História Mais uma Weasley - Capítulo 4

P.O.V Harry Potter

Estou sentado na minha escrivaninha no meu "novo quarto" que era do meu primo, estou olhando o livros de fotografias que eu ganhei de Hagrid quando eu estava voltando de Hogwarts, abro ele e vejo uma foto que eu estava com os meus pais e penso como eu sinto a falta deles mesmo sem conhecê-los, viro a página e vejo uma foto minha com os meus amigos que eu conheci quando fui para Hogwarts Rony e Hermione, eu achei que eles iriam me escrever no verão mas até hoje não recebi nenhuma carta deles, sou tirado dos meus pensamentos com o barulhos da minha coruja.

- Eu não posso te soltar Edwiges. - eu digo olhando para ela. - Eu não posso usar magia fora da escola.- continuo falando com ela que estava mordendo o cadeado desesperadamente.- Além disso se tio Valter - eu não consigo terminar a frase pois sou interrompido com um grito do andar de baixo.

- Harry Potter! - grita tio Válter, fecho os olhos e depois abro percebendo a onde isso iria chegar.

- Olha o que você fez.- eu digo.

Levanto da cadeira e saio do quarto e vou descendo as escadas e ando até a cozinha, quando abro a porta vejo tia Petúnia decorando um bolo em cima do balcão.

- Ele está ali, Válter.- fala tia Petúnia.

Fecho a porta e vou até a sala onde vejo tio Válter de terno e gravata arrumando a gravata do meu primo o Duda.

- Eu estou avisando, ou controla essa maldita coruja ou ela vai embora.- fala tio Válter.

- Ela está entediada, se ao menos me deixasse soltar por uma ou duas horas.- eu não consigo terminar pois tio Válter me interrompe.

- Humm, para você manda e mensagens secretas para os seus amiguinhos estranhos, não senhor.- fala ele.

- Mas eu não tive nenhuma notícia, de nenhum dos meus amigos, de nenhum.- falo para ver se ele muda de ideia mas era uma verdade.

Assim que ele termina de arrumar a gravata do Duda eles viram e vem andando em minha direção.

- Quem iria quer ter ser seu amigo.- fala Duda esbarrando em mim e indo até sua mãe.

- Deveria ficar agradecido, criamos você desde que você era bebê, você comeu da nossa comida, até demos o segundo quarto do Duda, e fizermos isso do fundo do nosso coração.- diz tio Válter colocando a mão no coração .

Quando ele para de falar consigo ouvir Tia Petúnia falando com o Duda.

- Ainda não, só depois que os Maisons chegarem.- fala tia Petúnia.

- O que deve ser a qualquer minuto.- fala tio Válter andando para trás para que Tia Petúnia se juntasse a ele.- Ah, vamos repassar o programa mais uma vez, Petúnia quando os Maisons chegarem onde você vai estar ?- pergunta tio Válter.

- Na sala, esperando para dar as boas vindas a nossa casa.- disse ela toda sorrindo animada.

- Ótimo, e você Duda?- ele pergunta ao filho todo orgulhoso.

- Eu vou abrir a porta.- diz Duda todo confiante.

- Excelente.- diz tio Válter

Eles param de falar e andam até mim e ficam me olhando.

- E você ?- pergunta tio Válter para mim.

- Vou ficar no quarto, sem fazer barulho fingindo que não existo.- eu falo.

- Exatamente com sorte hoje eu feche o maior negócio da minha carreira e eu não vou deixar você estragar isso.- disse ele.

Saio da sala e vou em direção as escada, e vou subindo até o meu quando e escuto a campainha tocar e depois tio Válter recebendo os Maisons, finalmente chego no meu quarto abro a porta, e vejo uma criatura na minha cama, percebendo a minha presença ela se vira e para de pular.

- Harry Potter, que honra conhecê-lo.- fala a criatura, fecho a porta para abafar a vos do tio Válter no andar de baixo.

- Quem é você ?- eu pergunto.

- Dobby senhor, Dobby o elfo doméstico.- fala ele.

- Não quero ser grosseiro com você mas isso não é uma boa hora para eu ter um elfo doméstico no meu quarto .- eu falo.

- Oh, claro senhor Dobby entende, mas é que Dobby veio dizer ao senhor, é difícil senhor, não sabe por onde começar. - fala ele tentando explicar.

- Por que não se senta.- eu falo a ele.

- Sentar, me sentar.- ele fala começando a chorar.

- Dobby, olha me desculpe mas eu não quis ofende-lo nem magoá-lo.- eu digo tentando fazer ele parar de chorar.

- Ofender Dobby, Dobby ouviu falar de sua grandeza senhor, mas dorme nunca foi convidado a se sentar por um bruxo como igual.- fala ele.

- não conhecia muito de bom antes decentes então.- eu falo sorrindo.

- Claro, não conheci que coisa mais feiosa para te falar.- ele fala indo a até a cômoda e começa a bater a cabeça nela.

- Dobby mal, Dobby mal.- fala ele ainda batendo a cabeça.

- Para Dobby, Dobby, Dobby para por favor, Dobby.- eu falo tentando fazer ele parar.

- Você vai parar Dobby.- ele fala parando de bater na cômoda.

- Para Dobby, por favor.- eu digo olhando para ver se o Tio Valter irá aparecer. - Você está bem ?- eu pergunto a ele.

- Dobby tinha que se castigar senhor, Dobby quase falou mal da própria família senhor.- ele fala.

- Da sua familia ?- eu pergunto não entendendo e sento na cama.

- Da família de bruxa que Dobby serve senhor.- ele fala.- Dobby é obrigado a servir a uma família de bruxos para sempre, se um dia eles descobrirem que Dobby veio aqui.- ele não consegue terminar de falar e começa a chorar. - Mas Dobby tinha que vir, Dobby tem que proteger Harry Potter, avisar a ele, Harry Potter não pode voltar para a escola de magia e bruxaria de Hogwarts esse ano, a uma trama, uma trama para fazer as coisas mais terríveis acontecerem. - ele fala.

- Que coisas terríveis ? Quem está tramando ?- eu pergunto.

- Oh, não posso dizer, muitos problemas.- fala ele lutando para não falar.

- Tá bem, tá bem, eu entendo, não pode dizer.- eu falo tentando convencer ele.

- Não posso fala.- ele continua falando e depois sobe na escrivaninha e pega no abajur e começa a se bater com ele.

- Dobby, Dobby, põe esse abajur no lugar.- eu falo tentando pegar o abajur dele.

- Lagar, larga.- ele fala tentando me fazer largar.

- Dobby para.- eu falo e consigo colocar o abajur no lugar, escuto um barulho no corredor pego ele pela roupa e coloco no armário.- Entra aqui e fica quieto.- eu falo.

Quando eu fecho armário de Válter aparece aqui na porta bruscamente.

- Mas o que é que você está fazendo aqui em cima ?- ele pergunta.

- Eu só estava.- eu falo tendo arrumar uma desculpas e coloco a mão na porta porque ela não estava fechando.

- Você estragou o desfecho da minha piada sobre golfista japonês.- ele fala com raiva.

- Desculpe.- eu falo colocando a mão novamente na porta do armário.

- Um ruído mais e você vai deseja e nunca ter nascido garoto, e dá um jeito nessa porta.- ele fala.

- Sim senhor.- eu falo.

Quando tio Válter sai eu abro a porta dor armário para o Dobby sair.

- Viu porque eu não eu tenho que voltar, o meu lugar não é aqui, o meu lugar é no seu mundo em Hogwarts, é o único lugar onde eu tenho amigos.- eu falo.

- Amigos que nem escrevem para Harry Potter.- ele fala.

- Bem e por quer devem estar.- eu paro e percebo o que ele acabou de falar.- Espera ai, como você soube que meus amigos não escreveram pra mim ?- eu pergunto.

- Harry Potter não pode se zangar com Dobby, Dobby pensou que se Harry Potter achasse que seus amigos tivessem se esquecido dele, Harry Potter talvez não quisesse voltar para escola Senhor.- ele fala tirando as cartas de suas vestes e segurando as na mão.

- Me dar essas cartas agora.- eu falo pedindo a ele.

- Não.- ele fala guardando as castas mas suas vestes.

Me jogo tentando pegar as castas dele, mas ele foi mais rápido e saiu correndo abrindo a porta, me levanto rapidamente e vou atrás dele, desço escadas atrás dele, ele escorrega e bate na parede e eu caio um pouco na escada mas mesmo assim levando e vou até ele, paro no corredor e ele estava parado na porta da cozinha.

- Dobby volta aqui.- eu falo sussurrando.

Ele estala os dedos é o bolo começa a flutuar e depois vira para mim.

- Dobby, por favor não.- eu peço a ele desesperado.

- Só se Harry Potter prometer que não vai voltar para escola.- ele fala

- Entenda, Hogwarts é o meu lar. - eu falo.

- Então Dobby tem que fazer isso senhor, pro próprio bem de Harry Potter.- ele fala e estala os dedos novamente.

Com a ação dele eu corro e empurro ele para trás indo atrás do bolo, vou me aproximando de vagar, quando tio Válter percebe o bolo cai em cima da senhora que estava sentada no sofá ao lado do seu marido.

- Desculpem ele é o meu sobrinho, e ele é meio conturbado, quando ver estranhos fica agitado, por isso o deixei lá em cima.- fala tio Válter.

Viro e vejo Dobby, ele estala os dedos e desaparece.