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História Mais do que uma noite - Capítulo Único


Escrita por: TiaYuki

Notas do Autor


É aquele ditado, quem é vivo sempre aparece.

Não tenho nada a declarar.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Por algum motivo, me apelidaram de “Incubus”. Não que eu não gostasse, pelo contrário, combinava e muito comigo.

Por onde eu passava, atraia olhares cheios de segundas intenções e mais tarde eu sempre acabava na cama de alguém, sempre por livre e espontânea vontade.
Embora, eu não me lembre de querer ou fazer esforço para seduzir alguém.

Mas com ele foi totalmente diferente. Assim que coloquei meus olhos nele, quis seduzi-lo e deixa-lo louco.
Eu queria ser a sua perdição.

Na hora em que coloquei meus olhos naquele moreno, foi como se eu me impusesse uma espécie de desafio. Um desafio que eu inicialmente julguei como fácil demais.
Entretanto percebi que seduzir aquele homem não seria tão fácil quanto eu pensava, o que me deixava mais e mais animado.

O moreno estava no sentado em um dos bancos do bar que havia naquela boate, e eu me aproximei calmamente e sentei-me ao seu lado.

–Com licença, você sempre vem aqui? Eu não me lembro de ter lhe visto. – falei calmamente, conseguindo com extrema facilidade a sua atenção.

Olhando de perto, ele era ainda mais bonito, extremamente bonito.

–Essa cantada é um tanto antiga, sabia? – ele respondeu-me com um sorriso irônico nos lábios. 

–O fato de ainda ser usada há tempos significa que de certa forma ela é eficiente. – falei enquanto sorria minimamente para ele. – Aliás, eu me chamo Yuuki. 

–Prazer, Hiro. – ele falou retribuindo o sorriso que eu ainda mantinha estampado no rosto.

–Não, não. O prazer é todo meu, Hiro-san. – falei em um tom mais baixo, não chegando a ser um sussurro pois a música alta que do local o impediria de me ouvir. – Mas você não respondeu a minha pergunta.

–Me desculpe, o que havia perguntado? 

–Você sempre vem aqui? Não me lembro de ter lhe visto. – repeti calmamente, sorrindo de forma um tanto quanto descarada.

–Não, é a primeira vez que venho aqui. – respondeu-me enquanto retribuía o sorriso, igualmente descarado. 

–Entendo, até porque eu certamente me lembraria se tivesse visto você por aqui ao menos uma vez. – comentei de forma distraída, e acabamos por rir ao mesmo tempo.

–Você é bem direto. – Hiro falou enquanto ainda ria, fazendo-me sorrir minimamente.

–Eu não tenho motivos para ficar enrolando, entende? – respondi enquanto acabava por sorrir de forma maliciosa em sua direção, entretanto o moreno desviou o olhar do meu, e isso apenas me deixava mais e mais animado ainda.

Quanto mais ele tentasse resistir, mais eu iria querer enlouquece-lo.

E somente a ideia de tê-lo louco na minha frente já me fazia morder o lábio inferior de leve em expectativa.

–Bem... – ele disse. – Aceita beber algo? É por minha conta.

Imediatamente meu sorriso se alargou.

–Claro que aceito, obrigado. – falei lhe dando um sorriso gentil, mas ainda sim contendo um pouco de malícia, sendo retribuído por ele quase que de imediato.

.

.

.

Entramos no quarto de forma apressada, nos beijavamos de forma necessitada e com desejo, suas mãos apertavam minha cintura enquanto eu agarrava seus fios negros com força.

A mordida forte que ele deixara em meus lábio inferior fez-me soltar um baixo gemido, o que fez com que Hiro me prensasse contra a parede e agarrasse meus fios rosados com força para puxá-los em seguida, fazendo-me tombar a cabeça para o lado para que pudesse assim atacar a pele de meu pescoço com mordidas e chupões.

Gemidos baixos escapavam de meus lábios vez ou outra, conforme seus toques tornavam-se mais intensos, enquanto sua mão livre rodeava minha cintura e guiou-me até a cama que havia no quarto, jogando-me sobre a mesma sem delicadeza alguma e, o que fez um sorriso malicioso desenhar-se em meus lábios, sendo prontamente imitado por ele.

Abri as pernas para que o tronco do moreno pudesse se acomodar entre elas, enquanto ele novamente beijava meus lábios com desejo e luxúria, sua destra não demorando muito para que parasse em uma de minhas coxas, apertando a carne do local com força e fazendo um ofego alto de satisfação escapar de meus lábios, enquanto eu permitia que minhas mãos fossem até a barra da camisa que usava, retirando-a da forma mais lenta que eu conseguia.

Sorri descaradamente para ele ao vê-lo morder ao lábio enquanto eu jogava o tecido em um canto qualquer do local, voltando a sorrir enquanto invertia nossas posições e o deixava sentado sobre a cama, passando agora a retirar a camisa que ele usava, deixando meus lábios tocarem a pele de seu pescoço levemente, mas não demorando em deixar uma mordida forte no local enquanto levava uma de minhas mãos até o cós do short que estava usando, abrindo a peça de roupa enquanto permitia-me movimentar sobre o colo dele, arrancando alguns gemidos baixos e roucos, o que me fez sorrir ainda mais. 

Com ambas as mãos, Hiro ajudou-me a retirar a peça de roupa enquanto eu já começava a abrir a calça que ele usava. 

Assim que joguei a peça de roupa longe, me apressei em retirar a sua roupa íntima, encarando-o em seguida com um sorriso malicioso nos lábios.

–E então, Hiro-san, o que quer que eu faça? – perguntei em um sussurro baixo e arrastado, semelhante a um gemido e observei com deleite o moreno morder o lábio inferior enquanto ofegava baixinho.

Suas mãos foram de encontro aos meus fios, apertando-os enquanto forçava-me para mais próximo do seu membro, me fazendo rir baixo.

–O que quer que eu faça? – repeti novamente, rindo baixo enquanto tombava a cabeça para o lado em falsa confusão.

–Você sabe o que eu quero... – Hiro respondeu também em um sussurro, e novamente eu apenas ri.

–Se você não me disser o que você quer, eu nunca irei saber. – respondi no tom mais inocente que eu conseguia, sorrindo da mesma forma, apreciando o moreno trincar os dentes, apertando meus fios com mais força, arrancando-me um gemido baixo.

–Você quer que eu diga? – ele sussurrou baixo, e eu apenas afirmei com um leve aceno de cabeça. – Então deixe de perder tempo e me chupa.

Não aguentei em sorrir maliciosamente, não demorando para deixar a língua percorrer a extensão do membro dele, lhe arrancando um gemido alto, enquanto eu permitia-me chupar a sua glande com vontade para que em seguida eu o engolisse, ouvindo um novo gemido escapar de seus lábios ao mesmo tempo em que ele puxava meus cabelos, me jogando sobre a cama sem alguma delicadeza, um sorriso pervertido se formando nos lábios sem que eu ao menos percebesse.

–Pensando melhor, eu vou te foder agora. – Hiro sussurrou baixo contra meu ouvido, sendo rápido em abaixar minha roupa íntima, e logo pude sentir o líquido gelado contra minha pele, acabando por gemer baixinho.

E logo em seguida acabei por gemer um pouco mais alto ao sentir dois de seus dedos invadirem meu interior, afundando meu rosto contra o travesseiro enquanto o encarava por cima do ombro.

–Para quem disse que iria me foder logo... Você esta demorando demais. – falei baixo de forma irônica enquanto deixava gemidos baixos e constantes escaparem. 

Apenas consegui ouvir um riso baixo vindo dele antes de sentir seus dedos deixarem meu interior, sendo rapidamente substituídos pelo seu membro, arrancando-me um gemido alto assim que o senti me preencher por completo.

Eu gemia sem pudor algum conforme sentia Hiro começar a me estocar com força, apertando algumas o lençol da cama, soltando um gemido mais alto assim que senti novamente seus dedos puxando meu fios com força, fazendo-me pender a cabeça para trás, voltando a morder a pele do meu pescoço e clavícula, arrancando-me gemidos cada vez mais altos.

A sua destra que ainda apertava meus cabelos, os puxou com mais força, fazendo com que eu me curvasse para trás levemente, e eu não pude deixar de sorrir em meio aos gemidos que deixava ecoar.

A sua canhota apertou minha cintura com força, arrancando-me um resmungo baixo e um tanto manhoso, nem por isso Hiro parava com os movimentos rápidos e fortes dentro de mim, proporcionando-me um prazer enorme, que eu não me lembrava de ter sentido havia tempo.

Acabei por quase soltar um grito assim que o senti ir o mais fundo que conseguia dentro de mim, ofegando baixo ao sentir seus dedos puxarem meus fios com mais força, arrancando-me um gemido baixo e arrastado, levando seus lábios até o meu ouvido.

–Você gosta assim? – ele perguntou em um sussurro rouco, fazendo-me suspirar baixinho antes de afirmar com um aceno de cabeça.

–Gosto. – respondi no mesmo tom, encarando-o pelo canto do olho, observando o belo sorriso pervertido que ele tinha estampado nos lábios, acabando por morder o lábio inferior.

–E você quer mais? – ele perguntou novamente, dessa vez mordendo o lóbulo da minha orelha, arrancando-me um resmungo baixo, fazendo-me sorrir em seguida.

–Quero. – respondi rapidamente. – Quero mais, muito mais. – acrescentei em um gemido arrastado, fazendo-o rir contra a pele do meu pescoço, e eu acabei por rir junto.

E em seguida eu soltei um gemido alto e arrastado assim que senti sua mão soltar meu cabelo, indo parar em meu membro, masturbando-me de forma rápida e frenética. Afundei meu rosto contra o travesseiro, impulsionando o corpo para trás a fim de ter mais contato com ele, além de também querer dar mais prazer para o moreno.

Podia ouvir gemidos roucos vindos dele, e eu próprio me permiti soltar um último gemido alto ecoar antes de desfazer-me na mão dele, nem por isso deixando de gemer, pois ele ainda continuou a me estocar com força por mais algum tempo, até ele mesmo despejou seu líquido dentro de mim, ambos acabando por gemer de forma arrastada enquanto caíamos sobre a cama, completamente exaustos.

Virei-me para poder encara-lo, e ele ainda tinha um sorriso malicioso estampado nos lábios.

–O que foi? – perguntei em um tom baixo, minha voz cabando por sair rouca.

–Você geme igual a uma vadia. – ele respondeu enquanto ria baixinho, e eu acabei por rir junto.

–Hm... Obrigado? – falei um tanto incerto, fazendo-o rir novamente.

–Não acho que isso tenha sido um elogio. – Hiro falou sorrindo de forma sárcastica.

–Mesmo? – perguntei, dessa vez era eu que sorria. – Eu não me lembro de ter ouvido você reclamar.

E como se ele tivesse se dado por vencido, Hiro apenas fechou os olhos e logo eu podia perceber que ele havia adormecido.

Sorri de forma boba com isso, logo aconchegando-me melhor na cama, ficando por alguns minutos apenas velando o sono dele.

Por mais que eu o conhecesse a tão pouco tempo, eu sentia-me preso a ele de alguma forma. Não era apenas um contato carnal, como qualquer outro.

Alguns chamariam isso de amor a primeira vista, e eu me peguei perguntando se isso poderia acontecer com alguém como eu.

O tipo de pessoa que fica com outra pessoa diferente a cada noite que passava.

Em um suspiro baixo enquanto eu me sentava corretamente na cama, eu chegava a conclusão de que isso era sim possível.

E ao concluir isso, eu me permiti rir sem som da minha própria desgraça, levantando-me da cama em seguida e começando a procurar pelas minhas vestes pelo quarto, vestindo-me quase que de forma automática.

E enquanto ainda estava ali, apenas observando o moreno dormir de forma serena, eu peguei um papel qualquer que tinha ali e uma caneta, escrevendo o número do meu celular, logo procurando pelo celular dele, sorrindo ao encontra-lo e não demorando para salvar o seu número.

Deixei o papel no criado mudo do seu lado da cama, logo em seguida saindo do quarto, escorando-me na porta e deixando um suspiro baixo escapar por meus lábios, massageando minhas têmporas enquanto caminhava para longe dali, em passos hesitantes.

Apenas torcendo para que ele me ligasse. Eu cruzava os dedos para que isso acontecesse.

.

.

.

Uma semana havia se passado depois daquele dia.

Uma semana, sete dias. Sete dias agonizantes em que toda noite eu voltava até aquela boate na esperança de rever o moreno e poder conversar com ele novamente, dessa vez como uma pessoa normal e não como um desesperado por sexo.

E como um desesprado, o que eu realmente era, eu estava agoniado tinha sete dias. Ao contrário do que eu esperava, Hiro não havia mandado nenhum sinal de vida, e isso já estava me corroendo por dentro.

E novamente eu estava suspirando.

–Já tem uma semana que você não para de suspirar e até agora não me contou o que aconteceu. – Satoshi resmungava de forma tediosa, me fazendo rir baixinho. – Não é para rir, é para me contar de uma vez.

Ri baixinho novamente, fazendo um sinal com a mão para que ele viesse até o sofá onde eu estava deitado, e logo eu me permiti deitar em seu colo.

–Você acha que eu sou sua mãe não é? – Satoshi perguntou cutucando minhas bochechas, e novamente eu apenas ri. – Do que você tanto ri.

–Você é meu melhor amigo Satoshi, não é nada mais do que sua obrigação. – respondi enquanto suspirava novamente. – Temos que rir para não chorar não é mesmo?

–Conta logo o que foi que aconteceu. – ele mandou, e eu suspirei novamente.

–Aquela pessoa não me ligou até hoje, eu estou agoniado de um jeito horrível. – confessei em um novo suspiro.

–Hm, parece que a flecha do cupido acertou um certo alguém. – ele cantarolou enquanto fazia carinho nos meus cabelos, fazendo-me lhe dar um leve tapa.

–Cala a boca. – resmunguei baixo enquanto ria levemente,

–Mas, por que você acha que ele iria te ligar? 

–Sempre foi assim, não foi? E então eu apenas iria sair fora. Mas com ele é diferente sabe? – falei em um sussurro baixo, como se fosse uma confissão, o que de fato era.

–Mas, você sabe não sabe? Para tudo sempre tem uma primeira vez. – Satoshi falou da forma mais simplista possível. – Se bem me lembro você pegou o número dele sem que ele soubesse, então pega essa merda de celular e liga.

–Você fala como se fosse fácil. – resmunguei fazendo manha, e Satoshi apenas riu.

–Mas Yuuki, me diga qual é a dificuldade em pegar o celular, digitar um número e ligar para o ser humano?

–Você sabe realmente ser inconviniente. – ri baixo, pegando meu celular e indo até um cômodo mais afastado de onde Satoshi estava e tomando coragem de discar o número de Hiro.

E ninguém nunca vai saber o tamanho da força que eu fiz para não desligar o celular na cara dele.

"Alô?" – depois de uma semana sem ouvir a voz dele, foi como se eu tivesse levado um tiro bem no meio da cara.

–A-alô... – acabei gaguejando, e isso me deixou envergonhado como eu nunca me senti antes.

"Yuuki?" – pude ouvir surpresa na voz de Hiro, e isso me fez engolir em seco.

–Hm, sim... – respondi um tanto incerto, acabando por suspirar para que eu não acabasse surtando.

"Que surpresa." – ele falou por fim, e eu não consegui evitar em sorrir com isso.

–E é uma surpresa boa? – acabei por perguntar, e apenas pude ouvir seu riso, me fazendo sorrir, mas logo fiquei sério. – Mas... Eu preciso falar com você.

"Onde?" – perguntou.

Apenas sorri novamente e lhe dei o endereço de um café que ficava na frente do prédio que eu morava, e não demorei muito para ir até o local, adentrando-o e sentando-me em uma das mesas livres para esperar pelo moreno.

Fiquei por minutos batucando os dedos sobre a mesa, e logo pude ver Hiro sentando-se à minha frente, e não havia percebido que uma expressão de surpresa estava estampada no meu rosto.

–Parece que você viu um fantasma. – Hiro falou enquanto sorria de forma divertida.

–Idiota. – respondi desviando eu olhar do dele, sentindo minhas bochehcas corarem violentamente. – Eu havia deixado meu número para você, por que não ligou? – tomei coragem para perguntar.

–E por que eu deveria ligar? – Hiro perguntou um tanto confuso, e eu o encarei um tanto surpreso, mas logo sorri.

–Entendo... Você realmente é diferente. – acabei por rir baixo. – Acho que sair um pouco do meu normal não assim tão ruim, afinal de contas?

E dessa vez ele retribuia meu sorriso.

–Ah Yuuki... Eu conheço as pessoas como você, na verdade eu sou como você. – ele falou e eu apenas consegui sorrir. – Eu não imaginava que você iria me ligar.

–Eh... Mesmo? – ri baixo novamente. – Eu nunca havia ligado para alguém antes. Sempre me ligavam querendo mais, mas... Eu rejeitava.

–Normal? 

–Completamente normal. – respondi. – Mas, depois de uma semana eu fiquei agoniado demais, e como me disseram, para tudo tem uma primeira vez.

–Entendo... – Hiro sussurrou sorrindo minimamente. – Então acho que... Vamos nos ver mais do que uma noite, não é mesmo?

–Espero não lhe ver somente durante várias noites. – falei enuanto sorria de forma um tanto tímida.

–Isso é bom. – ele respondeu. – Também espero.

E o que começou com apenas uma noite, durou por muitas noites, muitos dias. Muitas horas, muitos minutos, muitos segundos.


Notas Finais


Aaaaaaaaaaaaah eu amei escrever essa fic, ninguém nunca vai saber o trabalho que eu passei pra escrever.

Postando pelo celular de novo porque pc tá lerdo de novo.

Só digo que a próxima one vai ser uma Raiya e... que tal voltarmos para a Broken? :3


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