fugir da Sur...Surface, p-pois eles...queriam matar a mim e a minha pequena filha...m...meu marido...tentou nos dar tempo...mas...ele morreu por eles...- ela falava dando menos intervalos em suas tosses, e estava já com maior parte de seu corpo em poeira de monstro.- C...cuidem dela...s...sejam...p-pais para ela...t-tudo bem?- embora fosse difícil, concordamos, e ela sorriu e desapareceu. Então eu e minha esposa olhamos para a criança, e era uma monstrinha com grandes dentinhos amarelos, cabelos vermelhos, e uma pele azul como o oceano, e foi graças a sua aparência "marinha", que decidimos dar a ela o nome de "Undyne": a junção de "Imortal", em inglês e de "Ondina", a ninfa d'água. Então a levamos para casa, Eu e minha esposa, em questão de pouquíssimo tempo, não a víamos mais como uma "criança que salvamos", mas sim como uma filha, e tínhamos certeza de que ela, um dia, poderia ser forte o suficiente para se proteger, e proteger os outros, por isso, eu e ela decidimos a treinar para utilizar seus equipamentos logo quando ela teve sua idade(dez anos, para ser exato). Embora eu treinasse ela com armas de fogo, ela sempre voltava para as armas corpo-a-corpo, e eu vi que esse era o estilo dela, e após um tempo, percebi que ela começou a geral espécies de lanças de energia...eu acho, e assim, eu só tive uma certeza: ela estaria pronta para se tornar a heroína que todos estávamos esperando. Vários anos já haviam se passado antes que eu percebesse, e a nossa pequena criança que um dia encontramos no chão frio e nevado de dezembro rapidamente se tornou uma mulher forte, decidida e disciplinada, eu achei que tudo o que eu podia querer, já tinha sido alcançado...mas eu vi que eu estava errado, no dia...da última ordem que servi aos Dreemurr.

Narrador's POV:

Era um dia chuvoso, e o céu já estava tão escuro quanto de noite. Uma ventania fria uivava por todo canto, e enquanto vários civis congelavam tanto na rua quanto dentro de suas casas, as mafias se recostavam em suas lareiras e conversavam de planos. Asgore chamou Undyne, sua recém batedora, e treinadora dos novatos na Dreemurrs para uma conversa com todos os seus aliados.

- Ainda bem que todos vieram para mais uma reunião de família.- Asgore falava numa calma, uma calma que deixou Toriel preocupada.

- Se todos estão aqui querido...então, onde estão Jazz e Mandy?- todos começaram a se perguntar o mesmo.

- Bom...isso é especialmente sobre eles, Tori.- Tori ficou confusa.- Eu convoquei essa reunião, com um propósito de negócios, e isso, de fato, envolve os nossos caros Jazz e Mandy: Através de um espião, pude saber que Mandy pegou uma criança e a levou de nossa visão, e vocês sabem que todos estamos passando por crises, e precisamos das almas para nos manter de pé, e prontos para lutar contra a Surface e a polícia de frente, porém, ela quebrou o trato e protegeu aquela criança humana...e vocês sabem o que acontecem com traidores, não é?- Undyne, embora fosse uma das mais rígidas e inflexíveis, sabia que aquilo não era o certo a se fazer, ainda mais que Mandy sempre foi uma mãe para ela.

- Desculpe Asgore...mas...n-não farei parte disso!- Undyne gritou, relutante em fazer isso.

- Concordo com ela Dreemurr, isso está indo longe de mais...e falando nisso, onde que meu entra nessa história?- Asriel(Siper- Eu não sei ao certo, mas na "Mafiatale" que eu conheço(além da que eu deixei como "favorito" aqui no SpiritFanfics), Asriel ainda está vivo, e serve aos Dreemurrs) aparece de trás de um dos pilares, segurando seu sobretudo com um braço, e com um charuto não acesso em sua boca.

- Mãe, eu entendo que gosta do Jazz...mas ele seria a primeira pessoa a negar isso, já que ele é marido da traidora, não é verdade?- Toriel nunca tinha visto a frieza de Asriel a esse nível.- Prossiga, papai.

- Isso mesmo Asriel. Jazz embora seja um dos melhores de nossa família, ele ama muita aquela mulher, e isso o faria negar a esse plano, que por sinal...não é nada pessoal, são apenas negócios, como já sabem. Eu gosto da Mandy, ela é um boa pessoa, e sabe muito bem cuidar dos afazeres de nossa família, mas mesmo assim, o que ela fez, não posso considerar como digno de piedade, já que, todos sabemos...- Todos os Dreemur repetiram, até mesmo Undyne, que falava relutante, e Toriel não repetiu.- Nesse mundo, é matar ou morrer. Então, temos que fazer isso, já que: o que é uma alma a menos entre milhares?- Toriel abaixou a cabeça.- Pois bem. Doggo, leve os nossos homens para o centro, darei o comunicado para que Mandy vá até lá, com o falso plano de impedir um tráfico de armas da Surface. Espero que isso sirva de lição para todos que, embora façamos isso, é para um bem maior, agora entendeu, querida?- Asgore saiu da sala, e Asriel ficou com os braços atrás dele.

- Desculpe mãe...mas não tem outra opção...- Asriel falava com seus olhos fechados, indicando pesar, enquanto saia do grande salão principal, e Toriel se ajoelhou e chorou, porém, ela sabia que tinha que fazer alguma coisa, então foi até a casa de Jazz falar do plano maligno de Asgore, e, por azar, Mandy não estava em casa.

- O Asgore vai fazer o que?- Jazz gritou surpreso.

- Asgore mandou os seus homens matarem a Mandy. Me desculpe irmão, eu tentei fazer tudo o que eu podia, eu juro, e...- Jazz coloca um de seus dedos na boca de sua irmã, que estava estérica.

- Shh...irmã, o que o Asgore vai fazer não tem cabimento, aliás...- Jazz tirou o seu dedo e abriu uma espécie de baú, e de lá, ele tirou as suas duas metralhadoras "gêmeas".- Considere esse feito...com a quebra de meu trato com a família...me perdoe por isso.- Jazz saiu correndo pelas ruas, atrás de sua esposa.

Mandy se encontrou em um beco, e lá, ela encontrou uma criança que, de alguma forma, estava passando fome.

- Oh...oi, está tudo bem com você, minha pequena?- a criança se encolheu de medo.- Não se preocupe, não vim te machucar...embora eu seja uma Dreemurr, eu gosto de vocês humanos...meu nome é...- quando Mandy ia falar, um som de tiro soou, e o projétil acertou Mandy bem no seu peito, e ela gritou de dor, e o sangue(e um pouco de poeira) jorrou pelo lugar, até um pouco caiu no rosto da pequena garotinha, que se encolheu de medo. Após alguns segundos, Doggo e Doggamy estavam pairando sua visão para o corpo de Mandy, que estava desaparecendo aos poucos.

- Descanse em paz, velha amiga.- Doggo tirou o seu chapel e o pousou em seu peito, e então tirou o chapel de Mandy, e Doggamy fez o mesmo, e depois Doggamy percebeu que a criança que Mandy havia salvado estava escondida dentro de um caixote.

- Ei amigo, olha pra aquele caixote ali!- Doggamy apontou, e quando Doggo deu uma olhada, ele não viu nada, pois...já sabem, né?

- Ajudaria...se eu não visse somente coisas que se mexem, né mané?- Doggo deu um cascudo na cabeça de Doggamy, e então Doggo sente o cheiro da humana.- Hum...esse cheiro...só deve ser....UM HUMANO! Pegue-no!- então Doggo e Doggamy selam o caixote que estava a humana, e o colocam numa carroça que eles prenderam a um dos carros deles.- o senhor Dreemur gostará de sua presença...oh, e não pense nada pessoal, são apenas negócios, tudo bem?- Doggo e Doggamy entraram o carro, e foram em direção à mansão Dreemurr. Após alguns segundos, Jazz finalmente chegou aonde Mandy estava, e encontrou ela já morta, virando poeira de monstro. Jazz chorou em cima do corpo de sua amada esposa, e então, desde aquele dia, ele fez uma promessa:"Desse dia em diante, todos os que ousarem fazer um feito parecido com o que Asgore fez, terão os seus fins às balas de minhas armas! Isso eu prometo! A tempestade prateada...começou!- Jazz saiu da cena, se cobrindo com o seu casaco, e deixou para trás o seu chapel, e seguiu direto para o bar do Grillby. Enquanto isso, a carroça onde estava a humana estava passando próxima do "Q.G" da Skelefamily, e Toriel estava aposta para fazer o plano de tirar a humana de lá. Toriel colocou uma bala em sua arma, e isso foi o suficiente para dar um tiro certeiro em uma das rodas, fazendo a caixa onde estava a humana cair, e então Toriel a abriu, tirando a humana de lá, antes que Doggo e Doggamy percebessem, e ela então levou-a para perto da "casa(que na verdade, era uma mansão)" da Skelefamily. Toriel tinha tocado a campainha, e quem atendeu foi uma coelha que parecia ser a governanta da "casa", e estava segurando a mão de uma criança que parecia ser filho dela.

- Pois não?- a coelha disse abrindo a porta, e percebeu que se tratava de Toriel, a esposa de Asgore.- A que devo a honra de sua presença, Toriel?

- Preciso conversar urgentemente com Gaster, o seu poderoso chefão.- a governanta estranhou, mas mesmo assim, pediu para Toriel entrar, enquanto chamava seu chefe, que estava conversando com seus dois filhos: Sans e Papyrus. Após alguns minutos, Gaster e seus filhos desceram as escada e foram até o salão principal.

- A que devo a sua honra, madame Toriel.- Gaster beijou a mão de Toriel, como sinal de boas vindas.

- Bom...é que eu tenho um pedido para vocês...pois, no momento, são as únicas pessoas a que confio...além de meu irmão.- Toriel mostrou a criança, que estava dormindo.- Eu...quero que tomem conta dessa criança...quero que a deem de comer, beber, roupas novas...quero que ela tenha uma boa vida aqui.- Gaster estranhou.

- É um pedido bastante difícil...mas vou tentar dar o melhor de mim, já que criei esses dois rapazes sozinho, já que...a mãe deles...bom, prefiro não comentar.- Gaster olhou para um quadro que estava na parede, porém, sem virar o rosto, e depois voltou o olhar para Toriel.- Mas, devo lhe perguntar: por que não levou essa criança para a casa da sua família?

- Foi por causa deles...que ela está assim. Eu trouxe aqui, pois vocês são de minha confiança, e sei que não fariam nenhum mal a essa criança que, tenho todo carinho, mesmo sem a conhecer... bom, melhor eu ir, antes que...Dreemur...quer dizer, meu marido comece a me procurar, e acabe descobrindo isso. Com sua licença, senhor Gaster.- Gaster então pediu para que Sans abrisse a porta para Toriel sair, e a mesma foi levada por um chofer da casa, direto para a mansão dos Dreemurr.


Notas Finais


Então esse foi o primeiro capítulo, espero que tenham gostado ;P


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...