Max desce da Thunder Van e é abraçado pela sua mãe.
— Max meu filho. — Barb fala emocionada enquanto coloca suas mãos no rosto dele. — É você mesmo?
— Sou eu mamãe. — Max responde emocionado também. — Eu estou de volta.
— Max! — Os irmãos mais novos o abraçam muito felizes.
— Gostaram da surpresa? — Kickbutt pergunta emocionada.
— Co-como? Por que Max está aqui? — Hank pergunta perplexo.
— Ele foi solto Hank. — Responde a presidente. — Max era inocente, tudo foi armado.
— Eu sabia! — Barb o abraça mais uma vez chorando. — Eu sempre acreditei em você meu filho.
Hank fica de boca aberta e não consegue emitir nenhuma palavra.
Phoebe também sem reação, se aproxima do irmão.
— Max? — Phoebe toca em seu rosto. — É você mesmo?
— Sim Phoebe. — Max dá um leve sorriso. — Em carne e osso.
Phoebe dá uma cambaleada para trás: — Eu acho que vou...
Ela mal tem tempo de terminar e acaba desmaiando.
— Minha filha! — Hank vai acudi-lá juntamente com Barb.
— Levem-na para dentro. — Orienta a presidente. — A emoção foi tanta que ela acaba desmaiando.
Hank leva a filha nos braços e a coloca deitada no sofá da sala, todos entram com ele.
Barb dá leves tapinhas no rosto da filha desacordada.
Phoebe começa a reagir e abre devagar os olhos.
— Está acordando. — Os pais dizem aliviados.
— Pegue um copo com água pra ela Billy. — Pede Hank.
Billy vai em alta velocidade e volta rapidamente com o copo.
— Ai minha cabeça... — Phoebe diz ao se levantar lentamente e pegar o copo com água.
— Você está bem minha filha? — Barb pergunta preocupada.
— Estou sim mãe. — Phoebe diz após beber um pouco da água. — Minha pressão deve ter caído.
Phoebe tenta não olhar para Max que estava próximo da estante da sala. Ela não tinha coragem de encará-lo.
— Que bom que está bem minha filha. — Hank lha dá um abraço e se levanta. — Acho que agora tudo pode ser esclarecido.
Kickbutt olha para Max e respira fundo: — Eu irei contar tudo para vocês Thundermans.
Kickbutt começa a contar...
///
Os vilões estão conversando em um galpão abandonado em Metroburg. Dark Mayhem estava com um curativo no ombro por conta do tiro que levara ontem e Colosso mal interagia com os outros, pensando na falecida mãe.
— Mestre por que estamos nesse galpão velho e abandonado? — Pergunta Fortãodor confuso.
— Eu já expliquei palerma. — Dark Mayhem se irrita. — Esse galpão será a nova sede da Liga de Vilões. Com o dinheiro que arrecadamos no restaurante iremos reformar esse lugar aqui.
— E por que não fomos para outro local? — Questiona a Fada Beliscão. — Metroburg não seria muito óbvio?
— É justamente por ser óbvio. — Dark Mayhem levanta com dificuldade com a ajuda do filho do Scalestro. — Eles nunca vão imaginar que estamos debaixo dos olhos deles.
— Eu não sei mestre, a Liga de Heróis deve ter colocado toda a equipe atrás de nós. — O filho do Scalestro coça a cabeça.
— Idiotas. Confiem em mim. — Dark Mayhem sai do local irritado.
— Não vai falar nada Colosso? — A Fada Beliscão pergunta notando-o distante.
— Me deixem em paz. — Colosso responde irritado. — Acabei de perder minha mãe.
O vilão sai do local também resmungando.
///
Kickbutt termina de contar tudo deixando todos de boca aberta.
— Eu estou chocada. — Barb diz abraçando o filho. — Mas o que importa é que você, meu filho é inocente, e eu sempre soube disso.
— Obrigado mãe. — Max a olha sorrindo.
Phoebe estava visivelmente atordoada com tudo aquilo e decide subir para seu quarto sem olhar para Max.
Hank com os olhos marejados se ajoelha na frente do filho.
— Max, eu lhe peço perdão meu filho. — Hank começa a falar, mas o choro vencia as palavras. — Perdão pelo modo que te tratei, pelas coisas horríveis que eu falei. Você não merecia nada daquilo.
Max fica com um olhar sério para o pai.
Hank prossegue: — Eu me arrependo amargamente de tão injusto que fui com você Max. Você é meu filho e eu te amo.
— Pai, você não sabe o quanto doeu em mim o que o senhor disse lá no tribunal. — Max tenta engolir o choro. — Ouvir aquilo do meu próprio pai.
— Eu sei meu filho, posso imaginar o quanto foi horrível para você. — Hank respira fundo. — Eu tive um infarto depois tudo aquilo no tribunal, e não foi fácil pra mim essas semanas.
— Muito menos pra mim. — Max diz de forma irônica.
— Eu sei meu filho. — Hank une as mãos implorando. — E eu peço perdão, de verdade. E então?
— Sabe pai, eu ainda não consigo te perdoar. — Max fala com o olhar sério e Hank cai no choro. — Mas me mostre que eu posso te dar esse perdão, me mostre que você vai confiar no seu filho.
Hank levanta chorando e é acudido pela mulher.
— Meu filho, perdoe seu pai. — Barb pede com os olhos marejados.
— Por favor, meu filho. — Hank diz soluçando e chorando enquanto é abraçado pela mulher. — Eu te amo.
— Eu também te amo pai. — Max limpa algumas lágrimas que caiam de seus olhos. — Eu só quero ter a certeza que o senhor confia em mim, que acredita na minha palavra, na palavra que eu dei quando disse que nunca mais seria vilão.
— Está bem meu filho. — Hank diz o abraçando. — Eu vou lhe mostrar isso.
Pai e filho se abraçam.
— Eu só queria te pedir uma coisa Max. — Hank fala depois que eles se separam do abraço. — Esqueça essa idéia maluca de namorar sua irmã, de ter esse caso.
— Max, eu vou ter que concordar com seu pai. — Barb se aproxima do marido. — Vocês são irmãos meu filho, isso é errado.
— A comunidade de super-heróis da tradicional família americana quer a expulsão da Phoebe da Liga de Heróis. — A presidente comenta, entrando na conversa. — Está todo mundo comentando do caso de incesto que foi revelado lá no dia do julgamento.
— Mandem eles irem à merda. — Max diz com raiva. — Agora se me derem licença vou para meu covil.
— Está tudo do jeito que você deixou antes de ir embora meu amor. — Barb diz o abraçando.
Max desce o escorregador de seu covil.
— Meu amor será que os dois vão voltar a ter um caso? — Hank pergunta preocupado.
— Eu tenho fé que não meu amor. — Barb diz beijando o marido.
///
Max está deitado em sua cama no covil olhando para o local que tanto gostava de ficar e que estava morrendo de saudade.
Nisso Phoebe entra devagar pelas escadas.
— Ora, Ora. Decidiu falar comigo? — Max pergunta ironicamente.
Phoebe se posiciona na frente dele e toma coragem para começar a falar.
— Max... Eu estava com tantas saudades. — Phoebe se senta na cama, mas Max se levanta rapidamente.
— Estava com saudade de não confiar em mim? — Max a questiona encarando.
— Max, não fale assim, eu... — Phoebe fica surpresa e tenta se explicar, mas é cortada pelo irmão.
— Olha Phoebe você não sabe o quanto aquelas palavras que você falou quando me viu na cadeia foram duras pra mim. — Max começa a ficar com os olhos marejados. — Ouvir tudo aquilo da mulher que eu amo foi demais pra mim.
— Então você ainda me ama? — Phoebe abre um leve sorriso.
— Amo Phoebe, eu sou completamente apaixonado por você. — Max diz já chorando.
Phoebe tenta se aproximar para beijá-lo, mas ele se vira.
— Max? Por que fez isso? — Phoebe fica surpresa.
— Eu não sou idiota Phoebe. — Max tenta limpar as lágrimas. — Eu te amo sim, mas não há mais chances de nós voltarmos. Você nunca confiou em mim, nunca lutou pelo nosso amor.
— Max nós já conversamos uma vez sobre isso. — Phoebe diz em um tom de voz mais alto.
— E adiantou? — Max a encara. — Você havia prometido que iria confiar em mim, mas não cumpriu. Acreditou em tudo e ainda por cima me chamou de assassino.
— Você queria que eu pensasse o que Max? — Phoebe diz gritando. — Você já foi vilão por toda a adolescência... E além do mais tinham gravações.
— Você deveria ter acreditado em mim. — Max fala alterado. — Eu dei a minha palavra a você que nunca mais faria o mal.
— Max, me perdoa. — Phoebe se ajoelha na frente dele. — Me perdoa por tudo que eu fiz. Vamos começar do zero, eu te amo.
— Não há mais chance de voltarmos Phoebe. — Max respira fundo quase se arrependendo de dizer aquilo. — Vai ser melhor pra gente assim. Não iríamos dar certo mesmo, não iríamos ser feliz.
Phoebe fica desolada com aquelas palavras e cai no choro.
— Talvez você seja feliz com o Link. — Max diz ironicamente. — Isso se ele não mofar na cadeia.
Phoebe não podia responder, pois não parava de chorar.
— Alias deixa eu te mostrar o depoimento que seu namoradinho gravou pra você. — Max pega o celular no bolso.
Max mostra o depoimento de Link contando tudo que fez para separar os dois.
— Desliga esse vídeo. — Phoebe diz gritando e nervosa. — Aquele desgraçado. Me enganou todo esse tempo...
— Isso é pra você ver em quem confia. — Max a provoca enquanto apaga o vídeo do celular.
Phoebe tenta conter o choro e se aproxima de Max.
— Olha Max eu sei de toda a cagada que eu fiz, e você tem toda a razão. — Phoebe respira fundo. — Eu só lhe peço que me perdoe, eu preciso do teu perdão Max.
— Phoebe eu vou dizer as mesmas coisas que disse para meu pai lá em cima. — Max a encara. — Eu só lhe perdoarei quando tiver certeza que você confia em mim.
— Eu vou te provar isso Max. Eu juro. — Phoebe limpa as lágrimas e fica mais calma. — Posso te pedir uma coisa pelo menos?
— O que? — Max pergunta curioso.
— Posso te dar um abraço? — Phoebe pergunta tímida.
Max nada responde e Phoebe lhe abraça bem apertado.
— Eu te amo. — Phoebe lhe dá um rápido selinho e se afasta indo embora.
Max fica paralisado ao receber aquele selinho e toca nos seus lábios.
— Eu também te amo. — Diz ele pra si mesmo.
///
No outro dia...
Link está deitado no colchão da cela quando o carcereiro chega.
— Tem visita pra você. — Anuncia o carcereiro.
Link se levanta ansioso e pergunta: — Quem é?
O carcereiro nada responde, algema ele e o leva até a sala de visitas.
Eles chegam a sala e Link vê Phoebe sentada o encarando.
— Vocês tem 10 minutos. — Avisa o carcereiro que fecha a porta.
Link se senta e fica cara a cara com Phoebe.
— Phoebe me perdoa... — Link começa a falar, mas é surpreendido por um tapa no rosto.
— Como você pode ter me enganado Link? — Phoebe o encara com sangue nos olhos. — Por que fez isso Link? Por quê?
— Por amor Phoebe. — Link diz chorando. — Eu sou louco por você.
— Isso é doença Link. — Phoebe eleva o tom. — Você não tinha esse direito.
— Eu sei Phoebe, eu estava cego pelo meu amor. — Link une as mãos implorando. — Me perdoa, eu te peço.
— Eu estou com ódio de você Link. — Phoebe se levanta e respira fundo. — Você quase acabou com a vida do Max.
Link chora mais ao ouvir aquelas palavras.
— Você vai ter o que merece Link. — Phoebe o encara. — A presidente Kickbutt disse que o seu julgamento será daqui a uma semana.
— Por favor, me perdoa. — Link continua implorando.
— Sabe, antes de vir aqui hoje eu passei na sua casa. — Phoebe se aproxima dele. — Seu pai está arrasado, tanto que nem teve coragem de ter ainda. Ele não suporta a idéia do filho ter ido para o caminho que ele seguia no passado.
Link se lembra do pai e já nem consegue mais respirar de tanto que chorava e soluçava.
— Você se transformou num vilão Link, realmente. — Phoebe fala baixinho no seu ouvido. — E eu torço para que você pague por tudo.
Link tenta abraçar Phoebe num impulso, mas ela o lança contra a parede usando a telecinese.
— Até nunca mais Link. — Phoebe diz indo em direção à porta. Ah... E mais uma coisa... O Max me fode muito melhor que você.
Phoebe então sai e o carcereiro imediatamente leva Link para a cela.
///
No outro dia...
Max e Phoebe chegam a escola e Max é recepcionado com uma faixa de boas vindas e pelos seus amigos segurando bexigas.
— Bem vindo de volta Max. — Diziam Oyster, Wolfgang, Gideon em uníssono e animados.
— É bom estar de volta galera. — Max diz abraçando todos.
— Sentimos sua falta cara. — Gideon diz emocionado. — Ainda bem que você se curou da...
— Leishmaniose. — Responde Max rindo.
— Febre Laranja. — Cherry cutuca Max.
— Febre amarela Cherry. — Phoebe a olha tentando disfarçar e Max percebe.
— Wolfgang sentir falta de Max. — Wolfgang concorda e abraça Max novamente.
— Sem você essa escola não é a mesma coisa mano. — Oyster coloca a mão no ombro de Max. — Não havia ninguém pra zoar o Bradford.
Nisso Bradford se aproxima: — Alguém disse meu nome?
Bradford então vê Max e logo o abraça rapidamente.
— Bradford me abraçando? — Max pergunta surpreso. — Isso que era saudade mesmo.
Todos riem e Bradford fica com vergonha.
— Isso só foi um gesto cavalheiro. — Bradford tenta se explicar. — E vejo que está muito bem agora senhor Maximus, é bom que você terá disposição para fazer as provas substitutivas.
— Mudando de assunto, não é? — Max diz zoando. — Assume que estava com saudade.
Bradford o ignora e vai em direção a sua sala enquanto Max fica o irritando e vai atrás.
///
Era de tarde e Max e seus amigos estavam no Splatburger esperando serem atendidos.
Nisso a senhora Wong se aproxima.
— Ora, ora. Max Thunderman está de volta. — Ela diz surpresa.
— Sentiu minha falta Wongzinha? — Max pergunta zoando.
— Ora moleque, que intimidade eu te dei para em chamar de Wongzinha. — Ela fica irritada. — Vejo que para quem estava doente o senhor já se recuperou bem rápido.
— Com certeza. Estou novinho em folha. — Max diz se sentindo.
— Então você já pode me pagar o que está devendo, não é mesmo? — Wong diz em tom irônico.
— Então senhora Wong... Sabe o que é? Eu estou sem dinheiro no momento. — Max começa a enrolar.
— Nem vem me enrolar, eu quero meu dinheiro. — Wong diz irritada. — Senão hoje vocês não comem aqui.
Nisso Wong e Max começam a discutir.
Numa mesa um pouco distante Phoebe e Cherry conversavam.
— Ai amiga, eu sinto muito por você e o Max. — Cherry diz pegando na mão dela.
— Ai Cherry eu não sei o que eu faço. — Cherry a olha triste. — Eu tenho que reconquistar a confiança do Max.
— Então conquiste amiga. — Cherry se anima. — Prepare uma surpresa pra ele, demonstre atitudes de confiança, joga seu charme. Conquista seu bofe de novo.
Phoebe pensa e abre um sorriso no rosto.
— Amiga você me deu uma idéia. — Phoebe anuncia animada. — Eu vou preparar ma grande surpresa pro Max.
— Que surpresa amiga? Me conta que estou toda curiosa aqui. — Cherry pergunta ansiosa.
— Antes eu preciso ligar para a presidente Kickbutt. — Phoebe diz pegando o celular. — O Max vai adorar essa surpresa.
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