I can't say no
It's ripping me apart
Pov's Geovana- 3 dias depois da casa de Joe
- o que você acha que devo fazer?- digo cortando o pedaço de filé em meu prato.
- sinceramente? Estou tao perdido quanto voce, consequentemente acabo carregando esse segredo também, não quero lhe dar mais motivos pra me odiar novamente, foi difícil da última vez.- Disse enquanto tomava seu vinho.
- devemos contar.- eu disse o olhando firme.
- e como pretendemos fazer isso?- me perguntou.
- eu sei que eu vou ter que estar aqui pra quando ela desmoronar, ela vai ficar arrasada, Ian.- disse colocando a mão na cabeça pensando no inferno que tudo isso seria.
- e quem vai te segurar enquanto isso?- pergunta me olhando nos olhos.
- eu espero que você não me derrube mais ainda.- disse o olhando firme.
- sabe que eu nunca faria isso.- suspirou colocando sua mão sobre a minha.- você é importante pra mim.-
- eu não costumo mais acreditar com facilidade nisso.- você não me quer, você não precisa de mim Ian.- disse dando risada.
As investidas de Ian começavam a surtir um efeito em mim que eu estava desesperada pra afasta-lo.
- eu quero você e eu preciso de você na minha vida- disse ainda segurando minha mão- seja como amiga ou qualquer outra coisa, o que você me oferecer. - disse sério.
- cuidado com falsas promessas, eu posso começar a acreditar. - aviso
- então acredite. - pediu..
Afastei minha mao da sua lentamente e voltei a olhar meu almoço, ja nem estava com fome mas encarar o prato era melhor do que encarar seus olhos azuis em minha frente. Cerca de 40 minutos depois terminamos o almoço e caminhavamos juntos pelas ruas de manhattan até meu hotel.
- Você sabe que não somos mais adolescentes certo?- perguntou quando chegamos na entrada- não precisamos mais esconder e nem ter medo, sem inseguranças, sem incertezas, talvez toda a espera tenha um propósito. - disse olhando em meus olhos.
- Ian.... é tudo tao complicado quando se trata da gente, ainda nem anunciei meu divórcio. Bruna, não sei como ela reagiria, ela nao precisa de outra bomba.- disse
- Por quê se preocupa tanto com Bru e o que ela pensa sobre nós?- perguntou confuso.
- Porquê nós, quase a matamos uma vez.- disse dando ênfase no nós- Bruna nao pensaria duas vezes em colocar qualquer coisa acima dela por mim, eu faço o mesmo, minha irmandade com ela é mais do que você possa compreender, mas peço que ao menos tente, por mim.- disse sendo paciência e colocando sua mao sobre meu peito.
Ian, nada disse, apenas balançou a cabeça, me abraçou e foi embora. O observei atravessar a avenida e pegar um táxi.
Diga-me o que eu poderia ter feito
Olhando para trás, eu tentei o meu melhor
Para continuar
…
Mas o sentimento de que uma vez tivemos
Começa a desaparecer sob o mal
E é tudo, é tudo
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